Tipagem Sanguínea de Cães e Gatos
Tipagem Sanguínea de Cães e Gatos
Tipagem Sanguínea de Cães e Gatos
Goiânia
2011
II
Nível: Mestrado
Área de Concentração:
Patologia,Clinica e Cirurgia
Linha de Pesquisa:
Técnicas cirúrgicas e anestésicas, patologia
clínica cirúrgica e cirurgia experimental
Orientador:
Prof. Dr. Juan Carlos Duque Moreno – UFG
Comitê de Orientação:
Profª Drª Denise Tabacchi Fantoni – USP
Prof. Dr. Adilson Donizeti Damasceno – UFG
Goiânia
2011
III
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 1
f. Dal ................................................................................................................. 11
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 31
IV
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Cães
2.1.1 Genética
O grupo DEA 1 (antigo A) é composto por três fatores (1.1, 1.2 e 1.3)
e quatro fenótipos possíveis, de acordo com o alelo presente: DEA 1.1, DEA
1.2 ou DEA 1.3 positivo, quando apresentarem um dos três antígenos, ou o tipo
DEA nulo, quando não apresentarem nenhum antígeno. Aparentemente, a
transmissão genética é autossômica dominante, sendo o DEA 1.1 o de maior
dominância, seguido do 1.2, 1.3 e o nulo (SYMONS & BELL, 1991).
Os antígenos eritrocitários DEA 1 são descritos como subtipos de
uma série linear que induzem a produção de anti-soro responsável por
provocar diferentes graus de reação cruzada com os antígenos da mesma
série linear. Dessa forma, um cão negativo para DEA 1 que foi sensibilizado
(ou seja, recebeu uma transfusão de sangue de qualquer subtipo DEA 1) irá
produzir o antisoro Anti-DEA 1. Caso esse animal receba uma nova transfusão
com sangue DEA 1.1, os eritrócitos recebidos sofrerão aglutinação intensa e
hemólise; se o sangue transfundido for do tipo DEA 1.2 ou 1.3 poderá ocorrer
aglutinação variável, porém sem hemólise dos eritrócitos recebidos (SYMONS
& BELL, 1991; HALE, 1995).
Por outro lado, se um cão com o tipo sanguíneo DEA 1.2 receber
sangue DEA 1.1 irá produzir anticorpos exclusivamente anti-DEA 1.1,
comprovando a existência de ativação sorológica cruzada e sugerindo que
anticorpos anti-DEA 1.1 desencadeiam resposta imune exacerbada, pois
mesmo sendo do mesmo grupo (DEA 1) o DEA 1.1 induz reação transfusional
no DEA 1.2 (HALE, 1995). HARA et al. (1991) e GIGER et al. (1995)
demonstraram o envolvimento de imunoglobulinas da classe das IgG nas
reações imunes contra DEA 1.1 e DEA 3, respectivamente. Contudo, ainda são
poucos os estudos acerca de quais imunoglobulinas estão envolvidas nas
reações transfusionais.
Apesar da ausência de relatos de anticorpos naturais para o sistema
DEA 1.1, este é o tipo sanguíneo de maior relevância quanto às reações
transfusionais. Indivíduos sensibilizados em transfusões prévias poderão
8
por esse motivo, GIGER et al. (1995) não encontraram anticorpos naturais anti-
DEA 7 que reagissem na temperatura corporal em cães DEA 7 negativos.
Devido à controvérsia existente é prudente que cães com fenótipo DEA 7 não
sejam utilizados como doadores.
De forma semelhante ao que ocorre em cães DEA 3 e DEA 5
negativos e sensibilizados, cães DEA 7 negativos sensibilizados, quando
recebem transfusão de sangue incompatível, podem produzir uma reação
imune tardia pela produção de aloanticorpos, o que leva a sequestro das
hemácias incompatíveis pelo sistema monocítico fagocitário, seguida de
hemólise extravascular em até três dias (HALE, 1995). A alta incidência de
cães positivos para esse antígeno (45-50%) associada à presença de
aloanticorpos naturais, mesmo que em baixas concentrações, são fatores de
risco associados a reações transfusionais em cães, mesmo após a primeira
transfusão (GIBSON, 2007).
f. Dal
nos cães da raça Dálmata BLAIS et al. (2007) encontraram frequência muito
menor (16%) para esse antígeno. Anticorpos naturais não foram encontrados
em cães negativos que nunca receberam transfusão e a reação transfusional
relacionada a este tipo sanguíneo é do tipo hemolítica aguda. Todos os cães
da raça Dálmata que já receberam transfusão sanguínea devem receber
apenas sangue compatível testado em prova de compatibilidade maior e menor
(BLAIS et al., 2007).
Grupo Sanguíneo –
Maior frequência Menor frequência
Sistema DEA
DEA 1.1 72,7% (Japão) 23,4% (Austrália)
DEA 1.2 42% (São Paulo) 4% (Holanda)
DEA 3 24% (Japão) 5% (Holanda)
DEA 4 98,4% (EUA) 56% (Holanda)
8% (Holanda e São
DEA 5 22,3% (EUA)
Paulo)
DEA 6 99,4% (EUA) 60% (Japão)
DEA 7 82% (EUA) 8% (EUA)
DEA 8 45% (EUA) 16,8%
FONTE: Adaptado de MARQUES, 2010.
No Brasil os estudos ainda são escassos, porém comparando-se as
frequências dos grupos sanguíneos entre os estados de São Paulo e Rio
Grande do Sul (Tabela 3) é possível observar que, embora com variabilidade
menor do que a observada entre países, não há uma frequência homogênea
quanto aos antígenos eritrocitários em cães (NOVAIS et al., 2002; NOVAIS et
al., 2004; ESTEVES et al., 2011).
14
País DEA 1.1 DEA 1.2 DEA 3 DEA 4 DEA 5 DEA 7 Dal
EUA1 - - - - - - 100%
EUA2 60,6% 0 20,8% 100% 20% 41,3% -
EUA3 43-58% - 10,6% 100% - 22,6% 100%
4
EUA 55,9% - - - - - -
Portugal5 51,72 - - - - - -
Suiça6 53% - - - - - -
África do - - - -
7
47% - -
Sul
Croácia8 90% - - - - - -
2.2 Gatos
(WEIGART et al., 2004). De fato, um novo tipo sanguíneo, denominado Mik, foi
detectado em felinos com relato de reações hemolíticas graves após
transfusões que apesar de compatíveis para o sistema AB, eram incompatíveis
para esse tipo sanguíneo (WEINSTEIN et al., 2007).
O mecanismo enzimático da formação dos tipos sanguíneos A e B,
já foi bem definido. Os grupos são determinados pela presença de diferentes
resíduos do Ácido Neuramínico (AN) na membrana dos eritrócitos felinos.
Gatos do tipo A apresentam como resíduo principal do AN o ácido N-
gliconeuramínico (Neu5Gc) e pequena quantidade de ácido N-
acetilneuramínico (Neu5Ac). Já os gatos do tipo B apresentam apenas Neu5Ac
na superfície dos eritrócitos, uma vez que são incapazes de converter o
Neu5Gc em Neu5Ac. Os gatos do tipo AB apresentam tanto Neu5Gc quanto
Neu5Ac em quantidades semelhantes, mas foi sugerido que esses animais ou
apresentam menor quantidade de sítios de ligação para os anticorpos anti-A e
anti-B ou esses sítios não estão presentes na membrana eritrocitária
(ANDREWS et al., 1992; GRIOT-WENK et al., 1996; BIGHIGNOLI et al., 2007).
Estudos sobre a tipagem sanguínea de gatos domésticos vêm
sendo feitos em diversos locais do mundo. A principal importância da
determinação da tipagem sanguínea está relacionada à prevenção da
isoeritrólise neonatal e das reações hemolíticas agudas. É de extrema
relevância considerar que existe ampla variação dos tipos sanguíneos entre as
diversas raças de gatos (ARIKAN et al., 2003).
A isoeritrólise neonatal ocorre quando filhotes tipo A ou AB nascem
de fêmeas tipo B. A reação de incompatibilidade ocorre porque os anticorpos
naturais anti-A da fêmea passam pelo colostro e leite para os filhotes durante a
primeira semana de vida, causando a destruição de eritrócitos que apresentem
antígeno A ou AB na membrana. Por esse motivo, os filhotes morrem logo nos
primeiros dias de vida (GIGER, 2009). SILVESTRE FERREIRA & PASTOR
(2010) concluíram que apesar de a isoeritrólise neonatal ser rara possui alta
taxa de mortalidade. A melhor forma de prevenção é a tipagem sanguínea dos
progenitores, principalmente daqueles de raças com alta frequência de fenótipo
B. Quando é necessário que se faça o cruzamento de progenitores
incompatíveis, os filhotes devem ser retirados do contato com as fêmeas
17
2.2.1 Genética
% de Indução
Destruição
Tipo Tipo % de reações reações de
precoce
sanguíneo do sanguíneo do hemolíticas hemolíticas formação
de
doador receptor agudas graves agudas de
hemácias
leves anticorpos
A B 32,5 65 2,5 Naturais
AB B 32,5 65 2,5 Naturais
AB A 0 4,9 67,2 27,9%
B AB 0 0 0 0
A AB 0 0 0 0
B A 0 4,9 67,2 27,9%
frequência menor de 5%, tanto em gatos sem raça definida quanto em gatos de
raças puras (KNOTTENBELT et al., 1999; ARIKAN et al., 2003; FORCADA et
al., 2007).
Resultado de
Descrição Interpretação
aglutinação
A B
Etapa Descrição
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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