Lição 4
Lição 4
Título: A Igreja
INTRODUÇÃO
No interior de cada cristão é travado um grande conflito: o Espírito contra a carne.
“Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos
entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl 5.17).
Até o dia da nossa conversão, a "carne" ou a natureza pecaminosa reinava sozinha.
Nascemos de novo e o Espírito Santo veio habitar em nós com o objetivo de controlar e
mudar toda a nossa vida. O conflito é inevitável, mas se desejamos uma vida cristã
vitoriosa, devemos entregar o controle e a direção da nossa vida ao Espírito Santo. Se
vivemos no Espírito, andemos também no Espírito (Gl 5.25).
O Espírito Santo reinando em nós produzirá o caráter cristão. Ele produzirá em nós as
virtudes do caráter de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo chama estas virtudes de o "Fruto do
Espírito Santo".
1. O QUE E O FRUTO?
Não que não podemos sofrer, mas este refrigério nos ajudará a não
deixarmos a nossa fé no Eterno ir embora, esmorecer. Como também nos
dias de alegria, esta virtude irá nos ensinar a atribuir a Deus todas as
nossas conquistas diárias, para que assim não venhamos a nos
ensoberbecer, mas sempre regozijarmos no Espírito Santo pelas nossas
vitórias pessoais, pois isto é dádiva dele.
Foi pelo intermédio da cruz que Deus estabeleceu a paz (Cl 1.20).
A paz envolve muito mais do que uma simples tranquilidade. Ela se
encontra totalmente ligada a transformação segundo a imagem de Cristo,
onde passamos a desenvolver a mente de Cristo (Rm 12.1-2).
Assim o cristão sabe qual é a boa, a perfeita e a agradável vontade de
Deus, passando a desenvolver uma maturidade cristã que irá permitir-lhe
viver em paz com todos (I Ts 5.13, Hb 12.14).
Abandonando assim, por completo, as implicações do eu humano,
sabendo que como cristãos, nossa maior preocupação deve ser refletir a
pessoa de Cristo com nossas atitudes e buscar sempre paz, tanto a
interior, como a paz com todos.
O Reino de Deus é paz (Rm 14.17), porque Deus é Deus de paz (Fp 4.9,
II Ts 3.16), e é Ele quem nos outorga a paz de Deus (Cl 3.15), que excede
a todo o entendimento (Fp 4.7), pois as coisas do Espírito são loucura para
aqueles que não são da fé.
A paz faz do cristão um pacificador (Pv 15.18), alguém que, com sua
palavra transmite paz, segurança e amor :
"A palavra dura suscita a irá, mas a palavra branda desvia o furor" (Pv
15.1).
Como cristão, devemos procurar manter o vínculo da paz com todos,
sejam estes crentes ou descrentes (Rm 12.18). Agindo assim, iremos
honrar as palavras de Cristo:
"Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou" (Jo 14.27).
Que a paz de Deus seja sempre o árbitro (juiz) em todas as nossas
atitudes, e que, por meio desta paz, façamos a diferença num mundo em
volta de tendências pós-modernas.
Esta fidelidade indubitavelmente tem a ver com a fé, pois quando temos
uma fé com fundamento (I Jo 5.4), verdadeiramente somos fiéis a palavra,
pois procuramos viver segundo os ditames da sã doutrina.
A fé é gerada em nós pelo ouvir e o ouvir vem pela pregação da palavra
(Rm 10.17), assim quando nossa fé é baseada nas escrituras e não em
emoções, somos discípulos de Cristo (Jo 8.31), o que irá nos tornar fieis ao
Senhor.
Esta fidelidade é gerada em nós através da fé salvadora, que é o meio
pelo qual o Espírito Santo gera em nós fé para aceitarmos o convite da
salvação (Ef 2.8-9). A fé não é produto humano, mas uma ação divina,
"pois não vem de nós, mas é dom de Deus", é dado aquele que Jesus
convida a salvação mediante a fé salvadora que é transmitida pela
pregação da palavra de Deus.
A fidelidade à doutrina é de suma importância para o caminhar cristão,
pois o justo viverá da fé, e caminhará de fé em fé rumo ao céu (Jo 1.17).
de um verdadeiro cristão.
CONCLUSÃO
Cabe a cada crente fazer uma análise introspectiva para verificar se suas
inclinações são carnais ou espirituais. Salomão disse que o homem é aquilo que
imagina a sua alma (Pv 23.7).
Jesus disse que o homem fala aquilo do que seu coração está cheio (Lc 6.45). O
pensamento de cada ser humano norteia seu comportamento. Se a mente é carnal, seu
comportamento é carnal, que resulta em morte; se a mente é espiritual, seu
comportamento é espiritual, que resulta em vida e paz.
Quando olhamos para o fruto do Espírito Santo vemos um retrato de Jesus Cristo.
Todas as nove virtudes acima estão presentes no caráter de Cristo. Elas só podem ser
implantadas no cristão, por intermédio do Espírito Santo. Ele é quem opera a
transformação moral do crente (2 Co 3.18). Deixe o Espírito trabalhar em seu caráter!