PLANEJAMENTO TRIBUTARIO - Biblioteca - 83139
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APRESENTAÇÃO DA AULA
O Estudo em tela será apresentado como ferramenta para desonerar o custo e despesa
dentro do nosso Planejamento Tributário. E o seu maior objetivo é buscar dentro da sua Estrutura
menor custo e uma menor despesa para nossa Sociedade, ou melhor, se dentro de um
Vale ressaltar, que nossa carga tributária brasileira é uma das mais altas mundialmente,
logo, só teremos algum resultado positivo para as empresas através da legalidade e um excelente
planejamento.
tributários
PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de Contabilidade Tributária. 7 º ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
2011.
BORGES, Humberto Bonavides. Planejamento Tributário. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Atlas, 2009.
GLOSSÁRIO
parágrafos, itens.
Inter Vivos - Diz-se daquilo que se realiza entre pessoas vivas (transmissão inter vivos;
Para entendermos o Sistema Tributário Nacional devemos nos direcionar primeiramente para
A Constituição Federal o trata como um sistema rígido, onde cada ente federado tem a
competência exclusiva para tributar, cabendo à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios.
1.1.1.1 - Conceito
tributárias
A competência tributária está ligada diretamente ao ente que pode instituir, majorar
determinado tributo, enquanto a repartição trata-se da divisão entre os entes federados, ou seja,
A competência tributária é uma ordem emanada da Lei, ou seja, o Ente que a tem é capaz
de instituir o tributo por meio de Lei. Sendo assim, observamos que é indelegável, que não poderá
jamais ser transferida à outra Pessoa Jurídica, seja de direito público ou privado.
de Direito Público, ocorrendo por meio da Lei e/ou Convênio do ato da arrecadação.
A competência privativa aos Estados e Municípios, está elencada no art. 155 (ICMS, IPVA, e
Este princípio garante que nenhum tributo será criado ou majorado senão em virtude de lei,
devidamente regulado pelo art. 97 do Código Tributário Nacional - CTN. Assim, não é possível
aumentar tributo, seja pela elevação de alíquota, seja pela ampliação de base de cálculo, senão
por lei. Todavia, o parágrafo 4º do artigo 153 da Constituição diz que o Poder Executivo poderá,
desde que atendidas às condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos
seguintes impostos: II, IE, IOF e IPI. Portanto, fica de fora da aplicação do princípio da legalidade
uma eventual elevação da alíquota destes impostos. Lembrando que a base de cálculo e, o fato
O princípio garante que não pode ser dado tratamento diferenciado a contribuintes que
tributária.
O princípio da irretroatividade garante que nenhum tributo poderá ser cobrado antes que a
lei defina seu fato gerador, conforme elenca o art. 105, CTN, estabelecendo que a os fatos
6º, c/c art. 148, I , c/c 154, I, c/c 149 c/c art. 104/CTN – excetuado o
não-surpresa, garantindo que nenhum tributo seja cobrado no mesmo exercício financeiro que em
entrará em vigor no mês seguinte após completar 90 dias de sua publicação. Lembrando apenas
princípio nonagesimal.
O art. 150, § 1º exclui a anterioridade dos impostos: IPI, II , IE e IOF. Além disso, o art.
148, I, CF não submete a anterioridade, pela própria da natureza dos impostos, ou seja, não teria
sentido aguardar o tempo, pois já seria posterior a guerra, seu fato gerador.
A proibição de confisco é para o Poder Público, ou seja, que ele não pode adentrar ao
patrimônio do contribuinte.
CF).
contribuinte, sendo muito questionado pelos autores, uma vez que o imposto é compulsório, esta
carta magna, de forma expressa no artigo 150, logo ao depararmos com estes, não há que se
instituir impostos sobre o patrimônio, renda e serviço um dos outros. Logo, podemos citar os
seguintes impostos: IR, IOF (Renda), ICMS, ISS (Serviços) e não atinge aos seguintes: IPI, II, IE,
imunidade esta restrita ao patrimônio (§ 2º), pois se tratam de pessoas jurídicas de Direito
Público e tal imunidade esta restrita ao patrimônio, renda e serviços vinculados as finalidades
essenciais.
b) Imunidade dos Templos (art. 150, VI, b e § 4º/CF) – Esta imunidade se refere a
qualquer culto. Esta imunidade tem como base a liberdade religiosa e, sua abrangência é sobre o
c) Imunidade de Partidos Políticos e suas Fundações (art. 150, VI, c, e § 4º/ CF)
- Esta imunidade esta baseada no pluripartidarismo, sendo aplicada quanto a impostos referentes
ao patrimônio, serviço ou renda de atividades essenciais. Lembrando que os Partidos devem estar
devidamente constituídos com seus atos arquivados no TSE (art. 17,§ 1º e §2º, CF/88).
§ 4º/CF) – A Constituição Federal exige que tais instituições não tenham fim lucrativo, logo não
poderá ter a distribuição de lucro, ou seja, todo valor deverá ser revertido para própria Instituição.
A imunidade é uma limitação ao poder de tributar e o art. 146, II, CF/88 coloca as limitações ao
Constituição federal coloca que a imunidade alcança tão somente o papel e poderia abranger a
1.3 - Tributos
“Art. 3° Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
A prestação tributária entende-se como compulsória por ser uma obrigação decorrente de
lei, não dá a liberdade ao contribuinte verificar se vai ou não pagar o tributo. Sendo que não
poderá ser fruto de sanção de ato ilícito, pois seu fato gerador deverá ser uma atividade
estritamente lítica, pois a Constituição Federal veda o tributo de caráter confiscatório que seria
uma sanção, o tributo tem que ser instituído por lei, princípio da legalidade e da anterioridade
tributária, e é constituído por um ato administrativo plenamente vinculado, ou seja, não cabe a
administração pública utilizar de ato discricionário, pois esta vinculada a lei para agir, através do
lançamento.
São cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no
âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de
contribuinte ou posto à sua disposição, não podendo ter base de cálculo ou fato gerador idênticos
São cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no
âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de
que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite
individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
As contribuições do art. 149, caput, são de competência privativa da União, por exemplo,
contribuições sociais, contudo as do § 1º são de competência comum aos três entes federados,
Este tributo pode ser criado em casos de calamidade pública ou guerra, razão pela qual não cabe
foi cobrado, além disso, o art. 148 coloca que a receita deste tributo deve estar vinculada a
despesa.
Como já foi estudado o conceito de tributo de acordo com o artigo 3º do Código Tributário
Nacional, agora iremos verificar o nascimento da obrigação tributária, pois para alcançarmos a
É o que faz nascer à obrigação tributária, podendo esta obrigação ser principal ou acessória.
Para que haja a obrigação tributária é necessário que o fato gerador seja especificado na
1.4.2 - CONTRIBUINTE
Para entendermos melhor o conceito de contribuinte, devemos preliminarmente verificar que
o nascimento da obrigação tributária, a qual necessita de dois sujeitos de direito, sendo: sujeito
Distrito Federal
Municípios
a) Sujeito Ativo
É a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento.
contribuinte, ou seja, o pagamento do tributo e a prática dos atos determinados pela lei, assim
b) Sujeito Passivo
É a pessoa jurídica que está de forma coercitiva obrigada a pagar o tributo e a penalidade
pecuniária ou a praticar os deveres instrumentais. Sendo esta, tipificada na lei, uma vez abrangida
o fato gerador.
Contribuinte é o sujeito passivo que realiza o fato gerador da obrigação tributária. É o devedor da
expressa da lei, ficando claro que não é ele quem incorre na obrigação tributária pelo seu fato
gerador, ou seja, apenas a lei regula a sua responsabilidade de pagar o tributo por conta do
contribuinte.
É montante sobre a qual incide a alíquota indicada na lei. Vale mencionar que a Carta
Magna (CF) proíbe que a base de cálculo da taxa tenha a mesma base que o imposto.
com a lei específica do imposto, poderá ser o valor do bem (valor venal, fundiário ou locativo).
Poderá ainda, ser o preço de uma mercadoria, assim entendida a referência pecuniária constante
da nota fiscal. Sobre o valor ou o preço indicado em dinheiro incidirá a alíquota percentual.
Assim, a quantidade, o peso e a extensão podem servir de referencial para a aplicação de uma
1.4.4 - ALÍQUOTA
São específicas as que se expressam em dinheiro e, incidem sobre a base de cálculo técnica,
- Planejamento tributário
EXERCÍCIOS
tributário, e prevalecem sobre todas as normas jurídicas, que só têm validade se editadas
em rigorosa consonância com eles. A Constituição Federal de 1988 definiu tais princípios no
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o
(A) anterioridade.
(E) legalidade.
I - Contribuição Especial
II - Contribuições de Melhoria
III - Impostos
IV - Taxas
V - Empréstimo Compulsório
(A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
(C) I, II e V.
(B) imunes.
(C) incentivados.
(D) isentos.
Gabarito
1–E
2–A
3–D
4–B