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da humanidade
Resumo
A história da humanidade é contada por fios metafóricos: mitos, fábulas, contos de
fada. Cada uma dessas narrativas enfoca partes dessa história e significa a realidade
sob prismas diferentes: compondo sentidos, norteando ações, justificando diferentes
trajetórias de vida. O trabalho com esses gêneros é explicitado em livros, sala de aula
e projetos.
Palavras-chave: contos de fada; mito; fábula; projeto
Abstract
The humanity history is related for metaphorical wires: myths, fables, fairy stories. Each
one of these narratives focuses parts of this history and means the reality under different
prisms: composing meanings, guiding actions, justifying different trajectories of life.
The work with these sorts is showed in books, classroom and projects.
Key words: fairy stories; myth; fable; project
A relação entre vida e narração não precisa ser subsidiada por grandes
teóricos, como Jorge Larrosa, pesquisador espanhol e autor da frase acima.
Embora essa comparação seja estabelecida por muitos escritores, basta uma
reflexão nossa sobre a mesma para que se nos apresente como uma compara-
ção bem construída: a nossa própria vida é uma história, engastada em outras e
na grande história da humanidade, porque construída por fatos que a vão tecendo,
por personagens, além do principal, que se vão agregando à narrativa, compondo-
a, pelos espaços por onde vivemos e pelo tempo da nossa vida.
Monteiro Lobato também já apontara para essa relação constante entre a
vida e a matéria-prima das narrativas
EDUCAÇÃO: Teoria e Prática - v. 16, n.28, jan.-jul.-2007, p.79-99.
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É interessante notar que o ouvir histórias não fica mais restrito ao caráter
educativo que há nelas, mas amplia-se para o literário, ao propor que a escuta
dos contos propicie o aprendizado da língua, em sua prática da escrita, e das
significações com que esta escrita é elaborada.
Para que se possa unir, então, literatura e língua para os pequenos que
vão iniciar este aprendizado, apresentamos neste artigo algumas reflexões sobre
o assunto, dando destaque ao gênero épico, uma vez que o referencial também
se preocupa com a questão dos gêneros, relacionada com as formas diferentes
de expressão da língua.
Esta preocupação com os gêneros do discurso está alicerçada no pen-
samento de Bakhtin:
“Muitas pessoas que dominam muito bem a língua se sentem,
entretanto, totalmente desamparadas em algumas esferas de
comunicação, precisamente porque não dominam os gêneros
criados por essas esferas. Não raro, uma pessoa que domina
perfeitamente o discurso de diferentes esferas da comunicação
cultural, que sabe dar uma conferência, levar a termo uma
discussão científica, que se expressa excelentemente em relação
a questões públicas, fica, não obstante, calada ou participa de
uma maneira muito inadequada numa conversa trivial de bar. Nesse
caso, não se trata da pobreza de vocabulário nem de um estilo
abstrato; simplesmente trata-se de uma inabilidade para dominar o
gênero da conversação mundana, que provém da ausência de
noções sobre a totalidade do enunciado, que ajudem a planejar
seu discurso em determinadas formas composicionais e estilísticas
(gêneros) rápida e fluentemente; uma pessoa assim não sabe
intervir a tempo, não sabe começar e terminar corretamente (apesar
desses gêneros serem muito simples).” (Bakhtin 1992, p. 53).
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Os mitos
Mito, do grego mythos, refere-se às narrativas heróicas, de significação
simbólica.
“As civilizações se baseiam em mitos... O campo simbólico se
baseia nas experiências das pessoas de uma dada comunidade,
num dado tempo e espaço. Os mitos estão tão intimamente ligados
a cultura, a tempo e espaço que, a menos que suas metáforas se
mantenham vivas, por uma constante recriação através das artes,
a vida simplesmente os abandona.” (Joseph Campbell, New
York,1986, transcrito por Mendes 2000 , p.19).
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As fábulas
Enquanto os mitos tentam explicar a vida, as fábulas são histórias imagi-
nárias que tentam explicar o comportamento dos homens, alertando para o
descompasso que pode existir entre a fala das pessoas e suas ações. Delas
sempre se tira uma lição. A fábula pode ser definida como uma narração breve, de
EDUCAÇÃO: Teoria e Prática - v. 16, n.28, jan.-jul.-2007, p.79-99.
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quais os animais entram em cena para falar e agir como homens em suas mani-
festações negativas ou má conduta. São consideradas recreativas, didáticas e
formadoras do caráter infantil; a nova, com aspecto psicopedagógico, animais
simpáticos e desempenho comprometido com uma crítica construtiva e a mo-
derna que resgata a maneira de narrar e a visão criadora da fábula clássica e tem
como representante Monteiro Lobato.
Sendo uma das mais antigas narrativas, a fábula, para Aristóteles, base-
ava-se no exemplo. Servindo-se de uma indução oratória, constitui-se em um
meio para persuadir, acessível aos sentidos e ao alcance das pessoas que têm
pouca instrução. Por isso são muito úteis no ensino e aprendizagem de uma
faixa etária na qual as crianças ainda não sejam capazes de trabalhar com a
abstração.
A maioria das fábulas apresenta uma história, como as indianas; outras
são mais interpretativas encaminhado a história para um resgate; outras, ainda,
consideradas as pragmáticas, são aquelas em que do sentido deriva uma regra
de ação para o leitor ou ouvinte. Algumas vezes encontramos todos esses ele-
mentos em uma só fábula. Em todas elas porém são trabalhadas verdades erigidas
pela sabedoria comum.
Como exemplo das pragmáticas, bem próximo a nós, o texto de Boff
(1997), A fábula da águia e da galinha, no qual o teólogo nos incita a descobrir
nossa essência divina, metaforizada pela águia, que voa na amplidão: “Por isso,
irmãos e irmãs, abram as asas e voem. Voem como as águias. Jamais se con-
tentem com os grãos que lhes jogarem aos pés para ciscar.”
Mais distante de nós, a história de A menina do leite na adaptação de
La Fontaine (2000) é também exemplar. Na moral, em versos, que a encerra,
depois de a sonhadora menina haver derrubado todo o leite que ia vender na vila,
o poeta chama a atenção para o exemplo que serve para todos - não fazer caste-
los no ar - e conclui com o provérbio constante na maioria das versões: “Não se
deve contar com as coisas/Antes que, de fato,/As tenhamos nas mãos.”
Esta fábula já aparece na coletânea de contos, de origem indiana, Calila
e Dimna (1984, p. 263), sob o título O religioso que derramou mel e manteiga. A
estrutura é a mesma, mas no lugar de leite temos mel e manteiga que, com
certeza, à época, eram mais utilizados e tinham maior valor. Como toma o café
da manhã na casa de um rico mercador, ele guarda os dois alimentos em um pote
que, em seu quarto, fica sobre a sua cabeça. Um dia, pretendendo vender o que
já acumulara, sonha com o que faria com o lucro da venda. No arroubo da imagi-
nação, sonha com o futuro filho fazendo uma arte e o gesto da correção alcança
o pote que vai ao chão e quebra-se.
Há pelo menos onze diferentes versões desta fábula, com homens no
papel principal e alimentos diferentes para serem vendidos com lucro como fari-
nha, mel, azeite e leite. Em algumas ficamos conhecendo o valor do dinheiro de
diferentes lugares. Delas, nós referiremos apenas a versão lobatiana que aparece
em Reinações de Narizinho e que ilustra as palavras de Fantinati:
“A interposição do narrador entre o receptor (ouvinte ou leitor) é
uma espécie de prisma que deforma permanentemente, segundo
suas concepções, inscritas no ato de contar/narrar a percepção
que o receptor tem dos personagens e dos fatos que se
desenrolam no plano do universo narrado.” (Fantinati 2004, p. 14)
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ficou desconcertado e perguntou quem ela era. E a Verdade
respondeu com firmeza:
-Eu sou a Verdade e desejo encontrar-me com seu senhor, o
sultão Haroun Al-Raschid.
O guarda entrou e foi falar com o grão-vizir. Inclinando-se diante
dele, disse:
-Senhor, lá fora está uma mulher pedindo para falar com nosso
sultão, mas ela só traz um véu completamente transparente
cobrindo seu corpo.
-Quem é essa mulher? – perguntou o grão-vizir com viva
curiosidade.
-Ela disse que se chama Verdade, senhor – respondeu o guarda.
O grão-vizir arregalou os olhos e quase gaguejou:
-O quê? A Verdade em nosso palácio? De jeito nenhum, isso eu
não posso permitir. Imagine o que ia ser de mim e de todos aqui se
a Verdade aparecesse diante de nós? Estaríamos todos perdidos,
sem exceção. Pode mandar essa mulher embora, imediatamente.
O guarda voltou e transmitiu à Verdade a resposta do seu superior.
A Verdade teve que ir embora, muito triste.
Acontece que...
Deus criou a mulher e junto com ela criou a teimosia. A Verdade
não se deu por vencida e foi procurar roupas para vestir. Cobriu-
se dos pés à cabeça com peles grosseiras, deixando apenas o
rosto de fora e foi direto, é claro, para o palácio do sultão Haroun
Al-Raschid.
Quando o chefe da guarda abriu a porta e encontrou aquela mulher
tão horrivelmente vestida, perguntou seu nome e o que ela queria.
Com voz severa ela respondeu:
Sou a Acusação e exijo uma audiência com o grande senhor
deste palácio.
Lá se foi o guarda falar com o grão-vizir e, ajoelhando-se diante
dele, disse:
-Senhor, uma estranha mulher envolvida em vestes malcheirosas
deseja falar com nosso sultão.
-Como é que ela se chama? – perguntou o grão-vizir.
-O nome dela é Acusação, Excelência.
O grão-vizir começou a tremer, morto de medo:
-Nem pensar. Já imaginou o que seria de mim, de todos aqui, se a
Acusação entrasse nesse palácio? Estaríamos todos perdidos,
sem exceção. Mande essa mulher embora imediatamente.
Outra vez a Verdade virou as costas e se foi tristemente pelo
Os contos de fadas
Mais voltados para os problemas de comportamento humano, aparecem
os relatos denominados contos de fadas que encantam crianças e adultos há
tanto tempo, criando, com a ajuda de seres mágicos, soluções várias para
cruciantes questões sociais.
Para Propp apud Mendes (2000, p.26) “... o conto popular, como hoje se
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que, segundo Lobato, andam por aí, ou seja, levar os leitores a perceber as “nar-
rativas de vida”, construídas ao seu lado e as diversas narrativas presentes nas
vidas das pessoas, inspiração para os narradores.
Dessa forma, os contos também podem ser usados para a formação do
professor quando utilizados como instrumento para análise da realidade. Em uma
de minhas aulas, no Curso de Especialização, falando sobre o conto Cinderela,
discutíamos sobre os simbolismos presentes na narrativa, como: Quem é a ma-
drasta, atualmente, na história da sua vida? Porque há sempre uma madrasta a
nos querer subjugar, mas há, por contraponto, um príncipe que nos espera e uma
fada-madrinha que nos dará vestidos, carruagens, e nos levará a um baile maravi-
lhoso. É preciso saber distinguir esses elementos nas situações que vivemos. De
repente, uma das alunas conseguiu estabelecer essas relações em uma situa-
ção de perseguição que ela estava vivendo em seu trabalho, exatamente por estar
fazendo o curso de especialização. A madrasta que a perseguia era a própria
chefe. Os obstáculos colocados para ela, no trabalho, lembravam as situações
vividas pela Cinderela. O príncipe, no caso, era o novo cargo que ela conseguira,
em virtude de ser aluna do curso. O baile, os vestidos e a carruagem estavam
relacionados com o novo posto de trabalho. A fada-madrinha poderia, entre ou-
tras, ser as circunstâncias que lhe proporcionaram chegar a este novo cargo.
Nunca mais essas alunas se esquecerão das amarras possíveis entre os fios
metafóricos das situações vividas em um conto de fada e as semelhantes, vividas
no século XXI.
Assim, basta colocarmo-nos como “leitores de mundo”, tal como preco-
niza Freire, para sermos capazes de perceber as tramas dos contos de cada vida
e melhor compreender os fios metafóricos estabelecidos com os contos literários
que, por estarem agora escritos, vão construindo sua perenidade.
Porque retratam a vida, os contos vão mudando conforme mudam os
tempos. Diferentes vozes espalham contos semelhantes por várias partes do
mundo. O gênero permanece o mesmo, o épico, mas mudam as formas de pro-
dução, as formas de circulação e as formas de recepção É interessante, como
segunda reflexão, identificar a semelhança da estrutura, do conteúdo, do título de
certas narrativas e as diferenças presentes, indicativas das origens diversas, das
ideologias dominantes nas épocas em que foram escritas, dos costumes de cada
região, do vocabulário de cada língua, de cada dialeto.
Os primeiros contos de fada reproduziam a triste situação de vida dos
camponeses, subjugados pela nobreza, sem perspectivas de mudanças a não
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ser pelo casamento com algum nobre, principalmente no caso da moças, o que é
ilustrado em Cinderela, conto nascido na China e conhecido, mundialmente,
pela adaptação de Perrault, ao publicar em 1697, na França, Histórias e contos
do tempo passado com moralidades, também intitulados como Contos da
mamãe Gansa.
A coletânea mais famosa, depois da de Perrault, é a dos Contos de
Grimm, publicada na Alemanha pouco mais de um século após a obra do escri-
tor francês. De autoria dos irmãos Jacob e Wilhelm Grimm, filólogos e eruditos
alemães, esses contos “Representam um estágio em que a matéria narrativa
bruta de tradição oral já passou por maiores transformações, estando impregna-
da da visão de mundo burguesa, própria da idade contemporânea” (Carvalho;
Ceccantini 2004, p. 160). Segundo os mesmos autores, “Quando se trata de
contos de fadas, é preciso, ainda, citar o terceiro vértice desse triângulo que
alimentou a imaginação de gerações a fio: Hans Christian Andersen, o escritor
dinamarquês, que publicou seus Contos para crianças pela primeira vez em 1835.
No caso de Andersen, é importante destacar que, em meio aos contos coletados
e adaptados da tradição oral popular escandinava, “há narrativas que são livre
produtos da criatividade e imaginação do autor, ainda que fiéis ao espírito dos
demais contos.”
Quando falamos de contos de fadas estão aí os três nomes mais impor-
tantes da tradição oral. Os dois primeiros, apenas coletores desses contos, e
Andersen que, além de coletor, é um dos primeiros autores de conto infantil. Dele
podemos citar A roupa nova do Imperador que, literariamente, coloca a ques-
tão da vaidade e quanto ela pode nos tornar ridículos quando perdemos o bom-
senso e O Patinho feio, conto no qual a preocupação é com a exclusão, com o
diferente, e a solução do problema se dá sem a ajuda de fadas.
Para Carvalho e Ceccantini (2004, p. 160):
“as versões dos contos populares de tradição oral que chegaram
até nós por intermédio desses escritores são ainda das mais
fidedignas, conservando os aspectos essenciais desse universo
arcaico, mítico e maravilhoso abordado pelos contos, e sempre
trabalhados com reconhecidas habilidades literárias. Assim, se,
por um lado, esses escritores não hesitaram em manipular com
alguma liberdade o material de que se valeram, atenuando aspectos
como a carga de violência ou de erotismo que caracterizava os
contos originais, certamente em função do público leitor que tinham
em mente, por outro lado, foram capazes de preservar de maneira
reverente o legado popular deixado por uma sociedade pré-
industrial, depositário de inúmeros sentidos ainda muito atuais
para todos nós.”
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personagem principal uma feminista que se solidarizou com a bruxa que o tinha
enfeitiçado. Na outra versão, ela opta por ficar com o sapo: “- Um príncipe, hoje,
não vale muita coisa. Mas você faz idéia do que eu posso ganhar com um sapo
falante, só, em cachê?” E ela fez uma fortuna em contratos publicitários, e viveu
feliz para sempre. Na última variação a donzela, por orientação de consultor finan-
ceiro, quer esquecer o sapo e encontrar a bruxa. “Só o que ela ganharia transfor-
mando nominativas em preferenciais seria uma fábula.”
Muitos séculos separam os que ouviram os contos ao redor das foguei-
ras da infância deste terceiro milênio, no entanto esse espaço de radicais trans-
formações não foi capaz de ferir a fabulação das histórias que conserva o encan-
tamento, chave para desenvolver o imaginário infantil e via de conseqüência, abrir,
à criança, as possibilidades imensuráveis da fantasia e de navegar no universo de
sonho e utopia, força motriz das transformações pelas quais passa a humanida-
de. É necessário, pois, que o professor se entrose com essa pulsação de vida
humana, latente nessas formas literárias milenares e a repasse às crianças de
modo que elas apreendam esse encantamento, essa magia e os ensinamentos
de que são portadoras tais narrativas.
O ato de contar histórias, rico por sua própria natureza artística, além de
integrar-se na alfabetização, permite, à criança, incursionar no mundo literário
onde o aprendiz joga com inúmeras possibilidades criativas e lúdicas. A leitura
dimensiona-se para a da língua, numa polifonia já apontada por Bahktin que tece
e entrece o nosso dizer, o nosso falar e para a de mundo, ampliando-se em uma
linguagem enriquecedora de diferentes formas de ver, entender, interpretar e re-
presentar a realidade.
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Enviado em ago./2007
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