N-1951 Inspeção de Refratário de Equipamentos em Operação

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N-1951 REV.

B DEZ / 2003

INSPEÇÃO DE REVESTIMENTOS
DE CONCRETOS REFRATÁRIOS
SUBMETIDOS À OPERAÇÃO

Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Comissão de Normas ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnicas Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 09 CONTEC - Subcomissão Autora.

Isolamento Térmico e
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Refratários
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas e Índice de Revisões


N-1951 REV. B DEZ / 2003

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a inspeção de revestimentos de concretos
refratários, após terem sido submetidos às condições operacionais.

1.2 A inspeção dos concretos e dos dispositivos de ancoragem recém aplicados deve ser
feita com base na norma PETROBRAS N-1617.

1.3 Esta Norma se aplica a revestimentos de equipamentos já existentes, quando de sua


manutenção ou reforma, a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contêm Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas


para a presente Norma.

PETROBRAS N-1514 - Tinta Indicadora de Alta Temperatura;


PETROBRAS N-1617 - Aplicação de Concreto Refratário;
PETROBRAS N-1910 - Projeto de Revestimentos de Concretos Refratários;
PETROBRAS N-2487 - Inspeção Termográfica em Equipamentos de
Processo.

3 DEFINIÇÕES

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições da norma PETROBRAS


N-1910.

4 TIPOS E CAUSAS DE FALHA DE REVESTIMENTOS REFRATÁRIOS

4.1 Queda de Material

4.1.1 Costado de Parede Fria

A queda do revestimento acarreta elevação da temperatura, podendo ocorrer também


corrosão, oxidação e/ou erosão na chaparia do equipamento onde o material achava-se
aplicado. Pode-se detectar essa elevação de temperatura das seguintes formas: [Prática
Recomendada]

a) termômetro de contato (ver Nota 1);


b) pirômetro ótico (ver Nota 1);
c) termografia (ver Nota 2);
d) pares termoelétricos (MTI - Indicador Local de Temperatura) (ver Nota 3);
e) tinta indicadora de alta temperatura (ver Nota 4);
f) deformação da chaparia (ver Nota 5).

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Notas: 1) O termômetro de contato e o pirômetro ótico permitem a leitura direta da


temperatura da chapa.
2) Termografia é a medição de temperatura por comparação de imagens.
3) Pares termoelétricos podem ser instalados em pontos pré-determinados do
equipamento informando, em local remoto, a temperatura da chaparia. [Prática
Recomendada]
4) A norma PETROBRAS N-1514 prevê 2 tipos de tinta indicadora de alta
temperatura que, aplicada externamente à parede do equipamento refratado,
muda de cor com o aumento da temperatura da chaparia: uma que muda da
cor azul para a cor branca quando a temperatura alcança 260 °C (tipo II) e
outra que muda da cor verde para a cor branca quando a temperatura alcança
400 °C (tipo I). Estas mudanças podem ocorrer, em temperaturas menores, em
função do tempo em que a tinta permanece a altas temperaturas.
5) A queda do refratário expõe a chapa à temperatura de tal ordem que são
geradas tensões, deformações e trincas facilmente detectáveis por um exame
visual.

4.1.2 Costado de Parede Quente

A queda do revestimento antierosivo, pode acarretar problemas e danos no equipamento,


tais como, erosão na chaparia, podendo ocorrer furo e perda de catalisador.

4.2 Trincas

Acarretam pontos quentes na chaparia e permitem o contato do fluido com o costado do


equipamento. As trincas superficiais são detectadas por meio de inspeção visual e medição
direta, determinando sua largura na superfície.

4.3 Erosão

Acarreta redução da espessura do revestimento, expondo os dispositivos de ancoragem,


com conseqüente elevação da temperatura, podendo ocorrer desgaste na chaparia. A
erosão é detectada através da inspeção visual e da medição de espessura do concreto
remanescente.

4.4 Ataque Químico

A deterioração do refratário por agentes químicos, quando não provoca a sua queda, pelo
menos, deixa o refratário friável a ponto de permitir a penetração de um estilete metálico
acionado manualmente. O aparecimento de furos na chaparia do equipamento é uma outra
indicação de falha por ataque químico, que pode atingir também as ancoragens.

4.5 Deterioração por Ação de Coque

A formação de coque no concreto por deposição e penetração nas trincas e juntas frias
existentes provoca escamação e/ou laminação, perda de espessura e encavalamento ou
estufamento da malha, facilmente detectáveis na inspeção visual.

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4.6 Falhas da Ancoragem

Acarretam o desprendimento e a queda do revestimento. Podem ser localizadas pela


inspeção visual direta ou pelo martelamento do revestimento. Os diferentes efeitos sonoros
e vibrações detectadas pelo martelamento indicam as áreas com fixação satisfatória e as
áreas que podem estar com ancoragem defeituosa (solda rompida, oxidação, fragilização,
corrosão, entalhes, entre outros).

Nota: Normalmente, em caso de falhas na ancoragem, ocorre o desprendimento total do


revestimento com a ancoragem inclusa.

4.7 Vazios e Compactação Deficiente

Podem ser detectados pelo martelamento do revestimento. Os diferentes efeitos sonoros e


vibrações detectados por este teste são indicativos destes tipos de falhas.

4.8 Vibração

Acarretam falhas por fadiga nas ancoragens e/ou nas suas soldas de fixação podendo
provocar queda do revestimento. Ocorre normalmente em regiões de turbulência e pulsação
de fluxo, componentes interligados a máquinas rotativas e situações com deficiência de
suportação.

4.9 Choque Térmico

Acarreta falhas por laminação expondo os dispositivos de ancoragem com conseqüente


elevação da temperatura da chaparia. Ocorre normalmente em regiões onde o revestimento
refratário é submetido a variações bruscas de temperatura.

5 CONDIÇÕES GERAIS

5.1 A inspeção do revestimento refratário deve ser realizada por profissional com
experiência de, no mínimo, 3 anos na atividade de inspeção de refratário.

Nota: Para a inspeção de conjunto conversor, é recomendado também que o conjunto


conversor tenha participado de uma parada do equipamento. [Prática
Recomendada]

5.2 Os critérios de aceitação descritos no Capítulo 7 podem ser alterados considerando os


seguintes fatores: criticidade do equipamento/componente, histórico, taxa de desgaste,
prazo de campanha futura alterações nas condições de projeto e operacionais e resultados
da inspeção termográfica. [Prática Recomendada]

5.3 É recomendada que a demolição do revestimento seja monitorada, para reavaliação de


áreas a serem reparadas. [Prática Recomendada]

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6 ROTEIRO DE INSPEÇÃO

6.1 Equipamento em Operação

6.1.1 Inspeção Visual

6.1.1.1 Inspecionar externamente a parede do equipamento observando-se a ocorrência de


alterações na pintura (aparência e cor), furos, deformações e trincas no costado.

6.1.1.2 Inspecionar internamente pelas janelas de inspeção dos fornos e caldeiras,


observando-se a ocorrência de alterações na superfície do revestimento, tais como:
estufamento do piso e das paredes, queda de material refratário e deslocamento de blocos
queimadores.

6.1.2 Termografia

Inspecionar de acordo com a norma PETROBRAS N-2487 e procedimentos internos das


Unidades de Negócio.

Notas: 1) Em condições específicas, o ensaio termográfico pode ser substituído pela


leitura direta da temperatura da chapa, utilizando termômetro de contato ou
pirômetro ótico. [Prática Recomendada]
2) Pares termoelétricos podem ser instalados em pontos pré-determinados do
equipamento, informando, em local remoto, a temperatura da chaparia.
[Prática Recomendada]
3) Nos casos onde o ensaio termográfico indique temperaturas de chapa
superiores a temperatura de projeto, deve ser solicitado parecer da gerência de
projeto informando o valor da temperatura, considerando a extensão da área
afetada e sua localização no equipamento.

6.2 Equipamento Fora de Operação

6.2.1 Inspeção Visual do Revestimento

6.2.1.1 Inspecionar 100 % a superfície do revestimento.

6.2.1.2 Durante a inspeção das malhas verificar se há lingüetas aparentes que denotem
necessidade de reparo devido à perda de espessura.

6.2.1.3 Na inspeção de revestimentos monolíticos, verificar o aparecimento das


extremidades dos dispositivos de ancoragem e avaliar a perda de espessura.

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6.2.1.4 Regiões com sobreaquecimento observadas durante a operação do equipamento,


devem sofrer uma inspeção mais apurada durante a sua parada. Ainda que o revestimento
se apresente aparentemente em bom estado, deve-se efetuar uma avaliação mais aplicada
para definir o motivo do sobreaquecimento.

6.2.2 Martelamento

6.2.2.1 Executado por meio de um martelo de bola de aço de 250 g de massa.

6.2.2.2 Nos revestimentos refratários executar o teste de martelamento com espaçamento


aproximado entre centros de impacto de 1,0 m, em 100 % da área refratada (no caso de
conjunto-conversor). Para os demais equipamentos, adotar o percentual de
aproximadamente 30 %, preferencialmente nas seguintes regiões: locais identificados pela
inspeção visual, junto às margens e entroncamentos das trincas, regiões de transição e
proximidades de janelas de inspeção, Bocas de Visita (BVs) e conexões. Quando ocorrer
percepção de falha, o martelamento deve ser executado em espaços menores de modo a
delimitar toda a região defeituosa.

Nota: Para a execução do teste de martelamento, é recomendado colocar a mão


espalmada sobre o revestimento na região próxima a ser inspecionada, visando
detectar vibrações oriundas de possíveis defeitos. [Prática Recomendada]

6.2.2.3 Realizar o martelamento visando verificar a integridade em pelo menos 20 % dos


dispositivos de ancoragem remanescentes, aleatoriamente escolhidos.

6.2.3 Penetração de Estilete no Revestimento

Efetuar a penetração manual de um estilete pontiagudo metálico de 3 mm de diâmetro, nas


áreas com suspeita de ataque químico.

6.2.4 Medição Direta de Espessura do Revestimento

6.2.4.1 Executar a medição de espessura nos locais definidos pela inspeção visual.

6.2.4.2 Costado de Parede Quente

É recomendado remover, pelo menos, o revestimento de 1 hexágono/trapézio de cada área


suspeita, para medição direta da espessura. [Prática Recomendada]

Nota: Caso se constate lingüetas aparentes, a medição é desnecessária.

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6.2.4.3 Costado de Parede Fria

Furar o revestimento nas áreas suspeitas, para medição de espessura, utilizando broca de
metal duro de 3/8” de diâmetro. Após a medição, nos revestimentos com material denso,
preencher o furo com concreto antierosivo classe A ou plástico e nos revestimentos com
material isolante ou semi-isolante, preencher o furo com lã cerâmica.

Nota: Caso se constate alguma extremidade aparente da ancoragem (exceto tridente), a


medição é desnecessária.

6.2.5 Medição Direta de Trincas do Revestimento

Efetuar a medição da largura das trincas por meio de escala milimétrica.

6.2.6 Inspeção Visual dos Dispositivos de Ancoragem Remanescentes

Executar inspeção visual em 100 % dos dispositivos de ancoragem da área a reparar,


atentando para diâmetro do arame ou espessura das tiras metálicas, espaçamento,
distribuição dos grampos e integridade das soldas de fixação.

6.2.7 Dobramento dos Dispositivos de Ancoragem Remanescentes

Dobrar a 15° e retornar à posição inicial, pelo menos, 2 % dos dispositivos de ancoragem,
definidos na inspeção visual e no martelamento.

6.2.8 Inspeção da Chaparia e Tubulação

Verificar mossas provenientes da demolição do revestimento com o uso de ferramentas


pontiagudas e ondas de choque. Não liberar o refratamento antes de avaliação da
criticidade dos defeitos.

7 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 Perda de Espessura Devido a Queda, Erosão ou Escamação

7.1.1 Deve ser efetuado o reparo se a perda de espessura da camada for igual ou superior
a 1/3 da espessura original.

7.1.2 Nas condições onde a temperatura de chapa não seja aceita pelo parecer indicado na
Nota 3 do item 6.1.2, o refratário deve ser substituído.

7.2 Trincas em Revestimentos Monolíticos

7.2.1 Devem ser efetuados reparos de trincas conforme os critérios abaixo:

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a) todos os componentes do regenerador: largura igual ou superior a 4,0 mm;


b) demais componentes do conjunto-conversor: largura igual ou superior a
6,0 mm;
c) demais equipamentos: largura igual ou superior a 8,0 mm.

7.2.2 Recomendações para avaliação das trincas aprovadas pelo critério do Item 7.2.1:
[Práticas Recomendadas]

a) efetuar martelamento nas regiões adjacentes as trincas, de forma a verificar a


integridade do revestimento;
b) quando possível a visualização da face interna da trinca, verificar através da
coloração do concreto se a trinca se mantém aberta ou fechada na condição de
operação; para o caso da trinca permanecer aberta, e seja necessária a
garantia do isolamento térmico, é recomendado o enchimento da abertura com
manta seca;
c) especial atenção deve ser dada as trincas provenientes de dilatações
diferenciais normais do equipamento em regiões de geometria complexa; para
esses casos deve ser solicitado parecer do projetista;
d) as regiões que apresentem congruência de trincas ou trincas paralelas que
provoquem a instabilidade do revestimento, devem ser reparadas.

7.3 Ataque Químico do Revestimento

Deve ser efetuada a remoção do revestimento em toda a área afetada, se a penetração do


estilete for superior a 1/3 da espessura original.

7.4 Vazios ou Compactação Deficiente

Deve ser efetuada a remoção do revestimento em toda área, maior do que 300 mm x
300 mm, que apresente diferentes efeitos sonoros.

7.5 Falhas da Ancoragem Remanescente

7.5.1 Não é admitido qualquer tipo de defeito detectado por martelamento e/ou dobramento.

7.5.2 No caso de falha, prosseguir com a inspeção nos dispositivos de ancoragem


adjacentes ao defeituoso.

7.5.3 No caso de 50 % dos dispositivos de ancoragem inspecionados apresentarem


defeitos, substituir todos os grampos da área a reparar.

Nota: Caso haja concentração de grampos defeituosos numa região claramente


delimitada, substituir 100 % dos grampos somente dessa região.

7.5.4 Os revestimentos com malhas que se encontrem encavalados ou estufados devem


ser reparados.

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Nota: Nas regiões com pequeno estufamento, onde se perceba que as áreas adjacentes
estejam devidamente ancoradas, podem ser avaliadas quanto ao seu reparo.
[Prática Recomendada]

7.6 Deterioração por Ação do Coque

7.6.1 Deve ser efetuada a remoção de todo o revestimento que estiver laminado, para evitar
a sua queda quando da entrada em operação do equipamento e permitir a inspeção. Após a
remoção das placas soltas, a espessura remanescente deve atender aos critérios do
item 6.1.

7.6.2 De modo a não danificar a camada íntegra, a remoção pode ser feita utilizando
marretas de 1 kg ou calafate. [Prática Recomendada]

8 REPARO

As técnicas de reparo, após inspeção, devem obedecer às mesmas exigências de aplicação


de concreto novo e de fixação de dispositivos de ancoragem, que são estabelecidas pela
norma PETROBRAS N-1617.

9 REGISTRO DAS INSPEÇÕES

As inspeções devem ser registradas em formulários próprios ou em forma de relatórios


objetivos, com todas as informações disponíveis, recomendações e conclusões quanto à
integridade do revestimento. Os formulários ou relatórios devem ser arquivados, constituindo
o histórico do revestimento, de maneira a propiciar a fácil consulta e verificação das suas
reais condições.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Título Revisado
2 Revisado
3 Incluído
4 Revisado
4.1.1 a 4.1.2 Revisados
4.2 a 4.9 Revisados
5 Incluído
6.1.1.1 a 6.1.1.2 Revisados
6.1.2 Revisado
6.2.1.4 Incluído
6.2.2.1 a 6.2.2.3 Revisados
6.2.4.2 a 6.2.4.3 Revisados
6.2.6 Revisado
6.2.8 Incluído
7.1.1 a 7.1.2 Incluídos
7.2 Revisão
7.2.1 a 7.2.2 Incluídos
7.4 Revisado
7.6 Revisado
7.6.1 a 7.6.2 Incluído

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