Processos de Eletrização e Lei de Coulomb
Processos de Eletrização e Lei de Coulomb
Processos de Eletrização e Lei de Coulomb
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A natureza da força elétrica
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descoberta do elétron não ocorreu de um dia para o outro e nem de uma única
vez , foi fruto do trabalho de milhares de cientistas empenhados em pesquisas
sobre a matéria . Essa descoberta revolucionou tanto a física quanto a química .
A descoberta dessa partícula ocorreu no final do século XIX e foi fruto do trabalho
do inglês Joseph John ThomsonOs Prótons foram descoberto através dos
experimentos científicos de Ernest Rutherford e do físico Elgen Goldstein .Em
1886 Goldstein detectou a presença de cargas elétricas positivas no átomo
através do tubo de raios catódicos, experimento pelo qual se transferia cargas
elétricas por eletrodos gerando energia(luz) .Tal pesquisa detectou feixe de luz no
sentido oposto ao dos elétrons, Goldstein propôs que poderiam existir partículas
com cargas opostas ( positiva) no sistema. Anos mais tarde, em 1904, Rutherford
em suas experiências com gás hidrogênio ,detctou a presença de tais partículas
positivas e as nomeou de Prótons
A descoberta do nêutron aconteceu em 1932 pelo físico inglês James Chadwick.
Utilizando a experiência de conservação da quantidade de movimento . No
entanto 12 anos antes Rutherford já tinha previsto a existência dessa partícula. A
experiência que Chadwick realizou consistia em fazer com feixes de partículas
alfa se colidissem com uma amostra de Berílio . Dessa colisão acreditava-se que
se tratava de raios gamas , após realizar vários cálculos ,Chadwick concluiu que
não eram raios gamas e sim uma nova partícula o Nêutron
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Pela descoberta dos elétrons, J.J. Thomson
recebeu o Nobel de Física de 1906.[6] Foi
nomeado cavaleiro em 1908. Em 1918 se
tornou mestre do Trinity College
em Cambridge, onde permaneceu até sua
morte em 1940, e foi enterrado na Abadia de
Westminster, perto de Isaac Newton.
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A descoberta do elétron- Modelo de Thomson
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A descoberta do elétron- Modelo de Thomson
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A descoberta do Próton
Anos mais tarde, em 1904, Rutherford confirmou em suas experiências com gás
hidrogênio, a presença de tais partículas positivas e as nomeou de prótons.
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O modelo de Rutherforf
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Incoerência do modelo de
Rutherforf
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O modelo de Bohr (1913)
Qualquer tipo de matéria é formada por átomos. Estes são tão minúsculos que
nenhum microscópio comum permite vê-los. Uma fileira de dez milhões de átomos
não chega a medir um milímetro. Contudo, os átomos não são as menores partículas
da matéria: eles próprios se compõem de partículas ainda menores, chamadas
partículas subatômicas.
No centro de todo átomo existe um conjunto formado por dois tipos de partículas:
os prótons e os nêutrons. Esse conjunto de partículas é o núcleo do átomo. À volta
deste núcleo, como se fossem satélites, giram os elétrons, partículas em movimento
permanente. As trajetórias desses elétrons se organizam em camadas sucessivas
chamadas órbitas eletrônicas.
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A carga elétrica elementar
Tal propriedade é a carga elétrica (Q). Como existe repulsão entre partículas de mesmo
nome e atração entre próton e elétron, concluímos que suas cargas devem ter alguma
diferença. Por isso, os cientistas convencionaram que a carga do próton é positiva e a do
elétron é negativa. Logo, o nêutron não tem carga elétrica.
Durante o contato, os corpos condutores trocam cargas elétricas entre si. Ainda que a distribuição final das cargas seja diferente, a
soma se conserva.
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Princípios da eletrostática
Quantização das cargas elétricas
AS CARGAS SÃO TRANSFERIDAS EM QUANTIDADES DISCRETAS
Q ne
n o número de elétrons em falta ou e excesso
18 18
CONDUTORES E ISOLADORES
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CONDUTORES E ISOLADORES
Nos materiais classificados como isolantes elétricos ( dielétricos), cada átomo possui
o elétron da camada de valência fortemente ligados ao seu núcleo.
Consequentemente, estes elétrons encontram-se impossibilitados de se moverem
saltando de um átomo para outro. Estes materiais não conduzem a eletricidade.
Tem-se a eletrização por atrito quando atrita-se dois corpos. Exemplo: pegando-se um canudinho de refrigerante e
atritando-o com um pedaço de papel (pode ser higiênico), observa-se, através de experimentos, que ambos ficam
carregados com a mesma quantidade de cargas, porem de sinais contrários (positiva e negativa).
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Natureza da eletricidade
-
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Processos de eletrização
Por atrito
Pentear cabelo.
Processos de eletrização
Por atrito
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Processos de eletrização
Por atrito
Pintura eletrostática.
Pulverização eletrostática.
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Processos de eletrização
Por atrito
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Processos de eletrização
Por atrito
Polinização
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28
Precipitador eletrostático.
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Raio,relâmpago e trovão
Um raio é uma descarga elétrica que ocorre entre uma nuvem e a terra.
30 30
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O poder das pontas
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Gerador de Van dee Graaf
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ELETRÓFORO DE VOLTA
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Imagine que ocorra fricção entre um pedaço
de vidro e papel. Observe que o vidro ocupa
uma posição superior na tabela em relação
ao papel, sendo assim, o vidro adquire carga
elétrica de sinal positivo, pois doa seus
elétrons para o papel, que fica carregado
negativamente.
Quanto maior for a distância entre os
materiais na lista, maior será a energia
estática gerada. Atritar vidro e teflon, por
exemplo, gerará mais eletricidade estática do
que atritar vidro e papel, pois a distância entre
os materiais no primeiro caso é maior que a
distância para o segundo caso.
Materiais como o aço e o algodão não trocam
cargas elétricas por atrito, permanecendo
neutros. Assim, não ocorre eletrização ao
atritar qualquer material da série triboelétrica
com algodão ou com o aço.
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Processos de eletrização
Por contato
As quatro etapas da indução de uma esfera A, negativa, próxima a uma esfera B, inicialmente neutra
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Processos de eletrização
Por indução.
A indução ocorre quando se tem um corpo que está inicialmente eletrizado e é colocado
próximo a um corpo neutro. Com isso, a configuração das cargas do corpo neutro se
modifica de forma que as cargas de sinal contrário ao do bastão tendem a se aproximar do
mesmo. Porém, as de sinais contrários tendem a ficar o mais afastadas possível. Ou seja, na
indução ocorre a separação entre algumas cargas positivas e negativas do corpo neutro ou
corpo induzido. 40
Processos de eletrização
Por polarização.
Quando se aproxima um bastão carregado eletricamente de um material isolante. Ão será
provocado a separação de cargas por indução neste material, pois ele não possui cargas
elétricas móveis,, como é o caso dos materiais condutores. No entanto, Os átomos deste
material sofrerão uma espécie de estrangulamento, devido a atuação da força elétrica nas
cargas positivas (núcleo) e negativas (elétrons). O formato oval Do átomo coloca as
cargas de sinais opostos entre o bastão e o material mais próximas umas das outras Em
relação as cargas de mesmo sinal. Conseqüentemente, a força de atração É maior que a de
repulsão e manifestação elétrica se da da mesma maneira se o material fosse um
condutor
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Processos de eletrização
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Processos de eletrização
Por polarização.
43
44
Dois corpos A e B de materiais diferentes, inicialmente neutros e isolados de outros
corpos, são atritados entre si. Após o atrito, observamos que:
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Três pequenas esferas metálicas A, B e C idênticas estão eletrizadas com cargas
+3q, –2q e +5q, respectivamente. Determine a carga de cada uma após um
contato simultâneo entre as três.
6q/3= 2q
Ca esfera ficará com carga q= 2q
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(UFSCar-SP) Considere dois corpos sólidos envolvidos em processos de
eletrização. Um dos fatores que podem ser observados tanto na eletrização por
contato quanto na por indução é o fato de que, em ambas:
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Uma pequena esfera de isopor B, pintada com tinta metálica, é atraída por outra esfera
maior A, também metalizada. Tanto A como B estão eletricamente isoladas.
Este ensaio permite afirmar que:
50
EXEMPLO 1I
51
EXEMPLO 1II
Quantos elétrons deve-se retirar de um corpo neutro para que ele fique
com carga de 2 C?
19
2 n.1,6.10
Q n.e
2
n 19
1,25.10 elétrons
19
1,6.10
Uma partícula está eletrizada positivamente com uma carga elétrica de
4.10-15 C., essa partícula:
a) Ganhou 2,5.104 elétrons;
b) Perdeu 2,5.104 elétrons;
c) Perdeu 6,4.104 elétrons;
d) Ganhou 6,4.104 elétrons
BALANÇA DE TORÇÃO EXPERIMENTO DE COULOMB
120.0
F 1/ r 2
40.0
0.0
0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2
Distância (m)
300.0
250.0
200.0 F q1q2
Força (N)
150.0
100.0
50.0
0.0
2.00E-06 1.00E-02 2.00E-02 3.00E-02
Carga ( c)
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LEI DE COULOMB
O vetor força tem direção radial e o seu sentido é determinado pela lei dos opostos.
q1 q 2
Fe k e
r2
1
onde k e 8.99 109 N m 2 / C 2
40
Nota: força é medida em newtons se as cargas estão em coulombs e a distância de separação está
em metros 55 55
LEI DE COULOMB
F12 ˆ
r
4 o r 2
12
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LEI DE COULOMB
PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO
-
1 q1q2
F12 ˆ
r
4 o r 2 12
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4/3/20
Duas pequenas esferas, distantes 10cm e carregadas com cargas
q1e q2, repelem-se mutuamente com uma força de intensidade
de 10N. , determine o numero de elétrons em excesso ou falta
em cada esfera, sabendo que o módulo da carga de uma efera é o
dobro da outra.
Q.2Q
10 9.10 9
(0,1) 2
18Q 2
10 .10 9
0,01
Q1Q2 10 1800 .Q 2 .10 9
F k0 2
d 10 12
Q2 5,6 . 10
k0 9.10 9 N .m 2 / C 2 1,8.1012
Q 5,6.10 12
Q 2,36.10 6 C
Q 2,36 C
Três partículas com cargas Q1 = +5×10-6, Q2 = -4×10-6 e Q3 = +6×10-6 são
colocadas sobre um triângulo equilátero de lado d=50 cm, conforme figura abaixo.
Calcule a força resultante em Q3.
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Primeiramente, calcular as forças sobre Q3:
4/3/20
4/3/20
cos(120) 0,5
EXEMPLO 0
Duas esferas metálicas idênticas, separadas pela distância d=50 cm, estão
eletrizadas com cargas elétricas Q1= 2C e Q2= -6C. Essas esferas são
colocadas em contato e em seguida são separadas de uma distância 2d. A
força de interação eletrostática entre as esferas, antes do contato tem
módulo F1 e após o contato tem módulo F2. A relação F1/F2 é:
2.6
F1 k0 . 2 2C -6C F2 k0 .
2.2
d 2d 2
k0 F2
k0
F1 12 2 d2
d
F1
-2C
12
-2C F2
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Comparação entre força elétrica e força gravitacional
EXEMPLO 1
No átomo de hidrogênio, a distância média entre o próton e o elétron é d= 5,3 x 10-
11 m. A massa do próton é m =1,67x10-27kg, enquanto a do elétron é m =9,11x10-31kg.
p e
-11
A constante gravitacional é G= 6,7x10 Nm²/kg². As cargas elétricas são iguais em
módulo valem 1,6.10-19C e a constante elétrica k=9.109 N.m2/C2. Determine:
66
q1q2
Fe ko
d2
19 19
(1, 6 . 10 ).(1, 6 . 10 )
Fe (9.10 9 ).
(5,3.10 11 ) 2
Fe 0,82.10 7
23,04.10 29
Fe 0,82 . 10 7
N Fg 3,61.10 47
22
28,09.10 Fe
0,227 .10 40 2,27.10 39
Fg
m1m2
Fg G
d2
27 31
11 (1, 67 . 10 ).(9,11 . 10 )
Fg (6,67.10 ).
(5,3.10 11 ) 2
101,47.10 69 47
Fg 22
3, 61 . 10 N
28,09.10
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EXEMPLO 1I
QQ
F1 ko
l2
QQ
F2 ko 2
l
FR F1 F2
2 2
2
QQ
FR 2 k0 2
l
QQ
FR 2 . k0 2 2 0,5
l
FR F3
QQ
F3 ko
(l 2 ) 2
1 QQ
F3 k0 2
2 l Afastamento.
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EXEMPLO 1II
x 2 4,2 x 1,26 0
17,64 5,04 12,6
4,2 3,55
x' 0,325 m
2
x' ' 3,875 m