Estatuto Toque de Gloria
Estatuto Toque de Gloria
Estatuto Toque de Gloria
Da Denominação
Da Missão
Parágrafo Primeiro: A Igreja cumpre sua missão principalmente através da Pregação da Bíblia
Sagrada, da prática da oração e busca da presença de Deus, e da realização de reuniões
públicas.
Parágrafo Segundo: As reuniões públicas não estão restritas a templos ou casas de culto, mas
poderão ser realizadas onde for necessário para cumprimento da missão, respeitando os
limites impostos pelas autoridades competentes e o sossego dos alheios.
Das Doutrinas
Art. 3 – O Ministério Apostólico Toque de Glória fundamenta suas crenças na Bíblia Sagrada
como eixo central da experiência cristã, sendo esta a fonte de toda Fé e Prática no nosso meio.
2. Da pessoa de Deus
Cremos em um Deus que é Santo e incorruptível, que se revelou à humanidade na forma do
Pai, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. Na forma do Filho, que se encarnou,
viveu, morreu e ressuscitou para nos salvar dos nossos pecados e podermos herdar a
Vida Eterna. E na forma do Espírito Santo, que dá vida, força e poder aos fiéis e
testifica a respeito do Pai e do Filho. Cremos na plena divindade do Pai, Filho e Espírito
Santo, não havendo hierarquia entre eles, formando uma Trindade perfeita e ajustada
na forma como se revela, sendo contudo um só Deus.
3. Do Batismo
O Batismo deve ser feito em água, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, sendo
praticado nas formas de imersão, derramamento ou aspersão, embora mais
comumente a Igreja pratique o Batismo por Imersão, orientando outras formas apenas
àqueles que não tem condições por problemas de saúde ou necessidade local, como
descreve a Didaque1. Os recém-nascidos não devem receber Batismo, mas são
apresentadas para consagração com a eleição de duas ou mais testemunhas. As
crianças com menos de 10 anos só poderão ser batizadas mediante aprovação do
Conselho Local e provas do entendimento da mesma com compromisso dos pais ou
responsáveis. O Batismo não deve ser ministrado por pessoas não autorizadas pelo
Conselho Geral do Ministério Apostólico Toque de Glória, a menos em caso de risco de
morte iminente justificada por escrito posteriormente.
4. Da Santa Ceia
A Ceia é meio de renovação da Graça em nossas vidas e o cristão deve participar dele
quantas vezes for possível a este. Os elementos da Ceia espiritualmente se tornam em
Corpo e Sangue do Senhor Jesus, sendo Pão e Vinho materiais, mas Corpo e Sangue no
valor espiritual. A Ceia é mais do que um símbolo ou ato profético, ela permite que
elementos naturais recebam graça espiritual que é transmitida aos crentes. Por isso os
elementos da Ceia devem priorizar o Suco de Uva puro e concentrado, sem adição de
água ou açúcar industrializados e o Pão Asmo, sem adição de temperos ou
condimentos. Não utilizamos Vinho com teor alcoólico, pois entendemos que pode
haver incentivo ao vício para alguns irmãos e o mais importante no elemento da Ceia
não é o teor alcoólico, mas o produto da vinha. As crianças podem participar da mesa
do Senhor juntamente com os pais, pois assim o era nas refeições comuns na Igreja
Primitiva.
Cremos que meios de graça necessários a Fé cotidiana são apenas dois, Batismo e
Santa Ceia. Os demais como Unção com Óleo, Confissão, Aspersão com água em
pessoas ou locais, entre outros costumes apostólicos não são instituições diretas dadas
por Jesus, por isso não são essenciais ao cristianismo, no entanto, não descartamos a
validade de tais costumes, nem pelo Novo Testamento, nem pela Tradição da Fé
Cristã.
6. Da Unção com Óleo.
Biblicamente no Novo Testamento, a unção se aplica unicamente em enfermos,
podendo estes ser divididos em enfermos físicos, emocionais e espirituais. Também
como apropriação da simbologia do Antigo Testamento, o Óleo pode ser utilizado para
ungir locais e objetos dedicando-os para o Senhor, além de poder ser utilizado nos
casos de libertação. A simbologia da unção ajuda no liberar da Fé podendo haver uma
unção especifica com um óleo especifico para cada situação seguindo a simbologia
bíblica.
8. Da Cura Divina
Dentro dos dons do Espírito, a Cura Divina é Bíblica e possível nos dias de hoje. Como
cristãos apostólicos, afirmamos que Deus cura por meios ordinários e extraordinários.
Portanto, ao afirmarmos crer na Cura Divina não o fazemos desmerecendo o trabalho
dos médicos, nem o efeito dos remédios, resultado de pesquisa científica séria e
competente, mas sim assumimos o poder miraculoso do nosso Deus acima de todas as
enfermidades, desejando curar a todos, principalmente aqueles casos onde os
recursos humanos se esgotam ou em locais onde são escassos.
Cremos que a graça de Deus age previamente no mundo todo e é direcionada a todas
às pessoas em toda parte. Esta ação prévia da Graça permite ao ser humano, que teve
sua razão esclarecida pontualmente a respeito da Fé, fazer uma opção voluntária pelo
projeto de Deus, sendo convencido da bondade de Deus e seu projeto de amor. No
entanto, após esta decisão, o Espírito Santo deseja iniciar uma transformação
completa no individuo chamada justificação e novo nascimento, ambos eventos são
espirituais e dependem da busca e desejo do individuo em buscá-los. A justificação é
precedida de profunda convicção de pecado, seguida de alívio e certeza do perdão.
Não se alcança por obras, mas é adquirida totalmente pela Fé na obra redentora de
Cristo.
11. Da Igreja
A Igreja visível de Cristo é uma congregação de fiéis na qual se prega a pura Palavra de
Deus e se ministram devidamente os meios de graça, com todas as coisas a eles
necessárias, conforme a instituição de Cristo.
Dos Costumes
Do Governo
Parágrafo Primeiro: O Apostolado da Igreja está firmado na ação da Graça de Deus em sua
eleição incondicional, At 9:15; Nos sinais que atestam a evidência bíblica do apostolado, 2
Coríntios 12:12; E no reconhecimento de grande parte do Corpo de Cristo da atualidade sobre
este encargo, mesmo que de maneira especial, nos dias de hoje.
Da Administração
Art. 6 – A Administração nacional da Igreja compete à diretoria geral, escolhida como cargo de
confiança do Apóstolo que neste ato recebe o nome de COGEMA (Conselho Geral Missionário
e Administrativo) sendo este formado pelo Apóstolo e esposa e demais Bispos, bispas,
pastores e pastoras por ele convocados.
Parágrafo Segundo:
Art. 7 – A Administração regional da Igreja compete a diretoria regional, escolhida por cada
Bispo responsável por uma regional que neste ato recebe o nome de COREMA (Conselho
Regional Missionário e Administrativo) sendo este formado pelo Apóstolo e esposa, Bispos e
bispa regional e pastores e pastoras convocados pelo responsável regional.
Parágrafo Único: O CONSELHO LOCAL se reunirá quinzenalmente com o Pastor Local, salvo
orientação diversa, para fortalecimento espiritual, acompanhamento cristão, e orientações
sobre a caminhada cristã do Ministério Apostólico Toque de Glória.
Dos Ministérios
-Adoração e Louvor com música, danças e arte. Este ministério compreende toda atividade
relacionada à música na vida da igreja e é composto de um/a líder que deverá coordenar os
trabalhos de ensaios e escalas do grupo, bem como realizar teste de aptidão para ingresso no
ministério. Havendo grupo de dança e coreografia este deverá trabalhar em subordinação ao
líder do ministério de Adoração, podendo a critério deste ser levantado/a um subcoordenador
para esta função específica.
-Oração e Intercessão. Este ministério compreende todo apoio em oração a liderança local,
regional e nacional e principalmente escala de oração pela igreja local. O ministério de Oração
e Intercessão tem como meta em todas as Igrejas Apostólicas Verbo Vivo de Deus atingir o
alvo de 24 horas ininterruptas de oração em escala em caráter permanente, pois a minha casa
será chamada CASA DE ORAÇÃO, diz do Senhor.
-Ação Social e Visitação. Este ministério deve andar a frente do pastor/a na detecção das
necessidades sociais dos membros da comunidade local. Cada Igreja Local é desafiada a
implementar no mínimo 1(um) programa efetivo de ação social com cunha assistencialista
(Cesta Básica) e no mínimo 1(um) de cunho capacitativo (cursos profissionalizantes, reunião
para orientação de empresários, etc)
-Acolhimento e Consolidação;
-Evangelismo;
-Comunicação;
Art. 11º São considerados membros da Igreja as pessoas recebidas como se segue:
Art. 12º Perderá a condição de membro da Igreja aquele que for desligado, por decisão do
Conselho Local, nas seguintes hipóteses:
I – ter solicitado de forma verbal, com duas ou três testemunhas ou por escrito seu
desligamento;
III – ter-se ausentado dos cultos e deixado de participar das atividades eclesiásticas, por tempo
julgado suficiente para caracterizar abandono e desinteresse pela Igreja e pela obra que
realiza;
V – ter infringido os princípios éticos, morais e da boa conduta defendidos pela Igreja, com
fundamento na Bíblia Sagrada.
§ 2° - Quando, de qualquer modo, o membro da Igreja se julgar injustiçado, terá amplo direito
de defesa.
§ 3° - Sob qualquer alegação, nenhum direito poderá ser reivindicado por aquele que deixar de
ser membro da Igreja.
III- Participar da Santa Ceia e Batismo, de acordo com os Artigos de Religião expostos no Artigo
3.
I - manter uma conduta compatível com os princípios espirituais, éticos e morais, de acordo
com os ensinamentos da Bíblia Sagrada;
III - contribuir financeiramente, com dízimos e ofertas para o sustento dos trabalhos da Igreja,
para a manutenção de suas atividades e o sustento de seus obreiros e para que a Igreja atinja
seus objetivos e cumpra a sua missão sem que tal ato se constitua para ele uma obrigação
formal, mas sim, um dever moral e espiritual diante de Deus;
V - exercer com zelo e dedicação os cargos ou funções para os quais forem eleitos;
Do ministério pastoral
Art. 16 – O ministério episcopal é função especial de caráter meritório, sendo que o pastor que
gerar crescimento quantitativo e qualitativo na Igreja Local por ele coordenada e através do
seu Conselho Local desejar alcançar outras localidades, estabelecendo pontos missionários,
previamente aprovados como meta pelo Conselho Geral, separará juntamente com o
Apóstolo, para atender estas novas comunidades, um pastor. Sendo assim, a partir deste
momento, o responsável pela Igreja-Mãe receberá o Título de Bispo Local, juntamente com
sua esposa, e sua administração receberá a designação de Igreja-Sede.
Art. 17 – O ministério episcopal distrital é função especial de caráter meritório, sendo que o
bispo local que gerar crescimento quantitativo e qualitativo nas Igrejas Locais por ele
coordenadas e tiver sob sua jurisdição no mínimo 3 (três) pontos missionários que alcançaram
a condição de igreja autônoma, previamente aprovados nesta condição pelo Conselho Geral,
receberá o Título de Bispo Distrital, juntamente com sua esposa, e sua administração receberá
a designação de distrito.
Do ministério apostólico
Art. 18 – O ministério apostólico é função meritória atribuída a uma só pessoa dentro da Igreja
Apostólica Verbo Vivo e diz respeito ao Bispo Presidente, sendo este que preside a igreja e
responde por ela a nível administrativo e eclesiástico em todo território nacional e onde mais
se estabelecer. Assume as funções de Apóstolo, aquele que encontrando vaga na função, mais
se destacar como Bispo Regional em abrangência ministerial, influência dentro da
denominação e quantidade de membros ligados à sua supervisão, sendo este ultimo fator o
menos relevante.
e) Consagrar, ordenar, instalar e dar posse aos ministros e coordenadores sob sua
jurisdição.
g) Exigir que os oficiais e funcionários sob sua direção cumpram fielmente suas obrigações.
k) Resolver caso de dúvida sobre doutrina e prática, para orientação da consciência cristã.
f) Prestar assistência espiritual aos bispos, bispas, pastores, pastoras e demais líderes
sob seu acompanhamento direto.
Art. 26 – Qualquer membro da diretoria do Conselho Local perderá o seu mandato nos
seguintes casos:
b) Por exclusão;
c) Por falecimento;
Parágrafo Primeiro: Nenhum membro da diretoria será remunerado pelo exercício de seus
dons, talentos, ofícios e ministérios.
Parágrafo Segundo: Para exercer o ofício na diretoria será necessário que o membro tenha
pelo menos dois anos de membro da Igreja, salvo casos especiais, a juízo do Conselho Local,
sobre aqueles que vierem transferidos de outra Igreja Evangélica e/ou grupo fundante.
Parágrafo Terceiro: Perderão os privilégios e direitos de membros os que forem excluídos por
disciplina e, bem assim, os que, embora moralmente inculpáveis, manifestarem o desejo de
não permanecer na Igreja.
Dos Concílios
Art. 27 – O Concílio Local da Igreja constará de todos os membros em plena comunhão, isto é,
os membros convertidos, batizados ou recebidos e registrados no livro de atas do Conselho
Local.
Parágrafo Único: O Conselho Local da Igreja se reunirá quando convocada em culto público
pelo pastor com 14 dias de antecedência mínima.
Art. 31 – São bens da Igreja, ofertas, dízimos, doações, legados, bens móveis ou imóveis,
títulos e apólices, juros e quaisquer outras rendas permitidas por lei.
Art. 32 – Os rendimentos serão aplicados na manutenção dos serviços religiosos e no que for
necessário ao cumprimento dos fins da Igreja.
Parágrafo Primeiro – Salvo decisão do Conselho Local nenhum pastor/a, ministro ou membro
receberá ajuda de custo por suas atividades na Igreja Local.
Parágrafo Segundo – Qualquer ajuda de custo deverá ser subtraída sempre daquilo que for
fruto das ofertas alçadas ou caixa consolidado da igreja, ou seja, valores que após o exercício
mensal ficaram em superávit, sendo desta maneira salvaguardados os dízimos do mês para uso
exclusivo no avanço dos projetos missionários e manutenção administrativa da Igreja.
Art. 33 – O Tesoureiro da Igreja responde pelas importâncias sob sua responsabilidade, com
seus bens havidos e por haver.
Art. 36 – A Ministério Apostólico Toque de Glória poderá, em qualquer tempo, abrir filiais em
qualquer parte do país, por iniciativa e aprovação do Conselho Local. (*)
Parágrafo Primeiro: Qualquer filial do Ministério Apostólico Toque de Glória terá a sua
autoridade espiritual estabelecida na Igreja local na pessoa de no mínimo 1(um) pastor,
devidamente ligado ao Conselho Regional Missionário e Administrativo e, mas deverá reger-se
por este estatuto e seu regimento interno em sua íntegra, totalmente integrada ao Plano
Nacional Missionário da denominação.
Parágrafo Segundo: Defini-se como NÚCLEO o trabalho que ainda não possui local fixo de
instalação, se reunindo em casas ou espaços sublocados ou cedidos, sendo totalmente
sustentado pela SEDE REGIONAL em que se encontra ou pela SEDE NACIONAL havendo
interesse desta, sendo toda arrecadação recolhida no NÚCLEO administrada pela sua
respectiva SEDE.
Parágrafo Terceiro: Defini-se como CONGREGAÇÃO o NÚCLEO que alcançando um espaço fixo,
possui recursos para mantê-lo em alugueis e/ou contas de serviços e passa a se estruturar
como comunidade em busca de sua autonomia participando juntamente com sua SEDE da
administração dos recursos arrecadados, mas ainda dependente em parte desta, porém
caminhando gradualmente para findar esta relação.
DAS IGREJAS
Art. 37 – A Ministério Apostólico Toque de Glória tem sua principal e visível plataforma de
atuação na Igreja Local.
Parágrafo Primeiro: Defini-se como Igreja Local, a CONGREGAÇÃO OU NÚCLEO que alcançada a
autonomia financeira pode gerar saldo para investimento missionário, tendo também
organizados os ministérios de Discipulado, Trabalho com Crianças, Proclamação Missionária e
Ação Social.
Parágrafo Segundo: A Igreja Local encaminhará 10 (Dez) % por cento da sua arrecadação bruta
para a sua SEDE respectiva sob pena de perder o Título de Igreja Local.
Parágrafo Terceiro: Cada Igreja Local terá seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica)
ligado ao CNPJ da sua SEDE.
Parágrafo Quarto: Todo edifício próprio ou contrato de locação não serão, sob hipótese
alguma feitos no CNPJ da igreja local e sim, no CNPJ da SEDE NACIONAL.
Parágrafo Primeiro: Em caso de extinção da Igreja, o Conselho Local definirá o fim dos bens,
devendo doá-los para alguma entidade filantrópica comprovadamente evangélica e ou para
outra Igreja evangélica com princípios mais próximos aos do Ministério Apostólico Toque de
Glória, após ter pagado todos os compromissos e dívidas.
Parágrafo Segundo: No caso de cisma ou cisão, o destino dos bens da Igreja será decidido pelo
Conselho Local da Igreja com voto favorável no mínimo de dois terços (2/3) dos membros
votantes.
Art. 39 – Este estatuto será regulamentado por um regimento interno que deverá ser
elaborado por cada Conselho Local.
Art. 40 – Cada Ministério, Equipe ou Departamento da Igreja deverá elaborar o seu regimento
interno e encaminhá-lo ao Conselho Local para aprovação.
Art. 41 – São nulas de pleno direito quaisquer disposições, que, no todo ou em parte, implícita
ou explícita, contidas nos regimentos internos dos ministérios da Igreja, que contrariarem ou
ferirem este estatuto do Ministério Apostólico Toque de Glória.
Art. 42 – Estes estatutos são reformáveis, no todo ou em parte, mediante proposta a ser
apreciada e estudada pelo Conselho Geral, aprovado um por um no Conselho convocado para
esse fim.
Parágrafo Único: Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pelo Conselho Local.
Art. 43 – Este estatuto entra em vigor após registrado em cartório competente, revogadas as
disposições em contrário.
Art. 44 – Este estatuto foi aprovado pelo Conselho Local da Igreja no dia 30 de Novembro de
2014.
PRESIDENTE Secretário
SIZENANDO JOSÉ COUTINHO BRAGA
OAB – ES 8771