Relat Rio Sobre Term Metro A G S A Volume Constante F Sica Experimental 1
Relat Rio Sobre Term Metro A G S A Volume Constante F Sica Experimental 1
Relat Rio Sobre Term Metro A G S A Volume Constante F Sica Experimental 1
TURMA 09:
Termômetro a Gás a Volume Constante
Professor Alexandre José de Almeida Gama
CAMPINA GRANDE/PB
2022
Sumário
Páginas
1 Introdução 3
1.1 Objetivos: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Material: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.3 Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 Procedimentos e análises 4
3 Conclusões 6
1 Introdução
Termômetros são dispositivos usados para medir a temperatura de um objeto ou um
sistema. Quando um termômetro está em contato térmico com um sistema, a energia é trocada até
o termômetro e o sistema estarem em equilíbrio térmico um com o outro. Para medidas precisas
de temperatura, o termômetro deve ser muito menor do que o sistema, tal que a energia ganhada
ou perdida pelo termômetro não altere significativamente a energia contida no Termômetros e
Escalas de Temperatura. O termômetro de gás a volume-constante mede a pressão do gás contida
em um frasco imerso no banho. O volume do gás no frasco é mantido constante aumentando
ou diminuindo o reservatório B para manter o nível do mercúrio constante (na marca zero da
escala). Define -se a escala de temperatura Kelvin rotulando de zero absoluto a temperatura mais
baixa da escala Celsius, a relação entre as duas escalas (omitindo as unidades) é:
Tc = T − 273, 15
1.1 Objetivos:
Este experimento tem como principal objetivo, estudar o comportamento da pressão
exercida pelo ar em função da sua temperatura, a volume constante, para que através desse estudo
possa ser determinada a temperatura do zero absoluto em graus Célsius.
1.2 Material:
Fogareiro, Kitassato, Becker, Termômetro, Manômetro de mercúrio, Suportes, Funil,
Mangueiras e Válvula.
1.3 Montagem
3
2 Procedimentos e análises
Para realizar este experimento, primeiramente é necessário que a válvula no meio do
tubo do lado direito do manômetro esteja aberta, e que o reservatório de mercúrio se encontre na
parte baixa da haste. Assim, o primeiro passo será zerar o manômetro, isto é, os dois meniscos
de mercúrio devem ficar no mesmo nível da escala. O segundo passo deve ser colocar água
no béquer, e posicioná-lo sobre o fogareiro. Em seguida, o kitassato selado, contendo ar, é
mergulhado no béquer. Após isso, a válvula é fechada e o fogareiro é ligado para aquecer
o ar do kitassato, através do método do “banho-maria”. Dessa forma, observa-se que, com
o aquecimento, o menisco de mercúrio/ar do ramo direito do manômetro começa a descer
lentamente, assim, para este menisco voltar a sua posição original, deve-se subir o reservatório
de mercúrio. Isso é feito para manter o volume de ar confinado com valor constante. No decorrer
do experimento, quando o termômetro do kitassato estiver marcando aproximadamente 32◦C,
deve-se realizar a leitura simultânea da temperatura Tc e da pressão manométrica ∆h do ar. Este
procedimento é repetido 6 vezes, a partir da variação da temperatura em mais ou menos 5◦C. Os
seguintes dado s foram coletados:
Tabela 1
1 2 3 4 5 6
∆h(cmHg) 2,1 3,5 5,1 5,6 6,5 8,2
Tc (◦C) 32,0 37,0 43,0 46,0 49,0 57,0
Para o ar confinado, pode-se usar a equação de estado dos gases ideais. Lembrando que
o volume do gás é constante, então:
PV = nRT −→ P = (nr/v)T −→ P = at
em que a = nR/V
Sendo T a temperatura absoluta do ar. Como a temperatura foi medida em graus Célsius,
tem-se a conversão T = Tc + b
Através do LAB Fit, é possível realizar a análise gráfica da pressão versus a temperatura
absoluta do ar, e determinar os parâmetros a e c. Para isso, é preciso saber a equação de estado
dos gases ideais, que pode ser reescrita como P = aTc + c, e preencher a Tabela 2, sabendo que a
pressão absoluta é P = Po + ∆h, com Po = 71, 5cmHg, obtendo os seguintes resultados:
Tabela 2
1 2 3 4 5 6
Tc (◦C) 32,0 37,0 43,0 46,0 49,0 57,0
P (cmHg) 73,6 75,0 76,6 77,1 78,0 79,7
4
Dessa forma, podemos determinar a temperatura do zero absoluto em Celsius, através da
fórmula:
c
Tc = −
a
−65, 95
Tc =
0, 2436
Tc = −270, 7◦C
5
3 Conclusões
Sendo assim, pode-se concluir que se utilizássemos água no manômetro, ao invés de
mercúrio, o ramo esquerdo d o tubo deverá ser 13,6 vezes maior, tendo em vista que a densidade
do mercúrio é 13,6 g/cm3, e a da água é 1 g/cm3, além disso, a vantagem na utilização de um
manômetro de água é que se teria uma melhor precisão na determinação da pressão manométrica,
pois o deslocamento de água seria maior, porém, em compensação, como desvantagem, se teria
que trabalhar com um tubo em U muito maior, o que seria muito mais complicado.
Outra conclusão possível é a de que em caso de vazamento de ar, devido ao fechamento
incompleto da válvula, ocorreria um erro nos valores de medição da temperatura e da pressão
manométrica.
Na temperatura do zero absoluto, as moléculas de qualquer gás se encontram em completo
repouso, ou seja, como não há nenhum movimento, a energia cinética da molécula é zero. Por
fim, o principal erro sistemático do experimento ocorreu nas medições síncronas da temperatura
e da pressão, como foi visto no erro significativo de 0,89%, além disso, outro erro foi considerar
que o ar é um gás ideal.