Curso Corretor de Imóveis

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CURSO BÁSICO

CORRETOR DE
IMOVÉIS
O que você vai
aprender neste curso:
▸ O papel do Corretor
▸ Exercendo a função
▸ Órgãos reguladores
▸ Código de ética
▸ Processo disciplinar
▸ Noções básicas necessárias

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1.
O PAPEL DO
CORRETOR
Vamos agora ao primeiro módulo!
Corretor de imóveis é o profissional que agencia negócios
imobiliários. A intermediação realizada pelo corretor será bem ou
mal sucedida na medida em que o corretor(a) usar sua capacidade
profissional para encontrar o imóvel certo para a pessoa certa.

Desta forma ele torna-se uma das principais engrenagens do


mercado imobiliário atual.

O novo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de


2002), que entrou em vigor dia 10 de janeiro de 2003, inovando em
relação ao código anterior traz o Capítulo XIII dedicado à

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corretagem, estabelecendo regras de obediência obrigatória aos
corretores de imóveis nos artigos 722 a 729, além de prever
benefícios, especialmente aqueles ligados ao pagamento de
honorários.

O novo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro


de 2002), que entrou em vigor no dia 10 de janeiro de 2003 traz
o Capítulo XIII dedicado à Corretagem.

Estes artigos são fundamentais para o corretor, por isso indicamos


a leitura integral deles, para que você saiba dos seus direitos e
deveres perante a constituição brasileira.

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Para exercer a profissão, o corretor necessita possuir diploma de técnico ou
de nível superior na área de transação imobiliária e também deve ser
aprovado no exame de proficiência, instituído com a Resolução 800/2002
para, assim, obter sua inscrição no Creci (órgão regulador da categoria).

O Corretor tem a liberdade de escolher como trabalhar, podendo trabalhar:


▸individualmente;
▸ com escritório em sua própria casa ou aliar-se a outros corretores com
escritório conjunto ou;
▸ligar-se a uma empresa imobiliária, trabalhando em sistema de parceria, 6
sem contudo perder o seu status de profissional liberal ou autônomo.
As formas de trabalho citadas anteriormente, não excluem a possibilidade do
corretor trabalhar no regime CLT em alguma imobiliária.

Dentro da classe, existem alguns tipos de corretores, e é sobre isso que


vamos tratar agora. São 2 grandes grupos, sendo eles:

Corretores oficiais
São aqueles profissionais que, para o exercício de determinada atividade,
prevista em Lei, são investidos de fé pública próprias do seu ofício, tais
como: Os Corretores de Fundos Públicos (Lei nº 4.728/65); Corretores de
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Mercadorias (Decreto-Lei nº 806 de 1.851, art, 26); Corretores de Câmbio
(Operações de Câmbio, Lei nº 5.601/ 70); Corretores de Seguro (Lei nº
5.594/64);

Corretores livre
São aqueles profissionais que atuam como intermediários, em negócios
próprios, na comercialização de coisas móveis, imóveis, bens ou serviços,
promovendo a aproximação das partes e tendo direito a remuneração
(muitas vezes uma comissão) pelo trabalho prestado.

Os corretores são considerados livres, porém protegidos por legislação


própria que rege toda a atividade. Os Corretores de Imóveis são o principal 8

exemplo
LEGITIMIDADE PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO
Conforme a Lei 6.530/78, regulamentada pelo Decreto 81.871/78, só pode
exercer a profissão de corretor de imóveis quem estiver legitimado para tal,
ou seja, não sendo qualquer pessoa que possa intermediar transações
imobiliárias sob a jurisdição da lei.

Uma vez que o corretor está protegido pela lei, o profissional deve sujeitar-se
às normas de seus Conselhos Regionais que, em sintonia com o Conselho
Federal se faz presente em todo o território nacional, criando condições e
regras de trabalho.

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Como em toda profissão regulamentada, aqueles que tentam exercer sem
as devidas prerrogativas, correm o risco de penalização pela lei. Por não
estarem inscritos nos Conselhos de sua região, esses “pseudo-corretores”,
quando “pegos” exercendo ilegalmente a profissão, têm contra si
instaurados os processos pelo exercício ilegal da profissão, cuja
consequência é uma ação penal pública, pela prática de contravenção, como
prescreve o Artigo 47 do Decreto-Lei nº 3.688/41 (Lei das Contravenções
Penais) que assim explica:

“Art. 47 - Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar que a exerce, sem preencher as
condições a que por lei está subordinado o seu exercício: PENA - Prisão simples, de quinze dias a
três meses, ou multa...”

10
2.
EXERCENDO A
FUNÇÃO
Vamos agora ao segundo módulo!
Corretor tem como objetivo profissional buscar e intermediar o
acordo de vontade das partes (demanda e oferta) numa transação
imobiliária.

Corretor pode trabalhar em algumas modalidades, sendo elas:

Trabalho individual: em casa ou escritório onde atua de forma


autônoma
Trabalho aliado a outros corretores: o que ajuda a ter mais
network, porém também acabam concorrendo entre si
Parceria com uma empresa imobiliária: ele atua como um
agente direto e pode ser bom para conseguir clientes, pois pode
se aliar a uma grande imobiliária e com isso ter mais abertura
no mercado 12
A REMUNERAÇÃO DO CORRETOR
O corretor tem direito à remuneração sempre que ocorre algum
resultado positivo da sua intermediação.

Na compra e venda de imóveis usados ou os chamados “Imóveis de


Terceiros”, quem paga os honorários (nome dado ao pagamento para
o corretor que trabalha com autônomo) do corretor é, geralmente, o
dono do imóvel, o que pode variar de acordo com a negociação das
partes.

Na venda de imóveis novos pertencentes a construtoras o


pagamento já está incluso na tabela, mediante acordo prévio de
todas as partes.
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Em casos de loteamentos podem existir formas diferenciadas, como
parte da entrada do pagamento. Em outros casos, podem haver
acordos diferenciados, ficando claro em um acordo pré-estabelecido
entre corretor e empresa.

Na locações de imóveis, não se trata de corretagem, mas sim de


taxa de administração. Quem paga pelos serviços prestados é o
proprietário. Nesse sentido, a Lei nº 8.245/91, a chamada Lei do
Inquilinato, no artigo 22 ao tratar das obrigações do locador.

Existem outros serviços que o corretor faz jus à remuneração. Esses


serviços constam das tabelas elaboradas pelos Sindicatos da
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categoria. Essas tabelas são feitas pelos sindicatos da classe.
Ressalte-se que, para ter validade, há a necessidade da homologação
da tabela pelos Conselhos Regionais, conforme determina a Lei nº
6.530/78 no art. 17, inciso IV, regulamentada pelo Decreto
nº81.871/78 no art. 16, inciso VIII.

CONCEITO DE OVER-PRICE
Na área de transação imobiliária, o conceito de “Over-price” trata-
se de um ganho adicional superior à comissão normal e é recebida
de forma camuflada para que as partes não tenham conhecimento
de que estão pagando a mais.

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CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA
A Opção de venda é um contrato entre o corretor/imobiliária e o
titular dos direitos de um imóvel. Dessa forma o corretor/imobiliária
se propõe a prestar seus serviços para atender aos objetivos do
titular.

Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, na Resolução 005/78,


estabelece em seu Artigo 1º que:

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“ “Toda e qualquer intermediação imobiliária será contratada,
obrigatoriamente, por instrumento escrito, que incluirá, dentre outros,
os seguintes dados: a) nome e qualificação das partes; b) individualização
e caracterização do objeto do contrato; c) preço e condições de
pagamento da alienação ou da locação; d) dados do título de
propriedade declarados pelo proprietário; e) menção da exclusividade ou
não; f)
remuneração do corretor e forma de pagamento; g) prazo de validade do
instrumento; h) previsão de até 06 (seis) meses de subsistência da
remuneração, depois de vencido o prazo previsto na alínea anterior, na
hipótese de se efetivar a transação com pessoa indicada pelo
profissional dentro do prazo de validade do instrumento; i) autorização
expressa para receber, ou não, sinal de negócio”.
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Deve-se tomar muito cuidado com o contrato de opção de venda.
Caso seja deixado em branco algum dos itens acima, o contrato
pode ser considerado imperfeito e anulado.

Entre os mais frequentes casos de problemas judiciais para


recebimento de honorários, está o não preenchimento dos itens
relativos ao prazo de validade da opção e as vendas realizadas após
expirar o prazo avençado, ou seja, prazo combinado para que o
serviço seja prestado durante determinado período.

Para resguardar os seus direitos à comissão, o corretor, ao término


do contrato de intermediação, deve comunicar por escrito ao
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proprietário.

Neste documento deve ter o nome e a identificação das pessoas por


ele trabalhadas e, se possível, fazendo um pequeno resumo de tudo
o que foi tratado e informações pertinentes que poderão reforçar os
fundamentos para se cobrar os honorários pelos serviços prestados
na busca de concretizar a transação. Com um documento bem
fundamentado, dificilmente o proprietário pode se eximir pelo
pagamento da comissão.

O novo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406/2002), no art. 726,


estabelece condições especiais para o serviço de intermediação
prestado com autorização escrita e com exclusividade.
19
O Corretor deve sempre buscar sempre a autorização, de venda ou
locação, escrita e com exclusividade.

20
3.
ÓRGÃOS
REGULADORES
Vamos agora ao terceiro módulo!
COFECI e CRECI
COFECI e os CRECI´s são órgãos de fiscalização do exercício
da profissão de Corretor de Imóveis, exercendo ações de
natureza:
Disciplinar;
Normativa;
Deliberativa;
Administrativa;
Supervisora.

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profissão de Corretor de Imóveis está subordinada em âmbito
nacional, ao Conselho Federal de Corretores de Imóveis -
COFECI, e, no âmbito regional, ao Conselho Regional de
Corretores de Imóveis (CRECI).

CONSELHO FEDERAL DE CORRETORES DE IMÓVEIS


(COFECI)
O COFECI tem por finalidade orientar, supervisionar e
disciplinar o exercício da profissão de Corretor de Imóveis em
nível nacional.

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Sua estrutura organizacional compõe:

Plenário

Diretoria Conselho Fiscal

Comissões e Grupos de Trabalho


Comissões e Grupos de Trabalho
Comissões e Grupos de Trabalho
Comissões e Grupos de Trabalho

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CONSELHOS REGIONAIS DE CORRETORES DE
IMÓVEIS(CRECI)
Os Conselhos Regionais são órgão que atuam em todo
território nacional, porém separado por regiões, com foro e
sede na capital do seu Estado ou de um dos Estados de sua
jurisdição.

Eles são compostos por 27 membros efetivos e igual número


de suplentes, eleitos em chapa pelo sistema de voto pessoal
indelegável, secreto e obrigatório dos profissionais inscritos.

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A eleição dos membros que devem compor o Conselho
Regional, é feita em assembleia geral com voto obrigatório a
todos os corretores inscritos e em situação regular.

O corretor que não comparecer e nem justificar a sua


ausência sofrerá multa correspondente ao valor máximo de
até uma anuidade devida ao Conselho.

Seguindo o exemplo do Conselho Federal, qualquer corretor


de imóveis poderá exercer o mandato de membro do
Conselho Regional, desde que, na época das eleições
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preencha os requisitos mínimos de:

▸ estar em pleno gozo dos direitos profissionais, civis e


políticos;
▸ ter inscrição principal na jurisdição do Conselho Regional
respectivo há mais de dois anos;
▸ comprovar a inexistência de condenação a pena superior a
dois anos, em virtude de sentença transitado em julgado.

O Decreto nº 81.871/78 ao regulamentar a Lei nº 6.530/78,


fixou no artigo 16 a competências que os CRECI’s. são eles:
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I. Eleger sua diretoria;
IX.Decidir sobre os pedidos de inscrição de Corretores de
II. Aprovar seu Regimento, de acordo com o Regimento Padrão Imóveis e de pessoas jurídicas;
elaborado pelo Conselho Federal;
X.Organizar e manter o registro profissional das pessoas
III. Fiscalizar o exercício profissional na área de sua físicas e jurídicas inscritas;
jurisdição;
XI.Expedir Carteiras de Identidade Profissional e Certificados
IV. Cumprir e fazer cumprir as Resoluções do Conselho de Inscrição;
Federal;
XII. Impor sanções previstas neste regulamento;
V. Arrecadar anuidades, multas e emolumentos e adotar todas
as medidas destinadas à efetivação da sua receita e a do XIII. Baixar Resoluções, no âmbito de sua competência;
Conselho Federal;
XIV. Representar em juízo ou fora dele, na área de sua
VI. Aprovar o relatório anual, o balanço e as contas de sua jurisdição, ou legítimos interesses da categoria profissional;
Diretoria, bem como a previsão orçamentária para o exercício
XV. Eleger, dentre seus membros, representantes, efetivos e
seguinte, submetendo essa matéria à consideração do Conselho
suplentes, que comporão o Conselho Federal;
Federal;
XVI. Promover, perante o juízo competente, a
VII. Propor a criação de Sub-regiões, em divisões
cobrança das importâncias correspondentes a anuidade,
territoriais que
multas e
tenham um número mínimo de Corretores de Imóveis, fixados pelo
emolumentos, esgotados os meios de cobrança amigável;
Conselho Federal;
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VIII. Homologar, obedecidas as peculiaridades locais,
tabelas de preços de serviços de corretagem para uso dos
inscritos, elaboradas e aprovadas pelos Sindicatos respectivos;
4.
CÓDIGO
DE ÉTICA
Vamos agora ao quarto módulo!
Código refere-se a um conjunto de regulamentos legais
aplicáveis em diversos tipos de atividades.

O Código de ética profissional do Corretor de imóveis é,


seguindo essa lógica, o conjunto de disposições que regem a
profissão.

Essas disposições são estabelecidas pelo Conselho Federal


dos Corretores de Imóveis. O Código de Ética Profissional,
aprovado pela Resolução COFECI nº 326/92, esclarece o
motivo pelo qual foi aprovado pelo Conselho Federal:
30
“ Art. 1º - Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma
pela qual deve se conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício
profissional” .

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Código de Ética, por sua importância, não pode ser ignorado
por nenhum Corretor de Imóveis.

Por fim, o Código faz referência às recomendações e


proibições da profissão, classificando-as em faltas leves e
graves.

O Código de Ética Profissional tem como objetivo cobrar


responsabilidades dos profissionais e valorizar o corretor.

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5.
PROCESSO
DISCIPLINAR
Vamos agora ao quinto módulo!
Aprovado pela Resolução 146/82, o Código de Processo
Disciplinar tem como função a apuração e punição de
infração às leis, regulamentos e normas disciplinadoras da
profissão de Corretor de Imóveis.

Além das infrações previstas no Código de Ética Profissional,


há ainda outras enumeradas no artigo 20 da Lei 6.530 e
artigo 38 do Decreto nº 81.871 e que são classificadas como
leves e graves.

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“ Infrações GRAVES:
▸ I. prejudicar por dolo ou culpa os interesses que lhe
foram confiados;
▸ II. exercer a profissão quando impedido de fazêlo ou
facilitar para que outras a exerçam;
▸ III. negar-se a prestar contas de quantias ou
documentos que lhe forem confiados;
▸ IV. praticar no exercício da profissão, atos que a lei
defina como crime de contravenção;
▸ V. promover ou facilitar transações ilícitas que
prejudiquem a terceiros.

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“ Infrações LEVES:
▸ I. anunciar publicamente sem estar autorizado por
escrito;
▸ II. anunciar sem constar o número de inscrição;

▸ III. anunciar loteamento ou condomínio sem o número


do Registro de Imóveis;
▸ IV. violar sigilo profissional;
▸ V. violar obrigação legal concernente ao exercício da
profissão;
▸ VI. deixar de pagar a contribuição ao Creci;
▸ VII. recusar a apresentação da Carteira profissional
quando couber.
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Existem alguns sansões disciplinares que podem ser
aplicadas em conformidade legal, são elas:

▸ a) advertência verbal;
▸ b) censura;
▸ c) multa;
▸ d) suspensão até 90 dias;
▸ e) cancelamento da inscrição.

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A Classificação da infração varia e deve ser analisada caso a
caso de forma individual, lembrando que a sansão de multa
pode ser cumulativa com outras penalidades.

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6.
NOÇÕES BÁSICAS
NECESSÁRIAS
Vamos agora ao sexta módulo!
NOÇÕES BÁSICAS - LOCAÇÃO DE IMÓVEIS
Locação é simplesmente o ato de locar por um período
determinado, um imóvel (neste caso), mediante um
pagamento. Trata-se então de um contrato entre a
pessoa
titular do imóvel e a pessoa física ou jurídica que vai usufruir
durante o tempo de contrato.

Esse tipo de contrato é protegido em Lei. Existe a Lei nº


8.245 de 18 de outubro de 1991, a chamada Lei do
Inquilinato que disciplina as locações de imóveis urbanos e
outras leis que tratam dos demais casos, ali não incluídos.
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Locador é uma pessoa física ou jurídica, detentora da
titularidade do imóvel, que cede ao locatário o uso e gozo de
imóvel, mediante um contrato de locação.

Locatário entende-se como a pessoa que recebe do locador o


imóvel, mediante um contrato de locação, obrigando-se a
pagar por isso o preço ajustado em contrato.

Imóvel é um bem fixo que não se pode transportar, tais como,


terreno, casa, ou seja, qualquer edificação imóvel por ação do
homem.
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NOÇÕES BÁSICAS SOBRE LOTEAMENTOS
Os loteamentos urbanos obedecem preceitos estabelecidos
pela Lei n° 6.766, de 19/12/1979. Normalmente são
desmembramentos de terras rurais, situadas nos arredores
das cidades. Vale lembrar que cada município tem suas
próprias regras.

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE INCORPORAÇÃO IMOBILIÁRIA


Incorporação imobiliária é a atividade exercida com o objetivo
de realizar a construção, para alienação total ou parcial, de
edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades
autônomas.
42
O incorporador só vai poder negociar sobre unidades
autônomas após ter arquivado, no cartório competente de
Registro de Imóveis, os documentos comprovando:
a propriedade do terreno;
a inexistência de débitos de impostos, protesto de títulos;
ações cíveis e criminais e de ônus reais relativos ao imóvel,
aos alienantes e ao incorporador;
os projetos de construção devidamente aprovados pelas
autoridades competentes.

43
“ “Considera-se incorporação imobiliária a atividade
exercida com o intuito de promover e realizar a
construção, para alienação total ou parcial, de
edificações ou conjunto de edificações compostas de
unidades autônomas”.

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O incorporador, para lançar um empreendimento, deverá
seguir um roteiro, em conformidade com as características de
cada projeto, porém todos eles sujeitos à Lei 4.591/64. Este
roteiro é basicamente:
Possuir ou adquirir o terreno onde se pretende construir;
Ter os projetos aprovados nos órgãos competentes;
Registrar o Memorial de Incorporação no Cartório de Registro de Imóveis;
Contratar a construção;
Comercializar as unidades que compõem o projeto;
Concluir a obra;
Fazer o registro individual no Cartório de Registro de Imóveis de cada unidade
comercializada;
Instalar o condomínio com entrega do prédio aos condôminos.
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NOÇÕES BÁSICAS SOBRE FINANCIAMENTO DE IMÓVEIS
O Sistema Financeiro de Habitação (SFH) foi criado pela Lei nº
4.380/64, com o objetivo de implantar uma política de
habitacional de alcance a todas as classes sociais, dando
ainda mais foco as classes assalariadas, que até então não
possuíam condições para compra de um imóvel dentro das
condições existentes anteriormente.

Para exercer as funções de orientar, disciplinar e controlar a


política habitacional, pretendida foi criado o Banco Nacional de
Habitação – BNH.
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A Caixa Econômica Federal, hoje o principal agente público
para o financiamento de moradias no Brasil.

O Corretor de imóveis deve se manter sempre atualizado


acerca das modalidades aplicadas pela Caixa afim de
conseguir auxiliar e orientar seus potenciais clientes e
conseguir com isso, mais fechamentos de vendas.

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Vendas de imóveis em 2021
sobem 46,1% no 1º semestre,
melhor resultado em 4 anos
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2021/08/4945406-vendas-de-imoveis-sobem-461--no-1-semestre-melhor-resultado-em-4- anos.html

Ainda tem dúvida que este mercado pode ser


uma excelente carreira profissional para você? 48
Conclusão
Muitas pessoas podem ficar com medo de
iniciar sua carreira como Corretor e a notícia
anterior é nossa forma de motivar você a não
cair nessa. Em meio a pandemia o mercado
teve seu maior pico de crescimento dos
últimos 4 anos.

Não procrastine e não se abata. Mantenha o


foco e temos certeza que você poderá ter
grande sucesso como Corretor, o objetivo do
curso é te fornecer os primeiros passos.
Boa sorte e sucesso!

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