N-1951 Inspeção de Refratário de Equipamentos em Operação
N-1951 Inspeção de Refratário de Equipamentos em Operação
N-1951 Inspeção de Refratário de Equipamentos em Operação
B DEZ / 2003
INSPEÇÃO DE REVESTIMENTOS
DE CONCRETOS REFRATÁRIOS
SUBMETIDOS À OPERAÇÃO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Isolamento Térmico e
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Refratários
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a inspeção de revestimentos de concretos
refratários, após terem sido submetidos às condições operacionais.
1.2 A inspeção dos concretos e dos dispositivos de ancoragem recém aplicados deve ser
feita com base na norma PETROBRAS N-1617.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
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N-1951 REV. B DEZ / 2003
4.2 Trincas
4.3 Erosão
A deterioração do refratário por agentes químicos, quando não provoca a sua queda, pelo
menos, deixa o refratário friável a ponto de permitir a penetração de um estilete metálico
acionado manualmente. O aparecimento de furos na chaparia do equipamento é uma outra
indicação de falha por ataque químico, que pode atingir também as ancoragens.
A formação de coque no concreto por deposição e penetração nas trincas e juntas frias
existentes provoca escamação e/ou laminação, perda de espessura e encavalamento ou
estufamento da malha, facilmente detectáveis na inspeção visual.
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4.8 Vibração
Acarretam falhas por fadiga nas ancoragens e/ou nas suas soldas de fixação podendo
provocar queda do revestimento. Ocorre normalmente em regiões de turbulência e pulsação
de fluxo, componentes interligados a máquinas rotativas e situações com deficiência de
suportação.
5 CONDIÇÕES GERAIS
5.1 A inspeção do revestimento refratário deve ser realizada por profissional com
experiência de, no mínimo, 3 anos na atividade de inspeção de refratário.
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6 ROTEIRO DE INSPEÇÃO
6.1.2 Termografia
6.2.1.2 Durante a inspeção das malhas verificar se há lingüetas aparentes que denotem
necessidade de reparo devido à perda de espessura.
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6.2.2 Martelamento
6.2.4.1 Executar a medição de espessura nos locais definidos pela inspeção visual.
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Furar o revestimento nas áreas suspeitas, para medição de espessura, utilizando broca de
metal duro de 3/8” de diâmetro. Após a medição, nos revestimentos com material denso,
preencher o furo com concreto antierosivo classe A ou plástico e nos revestimentos com
material isolante ou semi-isolante, preencher o furo com lã cerâmica.
Dobrar a 15° e retornar à posição inicial, pelo menos, 2 % dos dispositivos de ancoragem,
definidos na inspeção visual e no martelamento.
7.1.1 Deve ser efetuado o reparo se a perda de espessura da camada for igual ou superior
a 1/3 da espessura original.
7.1.2 Nas condições onde a temperatura de chapa não seja aceita pelo parecer indicado na
Nota 3 do item 6.1.2, o refratário deve ser substituído.
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N-1951 REV. B DEZ / 2003
7.2.2 Recomendações para avaliação das trincas aprovadas pelo critério do Item 7.2.1:
[Práticas Recomendadas]
Deve ser efetuada a remoção do revestimento em toda área, maior do que 300 mm x
300 mm, que apresente diferentes efeitos sonoros.
7.5.1 Não é admitido qualquer tipo de defeito detectado por martelamento e/ou dobramento.
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Nota: Nas regiões com pequeno estufamento, onde se perceba que as áreas adjacentes
estejam devidamente ancoradas, podem ser avaliadas quanto ao seu reparo.
[Prática Recomendada]
7.6.1 Deve ser efetuada a remoção de todo o revestimento que estiver laminado, para evitar
a sua queda quando da entrada em operação do equipamento e permitir a inspeção. Após a
remoção das placas soltas, a espessura remanescente deve atender aos critérios do
item 6.1.
7.6.2 De modo a não danificar a camada íntegra, a remoção pode ser feita utilizando
marretas de 1 kg ou calafate. [Prática Recomendada]
8 REPARO
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Título Revisado
2 Revisado
3 Incluído
4 Revisado
4.1.1 a 4.1.2 Revisados
4.2 a 4.9 Revisados
5 Incluído
6.1.1.1 a 6.1.1.2 Revisados
6.1.2 Revisado
6.2.1.4 Incluído
6.2.2.1 a 6.2.2.3 Revisados
6.2.4.2 a 6.2.4.3 Revisados
6.2.6 Revisado
6.2.8 Incluído
7.1.1 a 7.1.2 Incluídos
7.2 Revisão
7.2.1 a 7.2.2 Incluídos
7.4 Revisado
7.6 Revisado
7.6.1 a 7.6.2 Incluído
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IR 1/1