Procedimento: Rev. E JAN / 2004
Procedimento: Rev. E JAN / 2004
Procedimento: Rev. E JAN / 2004
E JAN / 2004
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Caldeiraria
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a montagem de vaso de pressão de
qualquer tipo, utilizado em instalações de indústria de petróleo e petroquímica.
1.3 Esta Norma abrange somente os serviços de montagem na obra, referentes aos
equipamentos citados, que podem ser recebidos prontos (exceto a montagem dos internos),
em seções previamente fabricadas ou em peças soltas.
1.4 Esta Norma se aplica à montagem de vaso de pressão iniciada a partir da data de sua
edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
2
N-269 REV. E JAN / 2004
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 e 3.2.
Registro onde são assinalados todos os reparos com solda em chapas. Este registro deve
permitir a localização exata dos pontos reparados no equipamento.
Base provisória utilizada para permitir a montagem de partes ou seções fora do local
definitivo de montagem.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1.1 A montagem do vaso de pressão deve ser executada em conformidade com o projeto
de fabricação aprovado.
4.1.3 Esta Norma não se aplica na montagem de vasos projetados conforme outras normas
de projeto diferentes do código ASME Section VIII, devendo, nesses casos, seguir a norma
adotada. Exemplo: vasos contidos em pacotes de fornecimento de outras equipamentos.
3
N-269 REV. E JAN / 2004
Os ensaios não-destrutivos, quando forem exigidos, devem ser executados de acordo com
as prescrições dos itens 4.3.1 a 4.3.9.
4
N-269 REV. E JAN / 2004
Ensaio de formação de bolhas com pressão positiva executado de acordo com a norma
PETROBRAS N-1593.
4.3.9.1 Quando for exigido ensaio de dureza, a execução deve ser de acordo com a norma
ASTM E 92. Quando for empregado aparelho portátil, deve ser demonstrada a adequação
do aparelho à execução do ensaio, pelo estabelecimento de comparações de medições de
dureza, em junta soldada de material com a mesma especificação aplicável (ASTM, ASME e
PETROBRAS) do material do equipamento a ser ensaiado, utilizando o perfil de medições
de dureza para chanfro duplo V, definido na norma PETROBRAS N-133. Caso as medições
efetuadas com o equipamento de bancada, método “VICKERS” conforme norma
ASTM E 92, dureza HV 5 ou HV 10, sejam similares àquelas obtidas em posições
adjacentes com o aparelho portátil, considera-se este último aparelho como adequado para
a execução de medições de dureza.
5 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
5
N-269 REV. E JAN / 2004
5.2 Deve ser verificado se os materiais estão perfeitamente identificados de acordo com o
desenho de fabricação do equipamento e de acordo com os certificados de material,
utilizando os critérios da norma ASME Section VIII, Division 1 ou Division 2, conforme o
caso.
5.3 Devem ser verificados por ensaio visual todos os materiais, seções e equipamentos
empregados, os quais devem estar isentos de:
5.4 Deve ser verificado se existe correspondência entre o mapa dos defeitos reparados e a
posição dos defeitos reparados em 10 % das chapas reparadas. Se houver qualquer
discordância, verificar em todas as chapas.
5.5 Deve ser verificado a espessura de todas as seções fabricadas, exceto para
equipamentos recebidos prontos. Chama-se a atenção para as regiões de maior grau de
deformação, tais como a região toroidal dos tampos torisféricos. A espessura medida deve
obedecer à seguinte condição:
5.6 Deve ser feito ensaio visual na superfície das chapas cladeadas e dos revestimentos
resistentes à corrosão quanto à existência de pites e outros tipos de corrosão, diminuição de
espessura, trincas, poros e contaminações, devendo as superfícies das chapas cladeadas e
dos revestimentos estar isentas destes defeitos. Para equipamentos recebidos em seções,
deve ser medida a espessura do “clad” na borda da chapa, em 4 pontos, após um ataque
com solução de sulfato de cobre. A espessura do revestimento resistente à corrosão deve
ser medida por amostragem. A espessura medida do “clad” e do revestimento deve
obedecer à prescrição do item 5.5.
5.7 Os chanfros devem ser examinados dimensional e visualmente conforme o item 8.4.1.
Deve ser verificado se as chapas possuem o certificado de liberação de inspeção dos
serviços executados na fábrica.
6
N-269 REV. E JAN / 2004
5.10 Devem ser verificadas as seções recebidas prontas quanto aos requisitos estipulados
no item 8.7.1 alíneas b) até h) e j), e as chapas calandradas quanto às alíneas f) e g).
5.11 Devem ser examinadas visualmente as faces dos flanges, para verificar o estado e tipo
das ranhuras. Não é aceitável corrosão ou amassamento.
5.12 Para equipamentos e seções recebidos prontos e colunas de suporte de esferas deve
ser verificado na saia ou apoios se a disposição e dimensão dos furos e dos chumbadores
são compatíveis. Deve ser verificado se os furos estão de acordo com o projeto, para
permitir a dilatação prevista para o equipamento.
5.13.4 Examinar os suportes das plataformas, escadas e tubulações, bem como dos anéis
de reforço e de isolamento térmico, verificando os seguintes quesitos destes suportes:
5.14 Deve ser executado o teste por pontos em 5 % de cada tipo dos internos (exemplos:
bandejas, anéis, suportes, parafusos e uniões), para verificação da conformidade do
material das peças com o projeto.
5.15 Deve ser examinado visualmente o estado de todos os internos recebidos quanto à
avarias mecânicas e corrosão, de acordo com o item 5.3.
7
N-269 REV. E JAN / 2004
5.17 Deve ser verificado se as vigas e os seus suportes estão com as dimensões e furação
para fixação, de acordo com o projeto.
5.18 Devem ser examinados visualmente todos os internos, para verificar se apresentam os
furos de drenagem previstos no projeto.
6 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
6.1 Os flanges devem estar com suas faces devidamente protegidas contra danos
mecânicos e corrosão, por meio de revestimento adequado e por meio de uma cobertura de
madeira.
6.2 As peças pequenas, tais como: parafusos, porcas, grampos, estojos, arruelas e juntas
devem ser acondicionadas em caixas e ficar em lugar abrigado das intempéries. As roscas
devem ser previamente protegidas contra a corrosão.
6.3 As bandejas devem ser protegidas contra danos. Não deve ser permitido o
empilhamento face a face das bandejas com válvulas ou borbulhadores instalados, para
evitar que ocorra entrelaçamento.
6.5 As chapas de reforço dos bocais devem ser armazenadas solidárias ao bocal.
6.6 Os consumíveis para soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma
PETROBRAS N-133.
7 FUNDAÇÕES
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N-269 REV. E JAN / 2004
7.2 Referências
7.3 Chumbadores
a) os filetes das roscas dos chumbadores devem estar em boas condições de uso
e protegidos devidamente contra possíveis danos na rosca;
b) comprimento da parte roscada de cada chumbador deve ser sempre igual ou
maior que o comprimento nominal;
c) o diâmetro e o tipo da rosca de cada chumbador devem estar de acordo com o
discriminado no projeto;
d) locação, projeções e perpendicularidade dos chumbadores.
7.3.2 Deve ser feita a limpeza das luvas dos chumbadores, e a proteção dos chumbadores
contra a corrosão e danos mecânicos.
7.4.2 Caso não haja informação do projeto, devem ser dimensionados os calços conforme
os itens 7.4.2.1 a 7.4.2.3.
7.4.2.1 A capacidade de carga dos calços deve ser calculada de acordo com a equação
abaixo. Se a carga suportada exceder 30 kgf/cm2, a largura ou o número de calços, ou
ambos devem ser aumentados:
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N-269 REV. E JAN / 2004
P
a=
N.L .B
Onde:
a = carga suportada pelo calço (kgf/cm2);
P = carga de içamento do equipamento (kgf);
N = número de calços;
L = largura do anel da saia (cm);
B = largura do calço (cm).
7.5 Grauteamento
8 MONTAGEM
O nível da base de pré-montagem, quando necessária, deve ser verificado e corrigido antes
da colocação de cada seção, admitindo-se uma variação de nível entre apoios de ± 1 mm.
Esta base deve ter, no mínimo, 8 pontos de apoio.
8.2.1 Deve ser verificado se a saia ou apoios têm os furos dispostos em conformidade com
os chumbadores e se estão com dimensões compatíveis com os chumbadores.
8.2.2 Deve ser verificado, pelo confronto entre as dimensões da base do equipamento e do
espaçamento entre chumbadores, se o equipamento pode se dilatar conforme previsto no
projeto.
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N-269 REV. E JAN / 2004
8.3.2 Não devem ser utilizados dispositivos rígidos com espaçamento inferior a 500 mm.
8.4 Chanfros
a) desfolhamentos;
b) poros;
c) irregularidades de corte;
d) amassamentos;
e) trincas;
f) descontinuidades transversais à superfície;
g) descontinuidades laminares paralelas à superfície, com comprimento superior a
25 mm.
Nota: As alíneas e), f) e g) devem ser verificadas por ensaios não-destrutivos, quando
houver suspeita da existência desses defeitos.
8.4.2 O ensaio visual deve ser suplementado com o ensaio por meio de líquido penetrante
ou de partículas magnéticas, nos seguintes casos:
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N-269 REV. E JAN / 2004
Nota: Devem ser considerados inadmissíveis os mesmos defeitos citados no item 8.4.1.
Os reparos por meio de soldagem devem ser executados de acordo com o item 8.8 e
examinados de acordo com o item 9.4.
8.6 Marcação
Devem ser marcados, nas partes já montadas, as linhas de tangência e os indicativos dos
eixos coordenados. A marcação deve ser feita por meio apropriado, tal como punção ou
riscador, e destacada com tinta, tomando-se o cuidado para não produzir entalhes graves.
8.7 Ajustagem
8.7.1 As seções ou chapas do equipamento devem ser ajustadas dentro das seguintes
tolerâncias:
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N-269 REV. E JAN / 2004
8.7.2 O nivelamento das bordas da seção de esferas e de vasos de grande porte deve ser
obtido utilizando-se, no máximo, 3 calços superpostos que devem ser de aço inoxidável ou
latão, por ponto de apoio.
8.8 Soldagem
8.8.1 Deve ser executada de acordo com esta Norma e a norma PETROBRAS N-133.
8.8.4 Devem ser preparadas chapas de teste de produção e os testes devem ser realizados
de acordo com a norma ASME Section VIII.
8.8.6 Se algum reparo for necessário, deve ser executado de acordo com a norma
PETROBRAS N-133.
8.8.7 As juntas soldadas que possuírem qualquer irregularidade que possa prejudicar o
ensaio não-destrutivo devem ser esmerilhadas. Este requisito é obrigatório para soldas de
filete, a serem inspecionadas por meio de radiografia.
8.9.1 O reforço das soldas do equipamento deve estar dentro dos limites da TABELA 2.
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N-269 REV. E JAN / 2004
8.9.2 Após a soldagem das seções e do equipamento completo devem ser verificadas as
tolerâncias do item 8.7.1 alíneas b) até l), onde aplicáveis.
8.9.3 Para vasos cladeados ou com revestimento de tiras soldadas (“strip lining”), não são
admitidos empolamentos, que possam ser detectados através de ensaio visual. Deve ser
executado ensaio de estanqueidade no revestimento de tiras soldadas (“strip lining”), de
acordo com a norma PETROBRAS N-1707.
8.10.1 Os bocais e internos devem ser locados, ajustados e soldados dentro das tolerâncias
apresentadas nos itens 8.10.1.1 e 8.10.1.2.
8.10.1.2 Para anéis e outros suportes, ver as referências indicadas na FIGURA A-1:
8.10.2 Em bocais que possuam chapa de reforço, antes da instalação da chapa de reforço,
deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante após a conclusão da soldagem
do pescoço ao casco.
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N-269 REV. E JAN / 2004
8.10.3 Deve ser executado ensaio por ultra-som nas soldas de penetração total entre o
pescoço do bocal e a chapa de reforço-casco, de bocais com diâmetro nominal igual ou
superior a 4”, de modo a verificar se a penetração total foi obtida.
8.10.4 Deve ser executado teste de estanqueidade nas chapas de reforço dos bocais antes
do teste hidrostático do equipamento, bem como nos vasos cladeados com bocais que
tenham camisa interna, de modo a garantir que estejam perfeitamente estanques.
8.10.4.2 Os furos utilizados para teste de estanqueidade ou os furos sentinela dos bocais
com camisa interna devem ser deixados abertos.
8.10.5 As faces dos flanges dos bocais e os estojos e porcas devem ser protegidos para
evitar danos mecânicos e corrosão nas ranhuras e roscas.
Devem ser instalados de acordo com as normas PETROBRAS N-250, N-896 e N-1617.
8.12.1 O equipamento deve ser apoiado em todos os calços de assentamento. Caso isto
não ocorra, devem ser acrescentados outros calços (“shims”), no máximo 3, de aço
inoxidável ou latão.
a) o casco deve estar horizontal com uma tolerância de ± 1/4° e, no máximo, com
uma diferença de 10 mm entre pontos de apoio;
b) verificar o nivelamento na face de cada flange horizontal ligado a um flange de
outro equipamento, adotando-se como tolerância ± 1/4°.
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N-269 REV. E JAN / 2004
8.12.6 Deve ser verificado o nivelamento dos anéis suportes das bandejas, adotando-se
como tolerância máxima a expressa na referência 5 da FIGURA A-1.
8.12.7 Os furos usados para teste pneumático dos reforços dos bocais ou furos sentinelas
das conexões cladeadas devem permanecer abertos.
Para o caso de tubos que necessitam ser remandrilados, deve-se executar os serviços de
acordo com o procedimento de montagem da executante ou fabricante, que deve detalhar:
8.14.1 Devem ser marcadas com punção ou riscador e destacadas por meio de tinta, na
superfície interna do equipamento, as referências de montagem, tais como as linhas de
tangência e os eixos coordenados (N-S, L-O).
8.14.4 O ponteamento e soldagem dos anéis e suportes devem ser conduzidos de acordo
com o procedimento de soldagem da executante.
8.14.5 Por ocasião do ponteamento, o nível e a elevação dos anéis suportes de bandejas
devem estar de acordo com a tolerância das referências 5, 6 e 8 da FIGURA A-1.
8.14.6 Após a soldagem, o nivelamento dos anéis deve obedecer à tolerância citada no
item 8.14.5.
8.14.7 Deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante na solda dos anéis e
suportes às chapas cladeadas, ou quando especificado pelo projeto.
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N-269 REV. E JAN / 2004
8.14.9 Após a montagem, devem ser verificados e registrados as dimensões e o nível para
as bandejas e vertedores. As tolerâncias máximas devem estar de acordo com as
referências 3, 4 e 7 da FIGURA A-1.
8.14.10 O teste de vedação das bandejas deve ser executado conforme as instruções do
projetista.
Deve ser seguido um dos itens 8.15.1.1, 8.15.1.2 ou 8.15.1.3, conforme o caso.
Para equipamento com serviço especial (exemplo: H2 e H2S), sem requisitos de tenacidade
controlada, na fase de aquisição da matéria-prima, devem ser seguidos os seguintes
requisitos:
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N-269 REV. E JAN / 2004
Para equipamento com TTAT requerido pelo código de projeto, em função do limite de
espessura, devem ser seguidos os requisitos do código.
8.15.2.2 Os ensaios de tração e dobramento devem ser realizados após todos os TTATs,
incluindo o TTAT extra.
8.15.2.3 O ensaio de impacto de solda (Zona Termicamente Afetada - ZTA e Zona Fundida)
deve ser realizado após o primeiro TTAT e após todos os TTATs, incluindo o TTAT extra.
A simulação do tempo total de TTAT pode ser efetuada em 1 único ciclo, desde que
aprovado pela PETROBRAS. O fabricante deve apresentar para a PETROBRAS o tempo
total previsto de TTAT nos corpos-de-prova, antes da aquisição da matéria-prima.
Nota: Observar o atendimento ao item 8.15.2, com relação aos ensaios a serem feitos
nos diversos corpos-de-prova.
8.16.3 A solda de fixação dos termopares deve ser executada de acordo com o item 8.8.
8.16.5 Os bocais do equipamento devem ser fechados provisoriamente com flanges cegos.
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N-269 REV. E JAN / 2004
8.16.8 Após o tratamento térmico, devem ser realizadas medições de dureza na zona
fundida e na zona termicamente afetada das soldas. Devem ser efetuadas, no mínimo,
2 medições completas por junta circunferencial e por junta longitudinal. Em adição, devem
ser feitas 2 medições em soldas provisórias de cada especificação de material empregado,
de preferência para as maiores espessuras. Para esferas, além das 2 medições nas soldas
provisórias, deve-se executar 2 medições completas em cada junta horizontal e 1 medição
completa em 2 juntas verticais de cada seção da esfera. A dureza não deve ultrapassar os
seguintes valores (ver Notas 1 e 2):
Notas: 1) A localização dos pontos para medição de dureza deve ser estabelecida a
critério da inspeção da PETROBRAS.
2) Os valores de dureza, no teste de produção, devem ser obtidos através de 1 ou
mais corpos de prova, a critério da inspeção da PETROBRAS.
3) Para vasos com serviços especiais, adotar os requisitos (caso existentes) das
normas sobre esses serviços (exemplo: norma PETROBRAS N-1706)
8.16.9.1 Para esfera, a chapa de teste de produção deve ser seccionada em 2 seções,
ficando 1 seção na parte superior e a outra na parte inferior, recebendo as 2 seções o TTAT
conjuntamente com o equipamento.
9 INSPEÇÃO DE MONTAGEM
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N-269 REV. E JAN / 2004
9.2 No caso de ensaio radiográfico por amostragem (“spot”) deve ser inspecionado,
preferencialmente, o cruzamento de soldas, visando atingir todos os soldadores e
operadores de soldagem e a maior quantidade de posições de difícil acesso.
9.3 Os ensaios não-destrutivos previstos para a junta soldada devem ser refeitos nos casos
de reparo ou alteração das juntas.
9.5 Deve ser realizado ensaio visual e ensaio de líquido penetrante ou partículas
magnéticas nas superfícies sob soldas provisórias, após a remoção das soldas. Essas
superfícies devem ficar isentas de:
a) mordeduras;
b) remoção incompleta da solda;
c) defeitos inaceitáveis para as soldas das partes submetidas a pressão.
Nota: Caso haja redução de espessura, utilizar ultra-som para medir a espessura. O
valor obtido deve obedecer ao item 5.5.
9.6 Quando é exigido o pré-aquecimento, devem ser executados ensaios por meio de
líquido penetrante ou partículas magnéticas, nas regiões onde houver remoção de pontos e
locais submetidos a goivagem.
9.7 Para vasos de aço-carbono com exigência de teste de impacto, aços ligas
carbono-molibdênio, aços liga cromo-molibdênio, aços liga níquel, aços inoxidáveis e metais
e ligas não-ferrosos, é exigido que se faça ensaio por meio de partículas magnéticas ou por
meio de líquido penetrante, nas seguintes regiões, antes do teste hidrostático:
9.8 Além dos requisitos do item 9.7, deve ser executado ensaio por meio de líquido
penetrante ou partículas magnéticas nas regiões citadas na norma PETROBRAS N-133.
9.9 Para equipamentos sujeitos a tratamento térmico, executar as prescrições do item 9.7
antes e depois do tratamento térmico, para os seguintes materiais:
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N-269 REV. E JAN / 2004
10 TESTE HIDROSTÁTICO
O teste deve ser executado conforme norma regulamentadora nº 13 (NR-13). Para vasos
verticais testados na fábrica em posição horizontal, o teste de campo deve ter sua pressão
corrigida para a posição vertical.
O teste só deve ser realizado depois de decorrido um prazo de 48 horas após execução da
última soldagem ou TTAT (prevalecendo o TTAT), em partes pressurizadas e partes de
sustentação do equipamento.
Devem ser utilizados os valores de pressão de teste determinados pelo projeto mecânico do
equipamento.
10.4 Grauteamento
O grauteamento da base deve ser feito antes do início do enchimento do equipamento para
teste, de acordo com a norma PETROBRAS N-1644.
O equipamento deve ser testado antes de aplicar pintura, isolamento térmico e refratamento
na região das juntas soldadas, e após a instalação de todos os suportes e dispositivos de
fixação de isolamento térmico e refratamento.
Nota: Este item não se aplica a equipamentos recebidos prontos de fábrica, já com
pintura, isolamento térmico e/ou refratamento.
10.6 Água
Deve ser verificado, com a projetista quais as características de pureza da água adequada e
feito o controle destas características.
10.6.1 A temperatura da água deve ser maior que 15 °C ou estar compatível com a
temperatura do projeto, para equipamentos que operam a baixa temperatura. Caso a
temperatura da água esteja próxima do limite mínimo, instalar termômetros na região inferior
do equipamento.
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N-269 REV. E JAN / 2004
10.6.2 O teor máximo de cloretos permitido na água deve ser definido pelo projetista, porém
nunca superior a 50 ppm, para equipamento de aço inoxidável austenítico ou com
revestimento interno desse material. Se, nesse caso, o teor de cloretos na água for superior
a 50 ppm, antes do teste hidrostático deve ser aplicado verniz de secagem rápida a base de
poliéster, em quantidade suficiente para formar uma película contínua ao toque,
internamente em equipamento de aço inoxidável austenítico ou com revestimento interno
deste material.
Não se deve soldar sobre o equipamento e sobre qualquer parte em contato elétrico com o
equipamento, enquanto o equipamento contiver água.
10.8 Manômetros
10.8.1.1 Pelo menos 1 dos manômetros deve estar situado em local a uma distância segura
do equipamento e visível ao inspetor durante todo o tempo de pressurização e teste.
10.8.1.2 Os manômetros devem ser calibrados antes do início do teste, admitindo-se uma
validade de 3 meses para a calibração, a qual deve ser efetuada usando-se calibrador
padronizado de peso-morto, ou manômetro-mestre calibrado, ou coluna de mercúrio.
10.8.1.3 O valor máximo da escala deve estar sempre compreendido entre 1,5 vez e
4 vezes a pressão de teste e, preferencialmente, ser o dobro da pressão de teste.
10.8.2 Devem ser instalados bloqueios entre os manômetros e o equipamento, para permitir
substituição, se necessário.
10.9.1 Deve ser instalada válvula de alívio ou disco de ruptura, calibrados para uma
pressão sempre igual ou inferior ao valor da pressão de teste alternativo dado pelo projeto
mecânico.
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N-269 REV. E JAN / 2004
10.10.2 Deve ser previsto acesso às partes a serem inspecionadas durante o teste.
Nos bocais que não são abertos após a conclusão do teste, instalar juntas definitivas. Caso
contrário, instalar juntas de vedação provisórias para o teste.
10.14.2 Para bocais que ficarem abertos, proteger as faces dos flanges contra a corrosão e
danos mecânicos.
10.14.3 Para equipamentos cladeados ou revestidos com tiras soldadas (“strip lining”),
verificar, por ensaio visual, se ocorreu algum empolamento no revestimento; caso existente,
deve ser reparado.
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N-269 REV. E JAN / 2004
a) se são projetados para a pressão diferencial, deve ser estudado cada caso em
particular, e não devem ser usados os esquemas apresentados nesta Norma;
b) se não são projetados para a pressão diferencial, seguir o procedimento 1 e, se
necessário, o procedimento 2, do teste de pressão simplificado para trocadores
de calor (ver item 10.15.2).
10.15.3 Procedimento 1
10.15.3.1 Usar água, de acordo com o item 10.6. Pressurizar o trocador, sem abri-lo, pelo
lado de maior pressão de teste hidrostático (lado do casco ou dos tubos), ou pelo lado do
casco, quando as pressões forem iguais.
10.15.3.2 Abrir o(s) dreno(s) do lado não pressurizado para observar eventuais
vazamentos.
10.15.3.3 Observar durante 1 hora o manômetro de teste e os drenos que foram abertos,
buscando detectar possíveis vazamentos.
24
N-269 REV. E JAN / 2004
10.15.4 Procedimento 2
10.15.4.1 Testar o trocador com água (ver item 10.6) e manter a pressão de teste por
30 minutos, no mínimo. Caso não seja possível executar o teste com água, considerar os
itens 10.15.4.4 e 10.15.4.5. A seqüência de execução do teste deve seguir a seqüência de
montagem do trocador. Ver FIGURAS A-2 até A-8, onde as setas indicam os locais onde a
vedação deve ser verificada.
10.15.4.2 O casco e o feixe tubular devem ser testados separadamente, de maneira que
possíveis vazamentos na mandrilagem dos tubos sejam verificados, pelo menos, por um
lado.
10.15.4.3 Quando a pressão de projeto do lado dos tubos for maior que a pressão do casco
e se a montagem do trocador permitir, o feixe tubular deve ser testado também fora do
casco (ver FIGURA A-4), antes de aplicar o item 10.15.4.2.
10.15.4.4 Quando não for possível o teste com água, realizar o teste pneumático com a
pressão de teste indicada no projeto mecânico.
10.15.4.5 No teste pneumático, a pressão deve ser elevada gradualmente até 100 kPa
(1,02 kgf/cm2) e então realizada uma primeira inspeção nos pontos indicados por setas nas
FIGURAS A-3 até A-8. Após a aprovação desta primeira etapa, elevar a pressão até a
metade da pressão de teste, e a partir daí, aumentar a pressão em degraus de 10 % da
pressão de teste. Atingido o valor máximo, manter a pressão pelo tempo mínimo de
30 minutos. Em seguida, reduzir para 80 % do valor estabelecido e então realizar nova
inspeção.
A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local definitivo de instalação, conforme a norma regulamentadora
nº 13 (NR-13).
_____________
/ANEXO A
25
N-269 REV. E JAN / 2004
(CONTINUAÇÃO)
Referências
1 - Verticalidade (prumo):
9 - Altura total ou das seções ou das chapas: ± 0,5 mm por 300 mm de comprimento, e, no
máximo, 20 mm.
27
N-269 REV. E JAN / 2004
(CONTINUAÇÃO)
13 - Projeção das bocas de visita e acesso manual em relação ao lado externo do casco:
± 6 mm.
14 - Perpendicularidade da face dos flanges das bocas de visita em relação ao eixo da boca
de visita: ± 1°.
16 - Locação das linhas de centro de bocas de visita e de acesso manual, não citadas na
referência 15, alínea a), em relação à linha de tangência: ± 12 mm.
17 - Os anéis de reforço do casco e os anéis de suporte de isolamento não devem ter folga
superior a 4 mm, entre a face externa do casco e o diâmetro interno do anel (ou
suporte).
19 - Ovalização ao longo das seções nos bordos superior e inferior e na região de apoio da
saia: norma ASME Section VIII Division 1, porém nunca superior a 20 mm.
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N-269 REV. E JAN / 2004
(CONCLUSÃO)
27 - A vertical e os eixos principais devem sempre passar pela meio do intervalo entre
2 furos adjacentes do flange.
Nota: O gabarito deve ser aplicado por dentro e por fora. O afastamento deve ser
medido entre as 2 extremidades, apoiadas, do gabarito.
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ÍNDICE DE REVISÃO
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisão.
REV. E
Partes Atingidas Descrição das Alterações
Todas Revisadas
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IR 1/1