Gestão de Pessoas Por Competências
Gestão de Pessoas Por Competências
Gestão de Pessoas Por Competências
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
ÁREA: RECURSOS HUMANOS
Banca Examinadora
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Prof. Alano Nogueira Matias
Orientador
____________________________________________________________
Prof(a)
Examinador(a)
____________________________________________________________
Prof(a).
Examinador(a)
A mais requintada forma de arte são os
negócios. É uma forma criativa, é poder ser
cada vez mais. Nos negócios as ferramentas
com que trabalhamos são dinâmicas: capital,
pessoas, marketing e idéias. Todas com vida
própria. Logo, trabalhar com estas variáveis
e reorganizá-las de maneiras novas e
diferentes torna-se um processo muito
criativo!
(Wayne Van Dyck)
Aos meus pais, José Pereira e Izabel, e à
minha tia Eva que me incentivaram a chegar
até aqui.
A Deus, pela oportunidade de estudo, aos
meus colegas que incentivaram a
persistência, a minha família, pela força e
compreensão, ao meu namorado Romilton
por acreditar em mim e estar sempre ao meu
lado, ao Salvatore por me fornecer as
informações necessárias e ao professor
Alano pela sua excelente orientação para a
elaboração deste trabalho.
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................10
1.1 Tema ........................................................................................................................11
1.1.1 Delimitação do tema..............................................................................................11
1.2 Objetivo geral ...........................................................................................................11
1.3 Objetivos específicos ...............................................................................................11
1.4 Justificativa...............................................................................................................11
1.5 Problema ..................................................................................................................12
1.6 Metodologia..............................................................................................................13
1.6.1 Método de abordagem ..........................................................................................13
1.6.2 Método de procedimento monográfico ..................................................................13
1.6.3 Técnica de pesquisa .............................................................................................13
2 EMBASAMENTO TEÓRICO.......................................................................................15
2.1 Histórico de gestão de pessoas ...............................................................................15
2.2 Conceito de gestão de pessoas ...............................................................................18
2.3 Processos da gestão de pessoas.............................................................................20
2.4 Gestão de pessoas por competências .....................................................................23
2.4.1 Competências: histórico, contexto e conceituação................................................25
2.5 Gestão de pessoas por competências X Capital intelectual.....................................26
2.6 Mapeamento de competências ................................................................................26
2.6.1 Métodos e técnicas de mapeamento de competências.........................................28
2.7 Programas de desenvolvimento ...............................................................................29
2.7.1 Treinamento ..........................................................................................................30
3 ESTUDO DE CASO ....................................................................................................33
3.1 Breve histórico do ISC / TCU ...................................................................................33
3.2 Implantação da gestão de pessoas por competências no TCU ...............................34
4 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS DADOS ....................................................................39
5 CONCLUSÃO .............................................................................................................41
REFERÊNCIAS..............................................................................................................43
10
1 INTRODUÇÃO
Esta monografia trata da gestão de pessoas por competências, uma nova forma
de conceber a gestão de pessoas que vem sendo adotada no meio gerencial como uma
forma de obter mais retorno dos funcionários, já que esses passam a ser tratados como
parceiros da organização.
A gestão de pessoas por competências surgiu juntamente com a era da
competitividade instalada no século XXI isso porque aumenta-se a intenção de
estabelecer vínculos entre o desempenho dos funcionários e os resultados da
organização. Para isso torna-se necessário efetuar o mapeamento das competências,
que trás como benefícios o conhecimento das áreas a serem trabalhadas nos
programas de desenvolvimentos para que os indivíduos se adequem melhor aos
cargos. O trabalho deixa de ser apenas um conjunto de tarefas descritas pelo cargo,
para ser um prolongamento direto das competências que o indivíduo possui para
assumir sua profissão.
Dessa forma, verifica-se por meio da literatura consultada que a gestão de
pessoas por competências exerce impactos nos objetivos e estratégias empresariais já
que promove uma maior integração dos parceiros para desenvolver atividades que
visem alcançar o fim almejado. Quando os funcionários são valorizados, percebem
quais os pontos devem ser melhorados, isso com auxilio do mapeamento das
competências efetuado pelas empresas, e buscam alternativas para desenvolver o que
ainda é necessário.
Este trabalho está estruturado da seguinte forma:
Na primeira parte são apresentados o tema, sua delimitação, os objetivos geral
e específicos, o problema, a justificativa elaborada para esta monografia e a
metodologia na qual foi pautada e organizada.
A segunda parte cuidou do embasamento teórico, apresentando o histórico e o
conceito da gestão de pessoas e da gestão de pessoas por competências, o capital
intelectual, a técnica e os métodos do mapeamento das competências, abordou
também os programas de desenvolvimento, principalmente o treinamento.
A terceira parte apresenta a empresa estudada, o Tribunal de Contas da União,
mostrando suas ações para implantação do modelo de gestão de pessoas por
competências.
Já a quarta parte apresenta a análise dos dados coletados para a elaboração
do estudo de caso da implantação da gestão de pessoas por competências.
11
1.1 Tema
Gestão de Pessoas por Competências
1.4 Justificativa
A administração teve seu início formal com Frederick Taylor e Henri Fayol que
propuseram a Administração Científica cujo pensamento central estava fundamentado
na idéia de que, de um modo geral, os podiam produzir muito mais do que produziam;
para isso desenvolveram um sistema que se embasava na simplificação dos
movimentos necessários para o desempenho das tarefas com a intenção de minimizar
o tempo despendido e o esforço, o que resultaria um aumento da produtividade. (GIL,
2001)
Percebe-se, portanto, que havia uma valorização da tarefa e de sua execução,
dentro dos padrões estabelecidos. Com o passar dos anos o foco alterou-se para uma
valorização das relações humanas no trabalho, que surgiu a partir da verificação da
relevância de se considerar a interferência dos fatores psicológicos e sociais na
produtividade. (GIL, 2001)
O passo seguinte galgado pela Administração centra-se em considerar a
organização como sistema, uma vez que se percebe que ela é constituída por
elementos independentes e interdependentes que quando interagem provocam
12
1.5 Problema
A inexistência de mapeamento das competências torna os treinamentos
ineficazes?
13
1.6 Metodologia
2 EMBASAMENTO TEÓRICO
Gil (2001, p. 17) conceitua Gestão de Pessoas como: “uma função gerencial
que visa à cooperação das pessoas que atuam nas organizações, para o alcance dos
objetivos, tanto organizacionais quanto individuais”.
Para Chiavenato (1999, p. 9) “é a função que permite a colaboração eficaz das
pessoas – empregados, funcionários, recursos humanos ou qualquer denominação
utilizada – para alcançar os objetivos organizacionais e individuais”.
A ARH era percebida, numa visão tradicional, como uma área funcionalista que
atua com recrutamento, seleção, treinamento, remuneração, benefícios, comunicação,
higiene e segurança no trabalho. (DUTRA, 2002)
A conceituação adotada pelos autores citados demonstra uma modificação da
visão tradicional das pessoas, dentro das organizações que passam de meros recursos,
que devem ser administrados, para parceiros, ou seja, sujeitos proativos e
incentivadores de tomadas de decisão mais próximas à realidade vivenciada na
organização.
As organizações percebem que para prosperar e crescer precisam atrelar seus
objetivos às necessidades de seus parceiros, portanto, concebem seu pessoal como
criadores de inovação dentro da empresa e suas necessidades. As pessoas sentem
uma necessidade de obter reconhecimento sobre o investimento despendido na
otimização da execução de suas tarefas para continuarem investindo esforços na
organização. (CHIAVENATO, 1999)
A gestão de pessoas é como uma lente que auxilia a perceber a realidade em
sua totalidade e complexidade, ajudando a tornar transparente as relações e situações
subjacentes à compreensão dos leigos no assunto. É uma função que inclui as pessoas
como agentes de processo de produção da organização, dá ênfase em como se deve
trabalhar e como pensar instrumentos e práticas de gestão, com base nesses mesmos
processos e reforça a idéia da importância da conciliação das expectativas e interesses
individuais e organizacionais sabendo-se que essas expectativas devem ser
continuamente construídas. (DUTRA, 2002)
Gestão de pessoas é a capacidade de mobilizar as pessoas em busca de
resultados positivos, compreendendo suas diferenças em termos de aspirações,
perspectivas, condições sociais e culturais. É compor um coletivo organizacional capaz
de promover processos, relativamente, homogêneos de produção, atendimento e
vendas por exemplo. (BITENCOURT, 2004)
Diante dessa perspectiva adotada por Dutra e Bitencourt pode-se presumir que
há uma busca intensa pela união das pessoas dentro, da organização, pois percebe-se
20
diálogos após a avaliação, a melhoria dos pontos falhos de forma a obter o máximo
aproveitamento das tarefas executadas.
Marras (2002, p. 173) descreve que esse processo é de suma importância para
a organização pois “trata-se de um instrumento [...] que reporta o resultado de um
investimento realizado numa trajetória profissional por meio do retorno recebido pela
organização”.
quando esse ocorre por meio de alcance de metas, ou por meio de desenvolvimento da
carreira dentro da organização podendo, o indivíduo ser alocado para áreas que sejam
mais compatíveis com seu perfil e que lhe dêem maior motivação para trabalhar,
conforme visto na teoria científica seleção científica do trabalho.
A gestão de competências é denominada também como gestão estratégica de
talentos e tem como diferencial a descentralização para linha de comando, ou seja,
transformar quem possui subordinados no verdadeiro gestor, pois esse conhece
diretamente a linha de produção. Outra característica, também, é formar uma equipe
enxuta que possui co-autoria na execução das estratégias, identificar as competências
necessárias para seu bom desempenho e disseminar os valores que são seguidos.
(SOUZA, 2001)
Bitencourt (2004, p. 256) descreve gestão de competências como:
Processo contínuo e articulado de formação e desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades e atitudes no qual o indivíduo é responsável pela
construção e consolidação de suas competências (autodesenvolvimento) a
partir da interação com outras pessoas no ambiente de trabalho, familiar e/ou
em outros grupos sociais (escopo ampliado), tendo em vista o aprimoramento
de sua capacitação e podendo, dessa forma, adicionar valor às atividades da
organização, da sociedade e a se próprio (auto-realização).
O talento que a empresa atrai, administra e retém é sua fonte de valor já que o
foco centra-se no capital intelectual que agrega informação, habilidade, conhecimento e
experiência dos indivíduos na intenção de captar os dados disponíveis no mercado de
atuação e transformá-los em oportunidades. (CHIAVENATO, 1999)
O setor de RH precisa diagnosticar as competências requeridas pela
organização, tendo em vista sua missão, visão e estratégias e buscar desenvolvê-las
de forma a participar mais ativamente do desempenho eficaz das tarefas, procurando
alternativas criativas e inovadoras para problemas não resolvidos.
O diferencial está em unir conhecimento à criatividade e inovação. Esse é o
fator crítico do sucesso organizacional que promove o desenvolvimento da gestão de
pessoas por meio da mente e da emoção do grupo que a compõe.
O mundo globalizado requer das organizações estratégias de aprendizagem
contínua, como é o caso do desenvolvimento das competências diagnosticadas como
necessárias para o sucesso organizacional. O intuito é formar e valorizar o profissional
para que esse dê respostas mais rápidas e eficientes às demandas do mercado e da
empresa, tendo uma postura aberta à inovação e sendo criativo e flexível.
(BITENCOURT, 2004)
25
deve ser intrínseca a qualquer organização uma vez que resulta em uma maior
eficiência e produtividade, quando levada ao seu máximo aproveitamento.
2.7.1 Treinamento
Marras (2002, p. 145) conceitua treinamento como:
Treinamento é um processo de assimilação cultural a curto prazo, que objetiva
repassar ou reciclar conhecimento, habilidade ou atitudes relacionadas
diretamente à execução de tarefas ou à sua otimização no trabalho.
Carvalho e Nascimento (1997, p. 154) “identifica o treinamento como sendo
uma forma de educação especializada, uma vez que seu propósito é preparar o
indivíduo para o desempenho eficiente de uma determinada tarefa”.
Chiavenato (1999, p. 294) conceitua treinamento como:
Modernamente, o treinamento é considerado um meio de desenvolver
competências nas pessoas, para que elas se tornem mais produtivas, criativas
e inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos organizacionais, e
cada vez mais valiosas.
31
3 ESTUDO DE CASO
Definição do Programas de
Mapeamento do Entendimento das
Estratégia do Perfil Desenvolvimento
Perfil Lacunas
TCU Necessário (FDC e ISC)
(PwC)
Definição de
competências Comunicação Consolidação Feedback/
Mapeamento Entrega dos
de liderança e Envolvimento dos Resultados
e gestão Resultados
monografia, que diz que o mapeamento das competências tem o intuito de identificar as
lacunas de competências, ou seja, a diferença entre as competências existentes na
organização e as necessárias para concretizar a estratégia corporativa.
Com relação ao método que está sendo utilizado para efetuar o mapeamento
das competências verificou-se que no TCU a técnica utilizada é a do questionário, já
que está é de baixo custo e obtém com rapidez as respostas requeridas, isso conflui
com a teoria descrita por Brandão e Bahry no embasamento teórico, página 29 desta
monografia, de que essa é a técnica mais utilizada, pois obtém dados por meio de
respostas objetivas dos participantes e possui a característica de ser de baixo custo.
Pôde-se verificar também no estudo de caso que os resultados do mapeamento
das competências efetuado no TCU funcionam como um LNT do processo de
treinamento o que é confirmado na teoria de Chiavenato, que aparece na página 31
deste trabalho, quando afirma que “uma necessidade de treinamento é uma área de
informação ou habilidade que um indivíduo ou grupo precisa desenvolver para melhorar
ou aumentar sua eficiência, eficácia e produtividade no trabalho”, isso mostra quais as
competências a serem treinadas ou adquiridas nos programas de desenvolvimento.
Com relação à forma com que as informações do mapeamento foram obtidas,
percebe-se que ocorreu por meio de questionário de auto-avaliação, o que é uma
técnica de baixo custo, mas que mostra somente a percepção do avaliado, convergindo
com o escrito por Gramigna, visto na página 29 desta monografia, que afirma que nesta
técnica há sempre uma tendência de supervalorização das qualidades e minimização
dos defeitos, o que pode tornar a avaliação tendenciosa.
As conseqüências da implantação do modelo de gestão de pessoas por
competências para o Tribunal mostram que a intenção é que esse processo venha a
impactar nos demais processos de gestão de pessoas e no desenho de planos de
desenvolvimento individuais e organizacionais a serem atendidos por programas de
desenvolvimento, o que pode ser confirmado com o escrito por Leme, página 27 desta
monografia, ao afirmar que o mapeamento das competências tem o diferencial de
permitir conhecer as necessidades de treinamento de forma mais eficaz, pois define as
lacunas entre as competências ou as habilidades propostas pela empresa e as que o
profissional deve conquistar.
41
5 CONCLUSÃO
Ao finalizar esta monografia, verifica-se que as empresas que adotam a gestão
de pessoas por competências só têm a ganhar em produtividade e sucesso, no mundo
globalizado e competitivo do século XXI. Essa constatação é proveniente da análise da
bibliografia consultada e citada que apresenta o processo dessa nova visão da gestão
de pessoas e sua nova forma de promover a convivência entre os recursos humanos e
as demais áreas da organização.
A valorização do capital humano na organização com a idéia do capital
intelectual e da percepção dos mesmos como parceiros e colaboradores em busca do
alcance dos objetivos e das estratégias organizacionais incentiva a promover o
desenvolvimento das pessoas por meio de treinamentos que os auxiliem a evoluir
dentro da organização e profissionalmente, para poder assumir cargos mais elevados
na empresa e, também, em outras.
Dessa forma, verifica-se que o objetivo geral constituído nesta monografia que
consistiu em analisar a relação entre o diagnóstico das competências gerenciais
existentes no TCU e o oferecimento de treinamentos foi alcançado, uma vez que se
percebeu pelo caso do TCU que ao definir quais as competências de liderança e gestão
necessárias para atingir as estratégias organizacionais e mapear as mesmas nos perfis
dos gerentes do Tribunal tornou-se mais apropriado o oferecimento de programas de
desenvolvimento que visam melhorar o grau de competências existentes no nível
gerencial. A correlação positiva entre as duas variáveis, competências gerenciais e
treinamento, propõe que há um aprimoramento dos mesmos quando se tem correta
noção do capital intelectual presente na organização.
Quanto ao problema suscitado, que buscou verificar se a inexistência de
mapeamento das competências torna os treinamentos ineficazes, foi possível perceber
que não há necessariamente uma relação negativa entre eles já que os treinamentos,
no caso do TCU são solicitados pelos chefes de setor, que sentem em seu pessoal uma
necessidade de aperfeiçoamento de determinada técnica, ferramenta ou
comportamento, portanto, o que ocorre quando há o mapeamento das competências é
uma antecipação do próprio Tribunal para oferecer treinamentos que sejam
necessários, com o intuito de melhorar as deficiências já diagnosticadas com a
consolidação dos dados do mapeamento. Os treinamentos, portanto, não são
ineficazes sem o mapeamento, apenas, as empresas que não investem nesta técnica
correm o risco de continuar investindo em programas de capacitação de maneira
aleatória. No TCU o que ocorre é que alguns dos treinamentos oferecidos, antes da
42
implantação da gestão de pessoas por competências, são sem foco, quando o chefe do
setor não conhece as reais necessidades de seu pessoal ou, outras vezes atrasado,
quando essa necessidade já se apresenta a um longo tempo.
Assim, observou-se, por meio da bibliografia consultada neste trabalho que a
implantação da gestão de pessoas por competências no Tribunal segue a teoria
apresentada, utilizando-se o conceito de competência que conflui para a agregação de
valor ao CHA, que o profissional possui, para disponibilizar resultados para sua
empresa. Essa perspectiva é importante para as organizações promoverem o
desenvolvimento e capacitação de seus profissionais, para que se tornem aptos a
responder às demandas da competitividade do século XXI.
43
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Hugo Pena e BAHRY, Carla Patrícia, gestão por competências: métodos e
técnicas para mapeamento de competências, Revista do Serviço Público – RSP,
Brasília, v. 56, n. 2, p. 179-194, abr/jun, 2005;
FLEURY, Maria Tereza Leme (org), As pessoas na organização, São Paulo: Gente,
2002;
GIL, Antonio Carlos, Como elaborar projetos de pesquisa, São Paulo: Atlas, 2002;
ZARIFIAN, Philippe, Objetivo competência: por uma nova lógica, São Paulo: Atlas,
2001.