Resumo Quimica 10 Ano

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QUÍMICA 10º ANO

ORDENS DE GRANDEZA E ESCALAS DE


COMPRIMENTO
A- p + n
Átomo
Z- p e eletrões

Núcleo Eletrões Ordem de grandeza: Potência de base 10 mais


Carga negativa próxima desse número.

Protões Neutrões
Carga positiva Sem carga

Ião negativo: Forma-se quando um átomo/molécula


ganha eletrões.

Ião positivo: Forma-se quando um átomo/molécula


perde eletrões.

Número atómico, Z:

 Corresponde ao nº de protões
 No caso dos átomos, é igual ao nº de
eletrões
 Caracteriza o elemento químico: todos os
átomos do mesmo elemento químico têm o
mesmo número de protões

Número de massa, A:

 É igual ao nº de partículas do núcleo: soma


do nº de protões e neutrões.
 Átomos do mesmo elemento químico
podem ter diferentes valores de nº de
massa: o nº de protões é sempre o mesmo
mas o nº de neutrões pode variar

Número de neutrões: A – Z

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DIMENSÕES À ESCALA ATÓMICA QUANTIDADE DE MATÉRIA E MASSA MOLAR

Exemplo: 𝑁𝐴 = 6,022 × 1023 𝑚𝑜𝑙 −1

Ampliação 32000000x fica: Número de entidades: 𝑁 = 𝑛 × 𝑁𝐴


1 N – nº de átomos/moléculas/iões
1 mm na imagem = 32000000 mm na realidade
n – mol (quantidade de matéria) 𝑁𝐴 - 𝑚𝑜𝑙 −1
Nanotecnologia: Manipulação à escala atómica e 𝑚
molecular. Massa molar: 𝑀 =
𝑛

Materiais: Nanocristais, nanopartículas, nanotubos e M – g/mol m–g n - mol


monocamadas → Dispositivos que exploram a
nanoescala mecânica, elétrica, magnética ou FRAÇÃO MOLAR E MÁSSICA
atómica para melhorar a funcionalidade. 𝑛𝐴
Energia: Células fotovoltaicas, Células de Fração molar: X (A) =
𝑛𝑇
combustível e microfontes de energia → Dispositivos 𝑚
que aumentam o armazenamento de energia Fração mássica: w (A) = 𝑚𝐴
𝑇
recorrendo ao controlo de materiais e sup. ao nível
atómico. ESPETROS CONTÍNUOS E DESCONTÍNUOS
Biotecnologia: Biochips, biossensores, distribuição
de fármacos, diagnóstico e nanocirurgia → Luz visível: V A A V A A V
dispositivos que localizam ou identificam processos Ordem crescente de energia ( e de frequência ) das
biológicos para aperfeiçoar o diagnóstico e o radiações:
tratamento, a síntese e distribuição de fármacos.
Computação: Computadores moleculares, o. rádio ˂ m. o ˂ I.V ˂ Luz visível ˂ U.V ˂ RX ˂ Raios
computadores óticos, computadores de ADN → Gama
Sistemas computacionais que utilizam métodos
Espetros de emissão: Resultam da decomposição da
alternativos aos eletrónicos para que o
luz emitida por um corpo.
processamento de dados ocorra mais rapidamente.
Eletrónica: Bens inteligentes, nanoeletrónica e Espetros de absorção: são sempre descontínuos.
sistemas de imagiologia → Os siStemas
eletrónicos/óticos têm dimensões tão reduzidas que
se tornam praticamente invisíveis, podendo ser
usados em qualquer local.

MASSA ISOTÓPICA E MASSA ATÓMICA


RELATIVA MÉDIA

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∆E valor positivo com absorção de energia

∆E valor negativo com libertação de energia

ESPETRO DO ÁTOMO DE HIDROGÉNIO

Série de Lyman: para n=1 → U.V

Série de Balmer: de n≥3 para n=2 → Vísivel e U.V


MODELO ATÓMICO DE BOHR:
Série de Paschen: de n≥4 para n=3 → Infravermelha

TRANSIÇÕES ELETRÓNICAS

Exemplo:

H → 𝐻+ + 𝑒 −

Se essa energia fornecida ao átomo for menos do


que a energia de ionização:

 e se essa energia corresponder a qualquer


transição, o eletrão passará para um nível
superior.

Absorver energia → o eletrão passa para um nível


superior de energia → Excitação

Libertar energia → o eletrão passa para um nível


inferior de energia → Desexcitação
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QUANTIZAÇÃO DE ENERGIA

Modelo quântico:

Nuvem eletrónica – representação da densidade da


distribuição de eletrões à volta do núcleo atómico.

Modelo atómico de Bohr:


 e se essa energia não corresponder a
Órbita – Trajetória bem definida; o raio da órbita
qualquer transição, não haverá absorção de
está associado à energia do eletrão.
energia e o eletrão permanecerá no estado
inicial.

ENERGIA DE REMOÇÃO ELETRÓNICA

Atração: entre protões (+) e eletrões (-) por terem


carga oposta.

Repulsão: entre eletrões entre si por terem cargas


Se a energia fornecida ao átomo for igual ou sup. à iguais.
energia de ionização:
Se a Efotão = Eremoção, neste caso o eletrão é
 o eletrão abandorá o átomo (ocorre apenas removido do átomo.
ionização). Nesse caso a energia em excesso
será convertida em energia cinética do Se a Efotão > Eremoção, neste caso o eletrão é
eletrão. removido, sendo a energia em excesso transformada
em energia cinética, ou seja, o eletrão sai com
velocidade.

Efeito Fotoelétrico: capacidade de remover eletrões


com radiação.

Espectroscopia Fotoeletrónica: técnica para


determinar as energias de remoção de cada eletrão
num átomo.

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Orbital com 2 eletrões: Emparelhados

Orbital com 1 eletrão: Desemparelhados

Espetro fotoeletrónico:

Estado fundamental: corresponde ao estado de


menor energia.

Princípio da Construção:

(Diagrama de Pauling)

CONFIGURAÇÃO ELETRÓNICA

Orbital s:

 Forma esférica
 1 orbital
 Nº máximo de eletrões: 2

Orbital p:

 Forma esférica
 3 orbitais
 Nº máximo de eletrões: 6 Regra de Hund:

Orbital d: Em orbitais com a mesma energia (orbitais p ou d do


mesmo nível) os eletrões são distribuídos de modo
 Forma esférica
que seja máximo o número de eletrões
 5 orbitais
desemparelhados.
 Nº máximo de eletrões: 10

Princípio de Exclusão de Pauli:

Cada orbital comporta no máximo 2 eletrões, os


quais diferem no estado de spin: spin α e spin β.

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ORGANIZAÇÃO DA TABELA PERIÓDICA

Grupos: colunas verticais, organizadas de 1 a 18.

Períodos: linhas horizontais, do 1º ao 7º.

 Grupo 1: 1 eletrão de valência.


 Grupo 2: 2 eletrões de valência.
 Grupo 13: 3 eletrões de valência.
 Grupo 14: 4 eletrões de valência.
 Grupo 15: 5 eletrões de valência.
 Grupo 16: 6 eletrões de valência.
 Grupo 17: 7 eletrões de valência.
 Grupo 18: 8 eletrões de valência (exceto
pelo hélio, que tem 2).

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TIPOS DE LIGAÇÕES QU ÍMICAS a instabilidade da molécula e a sua energia
potencial.

A energia de ligação (energia que se liberta aquando


da formação da ligação) e a energia de dissociação
(energia necessária para quebrar a ligação – separar
os átomos) têm valores iguais. As energias de ligação
são normalmente expressas em kJ/mol.

LIGAÇÃO COVALENTE

 Covalente simples: partilha de um par de


eletrões.
 Covalente dupla: partilha de dois pares de
eletrões.
 Covalente tripla: partilha de três pares de
eletrões.

Notação de Lewis:

Regra do octeto: os átomos estabelecem


ligações covalentes entre si de modo a ficarem
rodeados por oito eletrões de valência, à
excecção do hidrogénio e de outros átomos
também pequenos que ficam com dois eletrões
de valência. O total preenchimento do nível de
Situação 1: Dois átomos afastados um do outro.
valência aumenta a estabilidade da molécula
Ainda não há atração entre eles. A energia potencial
relativamente aos átomos.
total da molécula é zero. (ainda não existe molécula)

Situação 2: Há atração entre os dois átomos. A


energia total dos dois átomos diminui relativamente
à situação 1.

Situação 3: É estabelecida a ligação covalente. As


atrações igualam as repulsões. A energia potencial
da molécula atinge o seu valor mínimo. A distância
entre os dois núcleos dos átomos é chamada
comprimento médio da ligação.

Situação 4: Se os átomos se aproximarem ainda mais


as repulsões entre os núcleos começam a ser
maiores que as atrações eletrões-núcleos. Aumenta
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LIGAÇÃO IÓNICA mar de eletrões que pertencem a todo o metal, não
apenas a alguns átomos.
É um tipo de ligação que acontece entre elementos
Metálicos e Não metálicos. As ligações iónicas são
estabelecidas por forças atrativas eletrostáticas
entre iões de carga diferente após a troca de
eletrões entre átomos:

Átomo perde eletrões → Catião; Átomo ganha Os metais, devido à facilidade de movimento destes
eletrões → Anião. eletrões deslocalizados, são bons condutores
elétricos e bons condutores de calor.

Eletronegatividade é a capacidade que um átomo de


um elemento químico tem para atrair para si os
eletrões envolvidos numa ligação química de que
No estado sólido: Iões estão fortemente agarrados faça parte. Esta propriedade está relacionada com a
uns aos outros → Não há liberdade de movimento energia de ionização do elemento químico.
de cargas elétricas; → Substâncias más condutoras
Um elemento com baixa energia de ionização tem
elétricas.
baixa eletronegatividade. Se é fácil retirar um
eletrão a um átomo a sua capacidade de atrair
eletrões é baixa.

Um elemento com alta energia de ionização


apresenta um alto valor de energia de ionizaç. Se é
difícil retirar um eletrão a um átomo a sua
capacidade de atrair eletrões é alta.

Nos estados líquido ou aquoso: Há total liberdade de Maior energia de ligação → Ligação mais difícil de
movimento dos iões que formavam a rede cristalina quebrar → Ligação mais forte
(agora dissolvidos) → Substâncias boas condutoras
Quanto maior é a energia de ligação, menor sera o
elétricas.
comprimento de ligação.

GEOMETRIA MOLECULAR

LIGAÇÃO METÁLICA

Esta ligação acontece quando os átomos envolvidos 𝐶𝑂2 𝐻2 𝑂


partilham eletrões de valência entre todos, sem que
haja uma orientação espacial nessa partilha. Baixas
energias de ionização permitem que sejam
facilmente criados eletrões deslocalizados. Há um

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 Ligação covalente apolar: quando há dois
𝐵𝐻3 𝑁𝐻3
átomos iguais envolvidos na ligação química.
 Ligação covalente polar: quando há dois
átomos diferentes envolvidos na ligação
química.

H2 O e NH3 são moléculas polares,

CO2 e CH4 são moléculas apolares.

Mapa de potencial eletroestático: Mostram


distribuições 3D de carga elétrica. O potencial
eletrostático mede a interação de uma carga
𝐶𝐻4 positive com núcleos e eletrões de uma molécula ao
longo de uma superfície de isodensidade eletrónica.

Teoria das repulsões dos pares eletrónicos de Azul claro, verde e amarelo representam potenciais
valência (TRPEV): As repulses dos pares eletrónicos eletrostáticos intermédios.
de valência são minimizadas para que aumente a
Cor azul → Alto potencial eletrostático (valor
estabilidade, o que determina a geometria da
positivo)
molécula.
Cor vermelha → Baixo potencial eletrostático (valor
Os ângulos de ligação são determinados pela
negativo)
repulsão entre pares de eletrões.

COMPOSTOS ORGÂNICOS

POLARIDADE DE MOLÉCULAS E LIGAÇÕES

Moléculas apolares: distribuição simétrica de carga.

Moléculas polares: Distribuição assimétrica de


carga.

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Alcenos:

São hidrocarbonetos insaturados que contêm


ligações duplas. O nome do alceno é atribuído a
partir do nome do alcano correspondente,
substituindo a terminação ano pela terminação
eno [en + o]. Os alcenos com apenas uma ligação
dupla, e lineares, têm a fórmula 𝐶𝑛 𝐻2𝑛 .

Alcinos:

São os hidrocarbonetos insaturados que contêm


ligações triplas. O nome do alcino é atribuído a
partir do nome do alcano correspondente,
substituindo a terminação ano pela terminação
ino [in + o]. Os alcinos com apenas uma ligação
tripla, e lineares, têm a fórmula 𝐶𝑛 𝐻2𝑛−2 .

Alcanos:

Alcanos são hidrocarbonetos saturados (cada átomo


de carbono está ligado a 4 outros átomos). Também
podem ser chamados parafinas. O nome dos alcanos
tem a terminação ano [an + o]. Têm a fórmula
molecular 𝐶𝑛 𝐻2𝑛+2 . Cada carbono está ligado a
outros átomos em arranjo tetraédrico.

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Hidrocarbonetos cíclicos: entre si por vírgulas (,); do nome
principal por um hífen (-).
Nos compostos cíclicos a cadeia principal é
fechada.

Substituíntes alquinos:

São derivados de um alcano, por perde de


um átomo de hidrogénio. Um átomo de
carbono fica com uma ligação livre,
disponível para se ligar a outra estrutura.

Haloalcanos:

São derivados de um alcano, por substituição de um


(ou mais) átomo(s) de hidrogénio por um (ou mais)
átomo(s) de um (ou vários) halogéneo(s).

Regras de nomenclatura de compostos


orgânicos:

1. Selecionar a cadeia principal (é a


que tem o maior número de
carbonos ligados em sequência).

2. Numerar os átomos de carbono


da cadeia principal para que os
grupos substituintes fiquem com
a numeração mais baixa possível
(estes números chamam-se
localizadores).
3. Nome: O(s) nome(s) do(s)
substituinte(s) antecede(m) o
nome da cadeia principal. Usar
os prefixos di, tri, tetra… para
indicar o número de
substituintes iguais. Os
localizadores são separados:

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Álcool:

Grupo característico: –OH (hidroxilo) Para obter o


nome de um álcool adiciona-se o sufixo -ol ao nome
do alcano do qual foi derivado esse álcool.
Exemplos: CH3–CH2OH (etanol) CH2OH–CHOH–CH3
(1,2-propanodiol) CH3–CHOH–CH3 (2-propanol)

Aldeído:

Grupo característico: –CHO (carbonilo) O nome do


composto é obtido por substituição da última letra
do alcano respetivo (o) pelo sufixo -al. Exemplos: H–
CHO (metanal) CH3–CHO (etanal)

Ácido carboxílico:

Grupo característico: –COOH O nome do composto é


obtido por substituição da última letra do
hidrocarboneto pelo sufixo -óico. Exemplos: H–
COOH (ácido metanóico) CH3–COOH (ácido etanóico
ou ácido acético).

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Cetona: Éster:

Grupo característico: –CO– (carbonilo) Tal como os Grupo característico: –COO– Derivam dos ácidos
aldeídos, este grupo funcional também apresenta carboxílicos resultando uma estrutura R–COOR’,
um grupo carbonilo (C=O), mas neste caso situado onde R e R’ podem ser iguais, sendo R’ o grupo que
no meio de uma cadeia, resultando uma estrutura substituiu o H do grupo carboxilo. O nome do éster é
do tipo R–CO–R’, em que os radicais R e R’ podem obtido fazendo a substituição do sufixo -ico do ácido
ser iguais ou não. O nome é obtido pela adição do que lhe deu origem, pelo sufixo -ato, indicando de
sufixo -ona. Exemplos: CH3–CO–CH3 (propanona) seguida o grupo alquilo ou arilo existente. Exemplos:
CH3–CH2–CO–CH3 (2-butanona). CH3–COO–CH2 –CH2 –CH3 (etanoato de propilo)
HCOO–C6H5 (metanoato de fenilo).
Amina:
Éter:
O nome das aminas é obtido por junção dos nomes
dos radicais ligados ao átomo de azoto, por ordem Grupo característico: –O– Um átomo de oxigénio
alfabética, e o sufixo -amina. Exemplos: CH3–NH– está ligado a dois radicais orgânicos originado um
CH3 (dimetilamina) CH3–NH2 (metilamina ou estrutura do género R–O–R’. O nome de um éter é
metanamina). obtido seguindo a seguinte fórmula: nome do radical
menor + oxi + nome do radical maior. Exemplos:
CH3–O–CH3 (metoximetano) CH3–O–CH2–CH3
(metoxietano).

Amida:

Grupo característico: –CONH2 Compostos orgânicos


azotados derivados dos ácidos carboxílicos, por
substituição do grupo –OH pelo grupo –NH2 ,
resultando na estrutura R–CONH2 . O nome destes
compostos obtém-se pela adição do sufixo -amida
ao nome do hidrocarboneto correspondente.
Exemplos: CH3–CHCH3–CH2–CONH2 (3-metil-
butanamida) CH3–CONH2 (etanamida ou acetamida)
CH3–CH2–CONH2 (propanamida).

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LIGAÇÕES INTERMOLECULARES

Forças de van der Waals:

As ligações entre moléculas polares surgem devido


à distribuição assimétrica de carga nestas moléculas,
da qual resultam forças atrativas entre moléculas.

As ligações entre moléculas polares e apolares


surgem porque uma molécula polar pode induzir
uma distribuição assimétrica de carga numa
molécula apolar. Entre a molécula polar e a molécula
com polaridade induzida surgem forças atrativas
similares às que existem entre moléculas polares.

MISCIBILIDADE

Forças de London: São as únicas ligações que A miscibilidade é a capacidade de dois líquidos, ou
existem entre moléculas apolares. soluções, se misturarem ou não.

Ligações de hidrogénio: Líquidos miscíveis – líquidos que se misturam.

Acontecem em moléculas que tenham na sua Líquidos imiscíveis – líquidos que não se misturam.
constituição grupos: -O-H -N-H -F-H São mais fortes
do que as forças de van der Walls. Esta propriedade está muito dependente das forças
de ligação intermoleculares que ocorrem entre as
moléculas dos dois líquidos em causa. A água é
miscível com substâncias que possuam moléculas
polares ou que fomentem ligações de hidrogénio.

É possível prever a miscibilidade ou não entre duas


substâncias a partir da sua maior, menor, ou
inexistente polaridade. A geometria de uma
molécula é importante para a polaridade final da
estrutura.

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O Volume Molar de qualquer substância gasosa, nas
condições PTN (1 atm e 273,15 K) é 22,4 dm3 mol-1

A massa volúmica de uma substância, 𝜌, define-se


como a massa dessa substância por unidade de
volume da mesma substância:

𝜌=𝑚 /𝑉

Em que:

𝑚 – massa da substância (kg)


LEI DE AVOGADRO, VOLUME MOLAR E MASSA
𝑉 – volume ocupado pela substância (m3 )
VOLÚMICA
A unidade SI da densidade é kg m-3 , mas pode ser
expressa em g dm-3 ou g cm-3 .

Substituindo as expressões 𝑚 = 𝑛 𝑀 e 𝑉 = 𝑛 𝑉𝑚
𝑛𝑀
Na equação anterior, fica: 𝜌 = 𝑛 𝑉𝑚

Pelo que a expressão pode ser escrita da forma:


𝑀
𝜌= 𝑉𝑚

SOLUÇÕES
Volumes iguais de gases diferentes contém o mesmo
número de moléculas, nas mesmas condições de  Dispersões coloidais ou coloides – partículas
pressão e temperatura. entre 1nm e 1 micrometro.
 Suspensões – partículas têm diâmetro
Lei de Avogadro: O volume de uma amostra de gás é
superior a 1 micrometro.
diretamente proporcional à quantidade química (P e
 Meio disperso é o solute e meio dispersante
T constantes).
é o solvente.
A relação
𝑉
é constante e chama-se Volume Molar:  As suspensões são misturas heterogéneas, e
𝑛
𝑉 tendem a depositar.
= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = .
𝑛
𝑚 𝑛
𝑐𝑚 = 𝑐=
Todos os gases têm o mesmo volume molar, nas 𝑉 𝑉

mesmas condições de pressão e temperatura. Cm – g/𝑑𝑚3

O Volume Molar, 𝑉𝑚, de uma substância gasosa é: 𝑚 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜


% (𝑚) = 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑋 100
𝑉
𝑉𝑚 = 𝑛 𝑉 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
% (𝑉) = 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑋 100
em que: 𝑉 – volume da substância (dm3 )
𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑝𝑝𝑚 = 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑋 106
𝑛 – quantidade química da substância (mol)
𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
A unidade SI do volume molar é dm3 mol-1 . 𝑝𝑝𝑚𝑉 = 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑋 106

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PROCESSOS ENDOENERGÉTICOS E VARIAÇÃO DE ENTALPIA
EXOENERGÉTICOS
Nas reações exotérmicas o sistema cede energia por
Rutura de ligações: Absorção de energia → Processo calor, provoca.ndo um aumento da temp. da
endoenergético vizinhança

Formação de ligações: Libertação de energia → Nas reações endotérmicas o sistema recebe energia
Processo exoenergético como calor, provocando uma diminuição da temp.
da vizinhança.
Sistemas isolados:
Sistemas não isolados:

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Reação endotérmica:

FOTODISSOCIAÇÃO E FOTOIONIZAÇÃO

Reações fotoquímicas: Transformações químicas


desencadeadas pela luz.

Fotodissociação: quebra de ligações nas moléculas


por ação da luz.

Reação exotérmica:
Maior energia de ligação → Mais difícil de quebrar a
ligação → Maior estabilidade

Fotoionização: formação de iões por ação da luz.

A energia envolvida na formação de iões


corresponde à energia de ionização.

RADICAIS LIVRES E ESTABILIDADE DAS


ESPÉCIES QUÍMICAS

Radicais: espécies químicas muito reativas por terem


eletrões desemparelhados.
Variação de entalpia:

∆H ˃ 0 → Reação endotérmica

∆H ˂ 0 → Reação exotérmica

 Se uma reação for exotérmica, a sua inversa


é endotérmica.
 As variações de entalpia da reação direta e
inversa são simétricas.

∆H = ⅀𝐸𝑙𝑖𝑔 (𝑟𝑒𝑎𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠) − ⅀𝐸𝑙𝑖𝑔 (𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠)

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Num radical, o sinal * refere-se a um só eletrão
desemparelhado.

As espécies poliátomicas são radicais se tiverem um


número ímpar de eletrões.

(O radical Cloro volta a ser regenerado e volta a


juntar-se com a molécula de Ozono pronto para a
destruir e assim sucessivamente).

CFC’S (clorofluorocarbonetos):

Por terem eletrões desemparelhados, os radicais


são, de um modo geral, espécies químicas muito
reativas.

OZONO ESTRATOSFÉRICO

Só a luz UV de maior energia que chega à


estratosfera consegue dissociar esta molécula.

Os radicais O originados neste processo estão na O ozono troposférico é um poluente da atmosfera.


base da formação do ozono:

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