Paper Científico: Formação Docente para O Século Xxi: Um Novo Professor para Uma Nova Realidade
Paper Científico: Formação Docente para O Século Xxi: Um Novo Professor para Uma Nova Realidade
Paper Científico: Formação Docente para O Século Xxi: Um Novo Professor para Uma Nova Realidade
RESUMO
O presente estudo traz uma análise da relação da sociedade atual e o papel do novo
pedagogo visto que as mudanças sociais estão sendo impulsionadas a todo
momento pelo uso da tecnologia. Não só o papel do pedagogo mudou, o do aluno
também, não foi uma simples mudança, mas uma grande evolução que foi
influenciada por toda a história das evoluções e revoluções em todas as áreas
humanas.
1 INTRODUÇÃO
Desde o início do século XXI vimos uma evolução muito rápida da tecnologia,
as últimas gerações têm nascido com tablets e celulares em suas mãos. A cada dia
são lançados novos jogos, novas versões de sistemas operacionais, novos
computadores, novos videogames, novos brinquedos, tudo isso com a tecnologia
cada vez mais avançada.
A nossa sociedade exige do sistema educacional uma constante inovação, no
final das contas, estamos preparando as próximas gerações para uma sociedade
que tem como princípios a informação e a inovação. Formaremos uma população
que é crítica, que análise, que formula hipóteses e soluções, que é flexível, capaz de
se adaptar e que tem uma formação global.
Inicialmente, a escola era um local de transmissão de informações, onde,
especialmente as classes mais infortunadas iam buscar por informações que na
época eram sinônimos de conhecimento, essas pessoas não tinham outras opções
1
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário de Maringá –
UNICESUMAR, polo de Curitiba - PR (PED-módulo 52/2021).
Paper científico Trabalho de Conclusão de
Curso – PedagogiaPED – módulo 52/2021
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se não a escola para buscar tais informações, sendo assim, essa escola cumpria
com as necessidades daquela época. Hoje, estas escolas se tornaram antigórias,
afinal, quem é que precisa de uma escola que transmite informações se somos
bombardeados com elas a todo instante?
Nos últimos anos, as metodologias socioconstrutivistas têm sido implantadas
em nossas escolas, estas demandam recursos que vão além de um professor
transmissor de informações e uma lousa. Como continuaremos a implantar esse
sistema sem uma estrutura básica e formação adequada dos nossos professores?
Nas escolas públicas faltam recursos básicos como papel e giz, diferente de escolas
particulares que usam tablets e computadores no cotidiano da escola.
Se a escola mudou, como ficou o professor no meio disso? Quais são as
características exigidas nesse novo contexto histórico e tecnológico? Antes, bastava
abrir os livros explicar o conteúdo, corrigir os exercícios e aplicar as provas, hoje
isso é o suficiente para garantirmos a formação de nossas crianças? A escola
mudou sim, mas precisamos analisar até que ponto essa mudança ocorreu, afinal,
se ela já tivesse evoluído o suficiente não ainda estaríamos enfrentando problemas
do século passado.
2 A ESCOLA NO AGORA
podemos usar a tecnologia como nossa aliada, aproveitando as ferramentas que nos
estão disponíveis.
Cada dia vemos menos as crianças se movimentando e mais entretidas em
eletrônicos, apesar dessas ferramentas serem essenciais para tarefas básicas do
nosso cotidiano, como aquecer as nossas refeições, como é caso do micro-ondas,
as crianças ainda precisam ser crianças, ao brincar a criança desenvolve
habilidades que lhe servirão como alicerce para o desenvolvimento futuro, ao
promover a oportunidade de brincar garantimos à criança a experimentação de
diversas áreas, o desenvolvimento da criatividade e até mesmo o autoconhecimento.
Masetto (2015, p. 783) afirma que “A interdisciplinaridade é uma área
fundamental que está sustentando e apoiando a integração de duas ou mais áreas
de conhecimento”, se analisarmos em nossas rotinas, utilizamos dos conteúdos de
maneira integrada e contextualizada então por que não ensinarmos da mesma
forma? Ao contextualizarmos qualquer ação à realidade do aluno, aproximamos e
transformamos algo que, muitas vezes seria irreal e abstrato em uma comparação a
alguma vivência dele.
Este pode ser nosso ponto de partida para nossas aulas, o alunado e sua
realidade social. Muitas vezes temos dificuldades em fazer com que se interessem
pela aula, porém nos esquecemos de fazer com que eles façam parte da aula, que
façam parte do todo. A construção coletiva é muito mais significativa a todas as
partes, afinal, de que adianta cobrar de A até Z se a criança se interessou somente
pelo F e entendeu até o C?
O ato de ensinar, como uma forma de alimentar com o saber, é um ato de
difusão de conhecimento (COSME, 2017). Como será que as crianças estão sendo
nutridas? Ao respeitarmos as características sociais das crianças, lhes ensinamos
que elas têm o poder de escolha, que são ouvidas e respeitadas, que suas histórias
importam e valem a pena serem contadas.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS