Sugar Crystallization Dissertation
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Paulo E. Mantelatto
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RESFRIAMENTO
SÃO CARLOS - SP
2005
RESFRIAMENTO
SÃO CARLOS - SP
2005
a
CDD: 664.115 (20 )
BANCA EXAMINADORA
Prof.Dr.Silas Derenzo
APQ / DQ / IPT
Prof. Dr. Carlos Eduardo Vaz Rossell, Prof. Dr. José Antônio Silveira Gonçalves.
trabalho.
orientando, em especial a Profa. Dra Ana Maria da Silveira, ao Prof. Dr. José
Teixeira Freire, ao Prof. Dr. Dílson Cardoso, ao Prof. Dr. Demerval José Mazzini
especial ao Diretor Tadeu Andrade, ao Dr. Enrico de Beni Arrigoni ,ao Eng. Paulo
levantamento bibliográfico.
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS xv
RESUMO xxviii
ABSTRACT xxxi
1. INTRODUÇÃO 1
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 5
2.1. Introdução 5
2.3.1. Sacarose 8
na fabricação de açúcar 21
2.4.3.1. Membranas 26
bruto 28
VVHP 30
supersaturação 36
2.6.1.2. Nucleação 38
de sacarose 65
cristais de sacarose 72
3. MATERIAIS E MÉTODOS 87
3.1. Introdução 87
3.2. Materiais 87
tratamento químico 88
3.3. Metodologia 91
cristalização 96
3.3.2.3.2. Semeadura 97
3.3.2.5. Afinação 97
mãe) 99
4. RESULTADOS 101
de sacarose. 101
na distribuição 123
açúcar 194
açúcar 203
açúcar 217
em estufa 219
BIBLIOGRAFIA 226
LISTA DE FIGURAS
fabricação de açúcar-Parte I 32
açúcar 34
água 38
nucleação 42
ΔTmax e ΔCmax 44
crescimento bidimensional 48
al., 1990) 50
de cristais - PBCs. 52
VAVRINECZ, 1965) 57
1990) 58
1986) 67
ULRICH (1993) 68
multiloop 94
VVHP 125
PP-45 126
c=0 144
c=0 145
considerando c = 1 145
considerando c = 1 146
considerando c = 1 146
parâmetros n e g 154
iniciais 155
VHP(i) 166
LISTA DE TABELAS
(Copersucar, 2004) 31
EB 22 99
PP-45 105
VVHP 106
VHP(i) 107
semeado 110
99,5% 128
99,5% 129
99,5% 130
99,5% 147
99,5% 147
99,5% 148
22 µm 150
PP-45 156
PP-45 158
VHP(i) 169
– semeado 170
HMF Hidróxi-metil-furfural
Sugar Analysis
Paulo
Polarization”
Polarization”
LISTA DE SIMBOLOS
A constante de Arrhenius
(2.6.23 e 2.6.24)
solvente)
D coeficiente de difusão
cristal
núcleo na superfície
soluto/kg solvente)].
de soluto/kg de solvente)-n]
(2.6.20)
Nm número de moléculas
nm rotação (rpm)
sacarose ⁄ g de água)
água)
Re Número de Reynolds: ( Re = ν. l .ρ / η )
T temperatura (ºC)
t tempo (s)
tH tempo de sobre-aquecimento
V volume (m3)
respectivamente (kg/m3)
LETRAS GREGAS
η viscosidade dinâmica
ρ densidade da solução
(1 - yp)
pura
RESUMO
proposta por Nývlt, que permite efetuar o levantamento dos parâmetros cinéticos da
99,5%, com pelo menos 90% das variações explicáveis (coeficiente de correlação
r>0,9). As equações, assim obtidas, permitiram prever com boa precisão o tamanho
ajustes do modelo proposto foram obtidos para o xarope semeado, açúcar bruto
soluções preparadas a partir do açúcar bruto VHP(i) (obtido por nucleação) que,
impurezas presentes originalmente nesse açúcar. Os cristais obtidos, por sua vez,
dos cristais de açúcar obtidos variou desde a classificação como tipo 4 (cor 450 UI),
açúcar refinado, isto é cristais com cor de 14 UI, partindo-se do açúcar VVHP com
cor original de 310 UI, para cristais com cor 56 UI partindo-se do açúcar VHP(i) com
cor original 1040 UI e 22 UI partindo-se de açúcar VHP com cor original de 846 UI.
açúcar cristal. O açúcar refinado, assim produzido, poderia ter a produção ajustada
mesma planta utilizada para fabricação do açúcar cristal bruto. Esse processo,
comparado com o processo convencional de refino de açúcar, uma vez que esse
processo se tornaria mais flexível e poderia agregar mais valor ao produto. Deve-se
próximo estudo em escala piloto, o produto deverá ter além de uma melhor
de produção.
ABSTRACT
The objective of this work was to study the crystallization kinetics of impure
sugarcane sucrose solutions by cooling, prepared as of VVHP and VHP raw sugars,
sugarcane syrup and for PP-45 high purity granulated sugar (reference sample), as a
part of technology development work for high purity sugar production. The applied
methodology was that one proposes by Nývlt, which allows finding out the
solution under a cooling linear slope until crystal uprising and their growth, which are
separated from mother liquor, submitted to crystal size distribution analysis (for
example crystal retained in sieves) to determine the distribution size curve (DSC) and
finally, to submit math modeling. This way batch crystallization trial of sugarcane
syrup and sucrose solutions with different impure degrees and concentration were
carried out in all cases mentioned before, using or not crystal seeding. As of which
this data, the predominant medium crystal size of DSC were determined (Lm), which
permitted to find out crystallization kinetics parameters: the relationship between real
nucleation order and growth rate (n/g), reactor kinetics constant (BN) and nucleation
apparent order (m). The results showed a good correlation among evaluated
parameters, for confidence intervals of 99,5%, with at least 90% of variation explained
(correlation coefficient, r > 0,9). The equation found this way allowed to foresee with
reasonable accuracy crystal predominant medium size for all studied cases. The best
adjustment of proposed model was gotten for seeding syrup, VVHP raw sugar
(obtained for seeding and nucleation), and VHP (by seeding) and for PP-45
granulated sugar, respectively. The worst results were for prepared solution as of
VHP (I) raw sugar (by nucleation), which apparently, were influenced by high level of
starch, dextran, and other impurities originally present in this raw sugar. The crystals
(best case) and 28% (worst case), a flatness about 3,0, characterizing a type of
normal distribution and showing to be a narrow distribution, specially for the case
where seeding was applied. The process showed to be effective in impurities removal,
specially starch, ash and mainly color compounds. The color of crystals obtained were
classified as of sugar type 4 (450 UI), when syrup with 8600 UI was used and non
affination was applied until refined type, with 18 UI of color, when VVHP row sugar
(310 UI) was utilized, crystal with 56 UI when VHP(I) raw sugar (1040 UI) was used
and crystal with 22 UI when VHP raw sugar with original color of 846 UI. The results
suggest that refining of raw sugar could be done using an adequate cooling
produce VHP, VVHP and other types of crystal raw sugars. The refined sugar so
produced could be adjusted in the adequate market proportion for each sugar type in
the same plant utilized for conventional raw sugar production. This process so
conventional refining sugar process since it would not need an ionic or carbon column
to color and ash removal, no new chemicals would not be necessary, no new wastes
would be generated, the process would became more flexible and more value could
be added to the product. It has pointed out also that if the results here present are
confirmed in the next pilot scale study the product should have besides a better
1. INTRODUÇÃO
média, nas últimas cinco safras 52% da cana processada, foram destinadas à
KYOTO por diversos países, estas ainda são relativamente pequenas, na safra
São Paulo) estima que o volume possa chegar a 5.000.000 m3 até 2010. No caso
forma de VHP (“Very High Pol”) ou VVHP (“Very, Very High Pol”), tipos de açúcar
na grande maioria das vezes os clientes nacionais possuem a mesma bandeira que
não é uma tarefa muito simples, pois dependendo da alternativa adotada para tal
cana, alternativas que vão desde a simples substituição do dióxido de enxofre por
outro insumo químico como o ácido fosfórico, até a utilização da filtração tangencial
substituição ao processo convencional que utiliza o SO2, dado aos atuais preços
praticados pelo mercado com relação a esta commoditie, o açúcar. Dentre a gama
caldo de cana obtido, sem a utilização de dióxido de enxofre, como forma de obter
factível;
factível;
PP-45;
industriais de sacarose.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1. Introdução
uma forma geral, a planta é constituída de um sistema radicular, dos colmos onde a
ao redor de cana, nos nódulo inter colmos e também na parte superior da planta
queimada e colhida manualmente. Nos dias atuais cada vez mais, a cana é colhida
com o colmo à fábrica onde é utilizada juntamente com o bagaço para produção de
Água 73 a 76
Sólidos totais 24 a 27
Sólidos solúveis 10 a 16
química do caldo misto pode variar largamente em função de uma série de fatores
como variedade, estado de maturação, clima, região, idade, tipo de solo, adubação,
caldo extraído que por sua vez, conforme descreve a literatura (HONIG, 1953;
MEAD e CHEN, 1977; MEAD, 1963, COPERSUCAR, 1987; CLARKE, 1988), possui
presentes no caldo que não são sacarose, glicose e frutose. A natureza dos não-
regiões. Deve-se ressaltar que além das substâncias descritas, o caldo oriundo do
cana-de-açúcar
bem descritas na literatura (HONIG, 1953; MEADE e CHEN, 1977; MEADE, 1963;
2.3.1. Sacarose
carbônico.
“caramelos”.
longa, cujos monômeros contêm cinco moléculas de D-glucose ligados por ligação
como fonte de substrato para uma infinidade de microorganismos que podem utilizá-
1987).
a) Hidratos de sacarose
–8,9ºC;
c) Formação de sacaratos
CLARKE, 1988; GODSHALL et al., 1987; GODSHALL et al., 1998; GODSHALL et al.,
orgânicos, dos quais merecem destaque os ácidos: aconítico, cítrico, málico, oxálico,
concentração de cerca de três vezes todos os demais juntos. A maioria destes ácidos
e seus sais alcalinos, decorrentes da reação com leite de cal na calagem, são
causado pelos não açúcares.(HONIG, 1953; COPERSUCAR, 1987; VAN DER POEL
et al., 1998).
caldo da cana, pois participam e promovem todo o ciclo vital da planta. Do ponto de
das proteínas contidas no caldo são coaguladas e removidas juntamente com o lodo,
partículas com dimensões coloidais, com grande área superficial, podem exercer
HUCKER e BROOKS, 1942), sugere que uma remoção eficiente dos aminoácidos
caldo. As ceras apresentam ponto de fusão que pode variar entre 70 e 90 ºC e são
constituídas por uma mistura de ésteres, polialcóis de cadeia longa, ácidos livres e
compreende 50% dos ácidos e outros como: ácido caprílico, cáprico, láurico,
maior parte das ceras permanece no bagaço e boa parte da quantidade presente no
com baixo peso molecular não são muito bem conhecidos, mas estão na faixa de
proporção de até 100 a 500 partes de sacarose por 100 g de água, por parte de
amido vem recebendo especial atenção recentemente nas usinas brasileiras, devido
a exigência de que, no açúcar para exportação (VHP e VVHP) o nível deve ser muito
amadurece e varia de variedade para variedade. Embora seja pouco solúvel em água
são superiores a 95ºC, apenas uma pequena parte do amido é removida. Nos casos
magnésio, manganês, cobre, zinco, boro entre outros. Os principais anions são os
resumidas em:
decantadores) ou hidrociclonagem;
compostos coloridos;
fabricação são: a cal (ou sacarato de cálcio), o ácido fosfórico, o dióxido de enxofre
caldo entre 7,0 e 7,5. Este processo está muito bem detalhado em HONIG (1953),
fabricação de açúcar cristal branco para consumo doméstico. Esta técnica foi muito
nos fornos para produção do dióxido de enxofre. Nas usinas brasileiras o sulfito é
adicionado ao caldo misto até se obter um pH entre 4,0 e 4,5 (de 150 a 300 g de
de sulfito de cálcio que age adsorvendo compostos coloridos, bem como outras
partícula (“trap”) no seio do floco por um processo puramente mecânico, uma vez
que estas partículas (fibras) não possuem carga. Essa ação combinada, permite
açúcar
al. (1986), os pesos moleculares dos corantes, para a beterraba, estão na faixa de
presentes numa fração mássica que vai de 1 a 2%, e que são na sua maioria
caldo extraído da cana contém muito mais agentes coloridos e polissacarídeos que
beterraba;
processo de cristalização;
beterraba;
(AR);
inalterada.
beterraba, o que explica em parte porque a eliminação de cor é muito mais alta no
natureza diferenciada, sendo que os da cana possuem muito maior afinidade com a
representativos)
ultra e nanofiltração; na purificação por resinas de troca iônica e até mesmo por
cristalização por resfriamento para se obter açúcar diretamente do caldo misto sem
descrições sumárias das novas propostas, e no item 2.8 é discutido, com maior
caldo misto sem tratamento, ou para refino de açúcar, partindo-se de açúcar cristal
bruto.
2.4.3.1. Membranas
nas últimas décadas. Embora muitos experimentos tenham sido feito em pequena
escala, os resultados para aplicação em larga escala não são muito animadores.
requeridos e incertezas com relação à vida útil das mesmas. Maiores detalhes
sobre estas tecnologias podem ser encontrados em VAN DER POEL et al. (1998).
(1990).
Corn Syrup”) nos Estados Unidos. Na fabricação de açúcar esta técnica vem sendo
de troca iônica e concentrado. Por este processo podem ser removidas impurezas
e Netherlands. Uma revisão mais completa sobre o assunto pode ser encontrada
nacional, quer para consumo direto, uso industrial, ou para refinamento para
exportado era o açúcar tipo demerara, que hoje se encontra numa versão muito
mais melhorada na forma dita VHP e VVHP. As especificações destes produtos são
apresentadas na tabela 5.
açúcar está muito bem descrito na literatura em HONIG (1953), HUGOT (1969),
MEADE & CHEN (1977), MEADE (1963) e VAN DER POEL et al. (1998). As
estágio,que pode ser em difusores,de uso pouco comum no Brasil. Desse processo
inicial resulta o bagaço que é enviado para queima em caldeiras (de média ou alta
pressão) para geração de vapor e energia elétrica, e o caldo misto, que é enviado
ao tratamento para a fabricação de açúcar e álcool. Nas usinas anexas, que são
abaixado para cerca de 4,0 a 4,5. Após a sulfitação o caldo recebe a adição do leite
de cal (ou sacarato de cálcio) onde o pH é elevado até cerca de 7,0 a 7,2. O caldo
caleado (ou dosado) é então aquecido até cerca de 105ºC, passando em seguida
uma outra que é o caldo clarificado. O lodo após receber a adição de bagacilho (um
cesto, onde os cristais são lavados mediante aplicação de água e vapor e então
Resíduos insolúveis
(comparativo) 1 a 10 máx. 5 5 9
Ternos de Moenda
cana-de-açúcar
preparada
Água
Bagaço para
Caldeira
Balão Flash
para fabricação
de álcool
Clarificador
Poliele trólito
0,05%
Coluna de Sulfitação
Ar
Filtro rotativo
Enxof re
Caldo Clarificado
água
resfriamento
leite de cal Vapor Vegetal
Caldo caleado
Caldo Filtrado
Torta
Vapor de Escape
Pré -evaporadores Vapor Vegetal para
aquecedores e
cozedores
Água Fria
Caldo Clarificado
Xarope para
o cozim ento
V1 V2
Semente
Centrifugas contínuas
para m assa B
K1 K2 K3
Melaço para
fabricação de álcool
Açúcar B- Magma
V3 V4 V5 V6
para exaustor e
recuperação de finos
Mel Rico
e
Mel Pobre
1 2 3 4 5 Açúcar A
úmido
Açúcar A
para ensaque
acordo como figura 5. A molécula de sacarose contém oito grupos hidroxilas: dos
MANTOVANI et al., 1983), sendo estes últimos os responsáveis pela formação dos
et al., 1991)
corresponde a um raio crítico de 190 nm, para que o núcleo se forme e sobreviva.
determinada temperatura T.
solução pura:
determinada temperatura:
supersaturação devem ser definidos para uma solução de idêntica relação “não
sacarose ⁄ água ”, (yNS), que são genericamente definidos como yp, para solução
temperatura (ºC). Nesse gráfico são definidas duas zonas importantes, a zona
(yp =1), e a zona supersaturada acima da curva de saturação que, por sua vez, se
divide em três partes: uma zona metaestável, para 1,0<yp<1,2, uma zona
intermediária, para 1,2< yp<1,3 e uma zona lábil, para yp>1,3. Partindo-se de uma
por resfriamento, por evaporação flash ou por evaporação isotérmica. VAN DER
POEL et al. (1998) destacam que dentro da zona metaestável uma eventual
semeadura de cristais irá crescer e provavelmente haverá uma fraca nucleação, por
outro lado dentro da zona lábil provavelmente haveria uma forte nucleação.
ocorre com maior ou menor intensidade para o procedimento escolhido para atingi-
cristalização.
700
y = 1,3
650
y = 1,2
600
Solubilidade (g de sacarose / 100g Água)
zona lábil
550
y = 1,0
500
450
evaporação flash evaporação isotérmica
400
zi
resfriamento
350
zm
zona insaturada
300
evaporação isotérmica
250
curva de solubilidade
200
35 45 55 65 75 85 95 105 115 125
T (°C)
zi: zona intermediária
zm: zona metaestável
2.6.1.2. Nucleação
VAN DER POEL et al. (1998) definem a nucleação como sendo uma
caso a sacarose pode se agregar de acordo com uma regra cristalográfica, para
suspensão cristalina, esta é dita nucleação secundária. Parece provável que todas
VAN DER POEL et al. (1998) descreve a variação total de energia livre de
volume por:
ΔGv = -N . Δμ (2.6.6)
sendo
N . V M = 4.π.r3/3 (2.6.7)
e portanto ΔGmax ocorre onde r = rcr, da (2.6.9) vem que rcr=2. γ. VM /Δμ, que em
(2.6.5) resulta:
1998).
onde :
N: é o número de moléculas
y: coeficiente de supersaturação
ΔGv: variação de energia livre liberada por uma molécula que migrou da solução
3 2
J = dN/dt = A. e(- ΔGcr / k.T) = A. e - (ω /( (k.T) .(ln y) )
(2.6.14)
A: constante de Arrhenius
de nucleação.
com temperatura para o sistema binário sólido-líquido com dCeq ⁄ dT >0. Tendo em
intersecção CD.
da zona metaestável:
700
y = 1,3
zona intermediária
650
y = 1,2
550
y = 1,0
500
C ∆Tmax B
450 zona metaestável A
350 D
zona insaturada
300
200
35 45 55 65 75 85 95 105 115 125
T (°C)
resumidos em:
onde:
e B, kH e ko: constantes;
T H;
até a temperatura T H;
tind,o: tempo de indução da nucleação para a solução que não sofreu sobre-
t H: tempo de sobre-aquecimento.
da agitação, vibração, impacto nas pás ou paredes e etc. Esta ação transfere
larga que soluções agitadas. O tempo de indução, tind bem como a supersaturação
um certo limite, sem sofrer significativas alterações a partir deste limite. A equação
onde,
praticamente constante;
nm: rotação;
três mecanismos distintos: pela nucleação secundária aparente, pela nucleação por
decorre, normalmente, de micro-atrito entre cristais que acabam por gerar novos
facilmente ser carregados para o seio da solução, pode ser ainda devida à força
aderida, por exemplo, a estrutura das moléculas de água pode mudar, levando a
1982; NÝVLT et al., 1985; GARSIDE et al., 1991; MULLIN, 1993). Os modelos
denominado modelo do crescimento rugoso (figura 10), define que para uma dada
ocorre por faces planas, sendo a taxa de crescimento uma função parabólica da
e σ = 1- yp (2.6.22)
onde
intermoleculares fortes (PBC). Uma ligação forte é definida como aquela presente
ligado por cantos retos, que são paralelos a cadeias ininterruptas de ligações fortes
(PBCs). Uma superfície pode ser plana se contiver pelo menos duas PBCs
espaçadas pela distância interplanar, conter degraus se for formada apenas por
no último. Assim as faces planas são as que menos crescem e, portanto as que
mais se desenvolvem nos cristais. AQUILANO et al. (1983) (figuras 12) apresentam
sacarose.
estudos das PBCs que se formam durante a cristalização. Com base nesta teoria
classificam as faces cristalinas em três tipos: a face-F (“Flat”, lisa) com 2 ou mais
por sua vez é maior que a face F. Desta forma, a face-K tende a se tornar S
ligação, ou as cargas locais, que podem afetar o crescimento cristalino (WIN &
DOHERTY, 2000).
e) Energia de Ligação: neste modelo, o local onde o soluto vai ser incorporado
depende da energia de ligação liberada pela molécula quando uma nova camada
Assim:
concentração de equilíbrio
m: massa
t: tempo
k D: constante difusão
de ordem 1:
dm/dt = k G . A . (c – c 2) n (2.6.25)
onde
e n =1, para soluções de sacarose pura (VAN DER POEL et al., 1998), kD e kR
quanto maior for, maior é a movimentação do fluido ao redor dos cristais e menor
pode ser avaliada pela equação (VAN DER POEL et al., 1998):
sendo que:
Número de Reynolds: ( Re = ν. l .ρ / η ) e
onde:
ρ: densidade da solução
η: viscosidade dinâmica
D: coeficiente de difusão
das diferentes faces, h-k-l (HARTMAN e PERDOK, 1955). As taxas podem variar
monoclínico (espaço P21), que é caracterizado por duas dobras axiais de única
simetria. Este eixo coincide com o eixo-B, é polar, sendo que a extremidade
definida pelo pólo esquerdo, tem diferentes propriedades físicas do pólo direito
esquerdo), sendo a relação altura largura (c/b) é igual a 0,7. Na figura 16 (lado
face-s não aparece na morfologia de crescimento do cristal e a face-d que pode ser
de ocorrência.
crescimento são diferentes para cada face (SMYTHE, 1971; AQUILANO et al., 1990);
yp
terceiro tipo em que a junção se dá pelo pólo direito. MONTOVANI et al. (1983),
(mais comuns) são obtidos (figura 18), no entanto gêmeos do tipo 2 e tipo 3 (muito
raros) podem ser originados dos gêmeos do tipo 1, como resultado da presença de
sacarose se junta a outra através do pólo esquerdo num caminho reverso, sendo
reversa é maior que pelo caminho normal (ver figura 19). Alta ocorrência de cristais
níveis de supersaturação.
açúcares
-3 -8 4
W DS = 64,447 + 0,08222 . T + 1,6169 . 10 . T² - 1,558*10-6.T³ - 4,63 . 10 . T (2.6.29a)
1995)
tais elementos. Essas impurezas variam para o caso de cana ou beterraba, variam
cristalização de sacarose. De uma maneira geral uma equação que representa bem
onde:
água)
distintas regiões na faixa de: a, entre 0,20 e 0,43, b, entre 0,43 e 0,83 e c, entre
MCGINNIS (1978) e referem-se aos dados apresentados por GRÜT (1936, 1937) e
BUBNIK et al. (1992), que são: a = 0,178, b= 0,82 e c=2,1. Desta forma a equação
-3 -6 -8 4
W DS = 63,268 + 0,0795 . T + 1,67569 . 10 . T² - 1,058*10 .T³ - 4,63 . 10 . T (2.6.33)
-3 -6 -8 4
W DS = 62,75 + 0,081 . T + 1,63169 . 10 . T² - 1,169*10 .T³ - 3,58 . 10 . T (2.6.34)
onde:
T: temperatura em ºC.
T = 40ºC a 60ºC
T = 60ºC a 80ºC
acima de 80ºC
onde:
e:
água)
encontrados em VAN HOOK et al. (1997), VAN DER POEL et al.(1998), GRÜT
SHLIEPHAKE (1995).
como podem interagir diretamente com as faces dos cristais. ZAGRODZKI (1967) e
entendimento exato do fenômeno torna-se uma tarefa complexa. Diante deste fato, o
cristais, avaliados individualmente, são apresentadas por VAN DER POEL et al.
(1998). VACCARI et al. (1986) apresenta com detalhes os efeitos causados pela
expoente da equação (2.6.25) tornando parabólica a curva. VAN DER POEL et al.
açúcar, grau técnico, não segue uma reação de primeira ordem até mesmo para
uniforme.
supersaturação, que devem ser observados com cuidado à medida que podem
cristais maiores;
aumento da dispersão;
secundária.
indução por choque a solução é concentrada até a zona metaestável ser atingida,
do diâmetro ao cubo (no caso, a dimensão característica do cristal, L), que é dada
por:
onde
este processo ocorre somente para cristais menores que 100 µm, dependendo este
relação à sólida e do grau de agitação da mistura (VAN DER POEL et al., 1998).
dos mesmos, muito comum em soluções puras. Observa, ainda, que para o caso de
formação de aglomerados.
licor mãe;
2. Ligado à superfície do cristal, ou até mesmo por todo o cristal, por forças
clarificação, sugere que a obtenção de açúcar de alta qualidade deva ser efetuada
al., 1998)
A modelagem utilizada, desenvolvida por Nývlt (NÝVLT et. al., 1985, 2001),
aparente.
dN / dt = k N . Cs c . (C - Csat) n (2.7.2)
onde define-se :
sendo
ao longo do ensaio
z: adimensional de tamanho
zn = Ln/3.Lm
núcleos pequenos.
Lm = Ln + 3.G. t R (2.7.6)
de onde
onde:
Cs Wf Cf
∫ dC s = ∫ dW = Cso . ∫ dC (2.7.9)
Cso Wi Ci
ou
onde
dada por:
Cs= 6. α.ρc.nºN.(G.t)4. f(zn) = (6/81). Α .ρc . nºN .(Lm - Ln)4 f(zn) (2.7.11)
onde
(Lm - Ln)(1+ 3.g/n) = 3.BN.Cs(1-c). g/n ((tb /3) (1-g/n)) / f(zn)g/n (2.7.14)
onde
1994, 2003):
como:
de onde
Desta forma, os parâmetros cinéticos podem ser obtidos sem que haja a
parâmetros assim obtidos, na equação (2.7.14) permite prever o tamanho médio dos
que tenha crescido até o campo visível, a ordem real de nucleação (n) pode ser
forma de área, β de 5,02 , para cristais de sacarose dado por BUBNIK e KADLEK
e na superfície do cristal.
figura 3). Observaram nítida e intensa inclusão de cor, principalmente nos cristais
sacarose de cana na África do Sul, verificou que a transferência de cor do licor para
o cristal é muito mais intensa para o caso da cana-de-açúcar que para beterraba.
açúcar cristal bruto com coloração melhorada, por exemplo pela via química.
300 vezes maior que as de potássio, e que estas aumentavam com o aumento da
transferência de impurezas do licor mãe para a estrutura dos cristais se dão por três
evaporação.
qualidade podem ser obtidos, mesmo que partindo de soluções altamente impuras.
mais baixa, ideal para minimização da inclusão de cor nos cristais. O processo
resfriamento do mesmo.
não foi submetido ao tratamento químico (cor ICUMSA de 6000). Obtiveram açúcar
químico, com uma cor inicial de 6.000 UI, obtendo-se cristais de açúcar com uma
10ºC por hora, até se atingir 30-35ºC. O processo foi repetido em três estágios, isto
total de açúcar de cerca de 86%. O mesmo ensaio foi conduzido utilizando-se caldo
80 UI.
tendo em vista a utilização desses dados no projeto da planta piloto para obtenção de
23, 24 e 25 respectivamente.
refinação do açúcar então obtido. Desta forma, reavaliaram os estudos até então
xarope concentrado, obtido do caldo misto em que não foi efetuado tratamento
etapas.
resfriamento.
2,5
2
T=30ºC
R (g/cm².min)
1,5 T=40ºC
T=60ºC
1
0,5
0
0 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05
Supersaturação
0,8
0,7
T=30ºC
0,6 T=40ºC
R (g/ cm2.s)
0,5 T=60ºC
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08
Supersaturação
0,8
T=30ºC
0,6 T=40ºC
R (g/ cm2.s)
T=60ºC
0,4
0,2
0
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35
Supersaturação
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Introdução
pureza PP-45, açúcar bruto VVHP e VHP, a metodologia experimental aplicada aos
dos cristais; xaropes e méis quanto à cor, turbidez, cinzas gravimétricas, açúcares
3.2. Materiais
encontram-se na tabela 7. O índice (i) foi utilizado para diferenciar o açúcar VHP
açúcar recém colhidos, das variedades mais cultivadas, que foram submetidas à
moagem em uma moenda elétrica de único estágio (figura 26) por duas vezes
# 100 mesh, caracterizado com relação ao teor de sólidos aparentes totais (Brix),
modelo Marconi MA-175, com capacidade para 20 Litros (figura 27), até ser obtida
3.3. Metodologia
A.
de caldo de cana
nos itens 3.2.1 e 3.2.2, foi colocada no cristalizador encamisado modelo Marconi
MA-502 (adaptado) com diâmetro interno do reator de 175 mm, altura de 340mm e
totais aparentes (brix) e teor de sacarose (pol) obtido pelo balanço de massa e
saturação corrigida, dada pela equação (2.6.31) e com este valor introduzido na
como VR2 (ºC/h), programada e controlada pelo dispositivo descrito na figura 28, foi
identificou o início da nucleação, foi coletada uma amostra para nova checagem da
reiniciada, e se encontra denotada nas tabelas 9 a 14, como VR1, que foi mantida
encaminhada para centrifugação, efetuada numa centrífuga tipo cesto marca Sueg
(figura 29). A centrífuga utilizada tem capacidade para processar 1000 g de amostra
mesh, com ciclos de carga a cerca entre 200-500 rpm e centrifugação a 4.000 rpm,
cristais, que se encontrava depositada no cesto da centrífuga, foi lavada com uma
controlada pelo controlador “multiloop”, descrito na figura 28, foi mantida a uma taxa
identificou o início da nucleação, foi coletada uma amostra para nova checagem da
centrífuga tipo cesto, marca Sueg (figura 29). A centrífuga utilizada tem capacidade
8 in, e cesto dotado de tela com malha de 350 mesh, com ciclos de carga a cerca
entre 200-500 rpm e centrifugação a 4.000 rpm, podendo chegar a 6.000 rpm.
depositada no cesto da centrífuga, foi lavada com uma solução hidro-alcoólica 80%
foram efetuadas quatro rampas de resfriamento com velocidades de 4ºC, 6ºC, 8ºC
resfriamento (semeadura)
foi então submetida ao peneiramento em peneira ABNT 400 (0,025 mm) e ABNT
500 (0,019 mm). A fração retida na peneira de 500, foi então separada para preparo
3.3.2.3.2. Semeadura
ensaio até se atingir uma supersaturação, y de 1,13 a 1,15. Neste ponto, definido
W DS (equação 2.6.29 a,b) multiplicada pelo ysat (equação 2.6.32), sendo a grandeza
3.3.2.5. Afinação
uma solução de sacarose de alta pureza (açúcar PP-45) com uma concentração de
solução sacarose adicionada e o mel resultante foram pesados para realização dos
convencionalmente utilizada para análise de açúcar cristal branco, uma vez que, no
caso estudado, parte das amostras apresentavam uma granulometria mais fina que a
convencionalmente obtida.
que passou pela última peneira, foi transferido para o topo da peneira do conjunto
cada peneira foi obtida pela diferença entre a peneira contendo a amostra
Peneira 10 12 14 16 18 20 25 30 35 40 45
Abertura 2,000 1,680 1,410 1,190 1,000 0,850 0,710 0,590 0,500 0,420 0,350
(mm)
teste foi utilizado para obtenção dos resultados apresentados na tabela 61. O número
de cana que é realizado em 3 etapas (massa A, massa B e massa C). Este teste,
4. RESULTADOS
4.1. Introdução
do açúcar granulado PP-45 e açúcar cristal bruto VHP(i) (contendo altos teores de
altas rotações na centrífuga de cesto (6000 rpm) não foi possível separar
mãe aderida aos cristais e também à parede do cesto. Mesmo fazendo-se uso de
submetido à cristalização por resfriamento atuava como semente (ou “cluster”), (ver
foram os principais causadores de tais efeitos na centrifugação. Este fato ficou mais
Observou-se, neste caso, uma rápida e fácil separação dos cristais do licor-mãe,
cristalização por resfriamento para o açúcar granulado PP-45, açúcar VVHP (com e
obtenção de cristais, conforme discutida no item 4.2, foi efetuado o estudo cinético.
cinética do sistema (BN) para cada caso, que permitiram a obtenção da expressão
açúcar granulado PP-45, açúcar VVHP (com e sem semeadura), açúcar VHP (com
ainda, para o caso do açúcar PP-45 a separação entre os expoentes cinéticos pela
tabelas 9 a 14.
Tabela 9: Condições experimentais dos ensaios de cristalização por resfriamento do açúcar PP-45
Brix T inicial T T T Tempo de Massa Final Massa Final Massa Final VR1 VR2
Ensaios Solução Aquec. Saturação Nucleação Final Batelada Cristalizada de Cristais Licor Mãe (mel)
(%) (ºC) (ºC) (ºC) (ºC) (s) (g) (g) (g) (ºC/h) (ºC/h)
Tabela 10: Condições experimentais dos ensaios de cristalização por resfriamento do açúcar VVHP
Brix T inicial T T T Tempo de Massa Final Massa Final Massa Final VR1 VR2
Ensaios Solução Aquec. Saturação Nucleação Final Batelada Cristalizada de Cristais Licor Mãe (mel)
(%) (ºC) (ºC) (ºC) (ºC) (s) (g) (g) (g) (ºC/h) (ºC/h)
Tabela 11: Condições experimentais dos ensaios de cristalização por resfriamento do açúcar VHP(i)
Brix T inicial T T T Tempo de Massa Final Massa Final Massa Final VR1 VR2
Ensaios Solução Aquec. Saturação semeadura Final Batelada Cristalizada de Cristais Licor Mãe (mel)
(%) (ºC) (ºC) (ºC) (ºC) (s) (g) (g) (g) (ºC/h) (ºC/h)
Tabela 12: Condições experimentais dos ensaios de cristalização por resfriamento do xarope de VVHP - semeado
Brix T inicial T T T Tempo de Massa final Massa Final Massa Final Massa VR1
Ensaios Solução Aquec. Saturação Semeadura Final Batelada cristalizada de Cristais licor Mãe (mel) semente (*)
(%) (ºC) (ºC) (ºC) (ºC) (s) (g) (g) (g) (g) (ºC/h)
9 84,1 108 97,7 87,8 36,7 15.840 2.472,3 767,1 1.705,2 0,020 12
10 84,1 108 97,7 87,8 35,3 23.760 2.515,9 770,1 1.745,8 0,020 8
11 84,1 108 97,7 87,2 35,3 31.320 2.444,6 644,0 1.800,6 0,020 6
12 84,2 108 98,3 88,3 35,2 47.970 2.373,1 721,9 1.651,2 0,019 4
(*): massa de cristais adicionada, via suspensão a 1% (p/p) de cristais em etanol absoluto, com tamanho médio de partícula de 22 μm
Tabela 13: Condições experimentais dos ensaios de cristalização por resfriamento do açúcar VVHP - semeado
Brix T inicial T T T Tempo de Massa Final Massa Final Massa Final Massa VR1
Ensaios *
Solução Aquec. Saturação Semeadura Final Batelada cristalizada de Cristais Licor Mãe (mel) Semente
(%) (ºC) (ºC) (ºC) (ºC) (s) (g) (g) (g) (g) (ºC/h)
9 82,0 108 96,4 86,5 35,7 15.450 2.658,8 992,6 1.666,2 0,019 12
10 82,1 108 96,9 89,1 35,3 24.345 2.649,4 1137,4 1.512,0 0,019 8
11 81,7 108 94,6 86,4 35,1 30.840 2.148,0 830,1 1.317,9 0,020 6
12 82,1 108 96,9 87,0 35,3 46.800 2.126,2 835,3 1.290,9 0,021 4
(*): massa de cristais adicionada, via suspensão a 1% (p/p) de cristais em etanol absoluto, com tamanho médio de partícula de 22 μm
Tabela 14: Condições experimentais dos ensaios de cristalização por resfriamento do açúcar VHP - semeado
Brix T inicial Tsat T T Tempo de Massa Final Massa Final Massa Final Massa VR1
*
Ensaios Solução Aquec. Semeadura Final Batelada Cristalizada de Cristais Licor Mãe (mel) Semente
(%) (ºC) (ºC) (ºC) (ºC) (s) (g) (g) (g) (g) (ºC/h)
9 82,2 108 97,2 86,5 35,1 15.450 2.059,3 805,0 1.254,3 0,019 12
10 82,3 108 98,0 86,4 35,7 23.130 2.052,4 863,0 1.189,4 0,019 8
11 82,1 108 97,1 90,0 35,2 33.000 1.975,1 901,3 1.073,9 0,020 6
12 82,1 108 96,9 87,0 36,4 45.900 1.996,9 797,0 1.199,9 0,021 4
(*): massa de cristais adicionada, via suspensão a 1% (p/p) de cristais em etanol absoluto, com tamanho médio de partícula de 22 μm
Tabela 15: Distribuição das freqüências acumuladas dos ensaios com açúcar PP-45
Código Abertura Ensaios
ABNT mm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
10 2,000 0,00 1,04 0,00 0,89 1,17 0,00 0,36 1,63 0,00 0,00 0,40 0,00
12 1,680 0,00 1,46 2,24 1,38 2,92 1,02 0,70 4,92 0,00 0,70 0,77 0,00
14 1,410 0,00 1,91 5,24 1,71 4,77 2,97 1,13 8,58 1,07 1,13 1,20 4,64
16 1,190 1,47 2,53 8,94 2,46 7,23 6,05 1,82 12,69 1,94 1,60 2,10 9,87
18 1,000 3,48 3,40 15,55 3,22 10,30 12,23 3,71 19,22 2,31 1,85 3,37 15,72
20 0,850 9,45 6,10 31,44 6,33 18,97 28,02 15,79 35,42 3,65 2,63 8,26 26,58
25 0,710 16,03 9,32 42,06 9,88 26,84 37,01 25,54 46,33 4,47 3,34 13,03 36,06
30 0,590 20,57 11,45 47,02 12,66 31,75 41,78 31,14 52,36 5,06 3,93 16,72 41,55
35 0,500 41,43 19,74 65,88 25,71 48,93 58,79 48,71 69,79 7,51 6,48 31,59 59,80
40 0,420 57,51 30,16 77,50 35,87 60,88 72,07 61,58 80,53 12,06 10,76 48,28 74,93
45 0,350 67,83 40,33 84,98 45,98 71,36 80,75 73,24 87,56 17,96 18,91 64,04 84,83
50 0,300 72,70 46,81 87,66 52,42 76,15 83,67 77,76 89,63 21,95 25,11 69,80 87,46
60 0,250 85,03 69,85 93,83 72,98 88,47 91,86 90,20 95,40 39,38 52,02 86,17 94,97
70 0,212 85,21 70,11 93,94 73,30 88,69 92,04 90,42 95,52 39,75 52,31 86,40 95,12
80 0,177 92,98 85,66 96,84 85,69 95,37 96,28 96,31 97,93 63,45 78,87 94,68 97,79
100 0,150 95,51 90,73 97,86 90,24 97,06 97,52 97,65 98,62 75,83 86,68 96,62 98,55
120 0,125 96,93 93,48 98,46 92,59 98,01 98,26 98,45 99,02 81,12 90,27 97,70 98,98
140 0,105 98,71 97,10 99,29 96,69 99,07 99,18 99,21 99,48 90,53 95,80 98,91 99,47
170 0,088 99,35 98,75 99,72 98,20 99,46 99,57 99,50 99,73 97,13 98,50 99,57 99,75
200 0,075 99,55 99,16 99,82 98,59 99,59 99,68 99,61 99,82 99,67 99,70 99,78 99,88
230 0,063 0,00 0,00 0,00 98,59 99,59 99,68 99,61 99,82 99,67 99,70 99,78 99,88
270 0,053 99,90 99,86 99,96 99,63 99,84 99,91 99,85 99,91 99,84 99,93 99,96 99,99
325 0,044 99,94 99,92 99,98 99,79 99,91 99,94 99,90 99,93 99,88 99,94 99,97 99,99
400 0,037 99,98 99,96 99,99 99,93 99,95 99,98 99,94 99,95 99,92 99,96 99,97 99,99
500 0,025 100,00 99,98 99,99 99,98 99,96 99,99 99,96 99,96 99,95 99,98 99,98 99,99
Fundo 0,000 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Tabela 16: Distribuição das freqüências acumuladas dos ensaios com açúcar VVHP
Tabela 17: Distribuição das freqüências acumuladas dos ensaios com o açúcar VHP(i)
Código Abertura Ensaios
ABNT mm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
10 2,000 0,01 0,01 0,07 0,02 0,04 0,43 0,00 0,00 0,17 0,19 2,52 1,30
12 1,680 0,05 0,06 0,35 0,06 0,15 0,91 0,03 0,03 0,48 0,64 4,60 4,04
14 1,410 0,18 0,16 1,06 0,12 0,45 1,94 0,09 0,10 1,52 1,87 7,66 7,48
16 1,190 0,55 0,44 2,60 0,25 1,24 5,22 0,23 0,30 4,83 5,01 13,05 13,54
18 1,000 1,57 1,38 4,66 0,47 2,70 9,16 0,39 0,68 8,21 9,27 17,80 20,67
20 0,850 7,56 6,14 14,42 1,35 14,77 26,84 1,60 2,81 25,96 26,35 36,56 41,69
25 0,710 14,62 11,11 23,14 2,22 26,56 38,64 3,06 5,88 37,89 36,74 47,95 53,49
30 0,590 19,07 14,64 28,92 3,03 33,95 44,87 4,33 8,41 44,55 43,11 54,00 59,57
35 0,500 42,15 33,74 52,70 7,99 67,20 68,86 16,32 25,70 70,36 65,65 74,62 78,04
40 0,420 57,79 53,33 67,98 16,79 80,64 79,76 33,76 42,70 81,67 77,62 84,42 86,02
45 0,350 70,96 62,30 79,84 30,22 88,83 87,08 50,14 58,91 89,12 85,28 90,20 91,01
50 0,300 78,23 72,07 84,74 42,59 91,35 90,47 63,06 69,59 91,66 88,58 92,93 93,16
60 0,250 90,77 87,53 93,45 69,59 96,50 95,85 82,71 86,43 96,36 94,90 96,80 96,78
70 0,212 91,11 87,87 93,73 70,22 96,64 96,05 83,23 86,82 96,52 95,08 96,96 96,95
80 0,177 96,35 94,70 97,18 87,46 98,36 98,33 93,10 94,90 98,35 97,72 98,61 98,59
100 0,150 97,70 96,39 98,14 94,38 98,89 98,95 96,07 96,68 98,98 98,54 99,12 99,13
120 0,125 98,74 97,88 98,95 96,55 99,31 99,41 98,18 98,29 99,42 99,19 99,46 99,52
140 0,105 99,33 98,78 99,42 98,04 99,56 99,65 98,98 99,06 99,65 99,51 99,66 99,70
170 0,088 99,66 99,43 99,71 98,94 99,76 99,81 99,60 99,58 99,82 99,72 99,80 99,82
200 0,075 99,87 99,82 99,91 99,78 99,87 99,91 99,81 99,83 99,93 99,86 99,91 99,90
230 0,063 100,00 100,00 100,00 100,00 99,96 100,00 99,93 99,96 100,00 99,97 100,00 99,96
270 0,053 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
325 0,044 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
400 0,037 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
500 0,025 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Tabela 18: Distribuição das freqüências acumuladas dos ensaios com xarope de VVHP - semeado
Código Abertura Ensaios
ABNT mm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
10 2,000 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
12 1,680 0,04 0,02 0,04 0,03 0,04 0,03 0,02 0,05 0,03 0,03 0,04 0,04
14 1,410 0,07 0,09 0,07 0,06 0,07 0,04 0,05 0,07 0,05 0,07 0,05 0,06
16 1,190 0,14 0,14 0,12 0,13 0,14 0,14 0,28 0,11 0,07 0,21 0,13 0,29
18 1,000 0,38 0,33 0,24 0,25 0,38 0,37 0,77 1,01 0,17 0,49 0,30 1,61
20 0,850 1,34 1,91 0,95 3,96 1,34 3,21 8,20 18,14 1,74 3,93 3,90 23,81
25 0,710 2,60 4,38 2,20 15,10 2,60 9,10 19,59 36,06 6,11 9,71 13,68 40,55
30 0,590 3,85 7,10 3,85 24,64 3,85 14,69 27,80 44,99 11,04 14,96 20,67 49,56
35 0,500 19,07 34,75 31,67 60,93 19,07 53,89 62,75 78,25 49,52 50,68 53,76 78,95
40 0,420 41,60 57,38 54,48 77,61 41,60 73,22 77,02 89,31 69,48 69,71 74,59 91,10
45 0,350 63,79 75,12 73,83 88,57 63,79 86,19 87,03 95,76 85,09 82,22 87,40 96,16
50 0,300 72,91 82,41 81,44 92,36 72,91 90,53 90,81 97,21 90,09 86,80 91,90 98,17
60 0,250 89,20 94,31 94,05 97,91 89,20 97,50 96,92 99,20 97,67 95,07 96,91 99,49
70 0,212 89,44 94,52 94,31 98,01 89,44 97,60 97,04 99,24 97,76 95,24 97,02 99,55
80 0,177 95,79 98,19 97,76 99,38 95,79 99,24 98,93 99,70 99,18 98,33 98,83 99,89
100 0,150 97,55 98,91 98,65 99,66 97,55 99,54 99,32 99,82 99,52 99,02 99,27 99,95
120 0,125 98,52 99,39 99,19 99,83 98,52 99,73 99,57 99,91 99,72 99,49 99,60 100,00
140 0,105 98,97 99,60 99,46 99,89 98,97 99,83 99,70 99,94 99,81 99,67 99,76 100,00
170 0,088 99,29 99,76 99,67 99,95 99,29 99,90 99,83 99,97 99,88 99,82 99,87 100,00
200 0,075 99,80 99,91 99,91 99,96 99,80 99,96 99,94 100,00 99,94 99,95 99,95 100,00
230 0,063 99,93 99,97 99,98 99,98 99,93 100,00 99,98 100,01 99,98 99,98 99,99 100,00
270 0,053 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,01 100,00 100,00 100,00 100,00
325 0,044 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,01 100,00 100,00 100,00 100,00
400 0,037 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,01 100,00 100,00 100,00 100,00
500 0,025 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,01 100,00 100,00 100,00 100,00
Fundo 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,01 100,00 100,00 100,00 100,00
Tabela 19: Distribuição das freqüências acumuladas dos ensaios com o açúcar VVHP - semeado
Tabela 20: Distribuição das freqüências acumuladas dos ensaios com açúcar VHP - semeado
Tabela 24:Valores de z calculados para os ensaio realizados com o xarope de VVHP - semeado
Tabela 25:Valores de z calculados para os ensaios realizados com açúcar VVHP - semeado
Tabela 26:Valores de z calculados para os ensaios realizados com açúcar VHP - semeado
Código Abertura Ensaios
ABNT mm 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
10 2,000 16,619 15,224 16,281 16,527 15,749 19,008 14,950 19,008 19,008 19,008 14,561 19,008
12 1,680 15,337 14,882 15,439 15,235 14,267 14,877 13,700 14,434 15,170 15,476 13,953 13,310
14 1,410 15,000 13,879 14,966 14,894 13,606 13,625 12,883 12,543 13,723 13,697 12,906 11,701
16 1,190 14,000 12,591 13,048 13,419 12,362 12,114 11,621 10,057 11,839 12,305 11,741 9,238
18 1,000 12,572 11,294 11,263 11,493 11,186 10,601 10,295 8,216 10,590 10,822 10,332 7,378
20 0,850 9,343 7,750 7,548 7,830 8,560 7,178 7,604 4,684 7,283 7,575 6,793 4,529
25 0,710 7,403 6,094 5,870 5,907 6,767 5,638 5,909 3,842 5,640 5,689 5,258 3,789
30 0,590 6,438 5,367 5,050 5,119 5,794 4,993 5,148 3,464 4,943 4,938 4,611 3,381
35 0,500 3,744 3,317 3,126 3,353 3,763 3,420 3,515 2,300 3,451 3,328 3,121 2,409
40 0,420 2,848 2,625 2,452 2,671 3,022 2,742 2,894 1,731 2,702 2,654 2,474 1,840
45 0,350 2,240 2,145 1,926 2,133 2,365 2,159 2,342 1,335 2,050 2,150 1,947 1,361
50 0,300 1,928 1,874 1,677 1,842 1,985 1,850 2,076 1,136 1,666 1,907 1,750 1,210
60 0,250 1,282 1,208 0,994 1,102 1,155 1,270 1,315 0,741 1,119 1,251 1,153 0,762
70 0,212 1,267 1,190 0,988 1,091 1,147 1,263 1,306 0,741 1,111 1,235 1,139 0,762
80 0,177 0,918 0,879 0,674 0,665 0,882 0,977 0,778 0,542 0,854 0,792 0,706 0,519
100 0,150 0,821 0,777 0,582 0,557 0,769 0,862 0,633 0,471 0,767 0,654 0,572 0,450
120 0,125 0,678 0,667 0,438 0,403 0,628 0,738 0,500 0,329 0,665 0,558 0,485 0,201
140 0,105 0,578 0,585 0,000 0,000 0,523 0,644 0,419 0,000 0,573 0,501 0,443 0,000
170 0,088 0,481 0,499 0,000 0,000 0,438 0,504 0,364 0,000 0,509 0,456 0,413 0,000
200 0,075 0,386 0,418 0,000 0,000 0,418 0,348 0,286 0,000 0,439 0,381 0,320 0,000
230 0,063 0,000 0,270 0,000 0,000 0,000 0,271 0,000 0,000 0,344 0,337 0,278 0,000
270 0,053 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,224 0,287 0,000 0,000
325 0,044 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,224 0,287 0,000 0,000
400 0,037 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,224 0,287 0,000 0,000
500 0,025 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,224 0,287 0,000 0,000
efetuando-se uma regressão linear destes dados, conforme explicitado pela equação
DERENZO (1994, 2003), nem sempre o valor de Lm obtido através da regressão linear
sempre diferente para cada ensaio, para todos os casos estudados. De fato, a
dificuldade em se obter um valor fixo de Ln, conforme proposta pelo autor da teoria
(NÝVLT, 1985), levou este mesmo autor, em um trabalho mais recente (NÝVLT et al.,
2002), a propor que este valor seja assumido como igual a zero.
De acordo com o acima exposto, Ln foi assumido como sendo igual a zero
relação a L é uma reta que passa pela origem, sendo L=Lm em z=3, conforme proposto
por DERENZO (2003). Com os pares de valores, obtém-se uma expressão analítica de
original, esta permite a obtenção dos parâmetros de modelagem que serão utilizados
em que houve boa concordância entre a distribuição hipotética e experimental, fato que
ocorreu para a maioria dos casos estudados. Um exemplo do caso em que não houve
alta pureza, como foi o caso dos ensaios efetuados com o açúcar PP-45. De fato,
neste caso observou-se, ainda, a formação de cristais gêmeos (figura 30), que
Figura 30: esquerda: aglomerado de cristais, direita: cristais gêmeos tipo 1. Ambos
formados no ensaio 3, com açúcar PP-45
ultrapassou-se os limites da zona metaestável, atingindo-se a zona lábil (ver figura 6),
que poderiam funcionar como agentes de nucleação, reduzindo portanto, nesse caso,
20
18
16
14 y = 7,655x
R2 = 0,9915
12
10
z
8
6
4
2
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
L (mm)
100
90
80
Frequêcia Acumulada (%)
60
50
40
30
20
10
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Abertura (mm)
20
y = 7,469x
15 R2 = 0,8857
10
z
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
L (m m )
100
Frequência Acumulada (%)
60
40
20
0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Abertura (mm)
dominantes, Lm, dos ensaios foram avaliadas pelo teste de hipótese de existência da
aplicando-se o teste “t de Student” para (n-1) graus de liberdade, para reta passando
apresentados nas tabelas 27 a 32. Conforme pode se observar, a maioria dos ensaios
Tabela 27: Lm experimental dos ensaios com o açúcar PP - 45 para um intervalo de confiança de 99,5%
Tabela 28: Lm experimental dos ensaios com o açúcar VVHP para um intervalo de confiança de 99,5%
Tabela 29: Lm experimental dos ensaios com o açúcar VHP(i) para um intervalo de confiança de 99,5%
Tabela 30: Lm experimental dos ensaios com o açúcar VVHP - semeado para um intervalo de confiança de 99,5%
Tabela 31: Lm experimental dos ensaios com o xarope para VVHP - semeado para um intervalo de confiança de 99,5%
Tabela 32: Lm experimental dos ensaios com o açúcar VHP - semeado para um intervalo de confiança de 99,5%
de liberdade, para reta que não passa pela origem e pelo coeficiente de correlação,
tabelas 33 a 38.
que não se efetuou a semeadura, tabelas 33, 34 e 35, o melhor ajuste foi obtido
VVHP e VHP, resultados apresentados nas tabelas 36, 37 e 38, o melhor ajuste foi
no item 2.6.1.2.
foi obtido para o açúcar VHP(i) amostra de açúcar VHP contendo altos teores de
Conforme apresentado por diversos autores citados nos itens 2.3, 2.4.2, 2.6.6, 2.6.7
dispersão dos pontos, uma vez que este conjunto de fatores acrescentou variações
medida que faz com que a nucleação ocorra numa zona concentrada, próxima ao
ponto em que foi efetuada a semeadura, obtendo-se assim cristais uniformes que
provocado pelos núcleos introduzidos em relação aos demais efeitos, para os níveis
VVHP e VHP, e para as soluções de alta pureza, como é o caso do açúcar PP-45
gêmeos. Nestes casos pode-se observar que a maioria das variações em torno da
reta de regressão pôde ser explicada, fato este denotado pelos altos valores do
Tabela 33: Tamanho médio e parâmetros cinéticos dos ensaios com açúcar PP-45
Ensaio Brix (%)médio VR(ºC/h) Lm (m) R2 tb (s) CS (kg/m3 solvente) G (m/s) dN/dt (#/m3s) VM (kg/m2.s)
Tabela 34: Tamanho médio e parâmetros cinéticos dos ensaios com açúcar VVHP
Ensaio Brix (%)médio VR(ºC/h) Lm (m) R2 tb (s) CS (kg/m3 solvente) G (m/s) dN/dt (#/m3s) VM (kg/m2.s)
Tabela 35: Tamanho médio e parâmetros cinéticos dos ensaios com açúcar VHP(i)
3 2
Ensaio Brix (%)médio VR(ºC/h) Lm (m) R2 tb (s) CS (kg/m solvente) G (m/s) dN/dt (#/m3s) VM (kg/m .s)
Tabela 36: Tamanho médio e parâmetros cinéticos dos ensaios com xarope de VVHP – semeado
Ensaio Brix (%)médio VR(ºC/h) Lm (m) R2 tb (s) CS (kg/m3 solvente) G (m/s) dN/dt (#/m3s) VM (kg/m2.s)
Tabela 37: Tamanho médio e parâmetros cinéticos dos ensaios com açúcar VVHP – semeado
Ensaio Brix (%)médio VR(ºC/h) Lm (m) r2 tb (s) CS (kg/m3 solvente) G (m/s) dN/dt (#/m3s) VM (kg/m2.s)
Tabela 38: Tamanho médio e parâmetros cinéticos dos ensaios com açúcar VHP – semeado
20
19
y = 3,19x + 72,56
18
ln dN/dt) - c. ln(CS)
R2 = 0,96
17
16
15
14
13
12
-18,5 -18,0 -17,5 -17,0
Ln (G)
20
19
y = 1,85x + 49,32
ln(dN/dt) - c.ln(Cs)
18
R2 = 0,92
17
16
15
14
-18,6 -18,4 -18,2 -18 -17,8 -17,6 -17,4 -17,2 -17 -16,8 -16,6
ln(G)
20
y = 2,82x + 66,35
19 2
R = 0,82
ln(dN/dt) - c.ln(C S)
18
17
16
15
14
-18,4 -17,9 -17,4
ln(G)
12
y = 1,10x + 29,35
2
11 R = 0,94
ln(dN/dt) - c.ln(Cs)
10
8
-19,1 -18,6 -18,1 -17,6 -17,1
ln(G)
12
y = 1,31x + 33,13
Ln dN/dt - c. Ln(CS)
11 R2 = 0,98
10
8
-18,8 -18,3 -17,8 -17,3
Ln (G)
11
y = 1,45x + 35,50
R2 = 0,92
Ln(dN/dt) - c.ln(Cs)
10
8
-18,7 -18,2 -17,7 -17,2
Ln(G)
Tabela 39: Parâmetro cinético n/g para todos os ensaios realizados, para um intervalo de confiança de 99,5%
Tabela 40: Parâmetro cinético BN para todos os ensaios realizados, para um intervalo de confiança de 99,5%
Tabela 41: Parâmetro cinético A para todos os ensaios realizados, para um intervalo de confiança de 99,5%
Tabela 42: Parâmetro cinético kN/kg n/g para todos os ensaios realizados, para um intervalo de confiança de 99,5%
experimental
efetuado pode ser considerado bom para maioria dos ensaios. As maiores
nucleação favorecendo com que esta ocorresse em sua grande maioria próximo a
este ponto. Este fato fica evidenciado quando se analisam as figuras 41 e 42, os
muito próximos, uma vez que se considera que a taxa de crescimento não é função
Núcleos (#)
Ensaio Brix VR (ºC/h)
Semeados Induzidos Totais
1 12 1.526.014 6.158.229 7.684.243
2 8 1.433.059 9.311.241 10.744.299
80,2
3 6 1.433.059 8.530.970 9.964.029
4 4 1.471.790 8.436.770 9.908.560
5 12 1.998.536 13.297.313 15.295.849
6 8 1.758.402 10.894.669 12.653.070
82,2
7 6 1.742.909 11.324.038 13.066.947
8 4 1.572.491 10.574.923 12.147.414
9 12 1.580.238 17.217.173 18.797.410
10 8 1.526.014 15.285.663 16.811.677
84,1
11 6 1.510.521 11.748.803 13.259.325
12 4 1.440.805 12.344.858 13.785.663
notas :
núcleos semeados: calculados a partir das massas de semente (msemente)
apresentadas na tabela 12, nsemeado = msemente / (α.ρ. L3semente);
núcleos totais: calculados a partir da massa final de cristais, mcristais final (tabela 12) e
Lm (tabela 31), ntotal = mcristais final / (α.ρ. L3m);
núcleos induzidos: calculados a partir dos valores de nsemeado e ntotal ,
ninduzido = ntotal - nsemeado ;
e α = 0,75 e ρ= 1587 (kg/m3) (BUBNIK e KADLEK, 1992)
700
600
500
L m calculado (μm)
400
300
Açúcar PP-45
200 Açúcar VVHP
Xarope VVHP-semeado
100 VHP
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Lm expemimental (μm)
700
600
500
Lm calculado (μm)
400
Açúcar PP-45
300
Açúcar VVHP
VHP
200
VVHP semeado
100
VHP Semeado
0
0 100 200 300 400 500 600 700
Lm expemimental (μm)
Lm (µm)
Ensaio Açúcar PP-45 Açúcar VVHP Açúcar VHP Xarope - semeado VVHP semeado VHP semeado
Lm exper. Lm Calc. Lm exper. Lm Calc. Lm exper. Lm Calc. Lm exper. Lm Calc. Lm exper. Lm Calc. Lm exper. Lm Calc.
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
1 365 343 318 328 342 349 320 315 334 321 311 315
2 443 437 412 404 346 384 324 324 299 324 340 328
3 534 502 392 397 427 432 318 331 324 326 329 337
4 402 405 408 418 321 343 336 340 323 329 325 352
5 400 404 379 382 404 385 329 319 323 322 337 324
6 481 461 5717 431 505 461 329 330 319 325 326 333
7 448 510 420 433 305 380 339 337 330 333 358 345
8 602 565 519 470 315 447 350 347 325 331 365 358
9 318 334 445 423 470 435 318 326 333 324 326 329
10 349 383 437 459 470 485 334 335 337 328 324 343
11 435 421 506 480 615 532 337 342 332 329 366 355
12 512 506 480 515 604 594 365 353 349 333 382 367
(2.7.23). Isso pode ser efetuado partir dos dados de velocidade de resfriamento e a
nucleação para todos os ensaios em que não se efetuou a semeadura, somente foi
possível estabelecer uma correlação conforme definida pela equação (2.7.22) para
tempo para dissolução dos cristais era elevado, bem como a temperatura para
na figura 43. Observa-se que as retas não são paralelas e há grande dispersão dos
3,4
3,2
y = -0,0972x + 2,7053
R2 = 0,0109
3
ln(ΔT max )
2,8
y = 0,4121x + 3,6797
R2 = 0,4131
2,6
y = 0,1077x + 2,9241
R2 = 0,1991
2,4
2
-3 -2,7 -2,4 -2,1 -1,8 -1,5
ln(Vr )
3,5
y = 0,3104x + 3,7162
R2 = 0,9187
3
y = 0,1903x + 2,8977
ln (DTmax)
R2 = 0,9932
2,5
y = 0,217x + 2,7521
R2 = 0,9085
2
1,5
-3 -2,8 -2,6 -2,4 -2,2 -2 -1,8 -1,6
ln (Vr)
Tabela 45: Valores obtidos para os parâmetros A1, A2, A3 e B do ajuste das retas
por regressão multilinear, para cálculo de m, açúcar PP-45
Ajuste Estatístico Y = A i + BX
B 0,2390
A1 3,5614
A2 3,0030
A3 2,7996
Determinação de m, n e g
m 4,18
n 6,46
g 1,93
Determinação de kN e kg
nota: Cálculo de kN e kg
ln kN = (1-m).ln(dweq/dT) – Aj.m,
nucleação são apresentados nas tabela 48. Por se tratar de um açúcar de alta
pureza esses ensaios foram efetuados como referência. De qualquer forma, houve
na figura 45.
Figura 45: esquerda: amostra de PP-45 original (cor 25 UI); direita: ensaio 1: açúcar
original dissolvido e recristalizado (cor 4 UI)
Tabela 48: Remoção de impurezas no processo de cristalização por resfriamento do açúcar PP-45
Cor ICUMSA 25 4 4 6 7 4 9 6 8 4 4 4 5
Cinzas (%) 0,006 0,001 0,001 0,001 0,001 0,001 0,003 0,001 0,002 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01
Turbidez 2
Umidade (%) 0,08 0,02 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
Reflectância 65 74 70 71 69 67 68 69 68 70 70 69 69
Amido (mg/kg) <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25
Dextrana (mg/kg) 27 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10
AR% 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Figura 46: esquerda: amostra de VVHP original (cor 310 UI); direita: açúcar original
dissolvido e recristalizado - ensaio 5 - açúcar VVHP - semeado (cor 14
UI)
De acordo com os dados das tabelas 49 e 50, para ambos os casos houve
uma acentuada redução de cor em relação à amostra original, sendo que para o
reflectância, que atingiu níveis bastante elevados dando um aspecto muito brilhante
cor. De fato, o coeficiente de variação médio (C.V. médio) dos ensaios em que se
efetuou a semeadura foi de 8,3 enquanto que para em que nucleação foi induzida
que ambos são valores muito bons, pois no processo convencional de produção de
Tabela 49: Remoção de impurezas no processo de cristalização por resfriamento do açúcar VVHP (nucleação)
Pol 99,72 99,84 99,82 99,88 99,83 99,86 99,83 99,86 99,83 99,89 99,82 99,86 99,85
Cinzas (%) 0,07 <0.01 0,01 <0.01 0,01 <0.01 <0.01 <0.01 0,01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01
Turbidez 23 9 11 7 12 6 9 8 14 6 8 6 10
Umidade (%) 0,05 0,02 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
Reflectância 47 78 80 80 81 76 76 76 80 77 80 79 78
Amido (mg/kg) 78 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25
Dextrana (mg/kg) <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10
AR% 0,015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tabela 50:Remoção de impurezas no processo de cristalização por resfriamento do açúcar VVHP (semeadura)
Pol 99,72 99,92 99,92 99,93 99,9 99,92 99,92 99,93 99,93 99,94 99,91 99,9 99,93
Cinzas (%) 0,07 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01
Turbidez 23 4 4 5 6 4 4 4 4 4 5 4 4
Umidade (%) 0,05 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02
Reflectância 47 82 82 81 80 79 81 80 80 78 78 80 79
Amido (mg/kg) 78 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25 <25
Dextrana (mg/kg) <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10 <10
AR% 0,015 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01
semeadura.
Figura 47: esquerda: açúcar VHP original (cor 846 UI); direita: ensaio 1 com açúcar
VHP original dissolvido e recristalizado, utilizando-se semeadura (cor
22 UI)
tabela 51, além da cor elevada este açúcar escolhido apresentava um teor de
representado tabela 52. Estes valores são de cerca de 4 vezes maior que os
sendo que para a cor, houve redução de até 24 vezes o valor da amostra original;
dextrana houve uma redução de cerca de 5 vezes. De uma maneira geral, os níveis
refinado, não fosse o teor final de dextrana ainda ligeiramente acima do nível
exigido (100 ppm), isto é foi da ordem de 120 ppm, no melhor caso. A alta afinidade
original, conforme discutido nos itens 2.3, 2.4.2, 2.6.6, 2.6.7 e 2.8, parece explicar a
havendo altos níveis de remoção. Com relação ao amido e cinzas houve uma
seletividade associada, bem melhor que para a dextrana, de modo a haver uma
50. No entanto, este comportamento não foi igual para concentrações menores,
entretanto, que o açúcar bruto contendo altos teores de dextrana deve ser evitado,
(ver item 2.3.1.4). Portanto esta situação, em ocorrendo, normalmente pode ser
contornada, uma vez que as usinas brasileiras operam fabricando álcool e açúcar, e
efeito bastante positivo nos resultados obtidos, porém parece que os níveis de
recristalização fosse aplicada, pois conforme discutido nos itens 2.4.2, 2.6.4, 2.6.6,
entanto, também neste caso o nível de dextrana final poderia comprometer alguns
dos resultados, mesmo estando com níveis de cor, cinzas e amido tão baixos.
Embora os valores iniciais de cor do açúcar VHP (cor 846 UI) são menores que o
do VHP(i) (cor 1040 UI), e talvez isso explique os menores níveis de cor alcançados
cristais, fato que não ocorreu no outro caso, pois foram observados cristais maiores
com uma coloração mais escura que os demais, o que provavelmente prejudicou a
1200 1040
1000
800
Cor ICUMSA
600
400
42 43 62 72
200
0
Brix 83,8
Velocidade de Resfriamento (ºC/h)
0,13
0,14
0,12
0,10
Cinzas (%)
0,08
0,06
0,04
0 0 0 0
0,02
0,00
Brix 83,8
Velocidade de Resfriamento (ºC/h)
449
450
400
350
300
Amido (ppm)
250
200
76
150
23 25 45
100
50
0
Brix 83,8
Velocidade de Resfriamento (º C/h)
546
600
500
400
Dextrana (ppm)
300
172
124 145
121
200
100
0
Brix 83,8
Velocidade de Resfriamento (ºC/h)
Tabela 51: Remoção de impurezas no processo de cristalização por resfriamento do açúcar VHP(i)
Pol 99,26 99,8 99,91 99,85 99,84 99,83 99,81 99,9 99,83 99,85 99,86 99,9 99,86
Turbidez 131 34 20 26 30 45 40 16 23 9 10 15 16
Umidade (%) 0,08 0,02 0,01 0,01 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
Reflectância 24 74 70 71 69 67 68 69 68 70 70 69 69
Dextrana (mg/kg) 546 279 195 236 258 283 289 162 212 121 124 145 172
AR% 0,09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Tabela 52: Remoção de impurezas no processo de cristalização por resfriamento do açúcar VHP - semeado
Pol 99,56 99,92 99,92 99,94 99,91 99,92 99,93 99,93 99,9 99,92 99,91 99,93 99,94
Cinzas (%) 0,1 0,001 0,001 0,001 0,001 0,002 0,001 0,002 0,002 0,001 0,002 0,001 0,001
Turbidez 59 7 7 9 9 8 6 10 9 6 9 7 8
Umidade (%) 0,11 0,02 0,01 0,02 0,02 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01
Reflectância NA 78 77 77 78 75 78 75 75 75 75 77 77
Amido (mg/kg) 134 < 25 < 25 < 25 < 25 < 25 < 25 < 25 < 25 < 25 < 25 < 25 < 25
AR% 0,11 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01
deste açúcar seria como VVHP e assim, a primeira vista, não apresentando
entanto, deve ser ressaltado que devido ao pequeno tamanho médio dos cristais
fato fica mais evidente ao se observar os dados apresentados na tabela 54, que se
referem aos cristais que foram submetidos a um processo de lavagem com uma
cristais (figura 53). De fato, uma análise mais detalhada dos cristais no microscópio
não apontou presença de material colorido no interior dos cristais e sim em sua
deste mesmo xarope, pelo processo convencional (ver item 2.5). Esses resultados
obter cristais maiores, por exemplo com 0,6 a 0,7 mm, utilizando a cristalização por
resfriamento, haveria significativa melhora nos valores de cor dos cristais. Para obter
semeadura, e uma segunda em que essa massa cristalizada serviria como partida,
Finalmente, deve se ressaltar que de acordo com o exposto no item 2.8, há uma
relação direta da cor final dos cristais obtidos com a cor do licor-mãe empregado,
Figura 52: esquerda: xarope industrial de VVHP (cor 8600 UI); direita: açúcar obtido
- ensaio 6 – xarope de VVHP- semeado (cor 390 UI)
Figura 53: esquerda: açúcar obtido do xarope industrial de VVHP- semeado - ensaio
6 (cor 390 UI), direita: o mesmo açúcar após a afinação – (cor 173 UI)
Tabela 53: Remoção de impurezas no processo de cristalização por resfriamento do xarope industrial de VVHP semeado
Tabela 54: Efeito da afinação nos cristais obtidos a partir do xarope concentrado
Cristalização Afinação
Brix ensaio VR (ºC/h)
Cor Cinzas Cor Cinzas
1 12 328 0,06 192 0,01
2 8 400 0,08 173 0,01
80
3 6 428 0,08 247 0,02
4 4 546 0,11 187 0,01
5 12 400 0,06 192 0,01
6 8 390 0,06 173 0,01
82
7 6 413 0,08 247 0,02
8 4 460 0,08 187 0,01
9 12 518 0,07 192 0,01
10 8 481 0,08 173 0,01
84
11 6 522 0,08 247 0,02
12 4 555 0,09 187 0,01
para um mesmo valor de Brix houve, como era de se esperar, uma diminuição no
de 72% do açúcar pôde ser recuperado com uma cor média ponderal de 22 UI, o
que classificaria todo o açúcar (dos 3 estágios misturados) como refinado. Deve-se
que a utilizada para este ensaio, que foi de cerca de 82 ºBrix. Finalmente estes
5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
açúcar bruto VVHP e VHP, xarope industrial para produção do açúcar VVHP e
se concluir que:
modificada, que passa por estes dois pontos. Desta forma, mesmo
Ensaio c BN n/g m n g
cristal situaram-se muito próximo, entre 0,30 a 0,35 mm. Para esses
(2.7.2) ;
nucleação;
ilustrado abaixo:
de 310 UI, obteve-se cristais com cor entre 18 e 33 UI, para o caso em
a partir do açúcar VHP(i), cor inicial de 1040 UI, obteve-se cristais com
cor entre 42 e 130 UI, sendo que os melhores resultados foram para a
cor final dos cristais foi de 72 UI e para 4ºC/h foi de 42 UI. Com
devido ao nível inicial ser muito elevado, o teor encontrado nos cristais
toleram níveis de até 100 ppm. Portanto, deve-se dar especial atenção
cor entre 328 e 555 UI. Somente após a afinação é que a cor dos
cristais obtidos foi reduzida para o nível de 128 e 273 UI. O teor de
amido foi de um nível inicial de 504 ppm para valores entre 66 e 212
cor média ponderal dos cristais finais foi de 22 UI. Este açúcar
a literatura;
se ressaltar que especial atenção deve ser dada aos níveis iniciais de
pureza.
ANEXO A
ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS
1. Escopo e aplicação
Determinar açúcares redutores, em amostras de açúcar por volumetria. Este
método é aplicável a amostras de açúcar cristal, açúcar refinado granulado e
açúcar VVHP até 0,10 % m/m de açúcares redutores.
2. Resumo do método
A amostra é dissolvida em água, adicionada solução alcalina de cobre e
aquecida em banho de água em ebulição.
O açúcar invertido reduz os íons complexos de cobre II (cúprico) para íons
complexos de cobre I (cuproso). Após resfriamento, os íons cúpricos residuais são
titulados com solução de EDTA, usando murexida como indicador.
3. Documentos normativos
ICUMSA - Methods Book. Method GS2/3-5 (2001). The Determination of Reducing
Sugar in White Sugar by the Knight and Allen EDTA Method.
4. Equipamentos e materiais
. Balança semi-analítica, resolução 0,01 g;
. Balança analítica, resolução 0,1 mg;
. Banho-maria que atenda a temperatura de ebulição da água;
. Multi-Dosimat, resolução 0,01 mL;
. Tubos de ensaio, 150 mm x 20 mm;
. Agitador para tubo de ensaio;
. Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
5. Reagentes e soluções
. Água deionizada (tipo III)
. Solução alcalina de cobre (tartarato de sódio e potássio tetrahidratado; solução de
hidróxido de sódio 1 mol/L; sulfato de cobre pentahidratado)
. Solução de EDTA 0,005 mol/ L
6. Curva de calibração
2 4 1 5 0,04
3 3 2 5 0,03
4 2 3 5 0,02
5 1 4 5 0,01
6 0 5 5 0,00
7. Cálculos
AR (% m/m) = a x V ± b
onde:
AR (%m/m) = Açúcares redutores na amostra;
V = volume gasto da solução de EDTA 0,005 mol/ L, em mL;
a = coeficiente angular na equação, obtido por regressão linear;
b = Intersecção linear, obtida na equação de regressão linear.
8. Resultados
Expressar o resultado em % m/m de açúcares redutores, com duas casas
decimais. Resultados abaixo de 0,01 % expressar como < 0,01 % m/m.
9. Confiabilidade metrológica
A incerteza expandida de medição (Ue) é de ± 0,01 % m/m (NC=95,45 % e
k=2,65) para a faixa de trabalho de 0,01 % m/m a 0,10 % m/m. O limite de detecção
é de 0,01 % m/m e a reprodutibilidade interna é 0,01 % m/m (NC=95,45%).
2. Resumo do método
O açúcar é dissolvido em água e a solução é digerida com ácido
acético/cloreto de cálcio aquecido para solubilizar qualquer amido presente.
3. Documentos
- Laboratory Manual for Australian Sugar Mills - Analytical Methods and Tables-
Method 37 - Starch
- Determination in Raw Sugar, vol. 2, p. 1-3, 2001;
4. Equipamentos e Materiais
. Espectrofotômetro, Visível ou UV/Visível, com leitura digital em absorbância,
banda de passagem máxima de 10 nm e capacidade para uso de célula de 20
mm de percurso ótico;
. Banho-maria que atenda a condição de temperatura da água em ebulição;
. Mesa agitadora;
. Balança semi-analítica, resolução 0,01 g;
. Balança analítica, resolução 0,1 mg;
. Estufa de secagem e esterilização, com circulação forçada de ar;
. Termômetro de vidro, resolução 1°C, que atenda a temperatura de ensaio de
105 °C;
. Termômetro de vidro, resolução 0,5 °C, que atenda a temperatura de 15 °C a
40 °C;
. pHmetro;
. Eletrodo de vidro combinado;
. Dessecador completo;
. Densímetro eletrônico;
. Agitador magnético;
. Conjunto de filtração para membrana, diâmetro 47 mm;
. Pipetas volumétricas, capacidades 1 mL, 2 mL, 3 mL, 4 mL, 5 mL, 10 mL, 15 mL e
20 mL, que atendam a classe A;
. Balões volumétricos, capacidade 50 mL, que atendam a classe A;
. Célula de vidro, 20 mm de percurso ótico;
. Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
1 - - - 7 0
2 2 - - 5 25
3 - 1 - 6 50
4 - 2 - 5 100
5 - 3 - 4 150
6 - 4 - 3 200
7 - 5 - 2 250
8 - 7 - - 350
9 - 5 500
- Agitar até completa dissolução do açúcar;
7. Cálculo
A concentração de amido é obtida a partir da equação de regressão linear
e pela equação abaixo:
Amido (mg/kg) = a . L + b
onde:
L: leitura da amostra em absorbância;
a: coeficiente Angular, obtido na equação de regressão linear;
b: Intersecção linear, obtido na equação de regressão linear.
8. Resultados
Expressar os resultados em mg/kg de amido, com número inteiro.
Resultados abaixo do limite de detecção expressar como < 25 mg/kg.
9. Confiabilidade metrológica
A incerteza expandida de medição (Ue) é de ± 20 mg/kg (NC = 95,45 % e
K = 2,28) para a faixa de trabalho de 25 mg/kg a 500 mg/kg de amido em açúcar. O
1. Escopo e aplicação
Determinar a porcentagem de cinzas condutimétricas por condutometria.
Este método é aplicável à amostras de açúcar cristal, açúcar refinado granulado,
açúcar refinado amorfo, açúcar VHP, açúcar VVHP e açúcar orgânico.
2. Resumo do método
A amostra dissolvida é colocada em uma célula de condutividade, a
corrente elétrica gerada pelos íons em solução é medida e convertida em
condutividade, sendo então calculada a porcentagem de cinzas condutimétricas do
açúcar.
3. Documentos normativos
. ICUMSA – Methods Book – Method GS1/3/4/7/8 – 13 – The Determination of
Conductivity Ash in
. Refined Sugar Products. Publications Departament c/o British Sugar Technical
Centre. Norwich
. Research Park, 1994 ;
. ICUMSA – Methods Book – Method GS2/3 - 17 – The Determination of .
Conductivity Ash in
. Refined Sugar Products. Published by ICUMSA. Published by Verlag Dr. Albert
Bartens KG,
. Berlin, Germany, 2003.
4. Equipamentos e materiais
. Condutivímetro de leitura digital, em µS/cm;
. Célula de condutividade, de fluxo contínuo ou de imersão, com constante de .
aproximadamente 1 cm;
. Balança semi-analítica, resolução 0,01 g;
. Balança Analítica, resolução 0,1 mg;
. Estufa de secagem;
. Termômetro de vidro, resolução 0,1 °C;
. Balão Volumétrico, capacidade 500 mL e 1000 mL;
. Pipeta volumétrica, capacidade 5 mL;
. Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
5. Reagentes e soluções
. Solução de cloreto de potássio 0,1 mol/L
. Solução de cloreto de potássio 0,001 mol/L - cinzas condutimétricas de
0,240 % para 5 g/100 mL e de 0,080 % para 28 g/100 g.
. Água deionizada (tipo III)
6 Cálculos
onde:
Cz: Cinzas condutimétricas (% m/m);
C1: Condutividade da solução açucarada à temperatura de medição em mS/cm;
C2: Condutividade da água deionizada a temperatura de medição em mS/cm;
t: Temperatura em °C da amostra no momento da leitura da condutividade;
K: Constante da célula de condutividade (cm-1).
7. Resultados
Os resultados são expressos em porcentagem m/m, para açúcar cristal,
açúcar refinado amorfo e açúcar refinado granulado e para açúcar VHP, açúcar
VVHP ou açúcar orgânico em porcentagem m/v.
Para o açúcar refinado granulado expressar o resultado com três decimais e para
os demais açúcares com duas decimais.
8. Confiabilidade metrológica
A incerteza expandida de medição (Ue) é ± 0,024 % m/m (NC = 95,45 % e
K = 2,00) para as faixas de trabalho de 0,001 % a 0,030 % para açúcar refinado
granulado e de 0,01 % a 0,10 % para açúcar cristal e açúcar refinado amorfo. A
1. Escopo e aplicação
Determinar cor ICUMSA, em amostras de açúcar, por espectrofotometria.
Este método é aplicável à amostras de açúcar cristal, açúcar refinado amorfo, açúcar
refinado granulado, açúcar orgânico, açúcar VHP e açúcar VVHP.
2. Resumo do método
Uma quantidade de açúcar é dissolvida em igual quantidade de solução
TEA ou água deionizada.Filtra-se em membrana, e no filtrado são feitas medidas de
ºBrix e absorbância ou transmitância para cálculo da cor ICUMSA.
3. Documentos normativos
ICUMSA - Methods Book – Supplement 2003. Method GS2/3 - 9 (2002). The
Determination of Sugar
Solution Colour at pH 7,0. Published by ICUMSA. Published by Verlag Dr. Albert
Bartens KG,
4. Equipamentos e materiais
.Espectrofotômetro visível ou UV/visível, com leitura digital em
transmitância/absorbância, banda de passagem máxima de 10 nm e capacidade
para uso de célula de 10 mm, 40 mm e 100 mm de percurso ótico;
6. Cálculos
onde:
8. Confiabilidade Metrológica
A incerteza expandida de medição para açúcar cristal, açúcar refinado
granulado, açúcar amorfo, está definida por faixa de trabalho, conforme a seguir:
Para os tipos açúcar VVHP , açúcar VHP e açúcar orgânico, conforme a seguir:
1. Escopo e aplicação
Determinar dextrana, em amostras de açúcar por espectrofotometria.
Este método é aplicável à amostras de açúcar cristal, açúcar refinado amorfo,
açúcar refinado granulado, açúcar VHP e açúcar VVHP.
2 .Resumo do método
A amostra é dissolvida em água e tratada com reagentes específicos
(enzima α -amilase ). Após tratamento a solução é filtrada; uma alíquota da solução
com dextrana em meio alcoólico, desenvolve uma turbidez que é medida através de
espectrofotometria a 720 nm.
3. Documentos normativos
ICUMSA - Methods Book - Method GS1-15 (1994) - The Determination of Dextran in
Raw Sugar by a Modified Alcohol Haze Method - Accepted.
4. Equipamentos e materiais
. Espectrofotômetro, Visível ou UV/Visível, com leitura digital em absorbância,
banda de passagem máxima de 10 nm e capacidade para uso de célula de 40 mm
e 100 mm de percurso ótico;
. Micro bureta digital ou equivalente;
. Bomba de vácuo ou equivalente;
. Balança semi-analítica, resolução 0,01 g;
. Balança analítica, resolução 0,1 mg;
. Estufa elétrica que atenda as condições do ensaio;
. Banho-maria que atenda as condições do ensaio;
. Conjunto de filtração para membrana, diâmetro 47 mm;
. Célula de vidro ótico especial, 40 mm de percurso ótico;
. Célula de vidro ótico especial, 100 mm de percurso ótico;
. Pipeta volumétrica, capacidade 0,5 mL, 1 mL, 2 mL, 3 mL, 4 mL , 5 mL e 25 mL;
. Pipeta graduada, capacidade 10 mL e 15 mL;
. Bureta de vidro, capacidade 50 mL;
. Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
6. Curva de calibração
No procedimento analítico são descritas duas condições de trabalho,
sendo uma aplicável para concentrações de dextrana até 100 mg/kg e a outra para
concentrações acima de 100 mg/kg.
Curva A – Aplicável para concentrações de até 100 mg/kg de dextrana.
- Separar 10 copos plásticos numerados de 1 a 10 e adicionar os volumes (mL)
conforme indicados na Tabela 1, das soluções de sacarose/TCA (pipeta graduada),
dextrana 0,8 mg/mL e 0,08 mg/mL (pipetas volumétricas) e água deionizada (pipeta
graduada), obtendo-se respectivamente concentrações de dextrana coforme tabela
A.5.1.
- A solução contida no copo plástico n° 10 é a prova em branco;
- Nos copos plásticos numerados de 1 a 9, acrescentar de forma contínua 25,0 mL de
álcool etílico absoluto através de uma bureta mantendo o copo sob leve agitação
manual. O tempo total de adição do álcool etílico absoluto em cada copo deve estar
entre 30 seg a 60 seg;
- Após o termino da adição do álcool etílico agitar cada copo vagarosamente com
movimentos circulares e cronometrar 20 min ± 1 min;
- Proceder à leitura da absorbância das soluções a 720 nm, em célula de 100 mm,
zerando o espectrofotômetro com a prova em branco (copo nº 10);
- Anotar as leituras;
- Construir a curva de calibração a partir das leituras de absorbância x
concentração de dextrana.
Nota 1:
- O álcool etílico deve ser adicionado no intervalo de 20 min a partir da adição da
solução de dextrana na solução de sacarose/TCA;
- É recomendado que o álcool etílico seja adicionado respeitando-se um intervalo
de 3 min a 4 min entre um copo e outro, para permitir um espaçamento de tempo
adequado entre cada medição.
Curva B – Aplicável para concentrações acima de 100 mg/kg.
Nota 2:
7 Cálculos
A concentração de dextrana é obtida a partir da equação de regressão
linear e pela fórmula abaixo:
onde:
Abs: Leitura em absorbância da solução;
a: Coeficiente linear, obtido na equação de regressão linear;
b: Intersecção linear, obtido na equação de regressão linear.
8. Resultados
Expressar o resultado em mg/kg com número inteiro.
8.1 Condição A
Resultados abaixo de 10 mg/kg expressar como < 10 mg/kg.
8.2 Condição B
Resultados abaixo de 40 mg/kg expressar como < 40 mg/kg.
9. Confiabilidade metrológica
A incerteza expandida de medição (Ue) é de ± 15 mg/kg (NC = 95,45 % e K
= 2,01) para a faixa de trabalho de 10 mg/kg a 100 mg/kg e de ± 30 mg/kg
(NC = 95,45 % e K = 2,23) para a faixa de trabalho de 100 mg/kg a 800 mg/kg. O
limite de detecção é de 6 mg/kg para a faixa de trabalho de 10 mg/kg a 100 mg/kg
(NC=95,45 %) e de ± 40 mg/kg (NC=95,45 %) para a faixa de trabalho de 100 mg/kg
a 800 mg/kg. A reprodutibilidade interna é de 15 mg/kg (NC = 95,45 %).
1. Escopo e aplicação
Determinar polarização, em amostras de açúcar, por sacarimetria. Este
método é aplicável à amostras de açúcar cristal, açúcar refinado amorfo, açúcar
refinado granulado, açúcar VHP, açúcar VVHP e açúcar orgânico.
2. Resumo do método
4. Equipamentos e materiais
. Sacarímetro de leitura digital com escala em ºS ou °Z;
. Tubo de polarização de fluxo contínuo encamisado de comprimento igual a 200,00
mm ± 0,02 mm;
. Balança analítica, resolução 0,1 mg;
. Balança semi-analítica, resolução 0,01 g;
. Balão volumétrico, classe especial, capacidade 100 mL;
. Banho termostático;
. Mesa agitadora;
. Padrão de Quartzo;
. Termômetro de vidro, resolução 0,1°C;
. Seringa hipodérmica com ponteira afinada;
. Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
6. Cálculos
6.1. Cálculos aplicáveis ao açúcar cristal, açúcar refinado granulado e açúcar
refinado amorfo
A correção da leitura sacarimétrica ou polarimétrica é feita utilizando a
seguinte equação:
onde:
P20: polarização corrigida para 20,0°C (Pol) , em °S;
Ptr: leitura de polarização da solução na temperatura tr °C;
tr: temperatura da solução no momento da leitura da polarização, medida no
termômetro que indica a temperatura da água de refrigeração do tubo
encamisado;
Pr: leitura de polarização com o tubo de polarização vazio e seco;
P0: leitura de polarização com a câmara vazia (sem tubo);
Q20: valor certificado do padrão de quartzo a 20°C, em °S;
Qtq: leitura do padrão de quartzo na temperatura ambiente;
tq: temperatura ambiente durante a leitura de polarização da solução, em °C;
C: fator tabelado (0,000455) função do uso de tubo de polarização de aço inox ,
conforme método ICUMSA GS2/3-1 (1994).
Correção adicional devido ao comprimento do tubo de polarização :
sendo:
A leitura final P20 deve ser corrigida pelo fator de correção do tubo de polarização :
Fc.
Correção adicional devido à conversão de °S para °Z
Para transformar o valor da Pol de °S para °Z, multiplicar o valor em °S por
0,99971, conforme método ICUMSA GS1/2/3-1 (1994).
sendo:
onde:
P20: polarização corrigida para 20,0°C ( Pol ), em °S;
Ptr: leitura de polarização solução em °S na temperatura tr °C;
tr: temperatura da solução no momento da leitura da polarização, medida no
termômetro que indica a temperatura da água de refrigeração do tubo
encamisado, em °C;
P0: leitura de polarização com a câmara vazia e sem tubo de polarização, em
°S;
Pa: leitura de polarização com o tubo de polarização cheio com água, em °S;
Q20: valor certificado do padrão de quartzo a 20,0°C, em °S;
Qtq: leitura de polarização do padrão de quartzo na temperatura ambiente;
tq: temperatura ambiente durante a leitura de polarização da solução, em °C;
ts: temperatura da solução logo após completar o volume do balão volumétrico,
em °C;
C: fator tabelado (0,000455) função do uso de tubo de polarização de aço
inox,conforme tabela 1 do método ICUMSA GS1/2/3-1 (1994).
AR: valor de açúcares redutores fixados em 0,10 %, válido para açúcares com
Polarização entre 99,0 °Z a 99,80 °Z;
f: fator tabelado (0,000270) função do uso de balão volumétrico de boro-
silicato, conforme tabela 1 do método ICUMSA GS1/2/3-1 (1994);
8. Confiabilidade metrológica
A incerteza expandida de medição (Ue) é de ± 0,02 °Z (NC = 95,45 % e
K =2,02) para a faixa de trabalho de 99,30 °Z a 99,95 °Z – açúcar cristal, açúcar
refinado amorfo, açúcar refinado granulado. Para o açúcar VHP, VVHP e açúcar
orgânico a incerteza expandida de medição (Ue) é de ± 0,02 °Z (NC = 95,45 % e
K = 2,01) para a faixa de trabalho de 98,00 °Z a 99,80 °Z. A reprodutibilidade
interna é de 0,04 °Z (NC = 95,45 %) para todos os tipos de açúcar.
1. Escopo e aplicação
Determinar a reflectância, em amostras de açúcar, por
espectrofotometria.Este método é aplicável à amostras de açúcar cristal e açúcar
refinado granulado.
2. Resumo do método
A amostra de açúcar é colocada em uma cápsula e posicionada para
leitura. Dois feixes de luz chegam até a amostra e refletem na sua superfície,
atingem o detector e defletem o ponteiro de indicação do galvanômetro do
equipamento. O tambor de medição é girado até que a indicação do galvanômetro
seja igual a zero, o que significa equilíbrio do sistema eletro-eletrônico. Atingindo
essa condição é feita leitura de reflectância no tambor de medição.
3. Documentos
Carl Zeiss - Instrucciones de Manejo - Fotômetro Fotoelétrico de Reflectância -
Elrepho.
Carl Zeiss 1 - Prensa de polvos para standard blanco - Instrucciones para el
manejo.
4. Equipamentos e materiais
.Fotômetro fotoelétrico de reflectância, marca Carl Zeiss, modelo Elrepho;
.Balança semi-analítica, resolução 0,01g;
.Padrões de vidro opalino (2 valores);
.Tampa preta;
.Cápsula para amostra;
• Aceitação
A diferença entre as leituras de porcentagem de reflectância das pastilhas de
sulfato de bário deve ser no máximo 0,2 unidades percentuais, caso contrário
repetir
7.2. Determinação dos valores dos padrões opalinos
. Introduzir um dos padrões de vidro opalino, colocando-o em posição de leitura;
. Pressionando a tecla de sensibilidade (6), girar o tambor de medição (4) até que o
instrumento indicador (1) indique o valor zero. Ler o valor de reflectância no
tambor de medição (4);
.Retirar e introduzir o segundo padrão no porta-amostra;
.Proceder a leitura de reflectância do padrão;
.Retirar o segundo padrão do porta-amostra.
Aceitação
. A diferença de reflectância lida com o valor de cada padrão deve ser no máximo
0,5 pontos percentuais;
. Caso contrário, é necessário proceder a limpeza dos padrões de vidro opalino da
seguinte forma:
. Lavar os padrões de vidro opalino com detergente / sabão neutro, enxaguar
abundantemente e secar com papel absorvente;
. Fazer novamente as leituras dos valores de reflectância dos padrões opalinos e
padrão interno;
. Se as diferenças persistirem acima de ±0,5 pontos percentuais, estes padrões
deverão ser calibrados independente do prazo de validade da calibração anterior.
8. Cálculo
9.Resultados
Expressar os resultados em porcentagem, com número inteiro após
arredondamento do valor da média aritmética.
1. Escopo e aplicação
Determinar turbidez aquosa em amostras de açúcar cristal, açúcar refinado
granulado, açúcar refinado amorfo e açúcar VVHP, por turbidimetria.
2. Resumo do método
A amostra, solubilizada e diluída a 50 °Brix, é lida em turbidímetro, o qual
fornece a turbidez em unidades nefelométricas de turbidez (NTU).
3. Documentos
Coca-Cola – Gosto, Odor e Aparência – Adoçantes Nutritivos – Método BR-
SM-PR-420 . Rio de Janeiro, 17 de maio de 2004;
ASBC- Methods of Analysis, 7th Edition, 1976, Formazin Turbidity Standards.
HACH - Laboratory Turbidimeter instructional Manual, 3th Revision, 1994.
4. Equipamentos e materiais
. Turbidímetro, capacidade de leitura de 0 a 1000 NTU, variação máxima de ±5 %,
baseada em padrão de Formazina;
. Células para amostras;
. Padrões de turbidez que cubram as faixas de 1 a 40 e de 40 a 100 NTU;
. Balança semi-analítica, resolução 0,1 g;
. Banho ultra-som;
. Conjunto de filtração para membrana, diâmetro de 47 mm;
.Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
6. Preparo da amostra
. Pesar 50,0 g ±0,5 g da amostra de açúcar em erlenmeyer de 250 mL;
. Adicionar 50,0 g ±0,5 g de água deionizada previamente filtrada em membrana
0,45 µm;
.Agitar até a completa dissolução do açúcar;
.Degasar a amostra no banho ultrasson por aproximadamente um minuto.
7. Cálculo
A leitura obtida no turbidímetro é a turbidez da amostra, não sendo
necessário nenhum cálculo adicional.
8. Resultado
Expressar o resultado com número inteiro de unidade nefelométrica de
turbidez (NTU). Resultados abaixo de 1 NTU expressar como ±1 NTU.
9. Confiabilidade metrológica
A incerteza expandida de medição (Ue) é de ±1 NTU (NC = 95,45% e
K = 2,08) para a faixa de trabalho de 1 NTU a 150 NTU para todos os tipos de
açúcar. A reprodutibilidade interna é de 2 NTU (NC = 95,45 %)
1. Escopo e aplicação
Determinar umidade em amostras de açúcar por secagem em estufa.Este
método é aplicável à amostras de açúcar cristal, açúcar refinado amorfo, açúcar
refinado granulado e açúcar VHP, açúcar VVHP e açúcar orgânico
2. Resumo do Método
A amostra é colocada em cápsula de alumínio, seca em estufa com
circulação forçada de ar na temperatura de 105ºC ±3ºC. A diferença de peso antes
e após secagem é convertida em porcentagem e expressa a umidade da amostra.
3. Documentos Normativos
- ICUMSA - Methods Book. Method GS2/1/3-15. The Determination f Sugar
Moisture by Loss on
Drying. Published by ICUMSA, Publications Departmemt c/o British Sugar Technical
Centre.
Norwich Research Park, 1994.
- ICUMSA - Methods Book. Method GS1-9. The Determination of Raw Sugar
Moisture by Loss on
Drying. Published by ICUMSA, Publications Departmemt c/o Britsh Sugar Technical
Centre.
Norwich Research Park, 1994.
4. Equipamentos e Materiais
. Estufa de secagem e esterilização, com circulação forçada de ar;
. Balança analítica, resolução 0,1 mg;
.Termômetro , resolução máxima 1ºC, que atenda a temperatura de ensaio de 105
ºC;
.Termômetro de vidro, resolução 1ºC, que atenda a temperatura de ensaio de 15 ºC
a 40 ºC;
.Cápsula de alumínio com tampa, medidas aproximadas: diâmetro 6 cm ±1 cm e
altura 2,5 cm ±0,5 cm;
.Vidrarias e utensílios comuns de laboratório.
5. Cálculo
onde:
U: Umidade em (%)
m1: peso da cápsula + amostra (g)
m2: peso da cápsula + amostra seca (g)
m: peso da cápsula (g)
6. Resultados
Expressar os resultados em porcentagem, com duas casas decimais.
Resultados abaixo de 0,01% unidades de umidade expressar como <0,01%.
7. Confiabilidade metrológica
A incerteza expandida de medição (Ue) é de ±0,004 % unidades de
umidade (NC = 95,45 % e K =2,01) para açúcar cristal, açúcar refinado amorfo,
açúcar refinado granulado e 0,007 % unidades de umidade (NC = 95,45 % e K =
2,05) para açúcar VHP, açúcar VVHP e açúcar orgânico, na faixa de trabalho de
0,01% a 5,00 % unidades de umidade. O limite de detecção é de± 0,01% unidades
de umidade.
A reprodutibilidade interna para todos os tipos de açúcar é de± 0,01 % em
unidades de umidade (NC= 95,45 %).
ANEXO B
ANÁLISE ESTATÍSTICA
np = 23
ABNT xi yi xi.yi 2
xi yi
2
Sxx = 2
Σxi -(Σxi) /np
2
2,516
Sxy = Σxi.yi-(Σxi.Σyi)/np 18,351
2 2
Syy = Σyi -(Σyi) /np 134,286
2
b = 3/Lm Σxi.yi /Σxi 7,509 Lm = 0,400
a [(Σyi) + b(Σxi)]/np 0,000
1/2
R Sxy/(Sxx.Syy) 0,998
s2R 2
(Σyi -b.Σxi.yi)/(np - 1) 0,031
2 2
s (b) s R/Sxx 0,012
tn-1, 1% (b-βo)/s(b) 2,508 2,508
tcritico tab. A6.3 (Costa Neto, 2002) 2,508
tn-1, 0,5% tab. A6.3 (Costa Neto, 2002) 2,819
99,5% confiança limites de b (b +- tnp-1, 0,5% . s(b)) 7,821 a 7,196
limites de Lm 3/(b +- tnp-1, 0,5% . s(b)) 0,384 a 0,417
Quadro B2: Exemplo de análise estatística para determinação dos parâmetros cinéticos, n/g, B N, para o xarope de VVHP semeado
TESTE DE HIPOTESE PARA VERIFICAR EXISTÊNCIA DA REGRESSÃO LINEAR - REGRESSÃO PELO MÉTODO MÍNIMOS QUADRADOS- DEFINIÇÃO INTERVALO DE CONFIANÇA ( COSTA NETO, 2002)
np = 11
onde:
QUADRO B3:
onde
C.V.: coeficiente de variação ( % )
L16%: tamanho de partículas correspondente a freqüência acumulada de partículas
de 16%. (mm)
QUADRO B4
onde:
np : número de pontos
i: índice, i = 1 a np
xi : tamanho característico da partícula, L
s: desvio padrão, s = [npΣxi2-(Σxi)2/np(np-1)]1/2
QUADRO B5
p Nj p 2 Nj 2
B=Σ j=1 [ΣNjj=1Xi.Yi – ΣNji=1 Xi ⁄ Nj . Σ i=1Yi] / {Σ j=1 [ Xi – (Σ i=1Xi) ⁄ Nj]j}
Nj Nj
Aj = [Σ i=1 Yi – B. Σ i=1 Xi] ⁄ Nj
p: número global de linhas retas
Nj: número de medidas realizadas ou disponíveis
m= 1 ⁄B
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