Relatório 9 - Q. Experimental Geral II
Relatório 9 - Q. Experimental Geral II
Relatório 9 - Q. Experimental Geral II
CONDUÇÃO ELETROLÍTICA
PRESIDENTE PRUDENTE - SP
22/12/2022
LÍVIA GONZALEZ BRUNETTI
MARIA CLARA COSTA GOUVEIA
CONDUÇÃO ELETROLÍTICA
1. INTRODUÇÃO
Figura 3
2. OBJETIVOS
O objetivo do experimento foi testar, analisar e observar o comportamento da
condução eletrolítica através dos testes em sólidos cristalinos puros, soluções feitas em água e
em etanol, e compostos puros em estado líquido.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Reagentes
3.2 Materiais
- Béquer de 50 mL (4);
- Bastão de vidro(1);
- Medidor de condutividade elétrica (sistema com leds);
- Fonte de tensão.
3.3 Procedimento
3.3.1 Condutividade
Para este experimento foi montado um sistema de condutividade com um medidor de
condutividade elétrico, com sistema de led composto por cinco lâmpadas pequenas de 110 V,
as lâmpadas tinham respectivamente 7 W, 15 W, 40 W e 100 W. O dispositivo foi utilizado
para diferenciar a força de eletrólitos.
Para os testes, os fios do aparelho foram introduzidos em béqueres contendo as
seguintes soluções:
- Água destilada; - Solução de NaCl 5% em água;
- Água da torneira; - Solução de sacarose 5% em água;
- Etanol; - Solução de ácido acético 5% em água;
- NaCl sólido; - Solução de NaCl 5% em etanol;
- Sacarose sólida; - Solução de sacarose 5% em etanol;
- Ácido acético puro. - Solução de ácido acético 5% em etanol.
mL. Em cada béquer o tanto de gotas foi crescendo gradualmente, respectivamente: 10: 20: 40
e 100 gotas. Os fios do sistema foram introduzidos nos béqueres para realizar o ensaio de
condutibilidade de cada concentração.
3.4 FLUXOGRAMA
3.4.1 Condutividade
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Utilizando um dispositivo com 5 LEDs com crescentes resistências (47, 220, 330, 560
e 680Ω, respectivamente) para testar a força dos eletrólitos em diferentes concentrações e
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tensões. Esse dispositivo, foi conectado a uma fonte de tensão onde passava uma corrente de
7,5 volts e depois foi colocado os eletrodos, que possuíam uma distância de 2 cm, em contato
com as substâncias e soluções preparadas para observar o comportamento dos LEDs,
conforme mostrado nas tabelas a seguir:
Tabela 1 - Condutividade das substâncias ‘puras’
A água deionizada por não possuir íons em sua composição, se torna uma substância
não eletrolítica, já a água da torneira consegue passar um pouco de corrente elétrica por conta
de suas impurezas, por isso é um eletrólito fraco. As substâncias sólidas não acendem nenhum
LED, portanto não são substâncias eletrolíticas, não conduzem corrente elétrica, já o ácido
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acético acético puro é um eletrólito fraco, apesar de não ter acendido nenhum LED, ele
precisaria ser bastante diluído para ocorrer a dissociação dos íons e ocorrer a condução de
corrente elétrica.
Soluções diluídas em água aumenta a dissociação dos íons e consequentemente
aumenta a condução de corrente. O cloreto de sódio tem seus íons totalmente dissociados em
água por isso são ótimos eletrólitos.
NaCl(s) + H2O(l) → Na+(aq) + Cl-(aq)
A sacarose é um composto constituído de moléculas e suas soluções aquosas não
conduzem corrente elétrica, pois as moléculas neutras de sacarose não contribuem para o
transporte de cargas, por isso se torna um eletrólito fraco. O ácido acético em solução aquosa,
conduzem eletricidade, isso ocorre porque os ácidos se desdobram em íons, por isso
conduzem mais corrente do que o ácido acético puro.
A condutividade elétrica do álcool também é passada pelo controle de análise. O
máximo permitido é de até 350 micro siemens por metro (µs/m), o que torna praticamente
inexistente sua capacidade de conduzir corrente elétrica. Portanto nos experimentos as
soluções em álcool são eletrólitos fracos e por isso acenderam poucos LEDs.
Esses testes também foram feitos com soluções diluídas com a fonte de tensão
ajustada para 14 volts. Preparou-se uma solução estoque de 100 mL de NaCl 0,1 mol/L. A
massa de cloreto de sódio necessária para o preparo dessa solução foi calculada da seguinte
forma:
Utilizando da solução estoque, foi feito algumas diluições indicadas na tabela abaixo
e, da mesma maneira do procedimento anterior, analisou-se o comportamento dos LEDs em
cada solução.
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5. CONCLUSÃO
Os experimentos realizados demonstraram e comprovaram a dissociação de íons em
meio aquoso, gerando um meio propício para condução elétrica, já para sólidos, a prática
também obteve sucesso nos resultados, comprovando que a falta de movimentos dos íons não
gera condução eletrolítica.
Podemos concluir que os objetivos foram alcançados com êxito, com todos as
substância obtendo resultados condizentes com suas características respectivas de eletrólitos
fortes, fracos ou não condutores.
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6. ANEXOS
Figura 1 - Comportamento dos LEDs com a água deionizada
Figura 7 - Comportamento dos LEDs com uma substância com concentração alta
(100 gotas de NaCl)
7. BIBLIOGRAFIA
[ 2] VOGEL, Arthur I. Análise Química Quantitativa. : Grupo GEN, 2002. E-book. ISBN
978-85-216-2580-3. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2580-3/.