Projeto Prototipagem
Projeto Prototipagem
Projeto Prototipagem
Licenciatura em Física
Universidade Save
Massinga
2022
Manuel Adriano Malaicha Mazive
Universidade Save
Massinga
2023
Sumário
Resumo ............................................................................................................................. 4
I. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
III. PROBLEMATIZAÇÃO................................................................................................ 6
V. ENQUADRAMENTO ...................................................................................................... 7
3. Metodologia ............................................................................................................ 12
5. BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 14
Resumo
A mobilidade urbana é um tema em pauta no mundo actual, pois os centros urbanos estão
cada vez mais com problemas relacionados à grande quantidade de veículos circulando,
bem como à quantidade de pessoas. Esses problemas afetam directamente o tráfego nas
cidades e a falta de espaço nas vias podem causar acidentes, sendo os pedestres os mais
afetados. Deste modo, este projecto tem como objectivo apresentar o desenvolvimento de
um protótipo de um semáforo de trânsito microcontrolado pelo Arduino, em escala
reduzida, de duas vias em um cruzamento, para melhorar a organização do tráfego de
vias.
Sendo assim, será desenvolvido um protótipo que minimiza o congestionamento do
trânsito, potencializa o fluxo de automóveis e pedestres, bem como otimiza a circulação
de pedestres de forma mais segura.
Para tal fim, será desenvolvido um algoritmo capaz de analisar o fluxo de cada via, a
prioridade e o tempo de espera de cada veículo e, assim, definir as fases do semáforo que
melhor gerencie esses dados. Sendo os objectivos específicos:
Buscando respeitar esses costumes, as medidas a serem tomadas precisam ser dinâmicas
e se moldar à necessidade de cada população. Esse é o foco desse trabalho, que se
preocupa em oferecer a melhor gerência do fluxo de veículos existentes nas cidades
Moçambicanas, e noutros centros urbanos como é o caso da vila de Massinga.
III. PROBLEMATIZAÇÃO
Com o desenvolvimento cada vez mais acelerado das cidades, diversos problemas são
criados pelo fluxo de pessoas superior ao suportado por suas estruturas.
IV. HIPÓTESES
V. ENQUADRAMENTO
Segundo Oliveira e Sitoie (2021), o carro é um bem valioso para qualquer que seja
sociedade devido a sua função de transporte e meio de comunicação, mas também por
seu valor simbólico imaterial que agrega elementos de âmbito sociocultural.
1.1.TIPOS DE CONTROLADORES
Tempo fixo: nos controladores de tempo fixo o tempo de cada ciclo é constante,
assim como a duração e os instantes de mudança dos estágios. Isso significa que
independentemente do volume de tráfego passante os tempos de verde e vermelho
serão sempre os mesmos e sua duração é calculada em função do volume de
tráfego médio na interseção. O tempo de ciclo, duração e mudança dos estágios
constituem um conjunto de parâmetros denominados de planos de tráfego.
Por demanda de tráfego: esse tipo de controlador é mais complexo que o de
tempo fixo por possuir sensores de detecção de veículos e uma lógica de decisão.
A finalidade deste tipo de controlador é fornecer um tempo de verde a cada
corrente de tráfego de acordo com a necessidade actual, sempre se ajustando
dinamicamente com as alterações no volume passante na interseção. Seu
funcionamento baseia-se em variar o tempo de verde associado a um determinado
estágio, entre um valor mínimo e um valor máximo. Se em um determinado
período todas as correntes de tráfego atingirem a saturação, os tempos de verde
serão alterados para o valor máximo, e o controlador de tráfego se comportará
como sendo do tipo tempo fixo.
Os micro controladores por si só, não dispõem uma plataforma de desenvolvimento, então
faz-se necessário o uso de outros componentes como: reguladores de tensão, resistores,
diodos, etc. Criando assim de fato um Hardware para uma aplicação especifica. (Alves,
2018).
No entanto, o proposito deste estudo é elaborar uma solução de baixo custo, construir um
micro controlador componente a componente elevaria o custo da solução em uma razão
considerável.
Tendo em vista este obstáculo, optou-se pela plataforma de prototipagem Arduino para a
construção da solução proposta devido ao custo financeiro, uma vez que a plataforma
proposta oferece todos os componentes necessários para a programação do protótipo,
integrados em uma única placa de circuitos impressos. O ARDUINO oferece uma vasta
compatibilidade com os mais variados tipos de sensores digitais ou analógicos existentes
no mercado, de forma simples e com um baixo custo, oferecendo assim, todas as
ferramentas necessárias para o desenvolvimento da solução proposta. Estes factores
foram de suma importância na escolha desta plataforma para o desenvolvimento deste
projecto.
2. Revisão Literária
2.1. Pesquisa Operacional
A Pesquisa Operacional (PO) é uma área da Engenharia de Produção que visa, através de
ferramentas quantitativas, auxiliar na tomada de decisão por meio de análise de possíveis
cenários de soluções factíveis para determinada situação e restrições. Segundo Prado
(2014), o termo Pesquisa Operacional foi empregado pela primeira vez em 1939 como
uma tentativa de compreender, sob um único termo, as diversas técnicas que possuem a
finalidade de dar suporte à esse processo de tomada de decisão.
Augusto (2005) afirma que a PO, vista como um conjunto de técnicas quantitativas, pode
servir de apoio para gerência na preparação e na tomada de decisões, mas para isso é
necessário que as características e as dificuldades do processo sejam entendidas de forma
clara. Os modelos de simulação apresentam como resultados cenários com características
similares ao sistema real, e possibilita a interação do usuário para que este intervenha na
busca de melhores soluções.
3. Metodologia
Tomando assim ciência do problema caótico do tráfego, sendo de carácter mundial, foi
possível entender a dificuldade em encontrar fontes de consulta que auxiliassem na
elaboração da revisão bibliográfica, uma vez que o assunto é pouco explorado no país.
Com a situação cada vez mais agravada, o uso de softwares como ferramenta tem sido
cada vez mais explorado. O software Proteus é uma ferramenta mais explorada nos
circuitos electrônicos, porém promissora e por isso o interesse e de sua aquisição e uso
neste projecto.
Uma das desvantagens na engenharia de tráfego é que nota-se a falta de incentivo nesta
área tanto acadêmica como operacional, entretanto sendo um ramo que devido ao
crescimento da população mundial e inovações tecnológicas, deverá ser cada vez mais
explorado.
Uma vantagem a ser observada é que, experimentando o software, não foi de difícil
assimilação a parte técnica conceitual, de modo que com a prática será possível iniciar e
realizar a montagem de algumas simples intersecções facilmente.
5. BIBLIOGRAFIA
Alves, s. (2018). Semáforo inteligente para veículos de emergência.
Universidade federal de uberlandia ű ufu. Monte carmelo, mg.
Augusto, c. R. (2005). A aplicação da simulação computacional utilizando o
software arena para o estudo das filas nos caixas do supermercado champion.
Fevereiro de 2005, trabalho de conclusão de curso (graduação em engenharia de
produção – curso de engenharia de produção). Universidade federal de ouro preto,
ouro preto – mg.
Ctafor (Controlo Tráfego da Área de Fortaleza) – sistema de controlo de tráfego,
tornando-o mais racional.
Denatran. (1984). Coleção serviços de engenharia - manual de semáforos.
Volume 4. Brasília. Denatran. 2ª edição.
Lachtermacher, g. (2016.). Pesquisa operacional na tomada de decisões, 5. Ed.
Rio de janeiro, ltc: P. 143.
Oliveira, a. Sitoie, c. (2021). Aprendizado dos trópicos com foco na amazônia
brasileira e massinga em moçambique, alexa cultural: são paulo, edua: manaus.
Prado, d. (2014). Usando o arena em simulação. 5. Ed. Belo horizonte: indg
tecnologia e serviços. P. 388.
Zamboni. M. 2011. Fatec