Estimulacão
Estimulacão
Estimulacão
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PASCUA DONZOLA
ESTIMULAÇÃO
Quelimane
2023
UNIVERSIDADE LICUNGO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LINCENCIATURA EM PSICOLOGIA SOCIAL DAS
ORGANIZAÇÕES
PASCUA DONZOLA
ESTIMULAÇÃO
Quelimane
2023
Índice
1 Introdução ................................................................................................................................ 3
2 Desenvolvimento ..................................................................................................................... 5
1 Introdução
O presente trabalho tem como Estimulação. Para melhor entendimento foi necessário a
realização da revisão bibliográfica de artigos, trabalhos científicos e manaus que abordam em
torno do tema.
1.1 Objectivos
1.1.1 Geral
1.1.2 Específicos
1.2 Metodologia
Para Severino (2007), a pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registo
disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos,
teses etc. utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores
e devidamente registados.
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2 Desenvolvimento
Teixeira (1984, cit. in Cabral, S.d) lembra que as Instituiçõel' Assistenciais fechadas
(orfanatos, hospitais, creches, etc.) que normalmente são pobres de ambientes, precisam
se reestruturarem para que não comprometam o desenvolvimento e a intelectualidade da
criança.
Além disto, os Hospitais, destaca Nascimento (1984, cit. in Cabral, S.d) tratam a
criança e a alimentam em ambientes monótonos, tristes, sem brinquedo, sem calor humano,
privados de experiências e longe de seu ambiente familiar. Estes fatores determinam
atraso de desenvolvimento se este período é prolongado, e por vezes determina a Síndrome
do Hospitalismo, descrita por Spitz ( 1964, cit. in Cabral, S.d).
Sabe-se que os primeiros anos de vida de uma criança é um período em que ocorre o
desenvolvimento de habilidades cognitivas, físicas, sociais e afetivas, as quais podem ser
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A participação da família no dia a dia é essencial para a estimulação auditiva, visto que,
exceto no caso de crianças que possuam deficiência total na audição e ainda não utilizem
aparelhos que as possibilitem escutar, todos os sons do ambiente são estímulos.
Conversar e cantar para a criança é importante para que ela aprimore sua percepção
sonora. A utilização de chocalhos ou demais brinquedos sonoros para atrair a atenção do bebê
para o som também é bastante eficaz.
No caso de bebês pequenos ou mesmo crianças com deficiências mais graves, pode ser
necessário trabalhar imagens específicas, como as de alto contraste, para que ela apure o sentido
dentro de suas possibilidades.
melhor no tempo e no espaço. Permitir que o bebê explore o ambiente, chamar sua atenção para
que se arrastem ou engatinhem atrás de objetos e, mesmo, oferecer às crianças atividades que
exigem uma maior movimentação é essencial neste processo. (Marinho, 1978)
A estimulação manual pode ser trabalhada por meio de brincadeiras sensoriais que
convidem a criança a explorar com as mãos. Pintar com os dedos ou vasculhar uma bacia com
grãos de feijão são algumas das ideias.
Chamar a atenção do bebê para que ele se atraia por objetos e treine segurá-los também
faz parte deste processo, assim como apresentar diferentes texturas para que ele sinta com o
dedo e aprimore a percepção.
Ao longo do primeiro ano, por exemplo, a criança deve desenvolver conhecimento sobre
a autoimagem e vínculos afetivos com as pessoas mais próximas. Ela também deve mostrar
conhecer o que está ao seu entorno e demonstrar percepções sensoriais.
O desenvolvimento da linguagem é muito mais do que apenas aprender a falar, mas sim
o entendimento de como se comunicar de diversas maneiras ao longo das diferentes etapas
cognitivas e, até mesmo, de situações. A criança aprende que seu choro comunica, passa pelos
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primeiros balbucios, pelos sinais e, então, desenvolve a criação dos conceitos mentais
relacionados aos sons das palavras.
Conversar com o bebê e mostrar vontade de se comunicar com ele são importantes
estímulos para o desenvolvimento da linguagem.
A motricidade orofacial está relacionada aos músculos do nosso corpo que estão
envolvidos nas atividades orais e, portanto, estão ligados tanto à alimentação quanto à fala. A
estimulação precoce dessa área passa, dessa forma, por ativar e fortalecer as estruturas orais,
chamando a atenção do bebê para a região e incentivando movimentos.
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Conclusão
É importante frisar que os programas de estimulação precoce podem ser benéficos para
qualquer recém-nascido de risco que apresente condições ou agravos de saúde que interfiram
no seu desenvolvimento neuropsicomotor, como a prematuridade, a paralisia cerebral, doenças
congênitas, entre outras. Para lactentes e crianças com microcefalia, a estimulação precoce deve
ser iniciada logo após a constatação da mesma, buscando otimizar o desenvolvimento e prevenir
ou minimizar sequelas e deformidades.
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Referência Bibliográfica
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo de Atenção à Saúde e Resposta
à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika. Disponível em:
<http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/protocolo-sas-2.pdf>. Acesso em 11 fev. 2016.
Cabral, I. E. Aplicação da Estimulação Essencial à Criança Hospitalizada. Enferm eira Pedia tra -
Rio de Janeiro.
Lakatos, E. M.; Marconi, M. A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992, p.40
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fev. 1 987