Ava Univirtus 3
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CONVERSÃO ELETROMECÂNICA
DE ENERGIA
AULA 3
CONVERSA INICIAL
trataremos de sistemas
multiexcitados, que consideram os múltiplos terminais, e então faremos uma
sistema
eletromecânico é composto por três partes:
Sistema
elétrico externo
Sistema
de conversão eletromecânica
Sistema
mecânico externo
conjugados
proporcionais de dois sinais elétricos. O medidor de potência determina sua
medida
As técnicas já apresentadas
anteriormente podem ser usadas diretamente para a análise desses
sistemas e
agora veremos a utilização dessas técnicas com base em um sistema de dois
terminais
elétricos.
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elétricos e um mecânico,
neste caso, um sistema de movimento rotacional. As variáveis do terminal
mecânico são:
Tcmp – conjugado
θ – deslocamento angular
Figura
1 – Sistema multiexcitado de armazenamento de energia magnética
independentes que
podem ser o ângulo mecânico θ com os fluxos concatenados λ1
e λ2 ou as
correntes i1 e i2
ou um conjunto que mescla uma corrente e um fluxo.
como
(1.1)
(1.2)
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(1.3)
(1.4)
condições, Tcmp
também é zero e a integral é nula. A seguir, integramos em λ2
mantendo λ1 em zero
análogo ao
mostrado na excitação simples. A ordem de integração entre λ1
e λ2 pode ser trocada
as variáveis de
estado são integradas em um caminho específico, no qual há variação de apenas
uma
por vez. Um dos erros mais comuns na análise desses sistemas é a não
observância das restrições
Figura
2 – Caminho de integração
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indutâncias,
da seguinte forma
(1.6)
(1.7)
Sabendo que
(1.8)
Nestas análises, as
indutâncias em geral são funções da posição angular θ.
função de θ.
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(1.9)
(1.10)
Em que
(1.11)
(1.12)
podemos
definir uma função da coenergia para o caso de sistemas de dois enrolamentos. A
equação
é escrita como
(1.13)
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deslocamento mecânico. A
diferencial dessa equação, seguindo a substituição da equação 1.1, nos dá
(1.14)
(1.15)
(1.16)
(1.17)
(1.18)
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(1.19)
Em um sistema linear, o
conjugado pode ser encontrado de duas formas, a partir da energia
dada pela
equação 1.12 usando a equação 1.4, ou a partir da coenergia dada pela equação
1.19
correntes de
enrolamento i1 e i2, da seguinte forma
(1.20)
em que os campos
magnéticos são produzidos pela excitação elétrica de enrolamentos com esse fim
específico no sistema. Vimos também a necessidade de um cuidado especial quando
consideramos
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para os
sistemas que contenham imãs permanentes. Por exemplo, a dedução da equação 2.1,
já vista
anteriormente,
casos, seus campos magnéticos devem-se apenas à presença de material magnético permanente
e
não é possível fundamentar as deduções puramente em fluxos e correntes de
enrolamentos. Em
magnético de
campo uniforme, embora possamos generalizá-la para que seja aplicada em
situações
mais complexas.
enrolamento
fictício conduz uma corrente nula em condições normais de operação, mas na
aplicação
da técnica ele atua como uma muleta matemática que pode ser usada
para realizar a análise
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as análises.
Com o objetivo de se
determinar a energia e a coenergia do sistema, trataremos esse
enrolamento como
um outro enrolamento qualquer, com seu próprio conjunto de corrente e fluxo
de Nf
espiras, conduzindo uma corrente if , enrolado de tal modo que
é produzido um fluxo através
Figura
3 – Circuito magnético com ímã permanente e êmbolo móvel
Figura
4 – Enrolamento fictício acrescentado ao circuito magnético
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coenergia
como
(2.3)
como
(2.4)
a força do ímã e
não incluir uma componente de força da corrente no enrolamento fictício.
integrar a equação 2.3 e como é uma função de estado de e , pode-se escolher o caminho
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Figura
5 – Caminho de integração para calcular
A integração é feita
primeiramente em com a corrente mantida constante em . Esta é
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reduz a
muitos
dispositivos de interesse prático, independentemente do número de enrolamentos
ou ímãs
dispositivos de
conversão eletromecânica de energia como funções das variáveis dos terminais
energia.
Esses dispositivos de
conversão de energia são planejados de modo a operar como um meio de
Os detalhes variam
de sistema para sistema, mas o da Figura 6 consistem em três partes:
Sistema
elétrico externo
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Sistema
de conversão eletromecânica
Sistema
mecânico externo
Figura
6 – Modelo de um sistema eletromecânico de excitação simples
poderia ser
representada alternativamente por uma fonte de corrente e uma condutância em
paralelo.
de tensão
tenha uma resistência equivalente e a resistência do
enrolamento do sistema de
conversão eletromecânica de energia seja então a resistência será dada pela soma das duas
resistências, .
(3.1)
E expressando o fluxo
concatenado como , a equação externa passa a
ser escrita como
(3.2)
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O termo de tensão de
velocidade é bem comum em todos os sistemas de conversão eletromecânica
de
energia, representado o mecanismo pelo qual a energia é transferida para o
sistema mecânico
pelo sistema elétrico.
excitação múltipla e se as
expressões para os λ forem expandidas em termos das indutâncias, como
em 3.2,
serão necessárias as indutâncias própria e mútua.
de elasticidade K,
um amortecedor com constante de amortecimento B, uma massa M e
uma força de
eletromecânica de energia.
As forças na direção x
e o deslocamento x se relacionam da seguinte forma
Mola
(3.3)
Amortecedor
(3.4)
Massa
(3.5)
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Em que x0 é
o valor de x com a mola normalmente não esticada e, nesse caso, o
equilíbrio de
Figura 6 com
entradas arbitrarias e
(3.7)
(3.8)
de energia
e podem ser calculadas por métodos já discutidos.
terminais
elétricos e um mecânico, geralmente restrito a um movimento incremental. As
técnicas
produzir movimento
grosseiro, como relés e solenoides, em que os dispositivos operam em
condições
essencialmente de ligado ou desligado.
deslocamento e da
reação sobre a fonte elétrica, lembrando que esses cálculos já foram feitos
anteriormente
e, se forem necessários detalhes do movimento, com o deslocamento em função do
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do
dispositivo quanto pela excursão dos sinais a um intervalo linear. Em ambos os
casos, as equações
diferenciais são lineares e podem ser resolvidas usando as
técnicas padronizadas para a resposta
As equações diferenciais de um
dispositivo de excitação simples são da seguinte forma
(4.2)
encontrar o
deslocamento x(t) quando uma determinada tensão é aplicada em t=0. Não
há
solução analítica genérica para essas equações diferenciais, pois elas não
são lineares. Uma solução
(4.3)
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diferenciais não
lineares de primeira ordem:
(4.3)
4.2 LINEARIZAÇÃO
resposta linear
aos sinais de entrada. Em outros casos, são projetados para trabalhar em pontos
fixos
de operação e sua estabilidade nesses pontos pode ser investigada
examinando os seus
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uma FMM de
polarização produzida por um enrolamento de CC, ou por um ímã permanente que
atua contra a mola. Em um outro sistema, por exemplo, poderia ser determinado
por dois
enrolamentos que produzem FMM cujas forças cancelam-se no ponto de
equilíbrio.
posição de
equilíbrio após uma pequena perturbação.
TEMA 5 – APLICAÇÃO
qual o êmbolo
cilíndrico de massa M move-se verticalmente dentro de guias de latão de
espessura g
e de diâmetro d.
Figura
7 – Eletroímã com solenoide
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A permeabilidade do latão é a
mesma do vácuo e vale . O êmbolo está
sustentado por
uma mola cuja constante de elasticidade é K. o seu comprimento, quando
não
proporcional à
velocidade e que o coeficiente de atrito seja B. A bobina tem N espiras
e resistência R.
é, as equações
diferenciais que expressam as varáveis dependentes i e x em
termos de vt, ft e das
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constantes e
dimensões fornecidas.
Inicialmente, expressaremos a
indutância em função de x, os termos de acoplamento, força
magnética fcmp
e a FEM induzida e podem ser expressos então em termos de x e i
e, então, essas
A relutância do circuito
magnético é a dos dois anéis guias em série, no qual o fluxo é
direcionado radialmente
através deles, como mostrado pelas linhas tracejadas de fluxo φ na Figura
7.
A relutância no entreferro
superior é
lado inferior do
anel-guia superior. Do mesmo modo, a relutância no entreferro inferior é
E a relutância total é
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Em que
Ou
A substituição da força
magnética na equação diferencial de movimento do sistema mecânico,
equação 3.8,
fornece
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superior do êmbolo
estiver bem dentro do anel guia superior, ou seja, entre os limites 0,1a<x<0,9a.
Este é o intervalo normal de trabalho do solenoide.
5.1 CONSIDERAÇÕES
elétricas
e mecânicas do sistema de conversão eletromecânica de energia e os incorporando
como
elementos de perdas nos sistemas externos elétricos e mecânicos, o
dispositivo de conversão de
energia pode ser modelado como um sistema
conservativo. A partir de então, a sua energia torna-se
Os dispositivos de conversão
de energia operam entre sistemas elétricos e mecânicos e o seu
comportamento é
descrito por equações diferenciais que incluem os termos de acoplamento entre
sistemas.
FINALIZANDO
sistemas de campos
magnéticos e vimos que as máquinas rotativas e os transdutores lineares de
deslocamento têm uma forma de trabalhar bem similar.
REFERÊNCIAS
UMANS, S.
D. Máquinas
Elétricas de Fitzgerald e Kingsley. Grupo A, 2014. Disponível
em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580553741/>. Acesso
em: 22 fev. 2022.
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