Universidade Paranaense: Herança Digital E Os Efeitos Jurídicos No Direito Sucessório
Universidade Paranaense: Herança Digital E Os Efeitos Jurídicos No Direito Sucessório
Universidade Paranaense: Herança Digital E Os Efeitos Jurídicos No Direito Sucessório
GUAÍRA
2023
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GUAÍRA
2023
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SUMÁRIO
1 DELIMITAÇÃO DO TEMA.........................................................................04
2 PROBLEMATIZAÇÃO...............................................................................04
3 OBJETIVOS...............................................................................................05
3.1 OBJETIVOS GERAIS..............................................................................05
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................05
4 HIPÓTESES...............................................................................................06
5 JUSTIFICATIVA.........................................................................................06
6 METODOLOGIA.........................................................................................07
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.................................................................08
8 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO..............................................09
9 PROPOSTA DE SUMÁRIO PROVISÓRIO PARA A DISSERTAÇÃO......10
10 REFERÊNCIAS........................................................................................10
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1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 OBJETIVOS
1. Identificar os bens digitais que compõem a herança digital e discutir sua natureza
jurídica;
2. Analisar as políticas de privacidade das empresas de tecnologia e sua relação
com a herança digital;
3. Discutir a possibilidade de transferência dos bens digitais aos herdeiros e à
gestão desses bens;
4. Avaliar a necessidade de atualização das leis existentes para incluir a herança
digital;
5. Analisar a jurisprudência atual em relação à herança digital e as soluções
atendidas pelos tribunais em casos específicos.
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4 HIPÓTESES
5 JUSTIFICATIVA
O mundo está cada vez mais digital e a sociedade precisa acompanhar essa
evolução. A virtualização das atividades é necessária para manter a competitividade
em um mercado que valoriza a eficiência, alcançada através da tecnologia. Isso se
aplica a todas as esferas da vida em sociedade, inclusive no Direito, que ainda está
em processo de transição para o mundo digital. O estudo da herança digital se
justifica pelo impacto na vida das pessoas, já que quase todos possuem bens
digitais e, consequentemente, estão sujeitos a questões relacionadas à gestão e
transferência desses bens após a morte. É importante que o Direito Sucessório
esteja preparado para lidar com essa realidade e oferecer soluções adaptadas para
os casos envolvendo herança digital. Também, a herança digital é um tema novo e
complexo, e ainda não há uma regulamentação específica que trate do assunto de
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forma clara e abrangente. Isso pode gerar dúvidas e insegurança jurídica tanto para
os usuários quanto para os profissionais do Direito. Ainda, a herança digital envolve
desafios técnicos e de privacidade, que não são comuns em outras áreas do Direito
Sucessório. O estudo da herança digital pode ajudar a identificar esses desafios e
desenvolver soluções jurídicas adequadas.
6 METODOLOGIA
7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Uma das principais questões é a forma como os dados digitais serão transferidos
aos herdeiros. Como a legislação não trata especificamente da questão, muitas
vezes os provedores de serviços digitais exigem a apresentação de uma ordem
judicial para a transferência das informações. Além disso, muitas vezes os familiares
não têm conhecimento das contas e senhas do falecido, o que dificulta ainda mais o
acesso aos dados.
A ausência de regulamentação específica sobre a herança digital tem gerado
diversas discussões na doutrina brasileira. Alguns autores defendem que a herança
digital deve ser tratada como qualquer outro tipo de patrimônio, devendo ser incluída
no inventário do falecido e transferida aos seus herdeiros. Nesse sentido, é
importante que a legislação brasileira seja atualizada para contemplar
especificamente a questão da herança digital, a fim de garantir segurança jurídica
aos envolvidos.
Por outro lado, outros autores defendem que as informações digitais são de
natureza diferente dos bens materiais e, portanto, devem ser tratadas de forma
diferenciada no âmbito sucessório. Alguns argumentam que a herança digital
deveria ser tratada como um direito de personalidade, passível de proteção pelos
herdeiros, mas não transferível.
Para uma análise mais aprofundada da herança digital no Brasil, é importante
considerar as reflexões de alguns autores da doutrina brasileira.
Carlos Affonso Souza, em seu artigo intitulado "Herança Digital e Direito
Sucessório", defende que a herança digital deve ser tratada como um novo objeto de
patrimônio, devendo ser incluída no inventário do falecido e transferida aos seus
herdeiros. Segundo o autor, a herança digital pode ser composta por informações
em redes sociais, e-mails, arquivos digitais e outros conteúdos produzidos pelo
falecido, que devem ser considerados como bens jurídicos passíveis de
transferência aos herdeiros (SOUZA, 2013).
Por outro lado, Ronaldo Lemos e Sérgio Branco, em seu livro "Direito, Tecnologia e
Cultura", defendem que as informações digitais não devem ser tratadas como bens
materiais e, portanto, não deveriam ser transferidas aos herdeiros. Segundo os
autores, as informações digitais têm natureza diferente dos bens físicos e devem ser
tratadas como um direito de personalidade, que deve ser protegido pelos herdeiros,
mas não transferido (LEMOS; BRANCO, 2011).
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Outro autor que se debruçou sobre a questão da herança digital foi Alexandre
Atheniense, em seu artigo intitulado "Herança Digital e o Direito Sucessório: A
Proteção da Memória do Falecido". Para o autor, é importante que a legislação
brasileira seja atualizada para contemplar especificamente a questão da herança
digital, a fim de garantir segurança jurídica aos envolvidos. Segundo Atheniense, "a
legislação atual é omissa em relação à proteção da memória do falecido em
ambiente virtual, o que pode gerar insegurança jurídica e levar a conflitos entre os
herdeiros" (ATHENIENSE, 2015, p. 141).
Esses são apenas alguns exemplos de autores da doutrina brasileira que têm se
dedicado a refletir sobre a herança digital e seus efeitos jurídicos no Direito
Sucessório. É importante destacar que as opiniões dos autores podem variar e que
a questão ainda é objeto de discussão e debate no meio jurídico brasileiro.
A herança digital é um tema relativamente novo e ainda não existe uma
regulamentação específica sobre o assunto no Brasil. No entanto, alguns projetos de
lei já foram apresentados na tentativa de preencher essa lacuna jurídica e garantir
segurança jurídica aos envolvidos, quais sejam, Projeto de Lei n.º 4.099/2012,
Projeto de Lei n.º 4.874/2012, Projeto de Lei n.º 8.562/2017, Lei n.º 5.820/2019,
Projeto de Lei n.º 6.468/2019 e Projeto de Lei n.º 3.050/2020.
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INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Carlos Affonso Souza, em seu artigo intitulado "Herança Digital e Direito Sucessório"
SOUZA, 2013