Al1.2 Fisica Manual10f

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lOMoARcPSD|17843307

Atividade Laboratorial 1.2


Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: transformaÁıes e transferÍncias de
energia (pp. 60-62)

Quando se deixa cair uma bola, de que depender· a altura do seu ressalto? Que transformaÁıes e
transferÍncias de energia ocorrem na queda, na colis„o e no ressalto da bola?

Objetivo Geral
Investigar, com base em consideraÁıes energÈticas (transformaÁıes e transferÍncias de energia), o
movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola.
Aprendizagem Essencial
Investigar, experimentalmente, o movimento vertical de queda e de ressalto de uma bola, com base em
consideraÁıes energÈticas, avaliando os resultados, tendo em conta as previsıes do modelo teÛrico, e
comunicando as conclusıes.
Sugestıes Metas Curriculares
1. Identificar transferÍncias e transformaÁıes de energia
no movimento vertical de queda e de ressalto de uma
bola.
Poder-se-· deixar cair uma bola, usando um sistema
de aquisiÁ„o autom·tico de dados, ou deixar cair 2. Construir e interpretar o gr·fico da primeira altura de
uma bola sucessivamente de alturas diferentes ressalto em funÁ„o da altura de queda, traÁar a reta
medindo-se as alturas atingidas no primeiro que melhor se ajusta aos dados experimentais e obter
ressalto. No segundo caso, devem-se fazer pelo a sua equaÁ„o.
menos trÍs mediÁıes para cada uma das alturas de 3. Prever, a partir da equaÁ„o da reta de regress„o, a
queda e encontrar o valor mais prov·vel da altura altura do primeiro ressalto para uma altura de queda
do primeiro ressalto e a incerteza associada. n„o medida.
Os grupos devem usar bolas ou superfÌcies 4. Obter as expressıes do mÛdulo da velocidade de
diferentes para compararem resultados. chegada ao solo e do mÛdulo da velocidade inicial do
Construir um gr·fico da altura de ressalto em funÁ„o primeiro ressalto, em funÁ„o das respetivas alturas, a
da altura de queda, traÁando a reta que melhor se partir da conservaÁ„o da energia mec‚nica.
ajusta ao conjunto dos valores medidos. Partindo da 5. Calcular, para uma dada altura de queda, a diminuiÁ„o
equaÁ„o dessa reta, prever a altura do primeiro da energia mec‚nica na colis„o, exprimindo essa
ressalto para uma altura de queda n„o medida. diminuiÁ„o em percentagem.
Admitindo a conservaÁ„o de energia mec‚nica na 6. Associar uma maior diminuiÁ„o de energia mec‚nica
queda e no ressalto, justificar por que motivo a bola numa colis„o ‡ menor elasticidade do par de materiais
n„o sobe atÈ ‡ altura de onde caiu, relacionando a em colis„o.
energia dissipada com a elasticidade dos materiais em
7. Comparar energias dissipadas na colis„o de uma
colis„o. Comparar a elasticidade dos materiais
mesma bola com diferentes superfÌcies, ou de bolas
utilizados pelos v·rios grupos.
diferentes na mesma superfÌcie, a partir dos declives
das retas de regress„o de gr·ficos da altura de ressalto
em funÁ„o da altura de queda.

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O tratamento gr·fico dos dados, fazendo uma regress„o linear, surge sÛ nesta atividade. Merecem
especial atenÁ„o a obtenÁ„o da equaÁ„o da reta de regress„o e a exploraÁ„o dos par‚metros da equaÁ„o
obtidos. Devem ser analisados os par‚metros e comparada a equaÁ„o obtida com o modelo teÛrico
respetivo. Por exemplo, numa equaÁ„o indicada mais ‡ frente, resultante do tratamento experimental dos
dados desta atividade, obteve-se þ = 0,8364ý + 0,0175 para a relaÁ„o entre a altura de queda e a altura
de ressalto, com coeficiente de correlaÁ„o 0,9986. O coeficiente prÛximo de 1 indica uma boa correlaÁ„o
entre as ordenadas e as abcissas para uma relaÁ„o linear, e a ordenada na origem È prÛxima de zero,
aproximando-se do previsto no modelo teÛrico. Note-se que, para relaÁıes de proporcionalidade direta, o
mais normal È que o valor da ordenada na origem nunca seja nulo, porque nunca se eliminam os erros
acidentais (aleatÛrios), e isso conduz ‡s inerentes incertezas.
Caso se decida n„o utilizar um sistema de aquisiÁ„o autom·tico de dados, pode largar-se uma bola,
desejavelmente pequena para minimizar incertezas nas medidas (por exemplo, uma bola de golfe), de
alturas sucessivamente mais pequenas (por exemplo, alturas separadas de 20 cm), e medir a altura de
ressalto, repetindo cada altura de queda algumas vezes. Nas respostas ‡ proposta laboratorial
apresentam-se dados obtidos para esta execuÁ„o, quando se repetiu trÍs vezes a largada da bola.
Utiliza-se normalmente um sistema de aquisiÁ„o autom·tico de dados quando se pretende estudar
um movimento contÌnuo, neste caso largando-se a bola e recolhendo as sucessivas posiÁıes
correspondentes ‡s sucessivas alturas a que a bola se encontra.
Em geral, estes sistemas de aquisiÁ„o de dados fornecem muitos dados. Para alÈm das posiÁıes em
funÁ„o do tempo, tambÈm fornecem a velocidade em cada instante. Contudo, usando este
equipamento para efeitos da atividade laboratorial, os alunos devem apenas selecionar a altura de
queda inicial e as sucessivas alturas m·ximas de ressalto, realizando depois os procedimentos que
permitam cumprir as aprendizagens definidas.
As posiÁıes e as velocidades em funÁ„o do tempo podem ser aproveitadas para uma atividade
complementar a realizar numa aula seguinte ou como proposta de trabalho de estudo para casa. Essa
atividade pode ter como base a construÁ„o dos gr·ficos das energias potencial, cinÈtica e mec‚nica em
funÁ„o do tempo. Com essa atividade pretende-se consolidar capacidades de tratamento e
interpretaÁ„o de gr·ficos, os conceitos de energia, da sua conservaÁ„o e de dissipaÁ„o de energia na
situaÁ„o de queda e ressalto. Uma vez medida a massa da bola, podem obter-se, por exemplo, gr·ficos
semelhantes aos seguintes:

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Deve esclarecer-se os alunos que em fÌsica se diz que um corpo tem comportamento el·stico quando
sofre uma deformaÁ„o mas È capaz de adquirir novamente a forma inicial sem que haja dissipaÁ„o de
energia. Neste caso, quanto maior for a elasticidade da bola menor È a energia mec‚nica que perde na
colis„o com o solo e, por isso, maior È a altura de ressalto.

Respostas ‡s questıes prÈ-laboratoriais do manual


1. PrevÍ-se que a altura de queda (altura a que a bola È largada) seja maior do que a altura de ressalto
(altura m·xima a que a bola sobe apÛs a colis„o com o solo).
2. Para a mesma superfÌcie, a maior altura no ressalto ser· atingida pela bola de maior elasticidade (se
desconhecidas as elasticidades dos materiais, os resultados da experiÍncia permitem determinar o
material mais el·stico, pela maior altura atingida).
3.
a) I e III: a energia potencial gravÌtica transforma-se em energia cinÈtica;
II e IV: a energia cinÈtica transforma-se em energia potencial gravÌtica.
b) ForÁa gravÌtica (ou peso). A energia mec‚nica do sistema bola + Terra n„o varia.
Durante as descidas (I e III), ou durante as subidas (II e IV), apenas atua a forÁa gravÌtica que È
conservativa (uma vez que a forÁa de resistÍncia do ar È desprez·vel). Assim, a energia mec‚nica
do sistema bola + Terra mantÈm-se constante.

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c) Para um bal„o, a resistÍncia do ar n„o È desprez·vel. Em todas as situaÁıes, a energia mec‚nica


do sistema bal„o + Terra diminui. Em todas as situaÁıes, h· transferÍncia de energia do sistema
bal„o + Terra para o ar.
d) Durante a colis„o da bola com o solo, a energia cinÈtica da bola diminui atÈ se anular e
imediatamente a seguir aumenta. Todavia, a energia cinÈtica da bola imediatamente apÛs a
colis„o È menor do que a que tinha imediatamente antes da colis„o. Esta diminuiÁ„o de energia
cinÈtica implica uma diminuiÁ„o da energia mec‚nica do sistema bola + Terra, dado que a energia
potencial gravÌtica do sistema imediatamente apÛs a colis„o È a mesma que imediatamente antes
da colis„o.
H· transferÍncia de energia do sistema bola + Terra para o solo e para a prÛpria bola.
4.
1
a) ým,i = ým,f ⇔ ýc,i + ýp,i = ýc,f + ýp,f ⇒ 0 + �㕚 ý /queda = 2 �㕚 �㕣f2 + 0
⇔ 2 ý /queda = �㕣f2
⇒ �㕣f = √2ý /queda
1
b) ým,i = ým,f ⇔ ýc,i + ýp,i = ýc,f + ýp,f ⇒ 2 �㕚 �㕣i2 + 0 = 0 + �㕚 ý /ressalto
⇔ �㕣i2 = 2 ý /ressalto
⇒ �㕣i = √2 ý /ressalto
1 2
�㕚 �㕣f2 �㕣 2 (√2 ý /ressalto ) 2 ý /ressalto /ressalto
c) 2
1 = �㕣f2 = 2 = =
�㕚 �㕣i2 i (√2 ý /queda ) 2 ý /queda /queda
2

Logo, a energia cinÈtica da bola imediatamente apÛs a colis„o com o solo È


/
( /ressalto × 100%) da energia cinÈtica com que a bola chega ao solo.
queda

5. (B)

Trabalho laboratorial
1. Porque a repetiÁ„o do procedimento permite minimizar os erros acidentais, aproximando a medida
do valor verdadeiro.
2.
A. Com sistema de aquisiÁ„o autom·tico: B. Largando sucessivamente a bola de uma dada altura:

hqueda / m hressalto / m hqueda / m �㖉�㔚þóĀ / m �㖉�㔚þóĀÿ / m �㖉�㔚þóĀĀ / m �㖉�㔚þóĀā / m


1,500 1,249 2,000 1,588 1,580 1,590 1,595
1,200 0,974 1,800 1,415 1,410 1,415 1,420
1,000 0,812 1,600 1,287 1,290 1,290 1,280
0,800 0,648 1,400 1,125 1,120 1,125 1,130
0,600 0,495 1,200 0,970 0,960 0,970 0,980
1,000 0,825 0,820 0,825 0,830
0,800 0,665 0,670 0,660 0,665
0,600 0,502 0,495 0,500 0,510

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Respostas ‡s questıes pÛs-laboratoriais


1.

2. Exemplifica-se determinando a altura de ressalto para uma altura de queda de 1,500 m (c·lculo com
os dados adquiridos com sistema autom·tico de aquisiÁ„o de dados).
/ressalto = 0,8364 /queda 2 0,0175 �㕚 ⇒ /ressalto = [0,8364 × 1,500 2 0,0175]�㕚 = 1,237 m
1
ým,f �㕚 �㕣f2 +0 0+�㕚 ý /ressalto /ressalto 0,8364/queda
2
3. = 1 = = = = 0,8364
ým,i �㕚 �㕣i2 +0 0+�㕚 ý /queda /queda /queda
2

Portanto, a energia mec‚nica do sistema bola + Terra imediatamente apÛs a colis„o È 83,6% da
energia mec‚nica do sistema quando a bola chegou ao solo.
1 1
4. Δým = ým,f 2 ým,i = 2 �㕚 �㕣f2 2 2 �㕚 �㕣i2 = �㕚 ý /ressalto 2 �㕚 ý /queda =
= �㕚 ý × 0,8364 /queda 2 �㕚 ý /queda =
= �㕚 ý /queda (0,8364 2 1) =
= 20,1636 �㕚 ý /queda =
= 20,1636 ým,i
Δým
= 20,164, isto È, 16,4% da energia mec‚nica È dissipada na colis„o.
ým,i

5. Os declives das retas de regress„o dos gr·ficos variam com os materiais em colis„o. A uma reta de
maior declive correspondem materiais em colis„o com maior elasticidade.
6. A energia dissipada na colis„o È maior quando a elasticidade do par de materiais em colis„o for
menor.

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AL 1.2 Movimento vertical de queda e ressalto de uma bola: transformaÁıes e transferÍncias de energia
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Grelha de avaliaÁ„o da Atividade Laboratorial 1.2

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AP - Aprendizagens do tipo processual, a decidir avaliar entre as indicadas no Programa.

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Questıes complementares
Use g = 9,8 m s22 para o mÛdulo da aceleraÁ„o gravÌtica.
hqueda / m hressalto / m �㖉ÿ�㔞ĀĀ�㔚�㔥āý / m
1. Para investigar, com base em consideraÁıes
0,887
energÈticas, o movimento vertical de queda e de
1,500 0,877 0,883
ressalto de uma bola, um grupo de alunos deixou cair
0,884
uma bola de basquetebol de alturas diferentes. As
0,707
alturas atingidas no primeiro ressalto foram medidas 1,200 0,698 0,704
com uma fita mÈtrica cuja menor divis„o È o 0,706
milÌmetro. Para cada altura de queda repetiu-se trÍs 0,597
vezes a mediÁ„o da altura de ressalto. 1,000 0,591 0,591
Os dados recolhidos encontram-se na tabela ‡ direita. 0,584
A resistÍncia do ar È desprez·vel. 0,464
0,800 0,470 0,467
a) Qual È a incerteza de leitura associada ‡ rÈgua
0,468
utilizada nesta experiÍncia?
0,344
b) Determine o desvio percentual da altura de 0,600 0,351 0,350
ressalto correspondente a uma altura de queda de 0,356
1,500 m. 0,295
c) O intervalo em que pode estar compreendida a 0,500 0,290 0,293
altura de ressalto correspondente a uma altura de 0,294
queda de 1,200 m È
(A) [0,698; 0,707] m
(B) [0,704; 0,707] m
(C) [0,698; 0,704] m
(D) [0,698; 0,710] m
d) Apresente o gr·fico de pontos da altura de ressalto em funÁ„o da altura de queda.
e) Obtenha a equaÁ„o da reta que melhor se ajusta ao gr·fico da altura de ressalto em funÁ„o da
altura de queda.
f) Dois outros grupos trabalharam com bolas diferentes. As equaÁıes das retas de ajuste aos gr·ficos
da altura de ressalto em funÁ„o da altura de queda foram þ = 0,5500ý + 0,004 e
þ = 0,4612ý + 0,028 para uma bola de voleibol e uma de tÈnis, respetivamente.
Conclua, justificando, para qual das duas bolas, a de tÈnis ou a de voleibol, a percentagem de
energia dissipada È maior.

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Respostas ‡s questıes complementares


1.
a) Sendo 1 mm a menor divis„o de uma rÈgua, a incerteza de leitura È 0,5 mm = 5 × 1023 m.
b) Os mÛdulos dos desvios s„o d1 = |0,883 2 0,887| = 0,004 m, d2 = |0,883 2 0,877| = 0,006 m e
0,006
d3 = |0,883 2 0,887| = 0,001 m e o desvio percentual da altura de ressalto È 0,833
= 0,7%.
c) (D)
(Os mÛdulos dos desvios s„o d1 = |0,704 2 0,707| = 0,003 m, d2 = |0,704 2 0,698| = 0,006 m e
d3 = |0,704 2 0,706| = 0,002 m e a medida È (0,704  0,006) m.)

e) Da regress„o linear indicada no gr·fico, hressalto = 0,590 hqueda 2 0,003.


f) Para a mesma altura de queda, quanto maior for a altura de ressalto menos energia È transferida
na colis„o das bolas com o solo. Graficamente, a relaÁ„o entre a altura de ressalto e a altura de
queda traduz-se numa relaÁ„o linear, de proporcionalidade direta.
Quanto maior for o declive da reta menos energia ser· dissipada e mais el·stica ser· a bola.
Para a bola de voleibol, o declive È 0,5500 e para a bola de tÈnis È 0,4612. Ent„o, conclui-se que
esta bola de voleibol tem maior elasticidade do que a de tÈnis.

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Questıes de exame

2018, 2.ª FASE


GRUPO II
Numa aula laboratorial, estudou-se o movimento vertical de queda e de ressalto de diversas bolas,
em condiÁıes em que a resistÍncia do ar pode ser considerada desprez·vel.
Na atividade realizada, utilizou-se um sensor de posiÁ„o ligado a um sistema de aquisiÁ„o autom·tica
de dados. Em cada ensaio realizado, abandonou-se uma das bolas de uma posiÁ„o situada sob o sensor,
como representado na Figura 1 (que n„o est· ‡ escala).
Considere o solo como nÌvel de referÍncia da energia potencial gravÌtica.

A Figura 2 apresenta o gr·fico da dist‚ncia de uma das bolas ao sensor, em funÁ„o do tempo,
obtido num dos ensaios realizados.

1. Qual foi a dist‚ncia percorrida pela bola desde a posiÁ„o em que foi abandonada, sob o sensor, atÈ
colidir pela primeira vez com o solo?
(A) 1,10 m (B) 0,20 m (C) 1,30 m (D) 0,34 m

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2. No segundo ressalto, em que instante a energia potencial gravÌtica do sistema bola + Terra È m·xima?
3. No terceiro ressalto, a bola ter· atingido uma altura m·xima de 0,37 m.
Qual ter· sido o mÛdulo da velocidade com que a bola abandonou o solo, nesse ressalto?
(A) 2,7 m s-1 (B) 1,9 m s-1 (C) 1,4 m s-1 (D) 3,8 m s-1
4. Explique, com base em consideraÁıes energÈticas, porque È que a altura m·xima atingida pela bola
nos sucessivos ressaltos È cada vez menor.
Apresente, num texto estruturado e com linguagem cientÌfica adequada, a explicaÁ„o solicitada.

Respostas ‡s questıes de exame


GRUPO II
1. (A) (A bola foi largada a uma dist‚ncia de 0,20 m do sensor e colide com o solo, onde h· invers„o do
movimento, ou seja, a uma dist‚ncia de 1,30 m do sensor.
A dist‚ncia percorrida È (1,30 2 0,20) m = 1,10 m.)
2. (1,65 ± 0,05) s [ApÛs a segunda colis„o com o solo, na segunda posiÁ„o a uma dist‚ncia de
1,30 m do sensor, a energia potencial gravÌtica do sistema bola + Terra ser· m·xima no instante
�㕡 = 1,65 s, em que a bola se encontra mais prÛxima do sensor. A incerteza de leitura no eixo das
abcissas, do tempo, È 0,05 s (metade da menor divis„o daquela escala, 0,1 s).]
3. (A) [Na altura m·xima, a velocidade È nula, logo tambÈm a energia cinÈtica. Considerando
conservaÁ„o de energia mec‚nica durante o trajeto da bola no ar, a energia potencial gravÌtica do
sistema bola + Terra, ýpg , na posiÁ„o de altura m·xima, È igual ‡ energia cinÈtica, ýc , da bola
imediatamente apÛs a colis„o (nesta posiÁ„o, a energia potencial gravÌtica do sistema È nula):
1
ýpg = ýc Ā �㕚 ý / = �㕚 �㕣 2 ÿ �㕣 = √2 ý / = √2 × 10 m s 22 × 0,37 m = 2,7 m s21 ]
2
4. Na queda, o sistema bola + Terra tem uma certa energia mec‚nica antes da colis„o com o solo. Na
colis„o ocorre dissipaÁ„o de energia, diminuindo a energia mec‚nica desse sistema, pelo que, apÛs o
ressalto, a energia mec‚nica do sistema no inÌcio da subida da bola È menor do que a que tinha antes
da colis„o.
Para a posiÁ„o de altura m·xima, a energia mec‚nica È igual ‡ energia potencial gravÌtica, porque,
nessa posiÁ„o, a velocidade e, consequentemente, a energia cinÈtica s„o nulas.
Assim, diminuindo, sucessivamente, a energia mec‚nica apÛs cada ressalto, pode concluir-se
tambÈm que, sucessivamente, diminuem a energia potencial gravÌtica na posiÁ„o de altura m·xima e
a altura m·xima de cada ressalto, dado que essas duas grandezas s„o diretamente proporcionais.

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