Nobreak - Apostila

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Aula 03 - Nobreak

Pudemos observar que nem sempre a opção mais popular, é a mais eficiente. E as vezes, nem
mesmo a mais cara.

Como foi comentado no capítulo anterior, existe uma opção considerada melhor, e mais
eficiente em relação aos estabilizadores e filtros de linha.

Estamos falando do Nobreak.


Esse dispositivo, ao contrário dos

concorrentes, consegue manter os


equipamentos conectados nele ligados por
um determinado tempo em caso de falta
de energia.

Por exemplo, você está fazendo um longo


trabalho no computador. Eis que a energia
acaba, e o pior de tudo: você não salvou o
que já foi feito.

Apesar de alguns softwares, principalmente se tratando de digitação, conseguem fazer um


salvamento automático do documento digitado, nem sempre isso funciona de forma eficaz.

Uma situação dessas em uma grande empresa, com vários computadores ligados, e trabalhos
em produção pode gerar um prejuízo imaginável.
Neste caso, você poderia estar usando tanto um filtro de linha quanto um estabilizador,
nenhum dos dois iria te salvar, porém é aí que entra o Nobreak.

O Nobreak também é chamado de UPS, que traduzindo do inglês, significa “fonte de energia
ininterrupta”.

Cada vez mais utilizadas em ambientes empresariais, os nobreaks vem se tornando poplares
também entre os usuários domésticos.

Muito disso se deve ao preço do aparelho, apesar de ser mais caro que um estabilizador ou um
filtro de linha, a autonomia longe das tomadas tem atraído muita gente.

Essa autonomia existe devido a presença de baterias no interior do nobreak.

Antes de partimos para o funcionamento do nobreak em si, vejamos melhor como funciona
uma bateria.

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Uma bateria é um dispositivo capaz de acumular cargas de energia química, e capaz de a
transformar em energia elétrica, as primeiras baterias surgiram ainda no século XIX, e só com o
tempo e avanço da tecnologia passaram a ser recarregáveis.

Por volta de 1912, elas passaram a ser utilizadas em automóveis.

Ao decorrer dos anos elas foram sendo capazes de


guardar cada vez mais carga, e de serem
carregadas diversas vezes.

Com o tempo foram surgindo as pilhas, e baterias


menores, que davam portabilidade à
equipamentos “movidos” a energia elétrica.

Como divulgado frequentemente na mídia, esses


dispositivos, quando inutilizados, devem ser
descartados em locais corretos.

Toda essa preocupação se deve à composição das


pilhas e baterias.

Em seu interior, elas possuem metais pesados, como o chumbo e o mercúrio, que são
altamente tóxicos.

Enquanto em uso, elas não oferecem mal algum para nossa saúde, mas a partir do momento
que ela é aberta, seja por ser amassada, ou ocorrer algum tipo de explosão, o risco é grande.

Quando descartadas na natureza e ocorrem esses tipos de deformação, elas são capazes de
contaminar o solo, prejudicando possíveis plantas e água presentes.

Para evitar tudo isso, hoje existe uma lei que estabelece que os fabricantes devem receber
pilhas e baterias de volta, para aí sim executar um descarte correto.

Infelizmente, a maioria das pessoas não fazem esta maneira, muitas vezes por não conhecer
essa possibilidade.

O ideal seria que em todas as embalagens de dispositivos do gênero existisse um alerta dos
perigos integrados à estes componentes, o que também não acontece sempre.

Após conhecer mais sobre as baterias, vamos entender melhor como o nobreak funciona.

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Basicamente, podemos dividir os nobreaks em 2 tipos, os nobreaks online e os offline.

Os nobreaks do tipo offline são os mais


comum em residências e pequenas
empresas.

Além de fornecer uma corrente de


energia limpa e estável, eles armazenam
energia em suas baterias.

Após estabilizada, a energia vai


diretamente aos equipamentos

conectados, sem passar pela bateria.

Sendo assim, quando há queda de energia, as baterias entram em ação e “seguram” o


computador ligado.

Os nobreaks do tipo online são mais comuns em


grandes empresas.
Neles, pode ser fornecida energia da bateria

enquano a mesma é recarregada com a energia


da tomada.

Isso evita surtos e fornece sempre uma corrente


mais estável.

Normalmente, o nobreak tem proteção contra 4 tipos de problemas, sendo eles:

Proteção contra queda de energia.


Proteção contra oscilações de frequência, ativada quando a frequência atinge algo
diferente de 60 Hz.
Proteção contra queda de tensão, quando a tensão fica mais baixa do que o aceitável.
Proteção contra surtos de tensão, quando a tensão ultrapassa o limite permitido.

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As vantagens em relação a um simples estabilizador são plenamente visíveis.

Todas essas diferenças devem ser analisadas na hora da escolha e uma possível compra.

Assim como acontecem com as fontes de alimentação, às vezes, não vale a pena adquirir um
tipo mais caro, pois a pessoa pode não usufruir de todos os seus recursos, e acabar “jogando o
dinheiro fora”.

Por exemplo, em uma situação em que a energia elétrica do local é estável, e não existem
muitas oscilações. Além disso, o usuário usa apenas para tarefas básicas, e caso a energia
acabe, não terá tanta importância.

N
Nesse caso, um filtro de linha de boa qualidade já é o
suficiente, compensando mais do que pagar 5 vezes o
va de um para adquirir um nobreak.
valor

Outra proteção presente em estabilizadores e nobreaks de boa qualidade, são os filtros que
protegem a linha telefônica

A incidência e raios e descargas elétricas é maior na rede telefônica do que na rede elétrica.

Isso, por que a rede elétrica possui diversos níveis e proteção até chegar na sua tomada, essas
proteções vão desde os “pequenos” disjuntores, aos grandes transformadores de energia.

No caso de rede telefônica, via de acesso à


internet por meio de modens ADSL fica
exposta desde sua saída, na central, até o
ponto onde é entregue.
Existem no mercado filtros baratos, que

chegam a custar menos de R$10,00, porém


de qualidade bem duvidosa. estes, não são
nem um pouco recomendados.

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A potência dos nobreaks, assim como no caso dos estabilizadores, é medida em VA, que
significa “Volt-Ampére”. Quanto maior essa potência, mais equipamentos podem ser ligados a
ele simultaneamente.

Muito popular, um nobreak de 800 VA, por exemplo, tem uma autonomia entre 20 e 30
minutos longe da tomada, mais que suficiente para, no caso de queda de energia, salvar seus
trabalhos e desligar o computador de forma correta.

Em um modelo de 500 VA, essa autonomia é de cerca de 15 minutos.

No modelo de 12000 VA, contamos com uma autonomia média de 40 minutos.


Essas durações são estipuladas pelos fabricantes, tendo em mente uma quantidade

determinada de aparelhos plugados. Para manter esses equipamentos funcionando

corretamente, existem algumas recomendações e quais aparelhos não devem ser ligados
neles.

Entre esses aparelhos estão: Impressoras laser, geladeiras, ventiladores, entre outros.

Como já mencionado, a potência desse tipo de equipamento é medida em VA.

E como saber o que posso ligar nele?

Bem, muitas pessoas consideram esses “VA” como se fossem “W” (Whatts), o que não é
correto, em teoria, isso seria real somente se os dispositivos trabalhassem com cargas
totalmente resistivas, este não é o caso de um computador, por exemplo.

Alguns componentes presentes nos PCs, que apresentam fatores capacitivos, torna necessário
reconsiderar esses números. O ideal, é multiplicar a potência do nobreak em VA, pelo fator de
potência do aparelho a ser ligado.

Vamos utilizar como exemplo um computador comum, o fator de potência de um micro varia
entre 0,6 e 0,7, sendo assim, para um PC com o consumo de 300 W, seria necessário um
nobreak de, no mínimo, 500 VA.

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Caso queira ter uma segurança maior, você pode apenas dividir a potência em VA por 2.

Neste caso, o recomendado para um nobreak de 500 VA, seria um computador de 250 W.

Se a intenção for proteger também o nobreak, o recomendado é o uso de um filtro de linha,


por não ser prejudicial ao equipamento e não ter uma grande perda de energia.

Também devemos lembrar, que nunca devemos usar um estabilizador entre o nobreak e o
computador.

Isso porque, a corrente fornecida pelo nobreak é diferente da corrente a qual o estabilizador é
programado para receber, esse fato faz com que parte da energia seja desperdiçada, além
disso, existem casos nos quais os aparelhos chegam a queimar.

Alguns fabricantes costumam enviar uma extensão juntamente com o nobreak, isso amplia a
quantidade de tomadas disponíveis, possibilitando ligar mais equipamentos ao nobreak.

Vimos nos aulas anteriores

As diferenças entre os estabilizadores e os filtros de linhas destacando as características de cada um,


e definindo qu o ideal para cada tipo de usuário.

E por fim conhecemos o nobreak. Este, considerando modo mais seguro de proteger seus equipament
eletrônicos.

Responda:

1) Qual a unidade de medida usada na potência dos nobreaks?

2) Qual tipo de nobreak utiliza a energia das baterias constantemente, ao mesmo tempo em que são
carregadas?

3) Qual equipamento não se recomenda o uso entre o nobreak e o PC?

4) Qual equipamento possui baterias que, quando há falta de energia, mantêm os equipamentos plugados
ainda ligados?

5) Quais equipamentos não são recomendados de ser usados conectados em um nobreak?

6) Quais as vantagens de um nobreak em relação a um simples estabilizador?

7) Normalmente, o nobreak tem proteção contra 4 tipos de problemas, sendo eles?

8) Como deve ser feito o descarte de pilhas e baterias usadas ?

9) Os nobreak podem ser divididos em 2 tipos, que são?

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