Prevencaoecontrole Uni6 PDF
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Unidade 3
Características do Ambiente De Máquinas
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FIGURA 22
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eliminados, pois o acompanhamento e fiscalização
na utilização destes são constantes.
A desenergização é considerada uma medida de
proteção coletiva prioritária pela NR-10, conforme
consta no item 10.2.8.2., pois permite controlar o
risco elétrico, de forma a garantir a segurança e a
saúde do trabalhador.
Aliás, é uma prática internacional, pois um ser-
viço que pode ser realizado com a instalação dese-
nergizada não deve ser feito de outra forma.
A desenergização não é o simples desligamento,
mas sim a supressão da energia elétrica da instalação.
Por isso, frequentemente, o trabalho em instalações
desenergizadas é chamado de “trabalho sem tensão”.
A própria NR-10 distingue a diferença entre a ins-
talação desenergizada e a desligada, no item 10.5.4.,
quando determina que os serviços executados em ins-
talações elétricas desligadas, mas com possibilidade de
energização, por qualquer meio ou razão, devem ver o
item 10.6. - ou seja, uma instalação sem possibilidade
de energização por qualquer meio ou razão.
E o que é uma instalação energizada? A respos-
ta está no item 10.6.1. da NR-10, que a define como
instalação elétrica com tensão igual ou superior a 50
Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts,
em corrente contínua.
Deve-se observar que a tensão pode “aparecer”
na instalação por diversas razões. Esse conceito é
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importante e será útil na definição do aterramento
temporário. A desenergização é um procedimento
estabelecido na NR-10, utilizado para garantir que a
instalação não será reenergizada por qualquer meio
ou razão. A instalação desenergizada apresenta nível
de segurança muito superior ao da desligada, e impe-
de principalmente a energização acidental, que pode
ser causada por:
• erros na manobra;
• fechamento de chave seccionadora;
• contato acidental com outros circuitos energi-
zados, situados ao longo do circuito;
• tensões induzidas por linhas adjacentes ou
que cruzam a rede; fontes de alimentação de tercei-
ros (geradores);
• linhas de distribuição para operações de manu-
tenção e instalação e colocação de transformadores;
• torres e cabos de transmissão nas operações
de construção de linhas de transmissão;
• linhas de transmissão nas operações de subs-
tituição de torres; ou
• manutenção de componentes da linha.
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metálicos envolvendo a edificação, e é constituída
pelos subsistemas de captação (que recebem a des-
carga), subsistema de descidas (conduzem a descar-
ga até o solo), subsistema de aterramento (dissipam
a descarga no solo) e subsistema de equipotenciali-
zação (reduzem os riscos de centelhamento e suas
consequências). A falta desse sistema poderá acarre-
tar desde danos materiais, até acidentes com deter-
minada gravidade e fatal, no momento da descarga.
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http://segurancasaude.blogspot.com.br/2011/09/nr-10-seguranca-em-
instalacoes-e.html
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corrosivos, devem ser projetadas e dispor de meios
e dispositivos de modo a garantir sua blindagem, es-
tanqueidade, isolamento e aterramento, de modo a
prevenir a ocorrência de acidentes.
• Os quadros de energia das máquinas e equipa-
mentos devem atender aos seguintes requisitos mí-
nimos de segurança:
• Possuir porta de acesso mantida permanente-
mente fechada.
• Possuir sinalização quanto ao perigo de cho-
que elétrico e restrição de acesso por pessoas não
autorizadas.
• Ser mantidos em bom estado de conservação,
limpos e livres de objetos e ferramentas; ter os cir-
cuitos protegidos e identificados.
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• De condições de ser acionados ou desligados
por outra pessoa em casos de Emergência;
• Não fica em posição na qual possa ser desli-
gado ou interrompa o funcionamento de forma in-
voluntária;
• Não acarretem riscos adicionais e
• Principalmente não possa ser burlado.
• Devem ainda ser adotadas, quando necessárias,
medidas adicionais de alerta, como sinal visual e dis-
positivos de telecomunicação, considerando as carac-
terísticas do processo produtivo e dos trabalhadores.
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tura impossível, sem o uso de ferramentas. Podem
ser confeccionadas em tela metálica, chapa metálica
ou policarbonato.
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FIGURA 24
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Quando a proteção é fechada, por si só, não reinicia
a operação, devendo haver comando para continua-
ção do ciclo.
Quando há risco adicional de movimento de
inércia, dispositivo de intertravamento de bloqueio
deve ser utilizado, permitindo que a abertura da pro-
teção somente ocorra quando houver cessado total-
mente o movimento de risco.
Exemplos de proteções fixas e móveis podem
ser encontradas na norma NBR NM 272:2002 e
NBR273:2002.
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FIRURA 25
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nheiros de Segurança e outros, de acordo com as ca-
racterísticas de cada máquina ou equipamento. E fica
um alerta, as áreas têm que estar afinadas, pois caso
comecem o trabalho de forma correta, desde a defi-
nição dos melhores equipamentos e dispositivos de
proteção para uma determinada máquina e equipa-
mento, deve ser alinhado com a área de Suprimento,
para que no momento de negociação, as questões de
custo sobreponham à qualidade do produto.
A Gestão de Projetos é tão importante quanto
à gestão de segurança.
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Questões
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