Código Do Direito Canónico
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cân. 1050, e que, por meio do escrutínio realizado segundo as normas do direito,
foi comprovada a idoneidade do candidato com argumentos positivos.
§ 2. Para o Bispo poder proceder à ordenação de um súbdito alheio, basta que
as cartas dimissórias refiram a existência dos mesmos documentos, que foi feito
o escrutínio nos termos do direito, e que consta da idoneidade do candidato; mas
se o candidato for membro de um instituto religioso ou de uma sociedade de vida
apostólica, devem as ditas cartas, além disso, atestar que ele está definitivamente
cooptado no instituto ou na sociedade, e que é súbdito do Superior que concede as
cartas dimissórias.
§ 3. Se, não obstante tudo o referido, o Bispo tiver boas razões para duvidar se
o candidato é idóneo para ser ordenado, não o ordene.
CAPÍTULO III
DA ANOTAÇÃO E DO CERTIFICADO DA ORDENAÇÃO
TÍTULO VII
DO MATRIMÓNIO
§ 2. Pelo que, entre baptizados não pode haver contrato matrimonial válido que
não seja, pelo mesmo facto, sacramento.
Cân. 1056 — As propriedades essenciais do matrimónio são a unidade e a
indissolubilidade, as quais, em razão do sacramento, adquirem particular firmeza
no matrimónio cristão.
Cân. 1057 — Origina o matrimónio o consentimento entre pessoas hábeis por
direito, legitimamente manifestado, o qual não pode ser suprido por nenhum poder
humano.
§ 2. O consentimento matrimonial é o acto da vontade pelo qual o homem e a
mulher, por pacto irrevogável, se entregam e recebem mutuamente, a fim de cons-
tituírem o matrimónio.
Cân. 1058 — Podem contrair matrimónio todos aqueles que não estejam proi-
bidos pelo direito.
Cân. 1059 — O matrimónio dos católicos, posto que só uma das partes seja
católica, rege-se não só pelo direito divino mas também pelo direito canónico,
salva a competência do poder civil sobre os efeitos meramente civis do mesmo
matrimónio.
Cân. 1060 — O matrimónio goza do favor do direito; pelo que, em caso de
dúvida, se há-de estar pela validade do matrimónio, até que se prove o contrário.
Cân. 1061 — O matrimónio válido entre baptizados diz-se somente rato, se
não foi consumado; rato e consumado, se os cônjuges entre si realizaram de modo
humano o acto conjugal de si apto para a geração da prole, ao qual por sua nature-
za, se ordena o matrimónio, e com o qual os cônjuges se tornam uma só carne.
§ 2. Celebrado o matrimónio, se os cônjuges tiverem coabitado, presume-se a
consumação, até que se prove o contrário.
§ 3. O matrimónio inválido diz-se putativo se tiver sido celebrado de boa fé ao
menos por uma das partes, até que ambas venham a certificar-se da sua nulidade.
Cân. 1062 — § 1. A promessa de matrimónio, quer unilateral quer bilateral,
chamada esponsais, rege-se pelo direito particular, que tenha sido estabelecido
pela Conferência episcopal, tendo em consideração os costumes e as leis civis, se
existirem.
§ 2. Da promessa de matrimónio não se dá acção para pedir a celebração do
matrimónio; dá-se porém para reparação dos danos, se para ela houver lugar.
188 LIV. IV — Do múnus santificador da Igreja
CAPÍTULO I
DO CUIDADO PASTORAL E DO
QUE DEVE PRECEDER A CELEBRAÇÃO DO MATRIMÓNIO
com juramento se for conveniente, de que são baptizados e não têm impedimento
algum.
Cân. 1069 — Todos os fiéis estão obrigados a manifestar ao pároco ou ao
Ordinário do lugar, antes da celebração do matrimónio, os impedimentos de que,
porventura, tenham conhecimento.
Cân. 1070 — Se as investigações forem feitas, não pelo pároco a quem com-
pete assistir ao matrimónio, mas por outrem, este comunique quanto antes ao
pároco, em documento autêntico, o seu resultado.
Cân. 1071 — § 1. Fora do caso de necessidade, sem licença do Ordinário do
lugar, ninguém assista:
1.° ao matrimónio dos vagos;
2.° ao matrimónio que não puder ser reconhecido ou celebrado civilmente;
3.° ao matrimónio de quem tiver obrigações naturais para com outra pessoa
ou para com filhos nascidos de uma união precedente;
4.° ao matrimónio daquele que tiver rejeitado notoriamente a fé católica;
5 ° ao matrimónio daquele que tiver incorrido nalguma censura;
6° ao matrimonio do filho-família menor, sem conhecimento ou contra a
opinião razoável dos pais;
7.° ao matrimónio a contrair por procurador, referido no cân. 1105.
§ 2. O Ordinário do lugar não conceda licença para assistir ao matrimónio
daqueles que tenham rejeitado notoriamente a fé católica, senão depois de obser-
vadas as normas do cân. 1125, devidamente adaptadas.
Cân. 1072 — Procurem os pastores de almas dissuadir os jovens de contrair
matrimónio antes da idade em que, segundo os costumes recebidos na região, é
habitual celebrá-lo.
CAPÍTULO II
DOS IMPEDIMENTOS DIRIMENTES EM GERAL
CAPÍTULO III
DOS IMPEDIMENTOS DIRIMENTES EM ESPECIAL
te por baptizada ou o seu baptismo era duvidoso, deve presumir-se, nos termos do
cân. 1060, a validade do matrimónio, até que se prove com certeza que uma das
partes era baptizada e a outra não.
Cân. 1087 — Atentam invalidamente o matrimónio os que receberam ordens
sacras.
Cân. 1088 — Atentam invalidamente o matrimónio os que estão ligados por
voto público perpétuo de castidade emitido num instituto religioso.
Cân. 1089 — Entre um homem e a mulher raptada ou retida com intuito de com
ela casar, não pode existir matrimónio, a não ser que a mulher, separada do raptor e
colocada em lugar seguro e livre, espontaneamente escolha o matrimónio.
Cân. 1090 — § 1. Quem, com intuito de contrair matrimónio com determina-
da pessoa, tiver causado a morte do cônjuge desta ou do próprio cônjuge, atenta
invalidamente tal matrimónio.
§ 2. Também atentam invalidamente o matrimónio entre si os que por mútua
cooperação física ou moral, causaram a morte do cônjuge.
Cân. 1091 — § 1. Na linha recta de consanguinidade é inválido o matrimónio
entre todos os ascendentes e descendentes, tanto legítimos como naturais.
§ 2. Na linha colateral é inválido o matrimónio até ao quarto grau, inclusive.
§ 3. O impedimento de consanguinidade não se multiplica.
§ 4. Nunca se permita o matrimónio, enquanto subsistir alguma dúvida sobre
se as partes são consanguíneas em algum grau da linha recta ou em segundo grau
da linha colateral.
Cân. 1092 — A afinidade em linha recta dirime o matrimónio em qualquer
grau.
Cân. 1093 — O impedimento de pública honestidade origina-se no matri-
mónio inválido após a instauração da vida comum ou de concubinato notório ou
público; e dirime as núpcias no primeiro grau da linha recta entre o homem e as
consanguíneas da mulher, e vice-versa.
Cân. 1094 — Não podem contrair matrimónio válido os que se encontram vin-
culados por parentesco legal originado na adopção, em linha recta ou no segundo
grau da linha colateral.
CAPÍTULO IV
DO CONSENTIMENTO MATRIMONIAL
CAPÍTULO V
DA FORMA DA CELEBRAÇÃO DO MATRIMÓNIO
outra não católica mas baptizada celebre-se na igreja paroquial; pode celebrar-se
noutra igreja ou oratório com licença do Ordinário ou do pároco.
§ 2. O Ordinário do lugar pode permitir que o matrimónio se celebre noutro
lugar conveniente.
§ 3. O matrimónio entre uma parte católica e outra não baptizada pode cele-
brar-se na igreja ou noutro local conveniente.
Cân. 1119 — Fora do caso de necessidade, na celebração do matrimónio
observem-se os ritos prescritos nos livros litúrgicos, aprovados pela Igreja, ou
recebidos por costumes legítimos.
Cân. 1120 — A Conferência episcopal pode elaborar um rito próprio para o
matrimónio, que deverá ser revisto pela Santa Sé, consentâneo com os usos dos
lugares e dos povos, e ajustado ao espírito cristão, sem prejuízo da lei de que o
assistente, presente ao matrimónio, solicite e receba a manifestação do consenti-
mento dos contraentes.
Cân. 1121 — § 1. Depois de celebrado o matrimónio, o pároco do lugar da
celebração ou quem fizer as suas vezes, ainda que nenhum deles tenha assistido,
anote quanto antes, no livro dos matrimónios, os nomes dos cônjuges, do assis-
tente e das testemunhas, o dia e o lugar da celebração do matrimónio, segundo o
modo prescrito pela Conferência episcopal ou pelo Bispo diocesano.
§ 2. Quando o matrimónio se celebrar em conformidade com o cân. 1116, o
sacerdote ou o diácono, se tiver estado presente à celebração, de contrário as tes-
temunhas solidariamente com os contraentes, estão obrigados a comunicar quanto
antes ao pároco ou ao Ordinário do lugar que o matrimónio foi celebrado.
§ 3. No concernente ao matrimónio celebrado com dispensa da forma canó-
nica, o Ordinário do lugar, que conceder a dispensa, providencie para que essa
dispensa e a celebração se inscrevam no livro dos matrimónios não só da cúria
como também da paróquia própria da parte católica, cujo pároco tenha feito as
investigações acerca do estado livre; o cônjuge católico está obrigado a informar
quanto antes o mesmo Ordinário e o pároco da celebração do matrimónio, indican-
do ainda o lugar da celebração e a forma pública observada.
Cân. 1122 — § 1. O matrimónio contraído averbe-se também no livro dos
baptismos, em que se encontra inscrito o baptismo dos cônjuges
§ 2. Se o cônjuge tiver contraído matrimónio em paróquia diversa daquela em
que foi baptizado, o pároco do lugar da celebração comunique quanto antes ao
pároco do lugar do baptismo a celebração do casamento.
Cân. 1123 — Todas as vezes que o matrimónio for convalidado para o foro
externo ou declarado nulo, ou for legitimamente dissolvido, exceptuado o caso de
morte, comunique-se o facto ao pároco do lugar da celebração, para ser devida-
mente averbado no livro dos matrimónios e dos baptismos.
LIV. IV — Do múnus santificador da Igreja 197
PARTE I — Dos sacramentos
CAPÍTULO VI
DOS MATRIMÓNIOS MISTOS
Cân. 1124 — O matrimónio entre duas pessoas baptizadas, uma das quais
tenha sido baptizada na Igreja católica ou nela recebida depois do baptismo e
que dela não tiver saído por um acto formal, e outra pertencente a uma Igreja ou
comunidade eclesial sem plena comunhão com a Igreja católica, é proibido sem a
licença expressa da autoridade competente.
Cân. 1125 — O Ordinário do lugar pode conceder esta licença se houver uma
causa justa e razoável; todavia não a conceda se não se verificarem as condições
seguintes:
1.° a parte católica declare estar disposta a evitar os perigos de abandonar a
fé, e faça a promessa sincera de se esforçar para que todos os filhos venham a ser
baptizados e educados na Igreja católica;
2.° dê-se oportunamente conhecimento à outra parte destas promessas feitas
pela parte católica, de tal modo que conste que se tornou consciente da promessa
e da obrigação da parte católica;
3.° ambas as partes sejam instruídas acerca dos fins e das propriedades essen-
ciais do matrimónio, que nenhuma delas pode excluir.
Cân. 1126 — Compete à Conferência episcopal estabelecer tanto as normas
sobre o modo como se devem fazer estas declarações e promessas, que se exigem
sempre, como determinar o modo pelo qual delas conste no foro externo e como a
parte não católica delas tome conhecimento.
Cân. 1127 — § 1. Quanto à forma a utilizar no matrimónio misto, observem-se
as prescrições do cân. 1108; todavia, se a parte católica contrair matrimónio com
outra parte não católica de rito oriental, a forma canónica só é necessária para a
liceidade; mas para a validade requer-se a intervenção de um ministro sagrado,
observadas as demais prescrições exigidas pelo direito.
§ 2. Se surgirem graves dificuldades relativamente à observância da forma
canónica, o Ordinário do lugar da parte católica tem, para cada caso, o direito de
dispensar da mesma, depois de consultado o Ordinário do lugar onde o matrimó-
nio se celebra, e salvaguardada, para a validade, alguma forma pública de celebra-
ção; compete à Conferência episcopal estabelecer normas para se concederem tais
dispensas de modo uniforme.
§ 3. Proíbe-se que, antes ou depois da celebração canónica realizada nos termos
do § 1, haja outra celebração religiosa do mesmo matrimónio para se prestar ou
renovar o consentimento matrimonial; do mesmo modo, não se realize nenhuma
celebração religiosa em que o assistente católico e o ministro não católico simultane-
198 LIV. IV — Do múnus santificador da Igreja
amente, executando cada qual o próprio rito, solicitem o consentimento das partes.
Cân. 1128 — Cuidem os Ordinários dos lugares e os demais pastores de almas
de que não faltem ao cônjuge católico e aos filhos nascidos dum matrimónio misto
o auxílio espiritual para poderem cumprir as suas obrigações, e ajudem os cônju-
ges a promover a unidade da vida conjugal e familiar.
Cân. 1129 — As prescrições dos câns. 1127 e 1128 devem aplicar-se também
aos matrimónios a que obsta o impedimento de disparidade de culto, referido no
cân. 1086, § 1.
CAPÍTULO VII
DA CELEBRAÇÃO SECRETA DO MATRIMÓNIO
Cân. 1130 — Por causa grave e urgente o Ordinário do lugar pode permitir que
o matrimónio se celebre secretamente.
Cân. 1131 — A permissão de celebrar secretamente o matrimónio importa que:
1.° se façam secretamente as investigações pré-matrimoniais;
2.º o Ordinário do lugar, o assistente, as testemunhas e os cônjuges guar-
dem segredo acerca da celebração do matrimónio.
Cân. 1132 — A obrigação de guardar segredo, referida no cân. 1131, n.° 2, ces-
sa por parte do Ordinário do lugar, se da sua observância se originar a iminência
de grave escândalo ou grave injúria contra a santidade do matrimónio; do que se
dê conhecimento às partes antes da celebração do matrimónio.
Cân. 1133 — Inscreva-se o matrimónio celebrado secretamente só no livro
especial que se deve guardar no arquivo secreto da cúria.
CAPÍTULO VIII
DOS EFEITOS DO MATRIMÓNIO
CAPÍTULO IX
DA SEPARAÇÃO DOS CÔNJUGES
Art. 1
DA DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO
Cân. 1141 — O matrimónio rato e consumado não pode ser dissolvido por
nenhum poder humano nem por nenhuma causa além da morte.
Cân. 1142 — O matrimónio não consumado entre baptizados ou entre uma parte
baptizada e outra não baptizada pode ser dissolvido pelo Romano Pontífice por justa
causa, a pedido de ambas as partes ou só de uma, mesmo contra a vontade da outra.
Cân. 1143 — § 1. O matrimónio celebrado entre duas partes não baptizadas
dissolve-se pelo privilégio paulino em favor da fé da parte que recebeu o baptis-
mo, pelo mesmo facto de esta parte contrair novo matrimónio, contanto que a parte
não baptizada se afaste.
§ 2. Considera-se que a parte não baptizada se afastou, quando não quer coa-
bitar com a parte baptizada ou coabitar com ela pacificamente sem ofensa do Cria-
dor, a não ser que esta parte, após a recepção do baptismo, lhe tenha dado justa
causa para se afastar.
Cân. 1144 — § 1. Para que a parte baptizada contraia validamente novo matri-
mónio, deve interpelar-se sempre a parte não baptizada sobre:
1.° se também ela quer receber o baptismo;
2.° se, ao menos, quer coabitar pacificamente com a parte baptizada, sem
ofensa do Criador.
§ 2. Esta interpelação deve fazer-se depois do baptismo; mas o Ordinário do
lugar, por causa grave, pode permitir que a interpelação se faça ainda antes do bap-
200 LIV. IV — Do múnus santificador da Igreja
tismo, e mesmo dispensar dela, quer antes quer depois do baptismo, contanto que
por meio de um processo, ao menos sumário e extrajudicial, conste não se poder
fazer a interpelação, ou que ela seria inútil.
Cân. 1145 — § 1. A interpelação faça-se regularmente com a autoridade do
Ordinário do lugar da parte convertida; o qual deve conceder ao outro cônjuge, se
ele o pedir, um prazo para responder, mas advertindo de que, transcorrido inutil-
mente esse prazo, o seu silêncio será interpretado como resposta negativa.
§ 2. A interpelação, feita mesmo privadamente pela parte convertida, é válida
e até lícita, se não se puder observar a forma acima prescrita.
§ 3. Em qualquer dos casos, deve constar legitimamente, no foro externo de
que foi feita a interpelação e do seu resultado.
Cân. 1146 — A parte baptizada tem direito de contrair novo matrimónio com
uma parte católica:
1.° se a outra parte tiver respondido negativamente à interpelação, ou se
esta tiver sido legitimamente omitida;
2.° se a parte não baptizada, interpelada ou não, perseverando primeira-
mente em pacífica coabitação sem ofensa do Criador, depois sem justa causa se
tiver afastado, sem prejuízo do prescrito nos câns. 1144 e 1145.
Cân. 1147 — O Ordinário do lugar, todavia, por causa grave, pode permitir
que a parte baptizada, utilizando o privilégio paulino, contraia novo matrimónio
com outra parte não católica, baptizada ou não, observadas além disso as prescri-
ções dos cânones relativas aos matrimónios mistos.
Cân. 1148 — § 1. O não-baptizado que possuir simultaneamente várias es-
posas não baptizadas, ao receber o baptismo na Igreja católica, se lhe for difícil
permanecer com a primeira de entre elas, pode reter qualquer uma, despedindo as
demais. O mesmo se diga da mulher não baptizada que possua simultaneamente
vários maridos não baptizados.
§ 2. Nos casos referidos no § 1, o matrimónio, depois de recebido o baptismo,
deve contrair-se sob a forma legítima, observadas também, se for o caso, as pres-
crições relativas aos matrimónios mistos e demais disposições do direito.
§ 3. O Ordinário do lugar, tendo em consideração a condição moral, social e
económica dos lugares e das pessoas, procure que se providencie suficientemente
às necessidades da primeira ou das outras esposas despedidas, segundo as normas
da justiça, da caridade cristã e da equidade natural.
Cân. 1149 — O não baptizado que, recebido o baptismo na Igreja católica, não
puder refazer a coabitação com o cônjuge não baptizado por motivo de cativeiro
ou perseguição, pode contrair outro matrimónio, mesmo que entretanto a outra
parte tenha recebido o baptismo, sem prejuízo do prescrito no cân. 1141.
Cân. 1150 — Em caso de dúvida, o privilégio da fé goza do favor do direito.
LIV. IV — Do múnus santificador da Igreja 201
PARTE I — Dos sacramentos
Art. 2
DA SEPARAÇÃO COM PERMANÊNCIA DO VÍNCULO
CAPÍTULO X
DA CONVALIDAÇÃO DO MATRIMÓNIO
Art. 1
DA CONVALIDAÇÃO SIMPLES
Art. 2
DA SANAÇÃO NA RAIZ
PARTE II
DOS OUTROS ACTOS DO CULTO DIVINO
TÍTULO I
DOS SACRAMENTAIS
Cân. 1166 — Sacramentais são sinais sagrados, pelos quais, de algum modo
à imitação dos sacramentos, se significam efeitos sobretudo espirituais, que se
obtêm por impetração da Igreja.
204 LIV. IV — Do múnus santificador da Igreja
TÍTULO II
DA LITURGIA DAS HORAS
§ 2. Uma vez que a liturgia das horas é acção da Igreja, também se recomenda
vivamente aos restantes fiéis que nela participem, segundo as circunstâncias .
Cân. 1175 — Ao celebrar-se a liturgia das horas, observe-se, quanto possível,
o verdadeiro tempo de cada uma das horas.
TÍTULO III
DAS EXÉQUIAS ECLESIÁSTICAS
CAPÍTULO I
DA CELEBRAÇÃO DAS EXÉQUIAS