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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
SAÚDE DO TRABALHADOR
• Aos Dr. (s) Koshiro Otoni, José Carlos do Carmo, Maria Maeno
por terem oportunizado a mim e aos meus colegas de classe para
que fossemos a 1ª turma do Curso de Especialização em Saúde do
Trabalhador.
• Aos meus colegas de turma, em especial, pela mão amiga à Ana
Paula Tencarte, José Augusto Mendes, Leopoldo, Mariana, Maria
Aparecida Bronhara e Nilson.
• À minha orientadora Profª. Drª. Fabíola Zioni, que soube conduzir
com competência às reflexões ao melhor caminho para que eu
desenvolvesse esse trabalho.
• À Profª. Drª. Frida Marina Fischer, por ter possibilitado a realização
do Curso de Especialização em Saúde do Trabalhador e pela
compreensão a mim dispensada.
• À Profª. Drª. Lúcia André, pela forma carinhosa e sábia de nos
orientar e atender.
• À Regina e ao Bruno, pelo auxílio para scanear às figuras.
• Ao Arcênio, por compartilhar espaço, auxiliar na revisão e
possibilitar ferramentas de trabalho fundamentais para a execução
deste trabalho.
• Ao Orvile e Vitor pelo auxílio no Abstract
• À Equipe do CEREST/PP, companheiros de trabalho, que
souberem entender minha ausência e conduziram sempre as
atividades com responsabilidade.
• Aos meus amigos Maria do Carmo e Mesquita pelo incentivo e a
acolhida durante esse caminhar em São Paulo.
• À minha irmã Ana Maria, minha sobrinha Ana Beatriz e minha mãe
pelo carinho, que sofreram, vibraram comigo e muitas vezes
deixaram seus afazeres para possibilitar minhas viagens a São
Paulo
• À minha irmã Angela, por te auxiliado nas pesquisas em Artigos de
Jornais sobre o Tema do trabalho.
“...o açúcar e o álcool no Brasil estão banhados de sangue, suor e morte"
GONZAGA,(2007)¹
SUMÁRIO
Pág.
Introdução......................................................................................................................................................16
1. O Tema e Problema...............................................................................................................................................................16
2. A Pesquisa.................................................................................................................................................................................18
Capítulo I - A Indústria Sucroalcooleira: Breve Histórico e a Expansão no Brasil, no Estado de São Paulo
e na Região Administrativa de Presidente Prudente............................................................................................ 19
Bibliografia................................................................................................................................................................................................60
Anexos........................................................................................................................................................................................................68
LISTA DE FIGURAS
_________________________________________________________________________
Pág.
Fig.5 – Municípios do Estado de SP, Produtores da Cana, Por Área de Produção em Ha, ano de 2004 .................29
Pág.
Gráfico 1 – Estimativa de crescimento da área plantada no Brasil com cana para indústria para produção de álcool
e açúcar período de 2006/07 a 2015/16...........................................................................................................................................23
Gráfico 2 – Estimativa da produção brasileira de cana para a indústria de álcool período de 2006/07 a
2015/16.......................................................................................................................................................................................................24
Gráfico 4 – Índice de preço da cana-de-açúcar paga pela indústria e produtividade agrícola em São Paulo de 1989
a 2006..........................................................................................................................................................................................................26
Gráfico 5 – Estimativa da área de cana para a indústria para a produção de álcool e açúcar em São Paulo período
de 2005/06 a 2015/16.............................................................................................................................................................................27
Gráfico 6 – Evolução da Remuneração do Corte Manual da Cana-de-Açúcar, Estado de São Paulo, 1969 a
2005.............................................................................................................................................................................................................45
Gráfico 7 – Evolução Histórica Produção H/T/D Corte de Cana na RA Pres. Prudente por EDRs - Anos 2001 a
2006.............................................................................................................................................................................................................47
Gráfico 8 – Evolução Histórica do Menor Preço Pago em R$ por T/H por EDRs da RA de Presidente Prudente –
Anos 2002 a 2006................................................................................................................................................................................47
Gráfico 9 – Evolução Histórica do Maior Preço Pago em R$ por T/H por EDRs da RA de Presidente Prudente –
Anos 2002 a 2006..................................................................................................................................................................................47
Gráfico 10 – Pirâmide Etária da População, por Sexo, segundo Raça/Cor – Região Administrativa de Presidente
Prudente......................................................................................................................................................................................................54
(ANEXO) LISTA DE QUADROS
_________________________________________________________________________
Pág.
Pág.
(ANEXO) NOTAS
_________________________________________________________________________
Pág.
Notas.....................................................................................................................................79
LISTA DE SIGLAS
_______________________________________________________________________
The search for ethanol (combustible bioenergetic), produced from the sugar cane-of-sugar,
provoked one in such a way boom in the productive process of the sucroalcooleira industry
in Brazil, leading the expansion of the areas destined to the canavieira farming how much
to the productive industrial units. In the State of São Paulo it comes if interiorizing
reaching the regions west and extremity west in areas until then traditionally destined to the
farming one (pastures), as in the RA of Presidente Prudente.This process of expansion
comes being folloied of the perverse face that guides the productive process of this sector,
mainly in the period of the cut (harvest) where if uses a great number of man power,
provoking a migratory process population sazonal. Added to this more productivity
demands of the worker each time, transforming it into machine human being, making to
surpass it the limit of its body, provoking sickness, industrial accidents and until stealing it
to it life, a time that the exhaustion has provoked deaths. The local, managing power of the
services of Attention to Health SUS-CEREST, has that to place in its agenda politics this
problematic one to plan action and strategies of interventions that can contribute to
guarantee the right to the health of the canavieiro worker.
1- O TEMA E O PROBLEMA
17
explicações dos porquês do homem ser ou não acometido por ciclos bio-psíquicos de
determinadas enfermidades” (ALESSI e Navarro, 1997).
2- A PESQUISA
18
CAPÍTULO I
A INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA: BREVE HISTÓRICO E A
EXPANSÃO NO BRASIL, NO ESTADO DE SÀO PAULO E NA
REGIÀO ADMINISTRATIVA DE PRESIDENTE PRUDENTE.
19
Fig. 1 - Os Caminhos da Cana-de-Açúcar da Antiguidade
Até a Chegada ao Brasil
20
No final da terceira década do século XX, com a crise da Bolsa de
Valores de 1929, os conflitos se intensificaram no complexo agroindustrial canavieiro
entre produtores de açúcar, plantadores de cana, comerciantes e consumidores. Assim,
iniciou-se a intervenção governamental neste setor, com a criação em 1931 do CDPA.
Apesar disso o setor continuou a crescer e no ano de 1933 ocorreu nova intervenção
estatal, com a criação do IAA. Em 1941, outra medida foi tomada pelo governo, desta
feita, para regular as relações entre usineiros e fornecedores, foi instituído o Estatuto da
Lavoura Canavieira.
Esta fase de euforia começou a viver uma crise a partir do final dos
anos 80 a meados dos anos 90 do século XX, quando a partir do ano de 1986 o mercado
internacional vivenciou uma fase de recuperação e mudança quanto à visão do
combustível não renovável de fonte fóssil - o petróleo.
21
A partir do ano de 2003 surgiu novo ciclo de crescimento da
produção da cana, que faz lembrar o período de euforia do PROÁLCOOL. Agora com a
produção do carro FLEX, somado a isso as questões ambientais que passam a ser uma
preocupação mundial quanto ao aquecimento global, o álcool combustível passou a ser
pensado como uma commodity mundial. (ALVES, 2007)
22
LOCALIZAÇÃO DAS USINAS DE ÁLCOOL E AÇÚCAR NO BRASIL
Fig. 3
23
Gráfico 2 - Estimativa da produção brasileira de cana para indústria álcool
período de 2006/07 a 2015/16
24
As especificidades das características da agroindústria canavieira
paulista da época e de suas relações com o progresso técnico, bem como, a utilização de
mão-de-obra sem qualificação e de baixa remuneração, a concentração fundiária, a baixa
inversão de capital na parte agrícola, a pesquisa financiada pelo Estado e o incremento
da produção através da modernização da parte industrial, deixaram suas marcas na
agroindústria canavieira paulista, (OLIVER, 2003), que até hoje, tem seus reflexos no
Parque Produtivo do setor Sucroalcooleiro no Estado de São Paulo.
25
FRONZAGLIA mostra que, entre os anos de 1996 a 2006, a
produtividade agrícola da cultura canavieira, em São Paulo, apresentou crescimento de
5,92% A variação anual média nas safras 1997/1998 a 1999/2000 foi de -1,5%, que se
tornou positiva de 1,9% ao ano nas safras de 2001/2002 a 2004/2005. No ano agrícola
2005/2006, houve acréscimo de 3,3% em relação à safra anterior, com um recorde de
82,9 toneladas por hectare, superior ao da safra 2003/04, quando foi registrado o pico
histórico de 81,98 t/ha, na média do estado. (Gráfico. 4)
26
A área nova plantada (821,9 mil hectares) na safra de 2006/2007
no Estado de São Paulo representou uma expansão 49,45%, em relação à área nova do
ano anterior, segundo o levantamento do (IEA). Para os próximos cinco anos, apenas na
região Noroeste do Estado espera-se um crescimento de 1,2 milhões de hectares na área
decorrente da implantação de 39 novas destilarias de álcool. (FRONZAGLIA, 2007)
27
3- A INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA NA REGIÃO
ADMINISTRATIVA DE PRESDIENTE PRUDENTE
28
Da safra de 1970/1971 para a safra de 1990/1991 a produção da
cana-de-açúcar foi quadruplicada no Estado de São Paulo. Segundo CARVALHO et al
(1993), nesta safra de 1990/1991 as regiões de Ribeirão Preto, Campinas e Bauru eram
responsáveis por 70,4%, praticamente concentrando quase toda a produção do Estado. A
DIRA de Presidente Prudente na safra de 1970/1971 tinha uma produção mínima de 10
toneladas de produção de cana, isto em termos percentuais, fazia com que a região
aparecesse como não produtora com 0,0% de produção. Em quantidade de hectares
plantados tinha apenas 363. Mesmo com a expansão da área de produção da cana na
DIRA de Presidente Prudente até a safra de 1990/1991 estas ainda não eram tão
significativas, porém, na Fig.5, referente ao ano de 2004, fica claro o desenvolvimento
rápido da expansão da área plantada em ha desta região, pode-se dizer um crescimento
vertiginoso.
29
Atualmente na RA de Presidente Prudente existem 10 Usinas em
atividade e estão sendo instaladas com previsão de funcionamento a partir de 2008 mais
6 Usinas, sendo que, 5 delas serão em municípios desta RA - Martinópolis,
Junqueirópolis, Narandiba, Paulicéia e Sandovalina -. (Quadro 1). Além dessas há 5
Usinas que não se localizam em municípios da RA de Presidente Prudente, porém, todas
têm atuação em municípios desta RA. (Quadro 1)
30
diversas ordens, principalmente, ao trabalhador que já tem uma atividade extremamente
precarizada quanto às condições de trabalho.
31
O Jornal O Estado de São Paulo, em seu Caderno Agrícola, de 23
de maio de 2007, trouxe como manchete de capa: “No meio dos canaviais Sitiantes,
responsáveis por 70% da produção de alimentos resistem à cana”. No artigo publicado sobre
a questão da expansão da cultura da cana em São Paulo versus à ocupação de áreas hoje
ocupadas para a produção de alimentos abordou que: “em São Paulo que concentra mais de
50% dos plantios de cana, o assunto causa polêmica principalmente onde há pequenas
propriedades”.
32
Para a maioria dos municípios onde estão localizadas as sedes das
Usinas estas se constituem como as maiores fontes geradoras de emprego, bem como de
arrecadação de impostos.
33
CAPÍTULO II
A INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA:
CARACTERÍSTICAS GERAIS
34
Pesagem e Lavagem da cana (parte da recepç
recepção da cana)
Fig.8 Fig.10
Fig.9
Fig.12
Fig.11
35
colocando dificuldades às unidades produtoras para conseguirem trabalhadores com este
novo perfil, por outro lado na lavoura, principalmente na colheita, o trabalho é de
precarização e que não exige nível algum de qualificação, mas sobre o qual ocorre
grande exploração do trabalho, exigindo maior esforço físico do trabalhador, num
processo contraditório, uma vez que esta exigência se faz exatamente em decorrência do
processo de mecanização da colheita.
36
CAPÍTULO III
_____________________________________________
CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO E DO TRABALHADOR
CANAVIEIRO : A EXPLORAÇÃO E A SAÚDE
37
O trabalhador canavieiro tem jornada de trabalho extensa com
baixo salário. Tem piso salarial por volta de R$ 410,00 e recebe uma média de R$ 2,00 a
R$ 3,00 cada tonelada, que é contada por metro linear - quando cortada pelo trabalhador.
Há uma variação de preço pago ao trabalhador por metro linear cortado que está entre
R$ 0,13 a R$ 0,24 de cana colhida.
38
corta e olha). Diariamente corta uma média entre 12 a 15 toneladas de cana, caminha
8.800 metros, faz uma média de 366.300 golpes de facão (podão)., faz 800 trajetos
levando cada vez nos braços de 12 a 15 kg por uma distância de 1,5 m a 3,0 m , faz
aproximadamente 36.630 flexões de perna para golpear a cana. Executa movimentos
repetitivos, força, velocidade, sofre impactos no corpo.(SANTOS, 2007)
“Na distribuição do corte de cana é assim: os que pegam na primeira
posição são chamados de ”goela”, são os que mais cortam; depois tem as posições
intermediárias e os que pegam por último são chamados de “borracha”. O turmeiro começa a
escalar a partir dos “goelas” e deixa os “borracha” por último”.(2)
39
“...O trabalho é duro. Todo trabalho é duro mais o corte da cana é pior que tem no Brasil.
...sai para trabalhar 2h00 da manhã e chega tarde” (Trabalhador.1)
“...O trabalho do corte da cana é escravidão, a gente sai 2h00 da manhã e chega 8h00 da
noite.” (Trabalhador.2)
““...a gente chega em casa nem pode lava prato, a mão toda queimada “(fala de uma mulher
trabalhadora) (Trabalhador.3)”.
40
principais agentes causadores de doença que mais afetou e afastou trabalhadores foi à
torção e o mau jeito, decorrentes de movimentos, isto uma questão a considerar em
relação à atividade do trabalhador canavieiro que tem sua função caracterizada por uma
série de movimentos, além de que estes são repetitivos. (Fig.13, a 21)
Fig.20 Fig.21
Imagens jun.2007, Fig. 19,20 RODRIGUES.,M.A. e Fig.18,21 Grupo v isita Usinas , Curso Capacitaç
Capacitaç ão Setor
Canavieiro, Ribeirão Preto,SP. jun.,2007.
jun.,2007
41
Os municípios onde foram registrados os maiores volumes de
acidentes de trabalho encontram-se geograficamente em áreas que empregam mais mão-
de-obra para a atividade agrícola, aonde se concentram as atividades dos complexos
agroindustriais de cana-de-açúcar e da laranja.
Fig.25
Imagem Fig.25, Imagens Fig.23, 24,
42
Um outro fator de risco para acidente nesta atividade é a picada de bichos peçonhentos e
o pior deles é a picada de cobra, que pode matar.
43
indústria sucroalcooleira na RA de Presidente Prudente, uma vez que, a temática é com
os adoecimentos , a maior demanda à estrutura existente e a dimensão do problema para
o enfrentamento pelo poder público local gestor do SUS.
44
um lado, a tentativa dos canavieiros de corte da cana-de-açúcar compensar o seu ganho diário
intensificando a jornada de trabalho. De outro, mostra que as alterações no processo de corte
da cana-de-açúcar” (BASALDI, 2007) Isto trouxe benefícios aos usineiros . Com a
modernização das usinas, com os avanços tecnológicos, foram implantados sistemas
informatizados de controle da produtividade de forma individualizada, possibilitando a
seleção daqueles trabalhadores que produzem mais, daí cada vez mais o trabalhador
imprimir maior esforço para maior produtividade.
“Este é o terceiro ano que corto cana e percebo que já não me sinto tão disposto para o
trabalho. Esses dias tenho sentido muita fraqueza, transpiro muito e parece que nada me
fortifica. Não sei se agüentarei até o final da safra.” (trabalhador 2)
45
EVOLUÇÃO DA PRODUTIVIDADE E PREÇO PAGO EM TONELADA
/TRABALHADOR / DIA
EDRS - RA DE PRESIDENTE PRUDENTE (GRÁFICO 7)
46
data passou para 15 a 20 anos. Segundo SILVA (2007) o trabalhador no corte da cana a
partir do ano de 2000 teve a sua a vida útil reduzida por volta de 12 anos. Os reflexos da
rotina de trabalho na saúde do trabalhador são vários: câimbras constantes, tendinites,
problemas na coluna e outros adoecimentos, isto quando não chega em dose letal.
Imagens Fig.26, 27
Silva, Joel, Folha SP,
Maio,2007
Fig.27
“Esses dias recebemos visita da assistência social da usina e disseram que temos que
providenciar por nossa conta armário pra cozinha, geladeira, fogão, guarda-roupa... De que
jeito? O que ganhamos não é pra ser gasto tudo aqui, nossa casa de verdade é no Maranhão;
aqui estamos por pouco tempo.” (trabalhador 2)
47
Reportagem da Folha de São Paulo, (abr./2007) informou que a
expansão da cana no centro-sul está trazendo para São Paulo trabalhadores de regiões
cada vez mais distantes. Segundo, SILVA (2007) os trabalhadores migrantes são vítimas
do próprio setor sucroalcooleiro. Estes trabalhadores são aliciados pelo gato.
48
CAPÍTULO IV
A REGIÃO ADMINISTRATIVA DE PRESIDENTE PRUDENTE E O
DO CEREST/PP
49
JURISDIÇÃO DOS DEPARTAMENTOS REGIONAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO
Fig.28
10ª
10ª Região do Estado de São Paulo - Região Administrativa de Presidente Prudente
.
Fig.29
50
Municípios Que Compõem a RA de Presidente Prudente e a Área de
Abrangência do CEREST/PP
Adamantina; 2.Alfredo Marcondes; 3.Álvares Machado; 4.Anhumas;5.Caiabu; 6.Caiuá; 7.Dracena;
8.Emilianópolis. 9.Estrela do Norte; 10. Euclides da Cunha Paulista; 11.Flora Rica; 12.Flórida Paulista;
13.Iepê; 14.Indiana; 15.Inúbia Paulista; 16.Irapuru; 17.Junqueirópolis; 18.Lucélia; 19.Marabá Paulista;
20.Mariápolis; 21.Martinópolis; 22.Mirante do Paranapanema; 23.Monte Castelo; 24.Nantes;
25.Narandiba; 26.Nova Guataporanga; 27.Osvaldo Cruz; 28.Ouro Verde; 29.Pacaembu; 30.Panorama;
31.Paulicéia; 32.Piquerobi; 33.Pirapozinho; 34.Pracinha; 35.Presidente Bernardes; 36.Presidente Epitácio;
37.Presidente Prudente; 38.Presidente Venceslau; 39.Rancharia; 40.Regente Feijó; 41.Ribeirão dos Índios;
42.Rosana; 43.Sagres; 44.Salmourão; 45.Sandovalina; 46.Santa Mercedes; 47.Santo Anastácio; 48.Santo
Expedito; 49.São João do Pau D’Alho; 50.Taciba; 51.Tarabai; 52.Teodoro Sampaio; 53.Tupi Paulista.
54.João Ramalho; 55.Quatá
Nota:
(1) Sublinhados em cor vermelha não pertencem à área de abrangência do CEREST/PP;
(2) Sublinhados em cor azul não pertencem à RA de P.Pte. Pertencem à RA de Marília porém compõem a
área de abrangência do CEREST/PP
51
Fig.30
Fig.31
52
Esta região Administrativa de Presidente ocupa 9,6% (23.952
km²) do território do Estado de São Paulo (248.600 km²). Dos 645 municípios do Estado
8,2% estão situados nesta RA.
A maior parte dos municípios que compõem esta região tem pouca
projeção econômica, “... desenvolvendo atividades em pequenas propriedades agrícolas.
Outros usufruem a existência de usinas hidroelétricas ou destilarias de álcool, em seu território
usufruem a existência de usinas hidroelétricas ou destilarias de álcool, em seu
território...”.(SEPLAN/ESP, 2007)
53
importante, uma vez que a expansão da cultura da cana-de-açúcar está ocorrendo no
sentido das regiões de pastagens. População residente das UGRHI as quais os
municípios da RA de Presidente Prudente e CEREST/PP (Tab.4)
Fig.32
54
CAPÍTULO V
EXPANSÃO DA INDÚSTRIA SUCROALCOOLEIRA
NA REGIÃO DE PRESIDENTE PRUDENTE:
IMPACTOS PARA O SUS - CEREST:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
55
tudo o que ganham para levar as suas famílias, mas fazem aumentar bastante a demanda
nas áreas de saúde,...”. Sobre os impactos para o Sistema de Saúde do processo
migratório para a região ainda, Gomes diz: “Mantenedora do HB (Hospital de Base), a
Famerp sente “na pele”, já há alguns anos, os efeitos colaterais da expansão de lavouras
de cana na região. O número de consultas atinge proporções às vezes acima da
capacidade da instituição, porque o trabalho nas plantações é insalubre e implica em
riscos diversos à saúde humana. E, Rio Preto, no final paga a conta.”
56
Outros dois fatores significativos da lavoura da cana provocadores
de adoecimentos que afetam além dos trabalhadores na indústria sucroalcooleira a
população em geral são as queimadas e o uso dos agrotóxicos. Segundo MENDONÇA,
(2005), o relatório Internacional da WWF do ano de 2004 alerta para a indústria da cana
como o principal ramo da monocultura poluidor do meio ambiente e destruidor da fauna
e da flora.
57
Os Cerests regionais têm gestão municipal com ações regionais. O
CEREST/PP é um serviço da RENAST /SUS com ação regional numa área de 22.419
km² (Tab. III) prestado à população ativa dos 45 municípios de sua área de abrangência,
cujo gestor é o município de Presidente Prudente.
58
Pensando dentro desta ótica na RA de Presidente Prudente a
maioria dos municípios que a compõe, quanto aos serviços de saúde (SUS), é organizada
em Atenção Básica e em muitos deles apenas com uma única UBS, cujas ações se
resumem às consultas e algumas ações de prevenção que são Programas pré-
determinados pelas políticas de saúde do SUS na esfera Federal e/ou estadual.
59
BIBLIOGRAFIA
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Brasil. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.13 (supl. 2), p.111-121, 1997.
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9. AMORIM, Henrique José Domiciano.
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o trabalho imaterial. Tese de Doutorado em Ciências Sociais, apresentada ao
Departamento de Ciências Sociais, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da
Universidade Estadual de Campinas, exemplar da versão final .Campinas, 2006.
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12. AZEVEDO, Luze. A fala dos cortadores de cana neste período de safra Pastoral
do Migrante. 16,jun./2007.
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Sucroalcooleira do Estado de São Paulo, in ANAIS XXX Congresso Brasileiro de
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Trabalho no Estado de São Paulo. São Paulo: 2001 [Relatório Final].
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São Paulo: 2000 [versão eletrônica].
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Zafalon, Mauro. Folha de São Paulo. Caderno Dinheiro, p.B1, Domingo, 29, abr./
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Em Perspectiva, 17(1): 47-57, 2003.
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São Paulo em Perspectiva, 1(3): 15- 17, out./dez. 1987.
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São Paulo, EASP/FGV, 1991. 331p. (Tese de Doutorado).
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relação com a saúde dos cortadores de cana no município de Pacaembu./.Dissertação
de Mestrado.PPG/Medicina Social/USP/Ribeirão Preto, 2004.
63. SILVA, Moraes, M. A. As andorinhas nem cá, nem lá. Recursos visuais na
pesquisa social. Caderno CERU, São Paulo, v.9, n.2, p.29-45, 1988.
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proposta alternativa para o estado de São Paulo. 2005. Disponível em: www.lula.org.
.br/anets/politica_setor_sucroalcooleiro.pdf.
65
69. TOMAZELA, José Maria . Morte de mais um cortador será investigada. O
Estado de São Paulo, Economia, B6 , 5ª feira
66
81._______________________________. Mortes precoces de trabalhadores em São
Paulo. Rev. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, Fundação Seade, v.7, n.2, p.124-
132, abr./jun.1993.
85. ZAFALON, Mauro. Cortadores de cana têm vida útil de escravo em SP.
Caderno Dinheiro. Domingo, 29, abr./ 2007
67
ANEXOS
68
Quadro 1 - Características Agronômicas das Principais Variedades de Cana
Ambiente de Produção Época de Colheita
Variedade Ponto Alto Restrições
A B C D E Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov
Não suporta colheita mecanizada, é
SP77-5181 Rica exigente em solos e umidade, na seca dá
entrenós curtos e é suscetível à broca.
Fecha mal na entrelinha, é susceptível à
SP79-1011 Ótima Soqueira ferrugem e à broca. Pode quebrar
ponteiros com ventos fortes.
É muito exigente em solos, quebra
facilmente os ponteiros com ventos e é
SP80-1816 Ótima Soqueira
muito suscetível à cigarrinha. É rala na
cana-planta.
Fecha mal na entrelinha, é suscetível à
cigarrinha, tomba muito e dá brotos
SP80-1842 Soqueira Boa
chupões. Sob palha, afina e reduz
perfilhação.
É extremamente exigente em solos férteis
SP80-3280 Soqueira Boa
e úmidos; nestas condições produz bem.
Em terra fraca e colheita mecanizada tem
redução de produtividade e longevidade.
SP81-3250 Rica e Produtiva
Às vezes dá amarelinho. Suscetível à
cigarrinha.
Alta tolerância a solos fracos, é muito
SP83-2847 Rusticidade pobre e floresce muito e é suscetível ao
carvão.
Muito exigente em solos, calor e umidade;
é resistente à broca e tolerante à
SP83-5073 Rica
cigarrinha. Só deve ser cultivada em
condições muito boas.
A ferrugem causa perdas de produtividade
SP84-1431 Rica e Produtiva e, em solos fracos, afina demais. Tomba.
Quando colhida cedo, supera a ferrugem.
É chamada meia variedade: exigência,
SP84-2025 Produtiva maturação e produtividade médias. Às
vezes apresenta amarelinho.
Não tem boa soqueira após colheita
SP85-3877 Rica
mecanizada. É muito exigente.
É muito tardia e pobre, cresce lentamente.
SP85-5077 Produtiva Precisa ser colhida no meio de safra no 1º
corte.
É fina demais e não tolera solos muito
SP86-42 Soca boa, produtiva
fracos. É muito suscetível à broca.
É muito fina e não tolera pisoteio, pois
acaba afinando ainda mais, tornando-se
SP86-155 Rica
rala; muitas perdas na colheita
mecanizada.
Baixa resistência a períodos secos e alta
SP87-365 Produtiva suscetibilidade à broca. Muito exigente em
solos e na cana-planta não produz muito.
É exigente em solos e na cana-planta não
SP89-1115 Rica
produz muito.
É exigente em solos e pouco tolerante a
SP90-1638 Soca boa, produtiva
períodos secos.
RB72 454 Adaptabilidade Não suporta colheita na seca e nem palha
É exigente em solos e tomba na cana-
RB83 5486 Rica
planta. É suscetível à ferrugem.
Pouco fechamento de entrelinha,
RB85 5035 Rica suscetibilidade à ferrugem e florescimento
intenso.
É lenta para se desenvolver e, por isso,
RB85 5036 Produtiva não pode ser colhida tarde. Em solos muito
férteis não atinge maturação adequada.
Brotações de soqueiras ruins quando
RB85 5113 Produtiva colhida com máquina. É lenta para crescer,
não tolera compactação.
Baixa produtividade agrícola, tomba muito
RB85 5156 Rica
e falha muito no plantio.
Perde peso facilmente na safra. É
RB85 5536 Soca ótima, rica
suscetível à cigarrinha.
É muito exigente em água, não fecha bem
RB85 5453 Rica e ereta
nas entrelinhas, floresce e isoporiza.
É mais exigente do que se pensava. Em
RB86 5230 Produtiva solos fracos perde rapidamente a
produtividade. É tardia e pobre.
Suscetibilidade às estrias vermelhas, que
RB86 7515 Produtiva reduzem sua produtividade; quebra
facilmente os ponteiros com ventos fortes.
É mais exigente do que se pensava. Em
IAC87-3396 Produtiva solos fracos perde rapidamente a
produtividade. É tardia e pobre.
Cresce lentamente e, por isso, não deve
ser colhida tarde. Não suporta
PO88-62 Produtiva, ereta
compactação da colheita mecanizada com
solo úmido.
Fonte: IDEA News - Ano 5 - Número 41 - Fevereiro/2004 Transcrito de UDOP. Disponível em
http://www.udop.com.br/geral.php?item=caracteristicas acessado jun./2007.
69
Quadro 2 Histórico a partir do Século XIX de Produção do Álcool no Brasil
70
QUADRO3–ASSENTAMENTOSDAREGIÃODOCEREST/PP (10ªREGIÃOADMINISTRATIVA)
71
69 Rancho Alto Euclides da Cunha Set./98 50 1.292,24 Estadual
71 Bonanza Rosana Nov./98 31 574,79 Estadual
72 Água Branca I Teodoro Sampaio Set./98 29 630,00 Estadual
73 Alcídia da Gata Teodoro Sampaio Set./98 18 462,03 Estadual
74 Santa Terezinha da Alcídia Teodoro Sampaio Set./98 26 1.345,83 Estadual
75 Vô Tonico Teodoro Sampaio Out./98 19 550,77 Estadual
76 Santo Antonio Marabá Paulista Fev./99 73 1.822,47 Estadual
77 Santa Zélia Teodoro Sampaio Mar./99 104 2.730,35 Estadual
78 S. Terezinha da Água Sumida Teodoro Sampaio Jul./99 48 1.345,82 Estadual
79 Santo Antonio II Mirante do Paranap. Out./00 21 515,05 Estadual
80 Nova Esperança Euclides da Cunha Jul.00 98 2.317,00 Federal
81 Santa Cruz da Alcídia Teodoro Sampaio Jan./00 25 712,57 Estadual
82 Antonio Conselheiro Mirante do Paranap. Nov./00 65 1.078,58 Federal
83 Paulo Freire Mirante do Paranap. Nov./00 62 1.196,00 Federal
84 São Pedro Rancharia Mar./01 74 877,00 Federal
85 Engenho Pres. Epitácio Ou.t/01 27 505,00 Federal
86 Porto Velho Pres. Epitácio Ou.t/01 65 1.363,00 Federal
87 Guarany Sandovalina Jan./01 68 1.534,48 Estadual
88 Santa Angelina Caiuá Fev../02 23 535,81 Estadual
89 Vista Alegre Caiuá Fev./02 22 532,80 Estadual
90 Guaná Mirim Euclides da Cunha Fev./02 34 812,13 Estadual
91 Santa Maria Marabá Paulista 2003 2.703,00 Estadual
92 Malu Caiuá Mar./03 24 477,11 Estadual
93 São Paulo Presidente Epitácio Ago./03 76 1.855,28 Estadual
94 Nª Srª Aparecida Marabá Paulista Set./03 17 616,10 Estadual
95 Luis Moraes Neto (São Francisco) Caiuá Ago./03 72 1.713,09 Federal
96 São Pedro da Alcídia (Padre Josimo) Teodoro Sampaio Jul./03 96 2.290,19 Estadual
97 Recanto do Porto X (Fusquinha) Teodoro Sampaio Set./03 43 1.081,77 Estadual
98 Santa Edwiges Teodoro Sampaio Set./03 25 691,99 Estadual
99 Roseli Nunes (Nhancá) Mirante do Paranap. Mar./03 55 2.082,75 Estadual
100 Santo Antonio da Prata Marabá Paulista Abr./04 32 Estadual
101 São Pedro Marabá Paulista Abr./04 3 Estadual
Dado Não Informado Fonte: http://www.justica.sp.gov.br/Itesp/Assentamentos.htm -Pesquisa e Org. RODRIGUES, M. A fev.2007
72
QUADRO 4 - USINAS E DESTILARIAS DE CANA DE AÇÚCAR MUNICIPIOS – EDR DA RA DE
PRESIDENTE PRUDENTE E OU QUE TEM ATUAÇÃO NOS MUNICÍPOS DESTA RA
16 IRAPURU Dracena
3 usinas têm atuação
17 JOAO RAMALHO Presidente Prudente
2 usinas têm atuação
18 JUNQUEIROPOLIS Dracena Alta Paulista Indústria Dracena/SP X
3 usinas têm atuação e Comércio Ltda. Emilianópolis/SP
Flora Rica/SP
Flórida Paulista/SP
Irapuru/SP
Junqueirópolis/SP
Nova Guataporanga/SP
Ouro Verde/SP
Pacaembu/SP
Ribeirão dos Índios/SP
Tupi Paulista/SP
73
23 MIRANTE DO Presidente
PARANAPANEMA Venceslau
1 usina tem atuação
24 MONTE CASTELO Dracena
1 usina tem atuação
25 NANTES Presidente Prudente
1 usina tem atuação
26 NARANDIBA Presidente Prudente Cocal II X
27 NOVA GUATAPORANGA Dracena
2 usinas têm atuação
74
Rosana/SP
Teodoro Sampaio/SP
Terra Rica/PR
55 TUPI PAULISTA Dracena
1 usina tem atuação
56 Parapuã * Parapuã Agroindustrial Bastos/SP
S/A (Califórnia) Iacri/SP
Inúbia Paulista/SP
Martinópolis/SP
Osvaldo Cruz/SP
Paranatinga/MT
Parapuã/SP
Rinópolis/SP
Sagres/SP
75
Tabela 1 – Evolução Histórica Produção de Cana-de-Açúcar Safras de 1998/1999 a
2005/2006
EDR ANO
2001 2002 2003 2004 2005 2006
PRODU
ÇÃO
Assis Menor 8,00 7,00 6,00 8,00 8,00 6,00
Maior 10,00 12,00 12,00 10,00 10,00 12,00
Média 8,55 8,50 8,64 8,93 9,00 9,57
Dracena Menor 6,00 4,00 3,00 3,00 3,00 4,00
Maior 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 12,00
Média 8,00 7,00 6,00 5,88 7,22 7,89
Pres.Prudente Menor 4,00 4,00 4,00 5,00 3,00 5,00
Maior 8,00 8,00 10,00 11,00 15,00 12,00
Média 7,00 7,00 6,83 7,36 8,09 8,57
Pres.Venceslau Menor 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
Maior 8,00 8,00 7,00 7,00 8,00 8,00
Média 6,25 5,88 5,60 5,75 6,00 6,67
Tupã Menor 4,00 5,00 5,00 5,00 3,00 5,00
Maior 9,00 11,00 11,00 12,00 11,00 14,00
Média 7,75 7,89 7,89 8,33 7,60 9,00
Fonte: http://www.iea.sp.gov.br/out/banco/menu.php , acesso em jun.2007, pesquisado eorganizado por Rodrigues, M.A.
76
TABELA 3 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PREÇO PAGO AO TRABALHADOR POR
TONELADA DE CANA COLHIDA HOMEM/TONELADA/DIA RA P.PTE POR EDR E Nas EDRs dos
Municípios de Atuação das Usinas/Destilarias Açúcar e Álcool
EDR
ANO
2002 2003 2004 2005 2006
PREÇO
77
TABELA 5 - DEMOGRAFIA – ÁREA ABRANGÊNCIA CEREST/PP
TERRITÓRIO E POPULAÇÃO ANO 2005
MUNICÍPIOS
COD. COD TOTAL TOTAL TAXA TAXA DENSIDAD ÁREA REGIÃO
UF MUNIC POP. POP. CRES. URBA EDEMO EM
RES RES GEOM. NIZA GRÁFICA KM2 ADMI GO
2000 2005 * 2000 ÇÃO KM 2 NISTRA VER
2005 TIVA NO
Alfredo Marcondes 35 240 3.697 3.866 0,91 75,58 28,43 136 P.PTE P.PTE
Álvares Machado 35 80 22.661 24.480 1,59 90,35 68,57 357 P.PTE P.PTE
Anhumas 35 130 3.411 3.524 0,67 76,36 10,81 326 P.PTE P.PTE
Caiabu 35 890 4.077 4.235 0,77 79,06 16,87 251 P.PTE P.PTE
Caiuá 35 910 4.192 4.637 2,08 41,64 9,18 505 P.PTE P.PTE
Dracena 35 1440 40.500 40.986 0,24 92,47 81,97 500 P.PTE DRACENA
Emilianópolis 35 1512 2.893 2.925 0,22 77,88 14,00 209 P.PTE P.PTE
Estrela do Norte 35 1530 2.893 2.615 -0,08 70,40 11,03 237 P.PTE P.PTE
Euclides da Cunha Paulista 35 1535 10.214 10.745 1,03 62,08 19,54 550 P.PTE P.PTE
Flora Rica 35 1580 2.177 2.106 -0,68 73,27 9,57 220 P.PTE ADAMAN
Iepê 35 1990 7.257 7.325 0,18 83,65 11,97 612 P.PTE P.PTE
Indiana 35 2060 4.932 5.085 0,63 84,23 38,23 133 P.PTE P.PTE
Irapuru 35 2160 7.457 7.238 -0,61 76,68 32,17 225 P.PTE ADAMAN
João Ramalho 35 2560 3.842 4.216 1,92 84,49 10,98 384 MARÍLIA TUPÃ
Junqueirópolis 35 2600 17.005 16.767 -0,29 80,27 26,78 626 P.PTE DRACENA
Marabá Paulista 35 2870 3.784 3.839 0,76 60,35 4,04 950 P.PTE P.PTE
Martinópolis 35 2920 22.346 23.763 1,26 83,05 19,49 1.219 P.PTE P.PTE
Mirante do Paranapanema 35 3020 16.213 16.790 0,71 64,97 13,60 1.235 P.PTE P.PTE
Monte Castelo 35 3160 4.089 3.905 -0,95 74,31 16,34 239 P.PTE DRACENA
Nantes 35 3215 2.269 2.232 -0,35 74,73 5,75 388 P.PTE P.PTE
Narandiba 35 3220 3.743 4.090 1,82 67,09 9,38 436 P.PTE P.PTE
Nova Guataporanga 35 3310 2.087 2.081 -0,06 84,09 44,28 47 P.PTE DRACENA
Ouro Verde-Sp 35 3480 7.148 7.266 0,33 89,80 24,46 297 P.PTE DRACENA
Panorama 35 3540 13.649 14.461 1,18 93,73 42,66 339 P.PTE DRACENA
Paulicéia 35 3640 5.302 5.830 1,96 78,40 15,34 380 P.PTE DRACENA
Piquerobi 35 3830 3.478 3.608 0,75 73,84 7,69 469 P.PTE P.PTE
Pirapozinho 35 3920 22.104 23.004 0,81 94,44 62,68 367 P.PTE P.PTE
Presidente Bernardes-Sp 35 4120 14.662 15.349 0,94 72,94 19,86 773 P.PTE P.PTE
Presidente Epitácio 35 4130 39.298 41.868 1,30 93,52 32,79 1.277 P.PTE P.PTE
Presidente Prudente 35 4140 189.186 201.647 1,31 98,19 363,33 555 P.PTE P.PTE
Presidente Venceslau 35 4150 37.347 38.237 0,48 93,27 49,72 769 P.PTE P.PTE
Quatá 35 4170 11.655 11.942 0,49 92,07 20,31 588 MARÍLIA P.Pte
Rancharia 35 4220 28.772 29.737 0,67 88,27 18,40 1.616 P.PTE P.PTE
Regente Feijó 35 4240 16.998 18.188 1,39 91,22 68,63 265 P.PTE P.PTE
Ribeirão dos Índios 35 4323 2.222 2.303 0,73 81,50 12,87 179 P.PTE P.PTE
Rosana 35 4425 24.229 26.199 1,61 26,91 39,70 660 P.PTE P.PTE
Sandovalina 35 4550 3.089 3.445 2,25 55,33 6,51 529 P.PTE P.PTE
Santa Mercedes 35 4710 2.803 2.787 -0,13 81,05 16,02 174 P.PTE DRACENA
Santo Anastácio 35 4770 20.749 21.198 0,44 92,58 37,59 564 P.PTE P.PTE
Santo Expedito 35 4830 2.526 2.653 1,01 81,79 23,90 111 P.PTE P.PTE
São João do Pau D'Alho 35 4930 2.180 2.025 -1,51 74,02 16,60 122 P.PTE DRACENA
Taciba 35 5290 5.221 5.541 1,22 83,72 10,44 531 P.PTE P.PTE
Tarabai 35 5390 5.786 6.276 1,68 91,79 30,92 203 P.PTE P.PTE
Teodoro Sampaio-Sp 35 5430 20.003 20.809 0,81 81,92 12,74 1.633 P.PTE P.PTE
Tupi Paulista 35 5510 13.286 13.037 -0,39 82,95 55,95 233 P.PTE DRACENA
TOTAL - - 683.482 714.160 0,50 78,89 31,88 22.419 - -
Fonte: FIBGE,. Pesquisa e organização da Tabela por RODRIGUES, M.A. 2007
78
NOTAS
(1) ÚNICA – União da Agroindústria Canavieira de São Paulo. Cana-de-Açúcar: o
corte. Disponível no site: http://www.unica.com.br/pages/cana_corte.asp , SP.
acesso em jun.2007.
(2) Extinta DIR XVI, que deixou de existir a partir do dia 28 de dezembro do ano de
2006, por um Decreto do governador do Estado Cláudio Lembo, em decorrência
de uma reorganização administrativa da Secretaria de Saúde do Estado de São
Paulo.
(3) No mês de maio de 2007, numa visita que fiz (RODRIGUES, M.A.) em uma
lavoura de cana-de-açúcar, em horário de trabalho dos cortadores pude
presenciar um papel (lembrete) colado em um ônibus de transporte dos
trabalhadores cortadores de cana, papel este onde estava escrito que a meta
mínima de corte diária era de 13 toneladas. Não é raro encontrar nos canaviais
trabalhadores que cortam de 15 a 20 toneladas de cana / dia. Por levantamento
efetuado para realização desta monografia na RA de Presidente Prudente
(5) aquele que é contratado pelo usineiro feitor para “fiscalizar” e cobrar mais
trabalho do cortador de cana
(8) Goela - trabalhador canavieiro que vai à frente dos outros, é aquele que tem
produtividade maior que os outros trabalhadores
(9) Fala de um trabalhador reproduzido por Azevedo, Luze. A fala dos cortadores de
cana neste período de safra . 16 de junho de 2007 Pastorais do Migrante
(10) LEI Nº. 8.0 80. Lei Orgânica da Saúde , de 19 de setembro de 1990, publicada
no DOU de 20/09/1990 Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção
e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes, e dá outras providências.
79
(12) Regionais de Saúde: A divisão administrativa da Secretaria de Estado da
Saúde de São Paulo se faz através dos Departamentos Regionais de Saúde -
DRS, atendendo ao Decreto D.O.E nº. 51.433, de 28 de dezembro de 2006.
Por meio deste Decreto o Estado foi dividido em 17 Departamentos de Saúde,
que são responsáveis por coordenar as atividades da Secretaria de Estado da
Saúde no âmbito regional e promover a articulação intersetorial, com os
municípios e organismos da sociedade civil.
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