Questes de Gnero

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QUESTÕES DE GÊNERO

Profa. Débora Roland – Jul 2021


DCJUR/IM/UFRRJ
Patriarcado: estrutura social da família

◦ Em seu sentido literal significa governo dos homens. Historicamente, o termo tem sido usado para
designar um tipo de organização social na qual a autoridade é exercida pelo chefe masculino da
família, dono da propriedade, da qual as crianças, a esposa, os escravos e os bens faziam parte. A
família é, naturalmente, uma das instituições básicas dessa ordem social. (FONTELA, Marta. ¿Qué
es el patriarcado?) Disponível em:
https://www.planovicr.org/curso/funcionarios/sesion_2/que_es_el_patriarcado.pdf

◦ Noutro giro, trata-se de instituição social que se caracteriza pela dominação masculina nas
sociedades contemporâneas em várias instituições sejam elas políticas, econômicas, sociais ou
familiar. É uma forma de valorização do poder dos homens sobre as mulheres que repousa mais
nas diferenças culturais presentes nas ideias e práticas que lhe conferem valor e significado que
nas diferenças biológicas entre homens e mulheres.

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Lilia Schwarcz

Sobre o autoritarismo
brasileiro. São Paulo:
Companhia das Letras,
2019, p. 43.
◦ “O patriarcado refere-se a
milênios da história mais
próxima, nos quais se
implantou uma hierarquia
entre homens e mulheres,
com primazia masculina. […] o
conceito de gênero carrega
uma dose apreciável de
ideologia. E qual é esta
ideologia? Exatamente a
patriarcal, forjada
especialmente para dar
cobertura a uma estrutura de
poder que situa as mulheres
muito abaixo dos homens em
todas as áreas da convivência
humana. É a esta estrutura de
poder, e não apenas à
ideologia que a acoberta, que
o conceito de patriarcado diz
respeito” – Heleieth Saffioti.

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Família, uma invenção humana
◦ No inicio da história da humanidade, antropólogos mostram que as famílias eram coletivistas,
tribais, nômades e matriarcais.
◦ Papeis sexuais de homens e mulheres não eram definidos de forma rígida, e as relações sexuais
não eram monogâmicas.
◦ A descoberta da agricultura levou à fixação de territórios.
◦ Com o conhecimento científico da reprodução humana, e com o advento da propriedade privada,
as relações passaram a ser predominantemente monogâmicas, para garantir herança aos filhos
legítimos.
◦ O corpo e a sexualidade das mulheres passaram a ser motivo de preocupação e controle.
◦ A família passa a ser expressão do patriarcado, regido por 2 princípios:
1) as mulheres são hierarquicamente subordinadas aos homens e
2) os jovens estão hierarquicamente subordinados aos homens mais velhos.

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◦ “As diversas formas de discriminação e de violência
contra as mulheres são manifestação de relações de
Violência de poder historicamente desiguais. Denominadas violência
de gênero, são também violação dos direitos das
mulheres. Reconhecidos como parte integral dos
gênero direitos humanos pela Conferência Mundial dos Direitos
Humanos, da Organização das Nações Unidas (ONU),

enquanto os direitos humanos das mulheres e das meninas foram,


em 1993, pela primeira vez, expressamente concebidos
como parte integrante e indivisível dos direitos humanos

manifestação universais.
◦ A violência de gênero – que tem no componente

da estrutura cultural seu grande sustentáculo, fator de produção e


de reprodução de violações contra as mulheres – versa
no texto da Declaração como incompatível com a

de poder dignidade e o valor da pessoa humana. (Pandjiarjian,


2003; Saffioti, 2001)”.

patriarcal ◦ (NARVAZ, M; KOLLER, S. Famílias e patriarcado: da prescrição normativa à


subversão criativa.)
◦ Link: psico e sociedade 18 n1 novo.p65 (scielo.br)
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Profa. Débora Roland


Alexandria Ocasio-Cortez
◦ Alexandria Ocasio-Cortez é uma política, ativista e
organizadora comunitária dos Estados Unidos, atualmente
servindo como congressista na Câmara dos Representantes dos
Estados Unidos por Nova Iorque.
◦ Foi vítima de palavras abusivas de colega congressista e
respondeu no plenário do Congresso americano. Segue o link
da mensagem de Ocasio Cortez:
◦ https://youtu.be/wjdBw3CLot0

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Como o direito respondeu ao patriarcado

Código Civil de 1916


Estado do bem-estar
(vigente até 2002) social girava em torno do
Constituição de 1934 Na Constituição de 1988,
• Mulheres precisavam de autorização do pleno emprego
marido para trabalhar (até 1962) trouxe o direito de masculino e indicava as
destacam-se os seguintes
• Regime dotal de casamento voto da mulher dispositivos:
funções do lar para as
• Família era regida pelo pátrio poder mulheres

§ 3º Para efeito da proteção do § 8º O Estado assegurará a


Estado, é reconhecida a união § 4º Entende-se, também, como § 5º Os direitos e deveres assistência à família na pessoa
Art. 226. A família, base da
estável entre o homem e a entidade familiar a comunidade referentes à sociedade conjugal de cada um dos que a integram,
sociedade, tem especial
mulher como entidade familiar, formada por qualquer dos pais e são exercidos igualmente pelo criando mecanismos para coibir
proteção do Estado.
devendo a lei facilitar sua seus descendentes. homem e pela mulher. a violência no âmbito de suas
conversão em casamento. relações.

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As famílias contemporâneas

Família Matrimonial: aquela


Família Informal: formada por
formada pelo casamento, Família Monoparental: família Família Anaparental: família
uma união estável, tanto entre
tanto entre casais formada por qualquer um dos sem pais, formada apenas por
casais heterossexuais quanto
heterossexuais quanto pais e seus descendentes. irmãos.
homoafetivos.
homoafetivos.

Família Mosaico: pais que têm


Família Simultânea/Paralela: se
filhos e se separam, e
Família Unipessoal: Quando enquadra naqueles casos em Família Eudemonista: família
eventualmente começam a
nos deparamos com uma que um indivíduo mantém afetiva, formada por uma
viver com outra pessoa que
família de uma pessoa só. duas relações ao mesmo parentalidade socioafetiva.
também tem filhos de outros
tempo.
relacionamentos.

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Violência contra mulheres. Criação/implementação de serviços e
políticas. Lei n. 1.340/1988.DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DE DELEGACIAS
ESPECIALIZADADE ATENDIMENTO À MULHER.

Violência contra mulheres. Medidas de proteção/promoção de direitos.


Lei n. 1.766/1990. ASSEGURA À POPULAÇÃO DO SEXO FEMININO
ATENDIMENTO POR MÉDICOS LEGISTAS DO MESMO SEXO PARA

Legislação do APURAÇÃO DE VIOLÊNCIAS FÍSICAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.


Violência contra mulheres. Medidas de proteção/promoção de direitos.

Estado do Rio de Lei n. 1.800/1991. FICA PROIBIDO NAS DELEGACIAS DE MULHERES QUE
POLICIAIS HOMENS EXERÇAM QUALQUER TIPO DE ATENDIMENTO ÀS
MULHERES VÍTIMAS DE CRIMES OU QUEIXOSAS EM GERAL.
Janeiro Violência contra mulheres. Medidas de proteção/promoção de direitos.
Resolução n. 977/2005. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO SERVIÇO
DISQUE – SOS MULHER.

Feminicídio Criação/implementação de serviços e políticas. Resolução n.


2/2019. CRIA A COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO - CPI
DESTINADA A INVESTIGAR E APURAR AS CAUSAS DO FEMINICÍDIO NO
ESTADO.

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◦ Há mais de cinquenta anos, Simone de Beauvoir sacudiu a poeira
dos meios intelectuais com a frase “Ninguém nasce mulher:
torna-se mulher”.
◦ Nada há de puramente natural: ser homem e ser mulher
constituem-se em processos que acontecem no âmbito da
cultura. (Guacira Louro)
◦ Sociedade binária: constituída somente de homens e mulheres

O universo de ◦ Qualquer indivíduo fora do padrão começou a ser classificado


como pertencente às minorias. Portanto, é dessa forma que se

gênero percebem as minorias de gênero e as sexuais. É exatamente


neste contexto que surge a Teoria Queer.
◦ O pensamento queer é uma forma de empoderamento das
minorias, com destaque nas minorias sexuais e de gênero: são os
gays afeminados, as lésbicas masculinizadas, as pessoas
transexuais e travestis, as pessoas intersexo, todos marginalizados
socialmente.
◦ A teoria queer não desenvolve uma necessidade de inclusão
social, mas antes uma transformação da sociedade para que não
exista mais a divisão das pessoas ajustadas ou não à norma.
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Identidade de gênero e orientação sexual
◦ ORIENTAÇÃO SEXUAL trata, exclusivamente, da atração afetivo-sexual por alguém de algum dos
gêneros, enquanto a IDENTIDADE DE GÊNERO se refere a como uma pessoa se identifica e é
identificada pelas pessoas ao seu redor.
◦ Destaca-se que não se entende apropriado falar em opção sexual, pois não se trata de uma
escolha.
◦ Pontuando:
◦ Uma pessoa heterossexual é quem sente atração afetivo-sexual por alguém do gênero oposto ao seu,
assim, se a pessoa se considera homem, por exemplo, irá sentir atração pelo gênero feminino.
◦ Um homossexual sente atração por alguém do mesmo gênero com o qual se identifica, então se a pessoa
for uma mulher, ela irá se sentir atraída por outra pessoa do gênero feminino.
◦ Já os bissexuais sentem a atração afetivo-sexual por pessoas de ambos os gêneros, feminino e masculino,
independente do seu próprio.
◦ Os pansexuais se atraem por todos os gêneros sexuais, sem distinção e não se limitando à binária de
gênero homem/mulher. O conceito considera a atração, por exemplo, por pessoas transexuais e não-
binárias (indivíduos que não se compreendem nem como homens, nem como mulheres).

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Cisgênero e Transgênero

cisgênero transgênero

• grupo das pessoas que se • pessoas que não se identificam


sentem pertencentes e se com o gênero imposto a elas ao
identificam com o gênero que nascer. Elas transcendem a
lhes foi designado no barreira entre um gênero e
nascimento, ou seja, seu sexo outro, e por isso são chamadas
biológico conversa diretamente de transgênero.
com o seu gênero.

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Gênero e suas relações
◦ “Tal qual as demais pessoas, uma pessoa trans pode ser bissexual, heterossexual ou
homossexual, dependendo do gênero que adota e do gênero com relação ao qual se
atrai afetivo-sexualmente: mulheres transexuais que se atraem por homens são
heterossexuais, tal como seus parceiros; homens transexuais que se atraem por
mulheres também o são. Já mulheres transexuais que se atraem por outras mulheres
são homossexuais, e homens transexuais que se atraem por outros homens também.
Não se pode esquecer, igualmente, das pessoas com orientação sexual bissexual”.

◦ DE JESUS, Jaqueline Gomes. Orientações sobre identidade de gênero: conceitos e termos. Guia técnico sobre pessoas
transexuais, travestis e demais transgêneros, para formadores de opinião, 2012.
◦ Link: ORIENTAÇÕES SOBRE IDENTIDADE DE GÊNERO CONCEITOS E TERMOS (dive.sc.gov.br)

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Trajetória e conquistas do movimento LGBTQIA+ no Brasil

◦ Parada do Orgulho LGBTQIA de São Paulo tornou-


se uma das maiores manifestações do movimento
no mundo. Tem por objetivo divertir e mostrar os
temas mais controvertidos para a comunidade.
◦ Sua existência é fruto de um movimento que
começou, no Brasil, na década de 1970, com
pequenas publicações alternativas, se reorganizou
na década de 1980 em uma resposta à crise da
Aids, e se tornou mais visível na década de 1990,
abrindo espaço para conquistas de direitos.
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LGBTQIA+ é o movimento político e social que defende a
diversidade e busca mais representatividade e direitos para a
comunidade. O seu nome demonstra a sua luta por mais
igualdade e respeito à diversidade.
◦ Entenda o significado de cada letra da sigla LGBTQIA+.

◦ L = Lésbicas - São mulheres que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou seja, outras mulheres.

◦ G = Gays - São homens que sentem atração afetiva/sexual pelo mesmo gênero, ou seja, outros homens.

◦ B = Bissexuais - Diz respeito aos homens e mulheres que sentem atração afetivo/sexual pelos gêneros masculino e
feminino.

◦ T = Transexuais - A transexualidade não se relaciona com a orientação sexual, mas se refere à identidade de gênero.
Dessa forma, corresponde às pessoas que não se identificam com o gênero atribuído em seu nascimento. As
travestis também são incluídas neste grupo. Porém, apesar de se identificarem com a identidade feminina
constituem um terceiro gênero.

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e...
◦ Q = Queer - Pessoas com o gênero 'Queer' são aquelas que transitam entre as noções de gênero, como
é o caso das drag queens. A teoria queer defende que a orientação sexual e identidade de gênero não
são resultado da funcionalidade biológica, mas de uma construção social.

◦ I = Intersexo - A pessoa intersexo está entre o feminino e o masculino. As suas combinações biológicas
e desenvolvimento corporal - cromossomos, genitais, hormônios, etc - não se enquadram na norma
binária (masculino ou feminino).

◦ Assexual - Assexuais não sentem atração sexual por outras pessoas, independente do gênero. Existem
diferentes níveis de assexualidade e é comum que estas pessoas não veem as relações sexuais
humanas como prioridade.

◦ + - O + é utilizado para incluir outros grupos e variações de sexualidade e gênero. Aqui são incluídos
os pansexuais, por exemplo, que sentem atração por outras pessoas, independente do gênero.

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A aids
◦ Sem dúvida, a AIDS lançou muitas luzes e preconceitos sobre os Gays. Tanto
assim, que no início da doença, foi chamada de câncer gay. Homossexuais
ganharam um novo estigma, como vetores de uma doença mortífera, e a
pauta da liberação sexual se esvaziou frente à nova crise de saúde pública.

◦ A crise serviu para aumentar a visibilidade dessa população, que na maior


parte era composta por pessoas brancas e ricas. Verbas estatais e de
agências de cooperação internacional para combate à Aids passaram a
financiar grupos de homossexuais, que até hoje atuam em suas
comunidades como parte da resposta ao problema.

◦ Aos poucos, a doença cedeu lugar para as mulheres e à população pobre: o


fenômeno da feminização empobrecimento da Aids.

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Despatologização: A vitória veio em 1985, com decisão
favorável do Conselho Federal de Medicina. A
despatologização ocorreu no Brasil cinco anos antes de a
Organização Mundial de Saúde retirar a homossexualidade de
sua lista de doenças.

O avanço da Orientação sexual: A ideia é demarcar que a homossexualidade

proteção à não é uma escolha objetiva. A inclusão do termo foi adotada


por legislações municipais e mesmo Constituições estaduais. No
âmbito das Nações Unidas, o Brasil também marca posição
população contra a discriminação por orientação sexual.

LGBTQIA+ União estável: A união civil estável entre pessoas do mesmo


sexo foi reconhecida em 2011 pelo Supremo Tribunal Federal.
Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça permitiu o casamento
civil entre homossexuais, assim como a conversão de uniões
estáveis homoafetivas em casamentos civis.

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Seguindo...
◦ Redesignação sexual: Em 2002, o processo de redesignação sexual do fenótipo masculino para o feminino foi
autorizado pelo Conselho Federal de Medicina. Desde 2008, passou a ser oferecido pelo SUS (Sistema Único de
Saúde). Em 2010, o processo de redesignação do fenótipo feminino para o masculino também foi aprovado pelo
conselho e passou a ser oferecido pela rede pública.

◦ Nome social: É aquele que pessoas transexuais e travestis, por exemplo, usam para se identificar, mesmo quando não
alteraram o seu registro civil, o presente no Registro Geral. Desde 2009, o Ministério da Saúde permite que esse
nome seja usado no SUS. Desde 2013, o governo federal permite seu uso no Enem (Exame Nacional do Ensino
Médio). Há também decisões em níveis federal, estadual e municipal nesse sentido que valem para órgãos públicos,
instituições de ensino e empresas estatais.

◦ Mudança do nome: Em março de 2018, o Supremo Tribunal Federal determinou que transgêneros podem alterar em
cartório o nome e o registro de sexo presente no registro civil, sem necessidade de autorização judicial.

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Legislação do Estado do Rio de Janeiro

◦ Discriminação. Medidas de responsabilização de autores. Lei LGBT+. Lei n.


3.406/2000. ESTABELECE PENALIDADES AOS ESTABELECIMENTOS QUE DISCRIMINEM
PESSOAS EM VIRTUDE DE SUA ORIENTAÇÃO SEXUAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS
◦ Discriminação. Medidas de responsabilização de autores. Lei LGBT+. Lei n.
7.041/2015 ESTABELECE PENALIDADES ADMINISTRATIVAS AOS ESTABELECIMENTOS E
AGENTES PÚBLICOS QUE DISCRIMINEM AS PESSOAS POR PRECONCEITO DE SEXO E
ORIENTAÇÃO SEXUAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

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Laerte-se

◦ Trailer: https://youtu.be/eKHqtmd1_xg

◦ Disponível no Netflix

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Sugestão de livro

◦ Escrito no formato de uma carta da autora a uma amiga que


acaba de se tornar mãe de uma menina, Para educar crianças
feministas traz conselhos simples e precisos de como oferecer
uma formação igualitária a todas as crianças, o que se inicia pela
justa distribuição de tarefas entre pais e mães. E é por isso que
este breve manifesto pode ser lido igualmente por homens e
mulheres, pais de meninas e meninos.
Partindo de sua experiência pessoal para mostrar o longo
caminho que ainda temos a percorrer, Adichie oferece uma
leitura essencial para quem deseja preparar seus filhos para o
mundo contemporâneo e contribuir para uma sociedade mais
justa.

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