Liberação Miofascial Básica

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Fala, futuro SNIPER!

Você gostou da Aula 1? Para mim, ela foi fantástica.

Entreguei o primeiro passo para identificar a origem


das dores, eliminá-las e triplicar o valor do seu
atendimento.

Os fundamentos que ensino, junto com a Liberação


SNIPER, foram essenciais para me trazer daquele
container numa quadra de tênis para meu consultório
dos sonhos.

E falando em Liberação SNIPER, compartilhei algumas


técnicas pessoais para lidar com dores nos ombros.

Com isso e o que vem por aí, tenha certeza: você


vai longe.

E pra te ajudar mais, preparei esse resumo com tudo que


ensinei ontem.

Vamos lá?
1. Conceitos Gerais
A Observação Começa Antes da Consulta
Desde o momento em que eu vou à recepção do meu
consultório buscar o paciente, já começo a reparar em
sua postura; na maneira como senta, como caminha, se
movimenta. Ali, já começa minha avaliação; mesmo que
o meu paciente não perceba.

O Corpo É Uma Unidade


O que eu mais ensino quando falo de raciocínio clínico
são as relações entre diferentes partes do corpo. Nem
sempre o problema está onde dói. Por exemplo: se você
começar a puxar seu próprio cabelo com força, com
certeza sentirá dor no couro cabeludo.

E aí eu te pergunto: onde está o problema? É no couro


cabeludo? Claro que não. O problema está na mão
puxando o cabelo. Se você quiser resolver a origem real
da dor, precisa soltar o cabelo. Pronto, como mágica, o
couro cabeludo vai parar de doer. É exatamente esse
raciocínio que trabalho e ensino aos meus alunos.

Mostre A Melhora
Existe uma excelente maneira de mapear o nível de dor
e a melhora dos seus interagentes. É uma ferramenta
chamada Estrela da Dor. Logo abaixo, eu te mostro como
ela funciona.
2. A Estrela da Dor

Avaliando os Eixos de Movimento


A Estrela da Dor é um teste que podemos realizar
para mostrar melhora ao paciente, pois eles esquecem
o nível das dores. Solicitamos alguns movimentos
para o paciente:

• Flexão (F);
• Extensão (E);
• Inclinação Direita (ID);
• Inclinação Esquerda(IE);
• Rotação Direita (RD);

• Rotação Esquerda (RE).

Quando solicitamos os movimentos, perguntamos o nível


de dor para o paciente e assim marcamos os riscos
de um local.

0 - Nada de dor;
1 - Dor leve;
2 - Dor moderada;
3 - Muita dor.
Ao longo das sessões, trazemos essa análise para que ele
veja a melhora, mesmo que não tenha percebido antes.

3. Dor Irradiada x Dor Local


Nem Sempre O Problema É Onde Dói
Como eu expliquei acima, algumas dores são locais.
Outras, irradiadas. Você pode sentir uma dor de cabeça,
mas sua origem ser uma dos músculos da face.

Abaixo, eu explico em mais detalhes algumas possíveis


origens de dores nos ombros. Ao longo das próximas
aulas, vou explorar este raciocínio para dores de cabeça
e dores na lombar.

4. Técnicas de Liberação
Para Dores no Ombro
Dores no ombro podem estar relacionadas a:

• o manguito rotador;
• a cervical;
• o grande dorsal (lombar e ombro);
• o cotovelo;
• a sobrecarga visceral;

• e mais.

Veja a aula para entender o raciocínio por trás de cada


irradiação acima.

ASSISTIR À AULA
Técnicas SNIPER
Escalenos

• Cuidado com a força; por ter a primeira costela pode ser


muito desconfortável;
• Os maiores vilões de irradiações, ficam mais na porção anterior;
• Tempo de palpação: 3 a 6 segundos.

• Rotacionar a cabeça;
• Elevar a cabeça;
• Localizar o Esternocleidomastoideo e a Clavícula;
• Repousar a mão;
• Relaxar a cabeça na mão do terapeuta;
• Apalpar e conduzir o relaxamento levando a cabeça do paciente
para o mesmo lado que está sendo tratado;
• Pode variar com a mão e polegar.

Infraespinhoso

• Em decúbito lateral, pedir para o paciente colocar o ombro


apoiado mais para frente para não comprimir excessivamente a
bursa, trazendo uma bursite;
• Colocar o braço para cima. Se houver dor ou limitação de
movimento pode colocar para frente. Quando inicia a liberação
logo depois ela consegue elevar o braço, então você testa: se
sim deixa para cima, pois os músculos ficam mais evidenciados.

• Toca;
• Pressiona;
• Conduz com a região tenar;
• Vai variando as mãos, para todas as áreas ficarem refinadas,
nunca sabemos o dia de amanhã.

Variação 1
• Sentado;
• Deixar a mão na axila, com o polegar na região da escápula;
• Estabilizar o ombro;
• Pedir para o paciente relaxar o corpo, virar uma unidade;
• Assim conseguimos fazer a região proximal e um pouco
distal também.

• Toca;
• Pressiona;
• Conduza com o corpo até onde a fáscia permite;
• Quanto mais afastado do braço (medial) realizamos em
infraespinhoso, na região mais lateral realizamos em redondos,
um pouco acima dos redondos realizamos em grande dorsal.

Variação 2

• Decúbito ventral;
• Localiza a escápula;
• Apalpa;
• Pressiona;
• Leva a soltura, o que a fáscia permite;
• A pressão é em sentido ao músculo e não para baixo, pois para
baixo pode escorregar;

• Com o antebraço, estabiliza.


Diafragma

• Pedir para o paciente flexionar os joelhos para maior


relaxamento da região abdominal;
• Usar a região digital e não apical dos dedos;
• A outra mão que auxilia para contornar as costelas;
• Não cravar o dedo como se fosse arranhar;
• Pode ser contralateral com o polegar;

• Pode ser do mesmo lado com os dedos das mãos.


• Toca;
• Quebra barreira;
• Contorna a costela sem cravar;
• Puxa a fáscia com os dedos na costela (sem cravar os dedos);
• Toca com o polegar;
• Entra.

Variação 1

• Com o paciente relaxado (deixar o corpo bem mole); você e o


paciente se mexem
• como uma unidade, usando o mesmo raciocínio;
• Toca;
• Quebra a barreira;
• Contorna a costela sem cravar;
• Pode movimentar enquanto contorna a costela
(movimento sutil);
• Cuidado com a região dos seios (mulheres e homens), isso pode
ser muito

• desconfortável para ambos os sexos;

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