Atividade de História Feudalismo
Atividade de História Feudalismo
Atividade de História Feudalismo
Eram chamados de bárbaros grupos de pessoas que tinham, além do idioma, outras diferenças em relação aos gregos. Eram povos com cultura,
crenças religiosas e até formas de se vestir diferentes, também não tinham o mesmo tipo de governo, de educação e até de engenharia. Tudo isso
gerava estranheza por parte dos gregos e, posteriormente, dos romanos.
Como vimos, os gregos consideravam como bárbaros qualquer estrangeiro, o que incluía, obviamente, os romanos. Contudo, alguns séculos
depois, os próprios romanos começaram a usar a palavra para se referir aos povos nômades que não seguiam as tradições gregas e nem romanas.
A sociedade do feudalismo era dividida em três classes sociais: o clero, tendo como principal membro a igreja católica; a nobreza, composta pelos
senhores feudais; e os servos, preenchida pela classe mais baixa e os camponeses.
A Igreja Católica teve papel preponderante na formação do feudalismo; além de grande proprietária de terras, estruturou a visão de mundo do
homem medieval. Na realidade, foi a instituição que sobreviveu às inúmeras mudanças ocorridas na Europa no século V e, ao promover a
evangelização dos bárbaros, concretizou a simbiose entre o mundo romano e o bárbaro.
Tal fato a tornou herdeira da cultura clássica, pois no universo medieval a Igreja Católica monopolizava o conhecimento. Sem dúvida alguma sua
estrutura fortemente hierarquizada colaborou para que ultrapassasse todas as crises, concentrando o saber e o poder. Internamente havia uma
divisão entre o alto clero, membros da nobreza que exerciam cargos de direção, e o baixo clero, composto por pessoas originárias dos
seguimentos mais pobres da população. O comando de toda essa estrutura lentamente concentrou-se nas mãos do bispo de Roma, que se tornou
papa no século V.
Para cumprir a missão de evangelização dos reinos bárbaros entre os séculos V e VII, parte do clero passou a conviver com os fieis, constituindo o
clero secular, isto é, aquele que vive no mundo. Entretanto, com o tempo, parte dos religiosos se vinculou aos aspectos temporais e materiais do
mundo medieval, ou seja, aos hábitos, interesses, relações, valores e costumes dos homens comuns, afastando-se das origens doutrinárias e
religiosas.
Paralelamente ao clero secular surgiu o clero regular, formado por monges que serviam a Deus vivendo afastados do mundo material, recolhidos
em mosteiros. São Bento organizou a primeira ordem monástica no ocidente, a ordem dos beneditinos, baseado na regra orar e trabalhar, que
significa viver, na prática, em estado de obediência, pobreza e castidade. Na verdade, os mosteiros acabaram se tornando o centro da vida
cultural e intelectual da Idade Média e também cumpriram funções econômicas e políticas importantes.
As classes eram denominadas estanques, por isso, no sistema não havia mobilidade social, ou seja, os servos estavam "condenados" a passarem o
resto de suas vidas servindo aos senhores. A nobreza, formada pelos donos dos feudos ou senhores feudais, era a classe mais alta do feudalismo.
Dona das grandes propriedades rurais, ela exercia poder absoluto sobre as demais classes.
O clero era composto principalmente pelos membros do catolicismo. Com isso, o cristianismo, sistema controlado pela igreja católica moldou os
comportamentos, os ideais e a cultura do homem medieval, tornando a igreja a instituição mais poderosa do sistema feudal. Vassalagem e
suserania formavam um sistema sócioeconômico da Idade Média entre um vassalo e seu suserano. Nesta relação de reciprocidade, o vassalo
recebia terra, objetos materiais ou até mesmo um castelo de seu suserano. Em troca, o vassalo devia oferecer fidelidade absoluta e proteção ao
seu suserano.
Cerimônia da Homenagem: principais características
Havia uma cerimônia denominada "homenagem", que muitas vezes poderia acontecer dentro de uma igreja, para selar os laços entre vassalo e
suserano. Na cerimônia, o vassalo se ajoelhava e colocava suas mãos entre as mãos do suserano (senhor), prometendo-lhe lealdade e fidelidade.
Suseranos e Vassalos
O rei, geralmente, era o suserano com mais poder na Idade Média, sendo que seus vassalos eram, principalmente, senhores feudais e cavaleiros.
Estes senhores feudais e cavaleiros também possuíam vassalos, formando, na Idade Média, extensos laços de vassalagem. Desta forma, num
momento de guerra, milhares de guerreiros eram mobilizados.
Nas Cruzadas, por exemplo, os cristãos conseguiram mobilizar milhares de guerreiros, para combater os muçulmanos na Terra Santa, graças as
inúmeras relações de vassalagem e suserania que existiam na Europa Medieval.
O vassalo devia serviço militar ao seu suserano, sendo desta forma obrigado a disponibilizar suas tropas sempre que houvesse necessidade. Por
outro lado, o suserano deveria garantir a proteção de seu vassalo e ceder uma parcela de sua propriedade para o mesmo. Quando houvesse
necessidade, o suserano poderia promover esse mesmo compromisso com outros vassalos. Da mesma forma, um vassalo poderia se tornar
suserano de outros nobres que não detinham propriedade de terras.
Por conta desse processo de distribuição de terras e a autonomia política garantida a cada senhor feudal, podemos observar que as relações de
suserania e vassalagem contribuíram para a descentralização do poder político na época. Por outro lado, vemos que essa mesma prática foi de
importância fundamental para que os nobres de uma região assumissem a tarefa de proteger a mesma contra qualquer tipo de ameaça externa. O
que é um Feudo:
Feudo era o nome de uma grande propriedade territorial que possuía sua organização econômica, política, social e cultural baseada no feudalismo,
um sistema comum durante a Idade Média na Europa.
Também chamado de feudo medieval, este espaço era utilizado para produção e fonte de renda autossustentável. A propriedade territorial era
concedida aos indivíduos por um poderoso senhor (membro da alta nobreza) em troca de fidelidade e ajuda militar.
Esta era uma prática desenvolvida na alta Idade Média (século V ao XV) após o fim do Império Romano e constituiu a base para o estabelecimento
de uma aristocracia fundiária.
A palavra tem origem do termo germânico vieh e significa “gado", "posse", ou "propriedade”.
Basicamente, o trabalhador rural no feudalismo além de lidar com as péssimas condições de trabalho, tendo em troca apenas o seu sustento e de
sua família, tinha ainda de lidar com obrigações dos proprietários das terras como a corveia, talha, banalidade e dízimo.