Resumo Direito Constitucional

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Resumo – Parte I

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Artigo

Direitos e Deveres Individuais e


Coletivos – Resumo – Parte I
por Leonardo Meneze…

3 anos atrás

1 comentário

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Olá, pessoal. No artigo de hoje


apresentaremos um resumo sobre os Direitos
e Deveres Individuais e Coletivos – Parte I.

Nos basearemos nos principais pontos


cobrados em prova a partir de uma análise
estatística realizada nas questões de concurso
dos últimos 5 anos, porém adianto que a
cobrança do artigo quinto da Constituição é
bem diversiLcado.

Os incisos serão marcados conforme a tabela


de coloração, e os que forem “pulados” são os
de baixa incidência.

Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Além disso, teceremos alguns breves


comentários para ajudar em alguns pontos da
literalidade. Vamos lá?

Introdução

Apenas para contextualizar, os Direitos


Fundamentais são aqueles protegidos pela
Constituição, tais como a vida, a liberdade, a
propriedade. Podemos classiLcá-los em cinco
espécies:

Direitos e deveres individuais e


coletivos (CF, Art. 5º) -> Tema que será
abordado nesse artigo.
Direitos sociais (CF, Art. 6 a 11)
Direitos de nacionalidade (CF, Art. 12 e
13);
Direitos políticos (CF, Art. 14 a 16); e
Direitos relativos à existência e
funcionamento dos partidos políticos (CF,
art. 17).

Assim, temos no caput do artigo quinto que:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem


distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:

Nesse ponto é importante frisar que apesar da


literalidade citar apenas os “estrangeiros
residentes”, o STF tem posicionamento claro
que mesmo que o estrangeiro não tenha
domicilio no Brasil (ex: estrangeiro em viagem)
será “protegido” pelos direitos fundamentais,
na medida do possível.

Para quem quiser se aprofundar mais nos


conceitos iniciais a Prof. Adriane Fauth deu
uma ótima explicação sobre o assunto:

Direitos e Garantias Fundamentais

Direitos e Deveres Individuais


e Coletivos – Incisos I a VII

Igualdade (Isonomia)

I – homens e mulheres são iguais em direitos


e obrigações, nos termos desta Constituição;

Princípio da legalidade (na visão do cidadão)

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de


fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

Perceba a diferença entre a aplicação do


princípio da legalidade para o cidadão e para o
administrador público, enquanto este poderá
fazer apenas o que a lei autorize, aquele
poderá fazer tudo aquilo que a lei não
proíba;

Desdobramento da dignidade da pessoa


humana

III – ninguém será submetido a tortura nem a


tratamento desumano ou degradante;

Liberdade de expressão (Manifestação de


pensamento)

IV – é livre a manifestação do pensamento,


sendo vedado o anonimato;

Atenção nesse ponto, as bancas adoram


incluir o anonimato como possibilidade de
manifestação, pegadinha recorrente!

Direito de resposta

V – é assegurado o direito de resposta,


proporcional ao agravo, além da indenização
por dano material, moral ou à imagem;

Dois aspectos importantes nesse inciso.

1º O direito de resposta, proporcional ao


agravo, se aplica tanto às pessoas físicas
quanto às pessoas jurídicas ofendidas,
assim como as indenizações por danos,
inclusive há entendimento consolidado
que a pessoa jurídica pode sofrer dano
moral (STJ, súmula 227).
2º As indenizações por dano material,
moral e à imagem são cumuláveis, a
depender do caso concreto.

Liberdade religiosa e IlosóIca

VI – é inviolável a liberdade de consciência e


de crença, sendo assegurado o livre exercício
dos cultos religiosos e garantida, na forma da
lei, a proteção aos locais de culto e a suas
liturgias;

VII – é assegurada, nos termos da lei, a


prestação de assistência religiosa nas
entidades civis e militares de internação
coletiva;

Direitos e Deveres Individuais


e Coletivos – Incisos VIII a XI

Escusa de consciência (Imperativo de


Consciência)

VIII – ninguém será privado de direitos por


motivo de crença religiosa ou de convicção
FlosóFca ou política, salvo se as invocar para
eximir-se de obrigação legal a todos
imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, Fxada em lei;

O exemplo clássico desse inciso é o serviço


militar obrigatório em tempo de paz (CF, Art.
143, §1º). O cidadão até pode alegar o
imperativo de consciência para ser dispensado
da obrigação legal, mas não da prestação
alternativa. A recusa da obrigação legal e da
alternativa ensejará a suspensão dos direitos
políticos do cidadão (CF, Art. 15, IV).

Liberdade de expressão e a censura

IX – é livre a expressão da atividade


intelectual, artística, cientíFca e de
comunicação, independentemente de
censura ou licença;

Aqui temos que compreende que é vedada


toda e qualquer censura (política, ideológica,
artística e etc.), porém que como qualquer
outro princípio a liberdade de expressão é um
princípio não absoluto (relativo), guarde
isso!

Inviolabilidade de honra, imagem e vida


privada

X – são invioláveis a intimidade, a vida


privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação;

Inviolabilidade domiciliar

XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo,


ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de
Jagrante delito ou desastre, ou para prestar
socorro, ou, durante o dia, por
determinação judicial;

Poderá ingressar na domicilio do indivíduo:

• Com consentimento do morador


• Sem consentimento no caso de: iagrante
delito, desastre, prestar socorro ou por ordem
judicial durante o dia.

Obs. O termo “casa”, segundo o STF, deve ser


entendido de forma mais ampla, sendo
qualquer local privado não aberto ao público
(ex: escritório)

Direitos e Deveres Individuais


e Coletivos – Incisos XII a XVI

Inviolabilidade das correspondências e das


comunicações.

XII – é inviolável o sigilo da correspondência e


das comunicações telegráFcas, de dados e das
comunicações telefônicas, salvo, no último
caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na
forma que a lei estabelecer para Fns de
investigação criminal ou instrução
processual penal;

Ao ler a literalidade do inciso dá a entender


que apenas o sigilo das comunicações
telefônicas poderia ser excepcionado, todavia,
decisões judiciais também podem quebrar o
sigilo nas demais hipóteses, aLnal nenhum
direito é absoluto.

Liberdade proIssional

XIII – é livre o exercício de qualquer trabalho,


ofício ou proFssão, atendidas as
qualiMcações proMssionais que a lei
estabelecer;

Atenção, pois trata-se de norma de eLcácia


contida, ou seja, caso exista lei que exija
qualiLcações para exercer determina
proLssão, essas deverão ser obedecidas (ex:
médico); caso inexistam exigências, a proLssão
será de livre exercício (ex: músico).

Direito de acesso à informação e o


resguarda os jornalistas

XIV – é assegurado a todos o acesso à


informação e resguardado o sigilo da fonte,
quando necessário ao exercício proFssional;

Direito de ir e vir

XV – é livre a locomoção no território nacional


em tempo de paz, podendo qualquer pessoa,
nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou
dele sair com seus bens;

Direito de reunião

XVI – todos podem reunir-se paciMcamente,


sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde
que não frustrem outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local, sendo apenas
exigido prévio aviso à autoridade
competente;

Atente-se aos requisitos da reunião em


locais públicos: reunião paciLca; sem armas;
que não frustre outra reunião anterior e mero
aviso à autoridade (autorização é dispensa,
atenção!).

Direitos e Deveres Individuais


e Coletivos – Incisos XVII a
XXXI

Direito de associação

XVII – é plena a liberdade de associação para


Mns lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

XVIII – a criação de associações e, na forma da


lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência
estatal em seu funcionamento;

XIX – as associações só poderão ser


compulsoriamente dissolvidas ou ter suas
atividades suspensas por decisão judicial,
exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em
julgado;

XX – ninguém poderá ser compelido a


associar-se ou a permanecer associado;

XXI – as entidades associativas, quando


expressamente autorizadas, têm
CONTINUAR LENDO
legitimidade para representar seus Mliados
judicial ou extrajudicialmente;

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Ótimo resumo, obrigado!

RENATO CECILIO DE SOUSA em 27/11/20 às 11:02

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