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Sumário
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I) Educação;
II) Métodos de prevenção e controle;
III) Promoção da distribuição de alimentos e da nutrição;
V) Cuidados de saúde materno-infantil, incluindo o planejamento familiar;
VI) Imunização contra as principais doenças infecciosas;
VII) Prevenção e controle de doenças localmente endêmicas;
VIII) Tratamento apropriado de doenças e lesões comuns e;
IX) Fornecimento de medicamentos essenciais.
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muito a ser feito em termos de cuidados primários com a saúde, principalmente nos
países em desenvolvimento. A Conferência de Alma-Ata, juntamente com a 1ª
Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde (OTTAWA, 1986),
apresentaram os fundamentos para o moderno conceito de promoção da saúde.
A Carta de Ottawa incorporou as ideias de que os sistemas de atenção à
saúde deveriam dar início aos cuidados primários em saúde, indicados no relatório
Lalonde e na carta de Alma-Ata. De acordo com a Carta de Ottawa (1986):
Promoção da saúde é o nome dado ao processo de capacitação da comunidade
para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior
participação no controle deste processo. Para atingir um estado de completo bem-
estar físico, mental e social os indivíduos e grupos devem saber identificar
aspirações, satisfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A
saúde deve ser vista como um recurso para a vida, e não como objetivo de viver.
Nesse sentido, a saúde é um conceito positivo, que enfatiza os recursos sociais e
pessoais, bem como as capacidades físicas. Assim, a promoção da saúde não é
responsabilidade exclusiva do setor saúde, e vai para além de um estilo de vida
saudável, na direção de um bem-estar global.
Consta na Carta de Ottawa que a saúde engloba alguns pré-requisitos, como:
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Ambientes favoráveis
Acesso à informação, a
experiências e habilidades na
vida
Na Carta de Ottawa fica claro que, para que ocorra a promoção da saúde, é
necessária uma atuação intersetorial, envolvendo todos os setores da sociedade
para além do setor saúde:
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Legislação
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• a alimentação;
• a moradia;
• o saneamento básico;
• o meio ambiente;
• o trabalho;
• a renda;
• a educação;
• o transporte;
• o lazer e;
• o acesso aos bens e serviços essenciais;
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Essa norma foi editada pela Portaria GM/MS nº 545, de 20 de maio de 1993.
Representou um avanço maior na descentralização em decorrência da Conferência
Nacional de Saúde realizada em 1992 e que teve como tema central “A
Municipalização é o Caminho”. Principais pontos da norma:
→ Criação da transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto global
da assistência para municípios em gestão semiplena;
→ Habilitação dos municípios como gestores;
→ Definição do papel dos Estados de forma frágil, mas esses, ainda assim,
passam a assumir o papel de gestor do sistema estadual de saúde;
Constituição das Comissões Intergestores Bipartite (de âmbito estadual) e
Tripartite (nacional) como importantes espaços de negociação, pactuação,
articulação, integração entre gestores (BRASIL, 2003).
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Surgimento do SUS
O SUS surgiu como conquista da luta da população por direito à saúde. O
movimento sanitário, formado por médicos, enfermeiros, trabalhadores de
sindicatos, donas de casa, entre outros, ocorrido na década de 1970 e 1980,
objetivava criar um novo sistema público de saúde que garantisse o atendimento da
população.
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→ A busca da integralidade;
→ A incorporação do modelo dominante ao modelo epidemiológico;
→ A associação dos processos individualizados para um modelo de
atenção centrado na qualidade de vida das pessoas e no ambiente de
vivencia e;
→ A incorporação de projeto de ações, das pessoas, do meio ambiente e
dos compartimentos interpessoais
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Integração da equipe de saúde com a população local. Desenvolver ações que busquem a integração entre as
equipes de saúde e a população adscrita à unidade básica de
saúde, considerando as características e as finalidades do
Trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou
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coletividades.
Planejamento e avaliação Realizar, em conjunto com a equipe,
atividades de planejamento e avaliação das ações de saúde no
âmbito de adscrição da unidade básica de saúde.
Promoção da saúde Desenvolver, em equipe, ações de
promoção da saúde visando à melhoria da qualidade de vida
da população, à gestãosocial das políticas públicas de saúde e
ao exercício do controle da sociedade sobre o setor da saúde.
Prevenção e monitoramento de risco ambiental e Desenvolver ações de prevenção e monitoramento dirigidas
sanitário às situações de risco ambiental e sanitário para a
população, conforme plano de ação da equipe de saúde.
O homem não nasce, vive, sofre e morre de maneira idêntica nas várias
partes do mundo. (BUDIN,1843).
O trabalho do Agente Comunitário de Saúde é antes de tudo, um trabalho de
construção. Para construir juntamente com a comunidade um lugar melhor para se
viver, ou seja, um ambiente saudável, o ACS necessita conhecer a comunidade,
seus problemas, como também as potencialidades locais. E principalmente conhecer
as pessoas da comunidade, seu modo de vida, suas condições socioeconômica,
seus anseios, seus problemas e suas prioridades. Lima (2013, S/P) afirma que “A
maioria dos problemas de saúde não estão relacionados à biologia do corpo; de
modo geral, estão relacionados as más condições de vida (desemprego, à violência
familiar, habitação inadequada, falta de acesso aos serviços de saúde)”. Assim, é
necessário que o ACS conheça com profundidade os problemas das comunidades
para subsidiar a gestão da saúde nesse local.
Para realizar esse trabalho o ACS vai necessitar de alguns instrumentos
básicos. A seguir são apresentados os instrumentos de trabalho do ACS.
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A visita domiciliar
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→ Seu nome;
→ Onde trabalha e a importância do seu trabalho e;
→ O motivo da sua visita.
Quanto à periodicidade das visitas, toda família deve receber a visita do ACS
uma vez por mês, porém há casos em que essa regra não se aplica. Pois vai
depender da necessidade de cada grupo familiar, ou seja, alguns necessitam mais
de orientação, outros menos. Em alguns casos as visitas devem ser de acordo com
as prioridades, que são definidas juntamente com o instrutor/supervisor, como por
exemplo, pacientes em situação de risco:
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É possível ainda:
→ Orientar os moradores sobre hábitos saudáveis, serviços de saúde
disponíveis e a forma de acesso;
→ Identificar as famílias com necessidades especiais como puérperas, recém-
nascidos, idosos, acamados e pessoas portadoras de deficiências;
→ Desenvolver ações para a integração entre a equipe de saúde e a população
da sua área de ocupação;
→ Instruir sobre medidas de prevenção das doenças e promoção da saúde;
→ Ensinar à população a forma correta de uso de medicamentos e;
→ Realizar os registros das atividades realizadas para subsidiar os sistemas de
saúde.
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delas:
A Composição familiar;
→ A presença de população indígena ou quilombola residindo nesse território;
→ A escolaridade dos moradores;
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Mapeamento do território
O mapeamento é uma estratégia fundamental para aumentar o conhecimento
do território e diminuir a margem de erros nas atividades propostas. A
espacialização dos componentes que fazem parte da comunidade, as ruas, casas,
escolas, serviços de saúde, pontes, córregos e todos os obstáculos que poderão
dificultar a circulação das pessoas facilita a orientação das atividades a serem
realizadas nele. “O mapa deve ser uma ferramenta indispensável para seu trabalho.
É o desenho de toda sua área/território de atuação” (BRASIL, 2009, p.43).
Não é necessário que você seja um desenhista especializado, basta que
coloque no papel símbolos que representem as localidades mais expressivas, como
a escola, a igreja, o cemitério, barreiras geográficas, como rios que atravessam os
bairros e praças. O ACS em todo o desenvolvimento de suas atividades contará
sempre com a ajuda dos colegas da Unidade Básica de Saúde, portanto não
precisará se preocupar com a confecção do mapa. Outra importante contribuição
poderá vir dos moradores da comunidade que conhecem bem o local e auxiliará na
demarcação dos principais pontos.
Para a confecção do mapa, é necessário que você tenha conhecimento de
algumas regras, para que o seu mapa seja bastante útil ao seu trabalho. No box 1
constam algumas informações essenciais nesse processo.
Para demonstrar os pontos de referência do território sob sua
responsabilidade, você vai necessitar de alguns símbolos para identifica-los, na
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Figura constam algumas figuras que podem ser utilizados para a identificação no
mapa.
Figura – Símbolos de identificação no mapa
Fonte: Matos, 2006
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qual a metodologia mais apropriada para trabalhar com cada grupo, qual a
linguagem será mais viável para dialogar com os moradores.
As atividades pensadas juntamente com os moradores serão recebidas com
mais facilidade pela comunidade, pois se sentem parte do processo. Isso aumentará
a autoestima, por participarem das decisões que dizem respeito à saúde da
comunidade, além do que a sua participação é essencial para delinear melhor as
prioridades do território sob sua responsabilidade, afinal de contas ninguém melhor
que os habitantes de uma área para conhecer suas necessidades e prioridades.
De acordo com o Ministério da Saúde (2009) as atividades educativas fazem
parte do processo de trabalho de todos os membros da equipe e para o seu
desenvolvimento é aconselhável diversos procedimentos, tais como:
→
Divulgar é uma etapa importantíssima nesse processo. A notícia deve ser
espalhada para o máximo de pessoas que for possível através de cartazes,
e nas reuniões de Associação de bairros, nas escolas, igrejas, ou seja, nos
lugares mais frequentados pela comunidade;
→
Realizar reuniões com atividades lúdicas que possibilite aos participantes
se apresentarem e se integrarem ao grupo naturalmente;
→
Exposição do tema que será discutido de forma que fique claro as
necessidades e expectativas de todos;
→
Adaptação da pauta da discussão dependendo das necessidades do
momento;
→
A participação de todos deve ser sempre estimulada, pois se sentir parte
do trabalho, aumentará o interesse para que dê certo.
→
Os conhecimentos, crenças e valores do grupo, como também os mitos,
tabus e preconceitos, devem ser identificados e os moradores devem ser
estimulados a refletirem sobre os mesmos. Entretanto, é preciso o devido
cuidado para não agir com preconceitos quanto à cultura ou religião;
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→
Deve ser estimulado o autoconhecimento e autocuidado, fato que
contribuirá para uma melhor qualidade de vida;
→
Proporcionar um ambiente favorável à relatos e experiências que expresse
sentimentos e dúvidas com naturalidade;
→
Conduzir a reunião de forma que todos se expressem, e que não seja uma
reunião que sirva apenas para discussão de problemas pessoais de
determinados sujeitos;
→
Fazer uso dos recursos didáticos disponíveis como cartazes, recursos
audiovisuais, bonecos, balões, entre outros;
→
Sintetizar os assuntos discutidos e apresentar para o esclarecimento das
dúvidas que surgirem;
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pessoas faz parte do novo modelo de atenção à saúde, saber ouvir, colocar-se no
lugar do outro. Certamente encontrará indivíduos com crenças e valores diferentes
dos seus, é fundamental que seja tolerante com essas pessoas. O conhecimento
profundo sobre o assunto que discutirá lhe dará tranquilidade para debatê-lo,
portanto, estude bastante antes de discutir determinados assuntos. É necessário
ainda ter conhecimentos técnicos e se tiver dificuldades, tenha humildade para
solicitar ajuda e se orientar caso não saiba sanar alguma dúvida.
Faz-se necessária sempre que possível à oferta de materiais impressos,
acompanhados da explicitação da importância do acompanhamento ininterrupto na
Unidade Básica de Saúde.
Participação da comunidade
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Planejamento
Etapas do planejamento
Para realizar o planejamento são necessárias diversas etapas: o diagnóstico,
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Legenda:
* Enfermeiro – pode prescrever observando a legislação vigente.
**Cirurgião-dentista – pode prescrever observando a legislação vigente.
*** Realizar cadastramento das famílias é uma atribuição do ACS, mas pode
ser desenvolvida pelos demais membros da equipe de saúde
Fonte: Ministério da Saúde, 2009.
Ficha A
As informações registradas na Ficha A irão para a Secretaria de Saúde do
município, posteriormente para a Secretaria de Saúde do Estado e por último para o
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cinco anos deve possuir essa caderneta, que servirá como fonte de dados que serão
coletados pelos Agentes Comunitários de Saúde. As Cadernetas se distinguem em
dois modelos distintos, sendo uma para criança de sexo masculino e outra para a
criança de sexo feminino. O ACS deve transcrever para o seu cartão sombra/cartão
espelho, os dados registrados na Caderneta da Criança.
Se a família não possuir a Caderneta, o Agente Comunitário de Saúde deverá
preencher o cartão sombra baseando-se nas informações referidas, e
posteriormente orientar a família a procurar a unidade de saúde em que realizou as
vacinas para providenciar a 2ª via.
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As reuniões quer dizer que você irá registrar o número de reuniões realizadas
por você, que contaram com a participação de 10 ou mais pessoas, com uma
duração mínima de 30 minutos. Tendo o objetivo de obter informações, discutir
estratégias de superação de problemas de saúde ou com a finalidade de contribuir
para a organização comunitária.
Onde se encontra Visita domiciliar quer dizer que o ACS irá registrar todas as
visitas domiciliares que foram realizadas, por qualquer que seja a finalidade.
Ao iniciar o quadro “Notificações”, há três linhas onde o ACS deve anotar as
notificações feitas sobre as crianças menores de dois anos que tiveram diarreia e
infecções respiratórias agudas.
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1- A data da hospitalização.
2- O nome do paciente.
3- O endereço completo da pessoa que foi hospitalizada.
4- O sexo do paciente.
5- A idade em anos completos, se a pessoa for menor de um ano,
registrar a idade em meses.
6- Registrar a causa da hospitalização informada pela família ou
obtida por meio de laudos médicos.
7- O nome do hospital onde a pessoa foi internada.
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A família
A família influencia de forma significativa a vida das pessoas. É na família que
adquirimos os primeiros ensinamentos, é através dela que absorvemos valores,
usos e costumes que formarão a nossa personalidade e a bagagem emocional para
a vida. Dessa forma, a família é o principal foco do Agente Comunitário de Saúde.
É necessário que o ACS identifique e compreenda a formação e o
funcionamento de cada grupo, é preciso estar atento à diversidade familiar que
existe na atualidade e intervir sempre que necessário levando em consideração as
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pactuações.
Ciclos de vida
A Atenção Primária a Saúde deve abranger toda a família, assim é comum a
divisão em ciclos de vida, levando em consideração o princípio da integralidade, ou
seja, quase sempre existem crianças, adultos e idosos no ciclo familiar e todos
devem receber atendimento de forma integral. A seguir os principais ciclos de vida:
Triagem neonatal
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Teste do pezinho
Diversas doenças podem ser detectadas através do teste do pezinho, entre
elas, Fenilcetonúria, Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme
e outras Hemoglobinopatias, e a Deficiência da Biotinidase. Estas são doenças
congênitas, de herança genética, que, se diagnosticadas e tratadas precocemente,
possibilitam o desenvolvimento normal das crianças afetadas. É um teste gratuito e
obrigatório que deve ser realizado no momento da alta hospitalar. Sendo um direito
garantido através da Portaria 822/2001, todo recém- nascido tem o direito ao exame
e os casos com diagnóstico positivo tem o direito ao tratamento. Com essa ação de
fácil acesso, é possível desonerar o estado através da redução dos gastos, que
podem ocorrer por toda a vida, pois o teste previne a deficiência intelectual e a
evolução de outras doenças graves no bebê, o que evita também problemas sociais,
econômicos e emocionais para a família e, para a comunidade
Biotinidase: Deficiência de uma enzima que reaproveita uma vitamina
chamada biotina e que resulta na falta desta vitamina. As crianças com esta
deficiência podem ter convulsões, fraqueza muscular, erupções na pele, queda de
cabelo, acidez no sangue e deficiência imunológica.
https://www.hospitalsantalucinda.com.br/maternidade/exames_e_procediment
os/teste_do_pezinho.html
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Teste da Orelhinha
Um dos sentidos importantíssimos para o desenvolvimento do bebê é a
audição, assim, o teste da orelhinha é fundamental para detectar problemas dessa
ordem logo ao nascer evitando que o problema se intensifique e traga maiores
prejuízos futuros, como prejuízos no desenvolvimento emocional, cognitivo, social e
de linguagem. O teste da orelhinha ou Triagem Auditiva Neonatal é realizado já no
segundo ou terceiro dia de vida do bebê.
O exame é realizado colocando uma sonda acoplada a um computador na
orelha do bebê que emite e recebe sons e recolhe as respostas que a orelha interna
do bebê produz.
Fonte: https://www.conasems.org.br/teste-do-olhinho-sera-feito-em-areal-
gratuitamente/
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https://brasilescola.uol.com.br/fonoaudiologia/a-importancia-teste-orelhinha-
nos-bebes-recemnascidos.htm
Teste do olhinho
O teste do olhinho ou do reflexo vermelho consiste em um teste para detectar
e prevenir doenças oculares. É feito através de uma caneta oftalmológica colocada
pelo médico no olho do bebê para observação do reflexo que vem das pupilas. O
teste é importantíssimo para detectar e tratar precocemente doenças, evitando
assim omplicações futuras.
Você ACS precisa ter todas essas informações para orientar as futuras mães
a importância de realizar todos os exames necessários para prevenir as doenças e
promover a saúde dos seus filhos.
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http://www1.saude.rs.gov.br/dados/1295967296524CALENDARIOS_BASICO
S_DE_VACINACAO.pdf
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Saúde do Adolescente
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Saúde do adulto
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Saúde do homem
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Saúde da mulher
No que se refere à saúde da mulher, estão à sua disposição atendimento
integral nas diversas etapas de sua vida, através de programas disponibilizados no
sistema de saúde nacional. Os serviços de saúde disponibilizados vão desde o
exame clínico ginecológico, à reprodução (planejamento familiar, pré-natal, parto e
puerpério). O alcance vai além disso, pois é prioridade da Atenção Primária à Saúde
também o atendimento a pacientes com câncer de colo de útero e mama.
Desde 1996 o planejamento familiar é regulamentado através da Lei
9.263/1996, que regula o & 7° do art. 226 da Constituição Federal, que trata do
planejamento familiar onde reza no Art. 1º que “O planejamento familiar é direito de
todo cidadão”.
Consta ainda nessa Lei no Art. 3° que o planejamento familiar faz parte do
conjunto de ações de atenção à mulher, ao homem ou ao casal, oferecendo
atendimento global e integral à saúde, sendo de responsabilidade do Sistema Único
de Saúde a garantia desse serviço em toda a rede de serviços através de programa
de atenção integral à saúde, em todos os seus ciclos vitais, que inclua, como
atividades básicas:
I - a assistência à concepção e contracepção; II - o atendimento pré-natal;
III - a assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato; IV - o controle das
doenças sexualmente transmissíveis;
V -o controle e prevenção do câncer cérvico-uterino, do câncer de mama e do
câncer de pênis.
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Saúde do idoso
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Hanseníase
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Tuberculose
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Diabetes mellitus
São dois os tipos de diabetes mais frequentes, o tipo 1 que atinge cerca de
10% dos casos e o tipo 2 que atinge 90% dos casos.
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Hipertensão arterial
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acompanhamento contínuo.
Diversos fatores influenciam os níveis da pressão arterial, apesar de que em
90% dos casos, a doença é herdada dos pais. O uso do fumo, consumo de bebidas
alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol,
falta de atividade física, sedentarismo, menor acesso aos cuidados de saúde e nível
educacional são possíveis fatores associados. Alguns estudos mostram que a
incidência é maior na raça negra, que aumenta com a idade, é maior entre homens e
mulheres com até 50 anos, é maior em diabéticos e em quem tem histórico familiar
de hipertensão. A prevenção é feita com o controlando-se o peso, adotando hábitos
alimentares saudáveis, reduzindo o consumo de bebidas alcoólicas, abandonando o
tabagismo e praticando atividade física regularmente (BRASIL, 2013).
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Agente comunitário de saúde
Referências
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Agente comunitário de saúde
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