Problemas Frequentes No RN Marcela
Problemas Frequentes No RN Marcela
Problemas Frequentes No RN Marcela
Questão 03- Lactente do sexo feminino com três meses, trazido a uma Unidade Básica de Saúde
de um município da região Sul de Rondônia pela avó materna, que relata acumulo de secreção
ocular que piora ao acordar por estar bem espessa, a situação preocupa a avó, pois se arrasta
desde primeiro mês de vida, e ela pergunta se pode ser conjuntivite. Nascido à termo de uma
gravidez não planejada. Parto hospitalar com realização de cesariana por motivo desconhecido.
Apgar 9 e 10, no primeiro e quinto minuto. Vacinas em dia. Teste do Pezinho: resultado normal.
Curva de crescimento: ascendente em toda trajetória.
Ao exame: Acianótico, anictérico, afebril. Peso: 7.500 g Comprimento: 62 cm Perímetro cefálico:
40 cm
Olho apresenta um lacrimejamento unilateral,
sem edema palpebral, sem hiperemia, olho
calmo, apresentando “ramela”
Descreva diagnostico mais provável,
principais diagnósticos diferenciais, plano
de cuidados e situações que devem ser
referenciados para especialidades?
Curso de Graduação em Medicina
Discente: Marcela Hikari Cabral Kato
Resposta:
Diagnóstico mais provável: Obstrução Congênita da Vias Lacrimais (OCVL);
Diagnósticos diferenciais: Glaucoma congênito, Dacriocistite, Blefarite Conjuntivite, Triquíase,
Fechamento incompleto das pálpebras.
Plano de cuidado: explicar sobre o diagnóstico e dizer que na maioria dos casos, o problema
tende a se resolver até o bebê completar um ano. Isso porque com o tempo a espessura das vias
lacrimais aumenta, ajudando a desobstruir. Mas, para melhorar a drenagem das lágrimas é
possível realizar alguns procedimentos, como a massagem das vias lacrimais. Até o quinto mês
de vida, observamos a evolução do quadro com medidas menos invasivas, como massagem e
limpeza dos olhos com soros fisiológicos e água morna. A cada consulta de puericultura avaliar
como está o quadro clínico.
Encaminhamento para o especialista: se não houver sinais de melhora e intensificação dos
sintomas. Sempre que houver alguma lesão feita por produtos químicos ou corpos estranhos
causando desconforto e/ou sangramento deve-se procurar o oftalmologista.
Questão 4- Lactente um mês, trazida por genitora para consulta na UBS por estar preocupada
com aspecto da cicatriz umbilical. Relata que coto umbilical caiu aos 10 dias de nascimento, e
evolui com aparência estranha.
Ao exame: Acianótico, anictérico, afebril. Peso: 4,200 g Comprimento: 55 cm Perímetro cefálico:
37 cm.
Excesso de tecido na base do umbigo,
líquido seroso ou serossanguíneo e umidade
ao redor do umbigo. Conforme imagem.
Qual o diagnostico provável e cuidados a
serem implementados, e ainda descreva
os cuidados com coto umbilical do RN e
possíveis complicações, apontando para
as respectivas orientações.
Resposta: Mamas inchadas estão presentes durante a primeira semana de vida em muitos
bebês do sexo feminino e masculino. Elas são causadas pela passagem de hormônios femininos
pela placenta da mãe e permanecem inchadas durante duas ou quatro semanas. Podem ficar
inchadas mais tempo em crianças amamentadas no peito e nos bebês do sexo feminino. Um
peito pode desinchar um mês ou mais antes do outro. Nunca esprema o peito porque isto pode
causar infecção.
Questão 6- Recém-nascido de 20 dias, sexo masculino, trazido por mãe, pois relata que o
mesmo está com sapinho e dificuldades com amamentação, relata ainda episódio de esforços,
gemidos e choro antes da evacuação, embora a consistência das fezes seja de consistência
normal. Nascido de parto Cesária, IG 39 semanas e onde o RN necessitou ficar internado com
uma infecção (SIC), liberado do hospital no terceiro
dia e em uso de cefalexina por mais 4 dias. Peso ao
nascer: 3.000 g; comprimento: 48 cm; Perímetro
cefálico: 34 cm.
Ao exame: Acianótico, anictérico, afebril. Peso:
3.200 g; comprimento: 50 cm; Perímetro cefálico: 35
cm.
Abdome Globoso, sem alteração a palpação.
Curso de Graduação em Medicina
Discente: Marcela Hikari Cabral Kato