FGV Administração 2015-2019
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Katz e conjugando o
entendimento da maioria dos autores, considera que existem três tipos de
habilidades importantes para o bem-sucedido desempenho administrativo:
HABILIDADES TÉCNICAS: envolvem o uso de conhecimento especializado e
facilidade na execução de técnicas relacionadas com o trabalho e com os
procedimentos de realização. É muito importante para o nível operacional.
HABILIDADES HUMANAS: estão relacionadas com o trabalho com pessoas e
referem-se à facilidade de relacionamento interpessoal e grupal. Envolvem a
capacidade de comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos
pessoais ou grupais. São imprescindíveis para o bom exercício da
liderança organizacional. Logo, importante para todos os níveis gerenciais.
HABILIDADES CONCEITUAIS: envolvem a visão da organização ou da unidade
organizacional como um todo, a facilidade em trabalhar com ideias e
conceitos, teorias e abstrações. As habilidades conceituais estão
relacionadas com o pensar, com o raciocinar, com o diagnóstico das situações
e com a formulação de alternativas de solução dos problemas. Logo, são
imprescindíveis aos administradores de cúpula (alta gerência).
10 papéis específicos do administrador identificados por Henry
Mintzberg[1], que são divididos em três categorias: interpessoal,
informacional e decisorial.
PAPÉIS INTERPESSOAIS: representam as relações com outras pessoas e
estão relacionados às habilidades humanas. Mostram como o administrador
interage com as pessoas e influencia seus subordinados.
Os papéis interpessoais advêm diretamente do status e da autoridade formal
dos gerentes: eles precisam representar a organização em cerimoniais e atos
internos e externos, fazer contatos e liderar pessoas. São papéis interpessoais:
Representação/Símbolo (figura de proa-chefe) - papel
desempenhado em atos e cerimoniais formais.
Líder - responsável pelo trabalho de outras pessoas. Como os
administradores trabalham com e por meio de outras pessoas, são
responsáveis tanto pelos atos dos subordinados quanto pelos próprios.
De fato, o sucesso ou o fracasso dos subordinados é medida direta de
seu próprio sucesso ou fracasso. Como os dirigentes contam com
subordinados e outros recursos, devem realizar mais do que os não
dirigentes. Isso significa ser responsável pela motivação e atuação dos
funcionários, responsável pela assessoria, treinamento e deveres
associados.
Contato/Elemento de Ligação/Elo - por meio do estabelecimento de
uma rede de contatos com chefes, subordinados, pares e pessoas de
fora da organização.
PAPÉIS INFORMACIONAIS: descrevem as atividades para manter e
desenvolver uma rede de informações. Mostram como o administrador
intercambia e processa a informação.
Os papéis informacionais são resultados dos contatos interpessoais. Os
gerentes podem não saber tudo, mas tipicamente são bem mais do que os
subordinados. Eles acessam um conjunto tão variado de informações, que se
tornam o centro nervoso da unidade organizacional. São papéis
informacionais os de:
Monitor/Coletor - por meio de seus contatos dentro e fora da
organização, o gerente busca informações constantemente e monitora
o ambiente intra e extraorganizacional.
Disseminador - como elo privilegiado da rede organizacional, o
gerente funciona como disseminador de informações aos
subordinados, principalmente as táticas e as estratégicas. (Intrínseco)
Porta-voz - o gerente leva informações da organização para fora da sua
unidade ou para o ambiente externo. (Extrínseco)
PAPÉIS DECISÓRIOS: envolvem eventos e situações em que o administrador
deve fazer uma escolha ou opção. Esses papéis requerem tanto habilidades
humanas como conceituais. Mostram como o administrador utiliza a
informação em suas decisões.
O gerente estabelece uma rede de relações, por meio das quais busca
informações para tomar decisões. São quatro os papéis decisoriais propostos:
Empreendedor - o gerente monitora o ambiente para melhorar sua
unidade e promover as alterações necessárias, de forma a adaptá-la às
mudanças identificadas no meio ambiente. Para a execução dos seus
projetos, ele pode utilizar delegação, autorização e supervisão dos
subordinados. Perceba, aqui, o contexto do papel do gerente
narrado no enunciado: "(...) identificação e ao desenvolvimento de
novos projetos de negócio". (Ideias)
Solucionador de Distúrbios ou Problemas - o gerente age
involuntariamente, geralmente sob pressões, para resolver problemas
e crises. (Internos ou Externos)
Alocador de Recursos/Administrador de Recursos - esse papel reflete
as decisões estratégicas da organização e da unidade. Como
autoridade formal, o gerente decide como e onde serão alocados os
recursos em sua unidade. (Organizar)
Negociador - para concretizar suas estratégias, o gerente realiza
negociações tanto com pessoas de dentro, como de fora da
organização. (Representa os interesses da organização).
Contemporaneamente, consideramos como funções administrativas as
funções de planejar, organizar, dirigir e controlar.
PLANEJAMENTO: é a função administrativa que determina antecipadamente
quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcançá-
los. É definir onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e
em que sequência. Trata-se de um modelo para ação futura.
ORGANIZAÇÃO: é responsável pela criação de uma estrutura organizacional,
por meio da qual se define o trabalho que as pessoas devem realizar.
Também, é a disposição dos recursos (físicos, financeiros e humanos)
refletida na divisão de mão de obra da organização em departamentos
específicos e empregos, linhas formais de autoridade e mecanismos para
coordenar as tarefas organizacionais diversas.
DIREÇÃO: é a função que conduz e coordena o pessoal na execução das
tarefas antecipadamente planejada. A direção designa o processo pelo qual os
gerentes procuram lidar com seus subordinados, liderando-os e
comunicando-se com eles.
CONTROLE: é a função administrativa que consiste em verificar se tudo está
sendo feito de acordo com o que foi planejado e as ordens dadas, bem
como assinalar as faltas e os erros, a fim de repará-los e evitar suas
repetições.
O processo organizacional, também chamado de processo administrativo,
busca explicar como as várias funções administrativas são desenvolvidas no
ambiente das organizações. “Trocando em miúdos”, todo assunto que você
estuda em Administração está inserido em alguma dessas funções.
Assim, temos que entender que essas funções são partes menores do
processo organizacional; são subdivisões que facilitam a compreensão de
cada tema administrativo. Pois bem, e como ocorre essa subdivisão?
Para explicar isso, vamos analisar a evolução do processo organizacional;
perceba que cada autor adota uma nomenclatura própria, sem distanciar do
sentido geral de cada uma das funções administrativas. Observe:
Fayol considerou as seguintes funções administrativas (chamadas de POC3):
COMANDO - Faz com que os subordinados executem o que deve ser feito.
Pressupõe que as relações hierárquicas estejam claramente definidas, ou seja,
que a forma como administradores e subordinados se influenciam esteja
explícita, assim como o grau de participação e colaboração de cada um para a
realização dos objetivos definidos.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Cada gerente ocupa uma posição (um cargo) dentro de uma hierarquia regida
por normas impessoais, que dá ao seu ocupante o direito de tomar decisões e
de comandar uma equipe durante um certo período de tempo. Os
funcionários obedecem ao gerente porque tem a obrigação legal de fazê-lo. As
normas impessoais transformam o ocupante do cargo numa figura de
autoridade, com poderes formais para influenciar o comportamento dos seus
subordinados.
Observe o quadro abaixo, distinguindo aspectos da autoridade formal e
da liderança:
aumento na produtividade;
melhora na qualidade;
melhora na qualidade de vida profissional dos funcionários;
redução no nível de rotatividade de pessoal e absenteísmo;
redução no nível de conflito;
aumento na inovação;
aumento na flexibilidade; e
obtenção de economia de custos da ordem de 30% a 70%.
Equipes de projeto são equipes multifuncionais criadas para o gerenciamento
de um conjunto de atividades estruturadas de forma temporária para
produção de um resultado exclusivo e único (projeto).
Stephen P. Robbins.
Segundo o autor, as equipes podem ser descritas em quatro formas mais
comuns de organização:
equipes de solução de problemas;
equipes autogerenciadas;
equipes multifuncionais; e
equipes virtuais.
As equipes de soluções de problemas, há duas ou três décadas, eram
geralmente compostas por de 5 a 12 funcionários do mesmo departamento,
que se reuniam em alguns momentos para a discussão de formas para
melhorar a qualidade, a eficiência e o ambiente de trabalho. No entanto,
raramente estas equipes têm autoridade para implementar, de forma
autônoma, suas sugestões.
As equipes de trabalho autogerenciadas são grupos de funcionários
(geralmente entre 10 e 15 pessoas) que realizam trabalhos muito relacionados
ou interdependentes e assumem muitas das responsabilidades que antes
eram de seus antigos supervisores. Normalmente, isso inclui o planejamento e
o cronograma de trabalho, a delegação de tarefas aos membros, o controle
coletivo sobre o ritmo do trabalho, a tomada de decisões operacionais e a
implementação de ações para solucionar os problemas.
As equipes de trabalho totalmente autogerenciadas até escolhem seus
membros e avaliam o desempenho uns dos outros. Consequentemente, as
posições de supervisão perdem a sua importância e até podem ser
eliminadas.
As equipes multifuncionais representam uma forma eficaz de permitir que
pessoas de diferentes áreas de uma empresa (ou até de diferentes empresas)
possam trocar informações, desenvolver novas idéias e solucionar problemas,
bem como coordenar projetos complexos.
Evidentemente, não é fácil administrar essas equipes. Seus primeiros estágios
de desenvolvimento, enquanto as pessoas aprendem a lidar com a
diversidade e a complexidade, costumam ser muito trabalhosos e demorados.
Demora algum tempo até que se desenvolva a confiança e o espírito de
equipe, especialmente entre pessoas com diferentes históricos, experiências e
perspectivas.
As equipes virtuais usam a tecnologia da informática para reunir seus
membros, fisicamente dispersos, e permitir que eles atinjam um objetivo
comum. Elas permitem que a pessoas colaborem on-line — utilizando meios
de comunicação como redes internas e externas, videoconferência ou correio
eletrônico — quando estão separadas apenas por uma parede ou em outro
continente.
As equipes virtuais podem fazer tudo o que as outras equipes fazem —
compartilhar informações, tomar decisões, realizar tarefas. Podem incluir
membros de uma mesma organização ou fazer a ligação entre membros de
uma organização e os de outras empresas (por exemplo, fornecedores ou
parceiros). Podem durar alguns dias para a solução de um problema, alguns
meses para a conclusão de um projeto, ou permanentemente.
a) Matriz BCG.
A Matriz BCG é uma ferramenta muito utilizada na área de marketing para
classificar um produto ou uma marca, de acordo com a sua participação no
mercado e identificar o crescimento do mercado onde atua ou que pretende
atuar.
“A Matriz BCG é uma ferramenta utilizada para analisar o portfólio de negócios
das corporações. É um método de análise do composto de produtos que associa
o grau de atratividade do mercado e a posição relativa da empresa. Com base
nela, pode-se fazer uma melhor distribuição de recursos entre as diversas
unidades de negócio.”
(SANTIAGO, Marcelo Piragibe. Gestão de Marketing. Curitiba: IESDE Brasil. 2008.
P. 89)
b) Árvore de decisão.
A árvore de decisão é uma ferramenta utilizada para auxiliar a tomada de
decisão, mostrando graficamente a evolução das decisões de acordo com as
alternativas escolhidas pelo gestor.
“As Árvores de Decisão (AD) são elementos gráficos que auxiliam na tomada de
decisão. Elas apresentam as decisões, os eventos incertos e os resultados em
uma sequência temporal.
As AD contém três elementos do processo: as decisões que devem ser tomadas;
as incertezas já identificadas; e as consequências que poderão advir das
decisões combinadas com cada uma das incertezas.”
(SIN OIH YU, Abraham. et al. Tomada de decisão nas organizações: uma visão
multidisciplinar. São Paulo: Saraiva. 2011. Cap. 8)
c) Histograma.
O histograma é uma forma de gráfico de barras, onde estas ficam dispostas na
vertical.
“O gráfico de barras ou colunas é recomendado porque:
- apresenta dados estratificados em diversas categorias;
-compara dados resultantes de processo de contagem; e
-mostra tendência, ao longo do tempo, de um determinado processo.”
(GIOCONDO CÉSAR, Francisco I. Ferramentas Básicas da Qualidade:
instrumentos para gerenciamento de processo e melhoria contínua. São Paulo:
Ed. Biblioteca 24 horas. 1ª ed. 2011. P. 35 e 36)
Pode ser utilizado, por exemplo, para a representação do diagrama de Pareto.
“Diagrama ou princípio de Pareto é uma forma especial de gráfico de barras
verticais (histograma) que permite determinar quais problemas resolver e qual
a prioridade.
(PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública. Rio de Janeiro: Forense.
7ª ed. revista e atualizada. 2018. P. 257)
Vantagens:
Facilidade de planejamento e de construção do instrumento de
avaliação.Simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização.
Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.
Facilidade na comparação dos resultados de vários funcionários.
Proporciona fácil retroação de dados ao avaliado.
Desvantagens:
Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.
Produz efeito de generalização (efeito halo): se o avaliado recebe bom
em um fator, provavelmente receberá bom em todos os demais fatores.
Peca pela categorização e homogeneização das características
individuais.
Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema
fechado.
Rigidez e reducionismo no processo de avaliação.
Nenhuma participação ativa do funcionário avaliado.
Avalia apenas o desempenho passado.
Vantagens:
Evita o efeito de generalização (efeito halo) na avaliação.
Tira a influência pessoal do avaliador, isto é, a subjetividade.
Não requer treinamento dos avaliadores para sua aplicação.
Desvantagens:
Complexidade no planejamento e na construção do instrumento.
Não proporciona uma visão global dos resultados da avaliação.
Não provoca retroação de dados, nem permite comparações.
Técnica pouco conclusiva a respeito dos resultados.
Nenhuma participação ativa do avaliado.
c) Six Sigma.
Correto. O item trata do Six Sigma é uma ferramenta da Qualidade, criada
pela Motorola na década de 1980, com a finalidade de implementar melhorias
nos processos organizacionais com a consequente redução de custos, visando
a valorização da qualidade a partir da ocorrência mínima de defeitos na
produção.
“O Programa Seis Sigma passou a ser delineado quando Bill Smith, engenheiro
da Motorola, estudou a correlação entre os defeitos dos produtos, em função de
deficiências nos processos de manufatura, e as falhas identificadas nos
processo dos clientes. Estruturou-se um método para a Motorola buscar, como
limite para a tolerância dos processos, seis desvios-padrão (seis sigma) em
relação ao valor central estabelecido.
A implantação do Seis Sigma pode ser feita por meio de diversas ferramentas
estatísticas e de análise que são aplicadas dentro de um mesmo modelo
conhecido como DMAIC (Definir-Medir-Analisar-Implementar-Controlar). (...) O
DMAIC é uma metodologia reconhecida como o meio de se estruturar projetos
de melhoria na busca do padrão Seis Sigma.”
(CHAMON, Edna Maria Querido de Oliveira. Gestão Integrada de Organizações.
Rio de Janeiro: Brasport. 2008. P. 42)
a) PMBOK
Errado. O PMBOK (Project Management Body of Knowledge ou Guia do
Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos) é um guia de
gerenciamento de projetos que tem por finalidade fornecer às organizações
um conjunto de diretrizes e boas práticas na gestão de projetos.
“O Guia PMBOK é um manual de boas práticas aplicadas ao gerenciamento de
projetos e é mantido pelo Project Management Institute, PMI.
Segundo o PMI, o Guia PMBOK funciona na maioria dos projetos, na maioria do
tempo. Isso não significa que seja o mais correto ou que somente essas práticas
funcionam no gerenciamento eficaz e eficiente de projetos, mas podem ajudar
muito na diminuição de problemas do dia a dia dos projetos, além de aumentar
muito as suas chances de sucesso.”
(CRUZ, Fábio. Scrum e Guia PMBOK unidos no gerenciamento de projetos. Rio de
Janeiro: Brasport. 2013. P. 19)
b) Reengenharia.
Errado. A reengenharia é um sistema de gestão, que foi idealizado por James
Champy e Michael Hammer, na década de 1990, com a finalidade de organizar
o trabalho por meio da transformação total da estrutura e do funcionamento
de uma organização ou de um processo, e não só uma melhoria do que já
existe.
Trata-se de uma reformulação plena e radical, um começar do zero para a
organização.
“É o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos
empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e
contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e
velocidade. Portanto, o conceito da reengenharia se relaciona a mudanças
drásticas no modo de se fazerem as coisas dentro de uma organização.”
(RENNÓ. Rodrigo. Administração Geral para Concursos. Rio de Janeiro: Elsevier.
2013. P. 346)
d) COBIT.
Errado. O COBIT é um guia de melhores práticas em gestão de tecnologia da
informação.
“O COBIT é um framework que promove um conjunto de padrões e boas
práticas para o gerenciamento e o uso corporativo e transparente de TI, sendo
considerado um padrão para o gerenciamento e a governança corporativa de
TI, alinhado às estratégias de negócio.”
(FERNANDES, Aguinaldo Aragon. Implantando a Governança de TI: da
estratégia à gestão dos processos e serviços. Rio de Janeiro: Brasport. 2014. P.
537)
e) SWOT.
Errado. A Matriz SWOT é uma ferramenta de análise situacional muito
utilizada no momento do planejamento estratégico, na fase de diagnóstico
estratégico, para análise do ambiente interno (pontos fortes e fracos) da
organização e do ambiente externo (ameaças e oportunidades) a ela.
O ambiente interno da organização tem por característica ser controlável e
delimitado, o que proporciona ao gestor condições seguras para analisar a
situação atual da organização, a partir da suas práticas, e identificar o que a
torna eficiente (pontos fortes) e o que a torna ineficiente (pontos fracos).
Por outro lado, o ambiente externo tem por característica a imprevisibilidade,
a incerteza, o que exige que o planejamento estratégico seja flexível,
permitindo adaptações e correções ao longo da sua execução.
Ter conhecimento do ambiente externo à organização e identificar as
oportunidades e ameaças existentes no mercado, influencia diretamente na
definição do rumo (estratégia) que a organização precisa seguir para alcançar
os seus objetivos.
Vejamos o que são pontos fortes e fracos, ameaças e oportunidades:
“Pontos fortes são competências, recursos, fatores ou características positivas
que a organização possui e que favorecem o cumprimento de sua missão,
devendo ser levados em conta na elaboração das estratégias. Pessoal
qualificado também é considerado um ponto forte da organização.
Pontos fracos são as deficiências, escassez de recursos, fatores ou
características negativas que se encontram presentes na organização e
prejudicam o cumprimento de sua missão, devendo ser objeto de programas
específicos para eliminá-los ou minimizá-los.
Ameaças são dificuldades que impactam negativamente na produção de
bens/prestação de serviços (principalmente em relação a qualidade, tempo e
custo).
Oportunidades são novas formas de fazer ou de economizar, que, aliadas aos
pontos fortes internos resultam em vantagem e impactam positivamente – na
qualidade, tempo ou custo – da produção de bens/prestação de serviços.”
(PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública. Rio de Janeiro: Forense.
7ª ed. revista e atualizada. 2018. P. 382 e 383)
Para facilitar a resolução de questões na hora da prova, podemos usar o
seguinte recurso de memorização:
Strenghts = Forças
Weaknesses = Fraquezas
Opportunities = Oportunidades
Thereats = Ameaças
SWOT = FOFA
Visão Sistêmica
Turbulência
Adaptação
Flexibilidade Organizacional
KURT LEWIN
https://blogtek.com.br/modelo-de-mudanca-organizacional-de-lewin-descongelar-mudar-
congelar/
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/taylor-e-a-abordagem-
cientifica-da-administracao/45643
Teoria de Relações Humanas: a integração social dos funcionários é determinante para a boa
produtividade
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/administracao/teoria-das-relacoes-humanas.htm