Vicente
Vicente
Faculdade de Direito
1º Ano, 2023
Investigação científica
Quelimane, 2023
Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Importância ................................................................................................................................ 5
Elementos ................................................................................................................................... 5
Classificação .............................................................................................................................. 6
Tipos .......................................................................................................................................... 6
Conclusão................................................................................................................................. 11
Bibliografia .............................................................................................................................. 12
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Introdução
Investigação científica
Mas em que é que consiste o método científico? São muitos os autores que atribuem as
mesmas características do conhecimento científico ao denominado método científico, uma
vez que o conceito de ciência está intimamente ligado ao de método científico. Este método
(cf. as referências "Saber mais") pode ser compreendido como um processos sistemático que
engloba um conjunto de passos inter-relacionados que visam atingir o conhecimento
científico (cf. a publicação "Ciência, conhecimento e tipos de conhecimento") (Lukas &
Santiago, 2004).
Para ela o processo consiste em desenvolver uma hipótese, testada por diferentes métodos e
modificada até que os resultados sejam consistentes com os fenómenos observados e os
resultados produzidos pelos testes.
A hipótese é essencial para o processo, pois é uma ferramenta que permite aos cientistas
colectar informações, levando o pesquisador a explorar uma hipótese e a desenvolver amplas
explicações gerais ou teorias científicas.
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Importância
A pesquisa científica tenta minimizar os desvios nas investigações que os cientistas podem
adoptar, ou seja, impede que sejam levados por crenças pessoais.
Este método fornece uma abordagem objectiva e padronizada para realizar experimentos e,
assim, melhora seus resultados. Ao usar uma abordagem padronizada, os cientistas podem
sentir-se confiantes de que seguirão os fatos e limitarão a influência de noções pessoais pré-
concebidas.
Elementos
Sujeito - Investigador
Objecto – Tema
Fim – Solução
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Classificação
Tipos
Processos
1. Escolha do tema
2. Formular os objectivos do tema
3. Desenvolvimento do tema
4. Ponto de partida da investigação
5. Novos conhecimentos.
Pina, et al. (1995, mencionado por Lukas & Santiago, 2004), compilaram um conjunto de
propostas que constam de diversos manuais de metodologia, não se limitando somente ao
método hipotético-dedutivo experimental, pelo que apresentam um modelo disposto em
quatro etapas:
O objectivo mais descritivo envolve a “inventariação” das características num grupo ou dos
valores que pode assumir uma variável (e.g. descrição de grupos populacionais, os
recenseamentos, os levantamentos ou os estudos epidemiológicos).
O objectivo que ultrapassa o nível descritivo, pode situar-se na predisposição das categorias
ou valores dos fenómenos (e.g. o investigador procura calcular a probabilidade ou grau de
ocorrência dos fenómenos ou variáveis através do estudo da sua ocorrência em certas
condições ou mediante os valores que uma outra variável associada venha a assumir)
(ibidem).
Por fim, o objectivo pode situar-se na explicação das relações de casualidade entre os
fenómenos. Assim, determina-se o sentido e a intensidade de uma relação de fenómenos
através da comparação (no qual dois grupos incertos são sujeitos a determinada condição
experimental podem ser comparados, no final, nas suas respostas a uma determinada
variável) ou da correlação (múltiplos modelos estruturais causais hoje disponíveis
proporcionam a realização de conclusões de casualidade, tomando as interdependências e as
influências de diversas variáveis em estudos não estritamente experimentais) (Almeida &
Freire, 2003).
Modelos de investigação
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Múltiplos são os critérios que podem ser utilizados para descrever ou produzir taxonomias
das investigações em Psicologia e Educação.
No que toca à sua finalidade, podem ser mais movidas pela descoberta e fixação de leis
gerais, remetendo-nos para uma investigação básica ou investigação pura; ou movidas pela
resolução de problemas concretos e particulares, reportando-nos para uma investigação
aplicada ou prática; ou ainda, movidas de forma a conciliar os modos supracitados, referimo-
nos a uma “investigação-acção” (Almeida & Freire, 2003).
No que à metodologia diz respeito, as investigações podem ser classificadas de várias formas.
Podem ser quantitativas ou qualitativas; laboratoriais ou de campo; podem ser mais estudos
de carácter transversal ou longitudinal; pode ainda ser uma investigação nomotética, ou seja,
investigação fundamentalmente dirigida pela procura de leis gerais (o mais habitual); e
investigação ideográfica, isto é, investigação centrada na particularidade ou singularidade
(Almeida & Freire, 2003).
De grosso modo, existem duas perspectivas básicas que podem caracterizar as investigações
psicológicas e educativas, sendo estas (ibidem):
análise de conteúdo poderá ser de pendor mais quantitativo ou qualitativo (Almeida &
Freire, 2003).
Todavia, existem algumas críticas e reparos que podem ser feitos a esta perspectiva.
Primeiramente podemos mencionar o peso da subjectividade nas suas análises e conclusões.
Seguidamente, a diminuta capacidade de fundamentar as conclusões, no que à sua
generalização diz respeito ou da descrição dos fenómenos ao longo do tempo e do espaço
(ibidem).
Conforme o que foi referido anteriormente, existem várias modalidades de investigação
psicoeducativa.
Na Psicologia e na Educação utilizam-se de forma mais frequente três modalidades (Almeida
e Freire, 2003):
1. Quantitativo-experimental (voltada principalmente para a predição e explicação
mediante a testagem de teorias e hipóteses);
2. Quantitativo-correlaciona (voltada mais para a compreensão e a predicação dos
fenómenos mediante a formulação de hipóteses sobre as relações entre variáveis);
3. Quantitativa (mais orientada para a compreensão e descrição dos fenómenos
globalmente considerados).
Próximo deste último modelo, foram emergindo outras subdivisões como peculiaridades
próprias, assentes em objectivos mais específicos. Tomemos como exemplo a designação
"investigação-acção" (ibidem).
1. Observar
O primeiro passo na condução de uma investigação científica é observar, ou seja, identificar
um fenómeno que queremos testar.
A observação geralmente não é considerada em muitas ocasiões; no entanto, como é possível
fazer perguntas quando você tem um fenómeno para estudar?
2. Faça uma pergunta
Consiste em identificar o que você quer saber. O método científico começa quando você faz
uma pergunta sobre algo que observa.
Estabelecer a pergunta é definir o que você deseja descobrir sobre esse fenómeno,
respondendo à pergunta O quê? Quem? Como? Por quê? Onde? Quando?
3. Construa uma hipótese
Uma hipótese é uma suposição formal sobre um fenómeno. Esta etapa consiste em tentar
responder à pergunta com uma explicação que possa ser comprovada, ou seja, como uma
teoria de como algo funciona.
A hipótese é uma breve explicação da pergunta que você deseja responder ou uma afirmação
que deve ser verificada por meio de experimentação.
4. Teste a tese
Seu experimento testa se sua previsão é precisa e se sua tese é compatível. Para isso, é
necessário realizar testes precisos e justos. Se a hipótese não for viável, é provável que esteja
incorrecta.
Recomendamos repetir o experimento várias vezes para garantir que os primeiros resultados
não sejam um acidente.
5. Realize uma análise de dados e estabeleça uma conclusão
Ao concluir o experimento, você deve colectar as medidas e analisá-las para ver se elas
suportam sua hipótese.
Quando não é positivo, os cientistas criam um novo processo com base nas informações
obtidas.
6. Comunique os resultados
A última etapa do processo da investigação científica é a apresentação dos resultados, criando
um relatório.
Os cientistas podem apresentar os resultados obtidos no processo de pesquisa em diferentes
revistas online, blogs ou outras plataformas especializadas.
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Conclusão
Bibliografia