A Resposta Da Bíblia
A Resposta Da Bíblia
A Resposta Da Bíblia
14:24.
Pessoas com corpo espiritual, como Deus e os anjos.
Mas em nenhum lugar ela diz que o espírito santo tem nome.
(Isaías 42:8; Lucas 1:31) Quando o mártir cristão Estêvão teve
milagrosamente uma visão do céu, ele viu apenas duas pessoas,
não três. A Bíblia diz: “Ele, cheio de espírito santo, fitou os olhos
no céu e avistou a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de
Deus.” (Atos 7:55) O espírito santo era o poder de Deus em ação,
e foi por meio dessa força que Estêvão recebeu a visão.
Aliás, a Bíblia explora de uma forma tão explicita os atributos pessoais do Espírito
Santo que sua relação com o Pai e o Filho só pode ser entendida se também
houver o entendimento de que Ele é uma pessoa (Mateus 28:19; 1 Coríntios 12:4-6;
2 Coríntios 13:13; 1 Pedro 1:1).
Sobre a personalidade do Espírito Santo, a Bíblia fala que Ele possui intelecto
(Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-13), vontade (1 Coríntios 12:11) e emoções (Efésios
4:30), de modo que suas próprias ações refletem essa personalidade, pois Ele
ensina, exorta, orienta, controla, testifica, repreende, intercede, tem ciúme etc. (João
14:26; 15:26; Atos 8:29; 13:2; 15:28; Romanos 8:14,26; 1 Coríntios 12:11; 1 Timóteo
4:1; Apocalipse 22:17).
Muito frequentemente Ele também é denominado com nomes e títulos que fazem
referência a sua obra, como por exemplo: Auxiliador ou Consolador (João 14:16;
15:26; 16:7); Espírito da Verdade (João 14:17); Espírito de Vida (Romanos 8:2);
Espírito Santo da Promessa (Efésios 1:13) etc.
Todavia, o ensino bíblico aponta para outra direção, isto é, a ação do Espírito
Santo, ainda no Antigo Testamento, era essencialmente a mesma que pode ser
notada após o Pentecostes. Isso significa que só há uma diferença quantitativa,
isto é, no Novo Testamento, após o Pentecostes, sua ação passou a ser mais
intensa e percebida, sobretudo com a internacionalização da Igreja.
Com base nisso, então podemos dizer que no Antigo Testamento o Espírito Santo
preparava o povo escolhido do Senhor para aguardar a redenção através da pessoa
do Messias prometido que haveria de vir, isto é, o Espírito Santo regenerava,
convencia do pecado, santificava, ensinava e capacitava os santos a crer no Messias
vindouro.
Após a vinda do Messias, sua ação continuou sendo a mesma, com a diferença de
que os redimidos, diferente dos tempos do Antigo Testamento, agora creem no
Cristo que já veio, já foi sacrificado no Calvário, que está exaltado junto ao Pai, e em
breve retornará para buscar o seu povo.
Portanto, com relação à economia da salvação, podemos dizer que Deus o Pai
planejou e elegeu seu povo, o Filho executou o plano salvífico, e o Espírito Santo
confirma a obra da redenção, aplicando os benefícios da salvação aos redimidos.
Estes justificados, pelo Espírito Santo são regenerados, santificados e edificados.
Logo, todos os esforços na evangelização e no discipulado só são produtivos pela
ação do Espírito Santo, que atrai o pecador à mensagem do Evangelho.
Assim, Ele habita nos crentes, é seu intercessor, os ensina na verdade, os capacita
dando-lhes dons espirituais, os conduz à santificação contínua, os guia em toda
verdade, gera neles o fruto do Espírito que contrasta com as terríveis obras da
carne, e os preserva firmes até o fim, pois Ele próprio é o selo que marca o povo de
Deus, a garantia que concede a certeza da salvação aqueles que foram justificados
(João 14:17,26; 16:13; Romanos 8:9-26; 1 Coríntios 2:12-16; 6:19; 2 Coríntios 1:22;
5:5; Efésios 1:13,14; 2:21,22; Gálatas 5; Hebreus 2:4; 10:5).
Em poucas palavras, Martinho Lutero forneceu uma excelente resposta sobre quem
é o Espírito Santo, ao dizer que por sua própria razão ou força ele jamais poderia
crer em Jesus ou vir a Ele, mas o Espírito Santo o chamou pelo Evangelho, o
iluminou com seus dons, o santificou e conservou na verdadeira fé.