PEIXE

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Índice

1.INTRODUÇÃO..............................................................................................................2

1.1. Objectivos...................................................................................................................2

1.2. Objectivos Geral.........................................................................................................2

1.3. Objectivos Específicos...............................................................................................2

1.4. Metodologia................................................................................................................3

2. DESENVOLVIMENTOS.............................................................................................4

2.1. Características gerais dos peixes................................................................................4

2.2. Caracterizar os peixes (ovíparos, ovovivíparos e vivíparos) e seus exemplos...........4

2.3. Caracterizar os peixes (ciclóstomos, cartilaginosos e ósseos) e seus exemplos.........7

2.4. Características do modo de vida fazendo uma abordagem do habitat, oque comem e
onde comem.....................................................................................................................12

3. O revestimento dos peixes, o tipo de locomoção e o tipo de revestimento.................13

4. Os sistemas (digestivos, respiratório, circulatório, nervoso e reprodutor), e por fim


enquadrar a importância dos peixes................................................................................13

4.1. Importância dos peixes.............................................................................................14

5.Conclusão.....................................................................................................................15

6. Referencias bibliográfica.............................................................................................16

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1.INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem com tema principal falar sobre Subfilo vertebrado. Nesse
contexto importa referir que os peixes são vertebrados aquáticos que possuem
brânquias, corpo sustentado por um esqueleto interno cartilaginoso ou ósseo e cujos
apêndices, quando presentes, possuem forma de nadadeiras. Respiram primariamente
pelas brânquias, locomovem-se por natação através das nadadeiras e, geralmente têm o
corpo recoberto por escamas. São ectotérmicos, isto é, a temperatura do corpo varia
conforme o ambiente. Possuem simetria lateral, com exceção dos linguados. Esses
vertebrados são extremamente adaptados ao meio aquático onde vivem. Sua grande
diversidade ecológica se reflete na imensa variedade de formas, cores e diferentes tipos
de locomoção. Existem três grupos principais de peixes atuais, cada qual vindo de um
caminho evolutivo diferente.

Embora hoje se saiba que não seja um grupo monofilético, os peixes exibem a maior
diversidade de espécies do que qualquer outro grupo de vertebrados: mais de 31.000
espécies, um número de espécies maior do que todos os outros grupos de vertebrados
em conjunto. O tamanho dos peixes também possui uma grande variação: desde 1 cm
em pequenos gobídeos das Filipinas, até mais de 13 m no tubarão-baleia (Rhincodon
typus).

1.1. Objectivos

1.2. Objectivos Geral


 Analisar a noção de sub-filo vertebrado e indicar suas caraterísticas gerais.

1.3. Objectivos Específicos


 Caracterizar os peixes (ovíparos, ovovivíparos e vivíparos) e seus exemplos.
 Caracterizar os peixes (ciclóstomos, cartilaginosos e ósseos) e seus exemplos.
 Caracterizar o modo de vida fazendo uma abordagem do habitat, oque comem e
onde comem.
 Descrever o revestimento dos peixes, o tipo de locomoção e o tipo de
revestimento.
 Identificar os sistemas (digestivos, respiratório, circulatório, nervoso e
reprodutor), e por fim enquadrar a importância dos peixes.

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1.4. Metodologia
A metodologia utilizada para a elaboração do presente trabalho consistiu na pesquisa
exploratória. Utilizou-se o procedimento metodológico de levantamento bibliográfico
tendo como fonte de dados, artigos, sites oficiais, direccionados para os principais
assuntos abordados. Fez-se a descrição, do tema com base na revisão bibliográfica,
como recomenda Gil (2008), este processo permitiu fazer o levantamento dos dados
relacionados com o tema em análise

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2. DESENVOLVIMENTOS

2.1. Características gerais dos peixes


Os peixes são animais vertebrados que vivem exclusivamente no ambiente aquático.
Possuem diferentes tamanhos, formatos e cores, sendo animais de grande importância
econômica, uma vez que são usados na nossa alimentação, em práticas como pesca
esportiva e também na criação em aquários.

Os peixes, de maneira geral, são animais ectotérmicos, ou seja, são incapazes de manter
a temperatura do seu corpo constante utilizando mecanismos fisiológicos. Algumas
espécies, no entanto, são capazes de manter partes do seu corpo mais aquecidas do que
outras (heterotermia regional), conseguindo elevar a temperatura por meio da produção
endotérmica de calor. Atuns e alguns tubarões apresentam essa capacidade.

2.2. Caracterizar os peixes (ovíparos, ovovivíparos e vivíparos) e seus exemplos.


Ovíparos- são animais de fecundação interna ou externa, cujas fêmeas liberam ovos de
seus corpos. Dessa forma, os embriões se desenvolvem no meio externo, dentro dos
ovos, e se alimentam de reservas nutritivas presentes nesse sistema. Na maioria dos
casos, os ovos possuem casca rígida. Alguns peixes condrictes, aves, répteis e
invertebrados são exemplos de ovíparos.

Todas as classes de vertebrados possuem representantes ovíparos, incluindo


os mamíferos. É importante salientar que todas as aves são exclusivamente ovíparas.

São exemplos de animais ovíparos: galinha, pinguim, algumas espécies de peixes,


tartaruga-marinha, sapos, jacaré, canário, pavão, ornitorrinco, equidna, aranha,
borboleta, abelha e caracol.

Ovovivíparos- são aqueles cujos desenvolvimentos embrionários ocorre dentro de ovos


que se desenvolvem dentro do corpo materno. Nos ovovivíparos o embrião se alimenta
a partir das reservas nutritivas do ovo e não do corpo materno. Os ovos eclodem ainda
dentro do corpo materno e depois que nascem são como os adultos.

Diferem dos animais vivíparos que o embrião é alimentado através da placenta e


depende da mãe para se desenvolver e dos ovíparos, cujos ovos garantem a nutrição dos
embriões e são depositados no meio externo.

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Exemplos de animais ovovivíparos

Podem ser classificadas como ovovivíparas algumas espécies de peixes, como


alguns tubarões, anfíbios, répteis e invertebrados, como alguns pulgões, baratas e
moscas.

A maioria dos tubarões e muitas raias são ovovivíparos. Os embriões saem do ovo e
permanecem dentro do corpo materno completando o desenvolvimento. Para tal, eles
permanecem ligados ao saco vitelínico recebendo nutrição. Existem situações em que
alguns embriões comem o saco vitelínico dos outros e até mesmo outros embriões, um
exemplo de canibalismo.

Tubarão

Embora existam algumas espécies de ovíparos e de animais vivíparos, os tubarões são


os exemplos mais clássicos de animais ovovivíparos. Durante o acasalamento, os
machos transferem os espermatozoides para o trato reprodutivo da fêmea, ocorrendo a
fecundação dos óvulos.

De maneira geral, os tubarões são peixes cartilaginosos, com espécies que se


diferenciam conforme os hábitos alimentares e características corporais. Enquanto uns
são menores, a exemplo do tubarão pigmeu, outros podem atingir até 18 metros, como
o tubarão-baleia.

Além disso, enquanto umas espécies não oferecem riscos, pois alimentam-se apenas de
plâncton (organismos que vivem dispersos na água doce), outras são predadoras, a
exemplo do tubarão-branco. 

Serpentes

Assim como os tubarões, as serpentes podem pertencer tanto ao grupo de animais


ovovivíparos quanto ovíparos, gerados em um ovo retido no útero da fêmea. Entre as
espécies de serpentes ovovivíparas está a jiboia-constritora. Geralmente, ela consegue
carregar de 25 a 30 ovos em uma única gestação. Além dela, é possível citar
a anaconda (maior espécie serpente do mundo) como exemplo de reprodução
ovovivípara. Ela consegue carregar até 50 ovos por gestação.

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Raia

Assim como os tubarões, as raias ou arraias podem pertencer tanto ao grupo de animais
ovovivíparos quanto ovíparos. As gestações das raias ovovivíparas duram cerca de 3
meses, sendo que os filhotes neonatos ficam sob a fêmea de 4 a 5 dias. 

Na hora do parto, para que as mães não sejam machucadas, os espinhos ou farpas dos
filhotes ficam aglomerados em uma espécie de bainha até não oferecerem mais riscos as
fêmeas.

Como características, as raias apresentam o corpo achatado no sentido dorsoventral,


com barbatanas peitorais que se expandem ligando-se à cabeça, gerando o formato de
asas. Essas nadadeiras servem como abas móveis, auxiliando na orientação e propulsão
do peixe na água.

Figura: A raia é um exemplo de animal ovovivíparo

Cavalo-marinho

A classificação dos cavalos-marinhos é um assunto bastante emblemático entre os


biólogos. Acontece que, como as outras espécies de animais ovovivíparos, eles se
desenvolvem no interior do ovo, mas, ao invés desses ovos estarem no corpo da fêmea,
eles ficam armazenados em uma espécie de bolsa, no corpo do macho. 

Assim, durante o acasalamento, a fêmea deposita os óvulos na bolsa incubadora do


macho, que lança os espermatozoides sobre eles, no interior do próprio corpo, dando
início a fecundação. 

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Os machos são responsáveis pelo desenvolvimento embrionário dos filhotes devido as
condições corporais que eles apresentam, pois são maiores que as fêmeas. No geral, esse
animal é um tipo de peixe ósseo. 

Os cavalos-marinhos apresentam uma característica bem curiosa - os olhos que se


movimentam de maneira independente - facilitando a caça da presa. Além disso, o
pescoço turvo e a cabeça apontados para baixo os ajudam a encontrar alimentos em
locais estreitos e pequenos. 

Mosca tachinidae

A mosca tachinidae é uma espécie diferente das clássicas moscas domésticas, pois ao


contrário destas ela pertence ao grupo de animais ovovivíparos, logo, as larvas só são
expulsas do corpo da mãe até todos os ovos serão eclodidos.

Vivíparos

A viviparidade envolve o nascimento da prole diretamente do corpo do progenitor.


Deste modo, ela também pode ocorrer com algumas diferenças entre os grupos animais.
Em tubarões e algumas espécies de salamandra, por exemplo, observa-se a viviparidade
histotrófica, na qual o desenvolvimento do embrião se dá nos ovidutos e sua nutrição
advém da o afagia, que é o consumo canibalista dos demais ovos presentes na
proximidade do zigoto mais desenvolvido.

Na viviparidade hemotrófica a nutrição do embrião ocorre através do sangue materno,


que chega ao zigoto por estruturas similares a placenta. Contudo, a viviparidade mais
desenvolvida ocorre na forma placentária, onde a progenitora possui um tecido
especializado na nutrição, excreção e proteção do feto. Mamíferos placentários como os
seres humanos são o exemplo mais conhecido, mas formas similares de reprodução
vivípara placentária ocorrem em algumas cobras, vermes, escorpiões e tubarões.

2.3. Caracterizar os peixes (ciclóstomos, cartilaginosos e ósseos) e seus exemplos


Ciclóstomos

A classe Cyclostomata (cyklos, circular, estoma, boca) inclui poucos representantes,


entre eles as lampreias, encontradas em ambiente marinho e de água doce, e as

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feiticeiras, exclusivamente marinhas. Possuem boca circular e desprovida de mandíbula,
o que explica a designação de ágnatas (gnathos, mandíbula).

lampreia tem corpo cilíndrico. As nadadeiras são pequenas, mas isso não restringe seus
movimentos natatórios, executados por ondulações do corpo. A boca é semelhante a um
funil, com dentes e língua. Apresenta, lateralmente no corpo, sete pares de fendas
branquiais, por onde sai a água que banha as brânquias, órgãos respiratórios.

A epiderme é lisa e desprovida de escamas. A notocorda persiste nos adultos, mas o


encéfalo é recoberto por uma caixa craniana; há uma rudimentar coluna vertebral,
comarcos costais. Essas estruturas de sustentação têm constituição cartilaginosa, e não
óssea.

Como os peixes, as lampreias possuem o sistema da linha lateral, série de pequenos


orifícios dispostos em linha, na região lateral do corpo. Por eles, a água entra em contato
com uma grande quantidade de células.

Figura: exemplos de ciclostomados

Características principais dos ciclostomados

 Não possuem mandíbulas.


 O sistema vertebral destes animais é composto por cartilagem e não por ossos
como na maioria dos animais vertebrados.
 Possuem corpo com formato alongado e cilíndrico.
 Não possuem escamas, portanto, apresentam pele lisa.
 Boca sugadora em formato circular com presença de dentes córneos.
 Respiração realizada através de brânquias.
 Apresentam encéfalo simples (incompleto).
 Não possuem nadadeiras pares.

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 Os ciclostomados apresentam coluna vertebral incompleta.
 Apresentam crânio rudimentar (pouco desenvolvido).
 Fecundação externa. Nas feiticeiras, o desenvolvimento é direto, enquanto nas
lampreias é indireto.
 A maioria dos ciclostomados são animais anádromos, ou seja, se reproduzem em
água doce, porém se desenvolvem epassam grande parte da vida em água
salgada.
 São ectoparasitas aquáticos.
 A notocorda desses animais permanece durante a vida toda.

Exemplos (representantes)

Lampreia: existem espécies que vivem no mar e outra em rios e lagos de água doce.
Usam suas ventosas da boca para sefixar na pele de suas presas. Com o auxílio dos
dentes e línguas, sugam o sangue e os tecidos internos de suas presas.

Feiticeiras: animais que vivem na lama do fundo do mar. Alimentam-se de peixes e


crustáceos de pequeno porte. São também conhecidos como peixes-bruxas.

Figura. Exemplo de peixe bruxa

Peixes Cartilaginosos

O nome Chondrychthyes (do grego chondros, cartilagem, eichthyos, peixe) reflete a


característica distintiva mais marcante desses animais: o esqueleto formado por tecido
cartilaginoso, e não por tecido ósseo. São os tubarões, as quimeras e as raias.

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A maioria dos representantes é marinha, embora haja alguns de água doce. Como
aquisição em relação aos ciclóstomos, possuem mandíbula, nadadeiras pares e mais
desenvolvidas e um esqueleto melhor estruturado. O corpo é recoberto por escamas.

Os tubarões machos possuem um par de nadadeiras ventrais com modificações


chamadas clásperes. São estruturas empregadas na cópula, deposição dos
espermatozóides no interior do corpo das fêmeas. A cauda é heterocerca, ou seja, porção
superior é bem diferente da porção inferior.

A boca ocupa posição ventral; os olhos não são recobertos por pálpebras; há cinco (ou
mais) fendas branquiais. Podem ser encontrados alguns depósitos de sais de cálcio no
esqueleto cartilaginoso.

Os peixes cartilaginosos são dióicos, sua fecundação é interna e o desenvolvimento é


direto. Algumas espécies são ovíparas (eliminam os ovos, chocados fora do corpo) e
outras ovovivíparas (os ovos são chocados no interior do corpo da fêmea). Há casos de
tubarões vivíparos, cujos embriões desenvolvem-se no corpo materno e se alimentamde
substâncias que retiram do sangue da fêmea.

Seus embriões contam apenas com um anexo embrionário, o saco vitelino. Nos alevinos
de algumas espécies, essa estrutura ainda pode ser observada, como uma bolsa aderida
ao abdome.

peixes cartilaginosos, são peixes cuja principal característica é a presença de um


esqueleto constituído predominantemente por cartilagem outra principal característica
desses organismos é que eles possuem um esqueleto constituído por cartilagem, embora
possam ser impregnados com cálcio.

Esse é um dos fatores que levaram cientistas a pesquisar e descobrir que esses seres não
são os vertebrados mais primitivos, como se pensava, e que a distribuição de ossos em
condrictes é uma condição que surgiu após eles divergirem dos outros gnetos tomados
(vertebrados que possuem mandíbulas).

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Figura 1: Exemplo de peixe peixes cartilaginosos

Figura 2: Exemplo de peixe peixes cartilaginosos

Características gerais

 Apresentam corpo fusiforme (tubarões e quimeras) ou achatado (arraias) coberto


por escamas placoides de origem derma epidérmica. São ectotérmicos, ou seja, a
temperatura do corpo é variável;
 Possuem nadadeiras sustentadas por raios e a cauda é heterocerca (ramo dorsal
maior que o ventral). A natação ocorre por meio das contrações dos músculos do
corpo com o auxílio das nadadeiras. Nos machos, a nadadeira também tem
função na reprodução, pois as nadadeiras pélvicas possuem clásperes, que são
estruturas copuladoras que transferem os espermatozoides para o corpo da
fêmea;
 A fecundação é interna, os sexos são separados, há espécies ovíparas e
ovovivíparas e o desenvolvimento é direto, sem metamorfose;
 A boca é ventral, com dentes cobertos de esmalte. Em algumas espécies, os
dentes são pontiagudos e, em outras, placas ósseas.

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 Coração com apenas duas cavidades, uma aurícula e um ventrículo;
 A respiração é branquial e não possuem bexiga natatória;

Peixes Ósseos

Os peixes da classe Osteichthyes (do grego osteos, osso, eichthyos, peixe) possuem
esqueleto ósseo. Ocupam ambientes de água doce ou marinhos. As escamas que
recobrem o corpo dos osteíctes são de origem dérmica, diferentemente das escamas das
condrites, de origem epidérmica.

Acima do estômago, as osteítes apresentam uma bolsa esbranquiçada cheia de gás,


chamada bexiga natatória.

A boca desses peixes é anterior, e as câmaras branquiais são cobertas por placas ósseas
móveis, os opérculos. O peixe estabelece um contínuo fluxo de água, entrando pela boca
e saindo pela abertura lateral do opérculo. Isso garante a renovação da água em contato
com as estruturas respiratórias branquiais, com a chegada de oxigênio e a eliminação do
gás carbônico.

A boca fica localizada anteriormente. Cecos pilóricos do estômago produzem enzimas


digestivas, melhorando a capacidade digestória. A nadadeira caudal é homocerca ou
dificerca. A bexiga natatória é um órgão hidrostático (regula a densidade do peixe).

A forma do corpo em geral é hidrodinâmica, contendo glândulas que secreto muco na


pele, facilitando locomoção no meio aquático. São dioicos e muitas vezes apresentam
dimorfismo sexual. Reprodução é sexuada e em geral com fecundação externa. Nas
espécies de fecundação interna a nadadeira caudal modificada atua como órgão de
cópula. A maioria é ovípara. Há porém, espécies vivíparas. Possuem apenas o anexo
saco vitelino. A forma jovem (larval) é o alvino. Muitos peixes de água doce realizam o
fenômeno da piracema, isto é, sobemos rios na época da reprodução (= anádromos).

2.4. Características do modo de vida fazendo uma abordagem do habitat, oque comem e
onde comem.

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Os peixes são animais que vivem apenas em ambientes aquáticos, tais como rios, lagos
e mares. Esses animais apresentam diversas adaptações que permitem a sua
sobrevivência nesses ambientes, tais como respiração branquial, nadadeiras para a
locomoção e estruturas que possibilitam a flutuação.

Os peixes possuem esqueleto que pode ser cartilaginoso ou ósseo, dependendo da


espécie. O tipo de esqueleto apresentado permite a divisão dos peixes em dois grandes
grupos: os condrictes e os osteíctes. Os primeiros, também chamados de peixes
cartilaginosos, incluem peixes como os tubarões e as arraias. Já os osteíctes, ou Peixes
ósseos, apresentam como representantes os peixes mais conhecidos, como a sardinha, o
atum e o cavalo-marinho.

3. O revestimento dos peixes, o tipo de locomoção e o tipo de revestimento.


Os peixes, assim como outros vertebrados, são recobertos por pele e revestidos por uma
secreção viscosa, o muco. A pele tem duas camadas: epiderme de origem ectodérmica e
a derme de origem mesodérmica. Na derme se formam as escamas, e é onde se
encontram as glândulas de veneno, mucosas, órgãos elétricos, bioluminescentes
(fotóforos), sensoriais, receptores de som e os pigmentos.

As células mucosas (glandulares) permitem a comunicação química entre os peixes,


reduzem o atrito do corpo com a água e também protegem contra fungos, parasitas e em
alguns casos, da predação. Os peixes-bruxa, por exemplo, quando são ameaçados,
secretam um muco muito viscoso e espesso, que aumenta muitas vezes de volume em
contato com a água.

Alguns peixes pulmonados (Lepidosiren e Protopterus) constroem um casulo com muco


e lama antes do arroio secar para evitar o dessecamento dos ovos.

No Período reprodutivo, quando o salmão retorna para a água doce e a enguia para o
mar, eles aumentam a produção de muco e a pele fica mais grossa, isso permite reduzir
gastos energéticos com a osmorregulação.

A locomoção desses animais vertebrados ocorre através das chamadas nadadeiras e de


movimentos ondulatórios obtidos através da contração de músculos.

4. Os sistemas (digestivos, respiratório, circulatório, nervoso e reprodutor), e por fim


enquadrar a importância dos peixes.

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Os peixes possuem um sistema digestório completo, com intestino terminando em
cloaca nos peixes cartilaginosos e em ânus nos peixes ósseos. O sistema excretor desses
animais é formado por um par de rins.

O sistema circulatório é fechado, e observa-se a presença de um coração com duas


cavidades: um átrio e um ventrículo. Nesse importante órgão bombeador de sangue,
circula apenas sangue rico em gás carbônico (venoso). A circulação nos peixes é
simples, uma vez que o sangue passa pelo coração apenas uma vez, em cada circuito
completo, pelo corpo do animal. O sangue entra no coração pelo átrio, segue para o
ventrículo e é bombeado em direção às brânquias, nas quais é oxigenado. Esse sangue é
então levado para o corpo do animal.

Os peixes, de maneira geral, são animais ectotérmicos, ou seja, são incapazes de


manter a temperatura do seu corpo constante utilizando mecanismos fisiológicos.
Algumas espécies, no entanto, são capazes de manter partes do seu corpo mais
aquecidas do que outras (heterotermia regional), conseguindo elevar a temperatura por
meio da produção endotérmica de calor. Atuns e alguns tubarões apresentam essa
capacidade.

A reprodução dos peixes varia de grupo para grupo. Nos cartilaginosos, ocorre
fecundação interna; já na maioria dos peixes ósseos, ocorre fecundação externa. Nos
peixes ósseos, pode-se observar, em algumas espécies, o desenvolvimento indireto, com
a formação de larvas, e o desenvolvimento de uma fase denominada alevino.

4.1. Importância dos peixes


O principal papel ecológico dos peixes está no fato de participarem de diversas teias
alimentares, como presas ou como predadores.

Os peixes também fazem parte da alimentação humana. Estima-se que cerca de 90% dos
grandes peixes predadores, como o marlim e as espécies maiores de atum, já estejam
extintos em certas áreas dos oceanos.

O mar é considerado a fonte de alimento do futuro, mas seus recursos são finitos. Antes
de explorar alguma espécie como atividade econômica, é fundamental conhecer
características, como ciclo de vida, participação nas teias alimentares marinhas, taxa e
período de reprodução.

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Essas informações, associadas a atitudes e valores fundamentados na sustentabilidade,
podem ser um caminho para evitar o esgotamento rápido desse recurso e a extinção de
espécies. No entanto, há fatores econômicos que ainda influenciam as decisões sobre a
exploração desses e de outros recursos naturais.

5.Conclusão
Feito o estudo concluímos que os peixes são animais vertebrados que vivem
exclusivamente no ambiente aquático. Possuem diferentes tamanhos, formatos e cores,
sendo animais de grande importância econômica, uma vez que são usados na nossa
alimentação, em práticas como pesca esportiva e também na criação em aquários, por
exemplo.

Os peixes possuem um sistema digestório completo, com intestino terminando em


cloaca nos peixes cartilaginosos e em ânus nos peixes ósseos. O sistema excretor desses
animais é formado por um par de rins.

Os peixes podem ser divididos tradicionalmente em dois grandes grupos: os peixes


cartilaginosos (Chondrichthyes) e os peixes ósseos (Osteichthyes). Os peixes
cartilaginosos recebem essa denominação por não apresentarem ossos formandos eu
esqueleto, o qual é constituído predominantemente de cartilagem. Tubarões, Arraias e
quimeras são representantes desse grupo de peixes, sendo a maior parte das espécies
marinhas.

Outra característica desse grupo é a presença de placas semelhantes a dentes que


revestem o corpo desses animais, as chamadas escamas placoides. Nos tubarões arraias,
as escamas placoides revestem grande parte dos seus corpos, nas quimeras, no entanto,
elas estão presentes em porções específicas.

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6. Referencias bibliográfica
RIOS, Eloci Peres e THOMPSON, Miguel. Conexões com a Biologia. São Paulo:
Editora Moderna, 2016.

MENDONÇA, Vivian L. Biologia. São Paulo: Editora AJS, 2016.

Lima, Ricardo Cunha (1978). Introdução à aquicultura. Bahia: [s.n.] pp. 16 e 17

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