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MEDICINA
LEGAL
Prof. Luciana Gazzola -‐ @lu.gazzola
Polícia Civil de Minas Gerais – Escrivão e Investigador
AULA 2
Bloco 5
IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO HUMANA
(Identificação datiloscópica)
Conceitos
Identidade
Identificação
Reconhecimento
Fundamentos dos métodos de identificação
1. Unicidade:
2. Imutabilidade:
3. Praticabilidade:
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4. Classificabilidade:
Obs.: perenidade
Classificação das impressões digitais pelo Sistema de Vucetich
Tipos:
Fórmula dactiloscópica
a) Numerador (série):
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b) Denominador (secção):
Pontos característicos
Outras formas de identificação e métodos de auxílio
ü Rugopalatoscopia
ü Queiloscopia
ü Oftalmoscopia
ü Fotografia sinalética
ü Sistema antropométrico de Bertillon
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ü Identificação por superposição de imagens e radiografias
ü Arcadas dentárias
ü Tatuagens, sinais individuais
ü DNA
Identificação pela análise do DNA
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Bloco 6
Identidade e Identificação humana
Antropologia Forense
Determinação da espécie
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ü Sangue:
Determinação do sexo
Pelve e ângulo infrapúbico:
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Determinação do sexo pela análise do crânio:
1-‐ Fronte:
2-‐ Rebordo supraorbitário:
Estimativa da idade
ü Principais dados:
-‐ crescimento dos ossos longos
-‐ fechamento das suturas cranianas
-‐ erupção dos dentes (crianças) e desgaste dentário
-‐ densidade óssea
-‐ centros de ossificação (Rx de punhos)
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Obs: arco senil
Estimativa da etnia
-‐ Caucásico: pele branca, cabelos louros ou castanhos, íris azuis ou castanhas
-‐ Mongólico: pele amarela, face achatada de diante para trás, maxilares salientes
-‐ Negroide: pele negra, cabelos crespos, crânio pequeno
-‐ Indiano: não é tipo racial definido; alta estatura, pele amarelo-‐trigueira, cabelos
pretos e lisos
-‐ Australoide: estatura alta, pele trigueira, dentes fortes, arcadas superciliares
salientes
Estimativa da etnia:
à Índices:
Índices cranianos:
Índice cefálico
Índice facial superior
Índice nasal
Índice de prognatismo (ângulo facial)
Índice cefálico: relação entre a largura e o comprimento do crânio para estimar a etnia.
Há uma fórmula para calculá-‐lo denominada Fórmula de Retzius:
Largura do crânio x 100 / comprimento do crânio.
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Bloco 7
TANATOLOGIA FORENSE (parte geral)
NECROPSIAS
Conceito:
Perinecroscopia:
Necropsia clínica
Exemplos: morte sem uma devida explicação durante uma cirurgia; enfermidades raras;
pacientes que se submeteram a protocolos de pesquisas clínicas; mortes perinatais e
infantis precoces; sem diagnóstico clínico confiável.
Há obrigatoriedade normativa?
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Ø Principais propósitos:
Quando é necessária uma necropsia médico-‐legal (forense)?
ü Morte suspeita
Morte suspeita
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Morte suspeita
Necropsias
à Virtopsia
Exumação
CPP. Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará
para que, em dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará
auto circunstanciado.
Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da
sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a
sepultura, ou de encontrar-‐se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a
autoridade procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.
à Procedimentos:
Cientificar a administração do cemitério quanto a hora e data;
Fazer convidar autoridade policial, familiares do morto e testemunhas presentes no
sepultamento (para identificação da cova);
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Abertura da urna;
Documentação fotográfica (arts. 164 e 165 do CPP);
Exame cadavérico completo com descrição minuciosa que inclui a fase de putrefação;
Coleta de terra e fragmentos de tecidos.
Bloco 8
TANATOLOGIA FORENSE
Emissão da Declaração de Óbito em mortes natural,
violenta e suspeita
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1) Morte natural:
A Declaração de Óbito deverá ser fornecida pelos médicos do serviço público de saúde
mais próximo do local onde ocorreu o evento; na sua ausência, por qualquer médico da
localidade.
Deverá constar que a morte ocorreu sem assistência médica.
a) A Declaração de Óbito deverá ser fornecida, sempre que possível, pelo médico que
vinha prestando assistência ao paciente.
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2) Morte fetal (paciente natimorto – morte “natural”)
Em caso de morte fetal, os médicos que prestaram assistência à mãe ficam obrigados a
fornecer a Declaração de Óbito quando a gestação tiver duração igual ou superior a 20
semanas ou o feto tiver peso corporal igual ou superior a 500 (quinhentos) gramas e/ou
estatura igual ou superior a 25 cm.
Parágrafo único. Nas localidades onde existir apenas 1 (um) médico, este é o responsável
pelo fornecimento da Declaração de Óbito.
Perguntas:
à Pode o juiz, em localidade sem IML ou posto médico-‐legal, solicitar ao médico que
emita a DO para vítima de acidente?
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à De quem é a responsabilidade de atestar a morte em caso de complicação
(pneumonia, embolia gordurosa) decorrente de cirurgia corretiva de fratura após
queda? O acidente deve ser considerado como causa básica da morte? Trata-‐se de
morte por causa externa ou natural?
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