Doença Inflamatória Pélvica (DIP) Síndrome Do Intestino Irritável (SII) Aderências Endometriose S Sinais e Sintomas

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Doença Inflamatória Síndrome do Intestino Aderências Endometriose

Pélvica (DIP) Irritável (SII)


S Sinais e Dor pélvica e abdominal Dor crônica episódica ou Assintomática PRINCIPAL causa
Sintomas crônica em fossa ilíaca, recorrente Depende do local acometido ginecológica de dor pélvica
hipogástrio e hipocôndrio Dispareunia Leve desconforto abdominal crônica em mulheres
Febre (>38,3°C) Distensão abdominal crônico Maioria assintomática
Corrimento vaginal dolorosa Cicatriz cirúrgica visível Tríade clássica: dor pélvica
mucopurulento Melhora: movimentação Dor abdominal crônica + tumor + infertilidade
Leucorreia intestinal Vômitos Dismenorreia severa
Sangramento Alteração entre constipação Sinais de alerta: leucocitose; Dispareunia
intermenstrual e diarreia (hábito intestinal) febre alta; anemia Sintomas pioram no período
Sangramento pós-coito Eliminação de muco nas Casos graves: obstrução menstrual (estrogênio-
Dispareunia fezes intestina aguda e óbito dependente)
Disúria Sensação de evacuação Valsalva + Postura álgica
Polaciúria incompleta Sensibilidade pélvica Valsalva +
Postura álgica Sintomas pioram no aumentada Sensibilidade pélvica
Valsalva – período menstrual aumentada
Sensibilidade pélvica Dispepsia Espasmo doloroso do
aumentada Enxaqueca músculo pélvico
Espasmo doloroso do Fibromialgia Presença de irregularidades,
músculo pélvico Dismenorreia nódulos e pontos dolorosos
Palpação bimanual Fadiga no fundo do saco vaginal e
dolorosa Cistite nos ligamentos uterossacrais
Palpação dos anexos Prostatite Lesões do compartimento
vaginais e uterinos Diminuição da libido pélvico posterior à esquerda
dolorosa Ansiedade e depressão
Postura álgica *OBS: o quadro álgico
Distensão de alças depende do local acometido
abdominais **OBS: só não há relatos de
Sensibilidade pélvica endometriose esplênica
aumentada
Espasmo doloroso do
músculo pélvico
Após 1 ano de diagnóstico
 30-45% pacientes são
assintomáticos
Quadro recorrente ao
longos dos anos

C Começo e Curso Inclui: endometrite, Condição funcional crônica 5 dias após cirurgias Ocasiona infertilidade (25%)
salpingite, abcesso tubo- Início da dor: modificações (complicação cirúrgica de Limitação da atividade sexual
ovariano e/ou peritonite das características das curto prazo)  “cicatriz Estágio 1: doença mínima
Limitação da atividade fezes interna” com implantes isolados e sem
sexual Limitação da atividade aderências significativas
Ocasiona infertilidade e sexual Estágio 2: doença leve com
gravidez ectópica implantes superficiais e sem
Aguda ou crônica aderências significativas
Primária: ascensão de Estágio 3: doença moderada
microrganismos pela pelve com múltiplos implantes e
Secundária: solução de aderências peritubárias e
continuidade entre pelve e periovarianas
outras estruturas Estágio 4: doença grave com
Exógena: ISTs múltiplos implantes
Endógena superficiais e profundos,
Estádio 1: salpingite e/ou incluindo endometriomas e
endometrite, sem irritação aderências densas e firmes
peritoneal
Estádio 2: salpingite com
irritação peritoneal, sem
massas ou abcessos
Estádio 3: abcesso tubo-
ovariano ou central de
ovário
Estádio 4: abcesso roto
com peritonite difusa e
sinais de choque

R Relações Subnotificação e 11% da população adulta 93% dos pacientes Incidência: 10-15%
Epidemiológicas subdiagnóstico Impacto econômico submetidos à cirurgia Impacto psicossocial
Fator de risco: idade 15-54 Piora na QV abdominal Repercussões econômicas
anos; vida sexual ativa; Impacto psicossocial Infecção Fatores de risco:
múltiplos parceiros; Pessoa jovem com HMA e Exposição dos tecidos ao malformação do sistema
inserção de DIU há < 20 sinais + conteúdo intestinal durante genital, nível socioeconômico
dias; procedimentos Eventos estressantes + cirurgia baixo, fluxo menstrual
cirúrgico prévio (alteram a Superposição de diferentes Isquemia de alça intestinal frequente e intenso, fator
barreira cervical protetora) sintomas funcionais (SII + Presença de corpos genético, mulheres mais altas
Debilitante dispepsia) estranhos (talco de luva; fio e magras, maior consumo de
Grande impacto na QV HMA longa e repetitiva de sutura; gazes) álcool e maior consumo de
Alta prevalência Investigação prévia Dissecação de estrutura cafeína
Impacto psicossocial negativa anatômica Fatores de proteção:
Rastreamento e tratamento Aquecimento inadequado por paridade, tabagismo, maior
de clamídia (diminuem a lâmpada peso ao nascer, aleitamento
incidência de DIP) Irrigação cirúrgica materno e prática de exercício
físico
I Integração Contaminação por Multifatorial (bioquímicos, Trauma abdominal  cascata Presença de glândulas e
Fisiopatológica microrganismos físicos, alteração da inflamatória (aumento de estroma endometriais fora da
patogênicos do motilidade GI, fluídos, neutrófilos e cavidade uterina
endocérvice e da vaginal: hipersensibilidade visceral macrófagos)  cicatrização Crônica, inflamatória e
N. gonorrhoea e C. e interação cérebro- com depósito de fibrina estrogênio-dependente
trachomatis (OU microbiota intestino) Teorias etiopatológicas:
do trato vaginal) Eventos de vida menstruação retrógrada,
Infecção polimicrobiana do estressantes metaplasia celômica,
trato genital superior Infecção de TGI metástase linfovascular,
Fatores imunes e genéticos restos embrionários ou
Fatores dietéticos (alergias mulleriana e células tronco
alimentares) + comum em ovários,
Glúten peritônio pélvico e ligamentos
Alterações na microbiota uterossacrais

P Prognóstico Dependente de diagnóstico Dependente de diagnóstico Depende das manifestações Dependente de diagnóstico
preciso e precoce preciso e precoce e do local acometido preciso e precoce
Melhora após 3 dias de Maioria das vezes benigna
ATB
Casos graves (febre, dor e
rechaço abdominal)
evoluem mal

T Tratamento Analgésico, AINES Analgésico, AINES Sonda nasogástrica (repouso Analgésico, AINES
Antibioticoterapia de amplo Supressão ovariana intestinal e suporte nutricional Drogas miorrelaxantes
espectro: cefoxitina, Se diarreia: loperamida parenteral) Supressão ovariana
clindamicina, ampicilina- Se constipação: fibras, Acompanhamento pós- (análogos do GnRH,
sulbactam e azitromicina laxantes e amolecedores cirúrgico anticoncepcional oral,
Associação com de bolo fecal Cirúrgico (laparoscopia para progestágenos, inibidores da
metronidazol Agentes antiespasmódicos lise) aromatase
Gravidas: internação (atropina) Ablação de ligamentos
precoce Antagonistas da 5-HT3 uterossacrais
(andasetrona)
ADTs e ISRS
Exercícios
Restrição alimentar
exagerada de gordura e
lactose

S Seguimento Critérios maiores: dor no Clínico (é diagnóstico de Clínico + RX Exame especular  nódulos
(Exames hipogástrio, dor à palpação EXCLUSÃO) Hematócrito sensíveis no fórnice vaginal
complementares de anexos, dor à Roma IV: dor abdominal posterior e dor à mobilização
e Evolução mobilização uterina recorrente de pelo menos 1 uterina
clínica) Critérios menores: febre, dia/semana nos últimos 3 Toque retal
secreção vaginal anormal, meses + (2 ou >) USG/RNM
massa pélvica, leucocitose defecação (piora ou alívio) CA-125 aparece + em
em fluído vaginal, PCR e + alteração da frequência afetadas e normais
VHS aumentados e de defecação + alteração Histeroscopia, se paciente
comprovação laboratorial da aparência das fezes infértil
de infecção por gonococo, Início dos sintomas > 6 Colonoscopia
clamídia ou micoplasmas meses antes do diagnóstico Cistoscopia, se suspeita de
Critérios elaborados: endometriose vesical
evidência histopatológica *OBS: a investigação de
de endometrite, presença sangue oculto nas fezes e
de abcesso tubo-ovariano colonoscopia NÃO
e laparoscopia com permitem diagnóstico
evidência de DIP

PCR e cultura (mesmo que


negativos, não excluem a
possibilidade de infecção)
Leucócitos + em
microscopia de fluído
vaginal
VHS aumentada
Biópsia endometrial:
endometrite
USG transvaginal/RNM:
espessamento de tubas e
hiperemia tubária
Laparoscopia apenas
diagnóstico de exclusão
(SII; dor de origem
miofascial)
Exame especular
IgM e IgG para clamídia
Exame anti-HIV em
TODAS diagnosticas com
DIP aguda
Acompanhamento por 3 a
6 meses (reinfecção é
comum)

*OBS: parceiros 
examinados e tratados, se
relação sexual com
paciente diagnosticada <
60 dias
**OBS: parceiros são
normalmente
assintomáticos e precisam
manter abstinência sexual
até o fim do tratamento da
paciente

Dor Pélvica Crônica

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