DOMINGUES, José Maurício. Revisitando Germani - A Interpretação Da Modernidade e A Teoria Da Ação.
DOMINGUES, José Maurício. Revisitando Germani - A Interpretação Da Modernidade e A Teoria Da Ação.
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INTRODUÇÃO
DADOS – Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, Vol. 47, no 4, 2004, pp. 643 a 668.
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Enfim, a teoria das elites, atores coletivos que têm papel crucial na in-
terpretação de Germani da transição e do peronismo, embora ele não
elabore de modo algum o tema, possivelmente foi incorporada mais
diretamente das obras de Pareto e Mosca, autores italianos que escre-
veram já na primeira metade do século XX e lhe eram decerto familia-
res nas publicações originais. É também a partir dessa perspectiva
que ele introduz o tema do totalitarismo, tão em voga naquele mo-
mento entre os opositores liberais do fascismo e do comunismo, ainda
que tampouco aí Germani apresente uma contribuição mais elabora-
da conceitualmente. De qualquer forma, ainda que o modelo que ser-
ve de medida para a realidade específica latino-americana seja dado
pelo desenvolvimento da sociedade moderna liberal européia, Ger-
mani afasta-se em parte da teoria do totalitarismo, ao perceber que a
participação das massas se constitui em um fator central para o surgi-
mento e legitimação do “populismo” (ver Barboza Filho, 1980).
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ção sem maiores detalhes dos artigos no livro, deve-se notar que uma
certa tensão no que tange à interpretação do peronismo em termos es-
truturais e políticos se patenteia em suas páginas. Quanto mais o fun-
cionalismo estrutural se impõe, por cima da matriz funcionalista
durkheimiana original, mais Germani interpreta o peronismo de for-
ma univocamente negativa, produzindo uma certa heterogeneidade
em sua argumentação. A essas razões de ordem teórica, que podem
ter influenciado esta inflexão, é mister acrescentar outras, de ordem
propriamente política, que remetem ao endurecimento do debate so-
bre o peronismo e provavelmente às disputas práticas que dividiram
profundamente a sociedade argentina desde o período em que ocor-
reu a publicação de seus primeiros trabalhos até a redação de seus
textos posteriores sobre o tema.
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ca, sem que se tenha, porém, gerado uma verdadeira integração. Para
Germani, a problemática argentina apresenta então extrema comple-
xidade, porque esta outra via não é propriamente um equivalente
funcional de integração social. Origina-se, assim, uma “integração”
das massas populares no contexto do totalitarismo, sendo esta, para
Germani, a tragédia argentina. O regime peronista, como típico mo-
vimento “nacional-popular”, pela origem, pelo caráter da sua lide-
rança, pelas circunstâncias de seu surgimento, estava destinado a re-
presentar um ersatz de participação política para as classes popula-
res, representando uma manipulação por parte das novas elites ar-
gentinas. Sua queda só foi possível pelas suas limitações internas, e a
principal delas foi que ele deveria transformar a participação ilusória
em uma intervenção real, transformando-se profundamente, o que
implicava problemas insuperáveis por causa da sua própria nature-
za. Dados esses problemas e limites, Germani estava longe de achar
que essa segunda vertente operara de forma similar às funções de in-
tegração possível por meio da via democrática2.
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como essencial para esse tipo de formação social. Seria apenas mais
recentemente que esse tipo de problema e solução emergiria forte-
mente na teoria social8.
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CONCLUSÃO
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NOTAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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ABSTRACT
Revisiting Germani: An Interpretation of Modernity and the Theory of
Action
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RÉSUMÉ
Un Réexamen de Germani: L'Interprétation de la Modernité et la Théorie
de L'Action
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