Fibria Celulose S/A: Relatório Técnico Rhea #016/2013
Fibria Celulose S/A: Relatório Técnico Rhea #016/2013
Vitória - ES
Maio de 2013.
CONTEÚDO DO RIMA
APRESENTAÇÃO
EQUIPE TÉCNICA
EMPRESA RESPONSÁVEL
JUSTIFICATIVAS
PROJETO DE SILVICULTURA
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
IMPACTOS E MEDIDAS
PROGNÓSTICO
CONCLUSÕES
ANEXOS
GLOSSÁRIO
COORDENAÇÃO GERAL
Alvaro Garcia, MSc. Engenheiro Florestal Crea PA 6032/D
Descrição do empreendimento
Luciano Lisbão Junior, PhD Engenheiro Agrônomo Crea SP 034383/D
Clima
Alvaro Garcia, MSc. Engenheiro Florestal Crea PA 6032/D
Geologia e Geomorfologia
Frederico Fernandes de Avila, MSc. Geógrafo Crea MG 144938/D
Recursos Hídricos
Aristides Ribeiro, Dr. Engenheiro Agrícola Crea MG 91874/D
Solos
Luciano Lisbão Junior, PhD Engenheiro Agrônomo Crea SP 034383/D
Ictiofauna
Gladstone Almeida, MSc. Biólogo CRBIO 29174/02
Herpetofauna
José A. P. Schinneder, MSc. Biólogo CRBIO 24941/02
Avifauna
Luciano Azevedo Vieira, MSc. Biólogo CRBIO 32933/02
Mastofauna
Vitor Ribeiro Taylor MSc. Biólogo CRBIO 42801/02
Vegetação-Flora
Leonardo Bergantini Pimentel Msc Engenheiro Florestal CREA ES 015005/D
Roxisio Vervloet Romagna MSc Biólogo CRBIO 60340/02
Arqueologia
Christiane Lopes Machado, Esp. Arqueóloga Sem conselho
Socioeconomia
Solange Barbi Economista
Neiva M.P. Pinheiro Bióloga CRBIO 4009/02
Geoprocessamento
Fabricio do Nascimento
EMPRESA RESPONSÁVEL
O Brasil tem potencial para ampliar sua área de florestas plantadas dos atuais
quase 7 milhões para 15 a 16 milhões de hectares, em 10 anos, o que demandaria
investimentos de R$ 40 bilhões e geraria cerca de 200 mil empregos no meio rural.
Pode ainda contribuir para o desenvolvimento dos diversos segmentos da indústria
consumidora de madeira (toras industriais e madeira serrada, painéis de madeira,
celulose e papel e bioenergia da madeira), gerando investimentos da ordem de US$
80 bilhões, até 2020 e mais 800.000 empregos, nos meios urbanos e rurais.
O setor pode triplicar sua contribuição atual para a pauta de exportação, saltando
dos atuais cerca de US$ 7 bilhões (3,2% do comércio mundial), para algo em torno
de US$ 20 a 25 bilhões (aproximadamente 10% do comércio mundial atual).
Em termos nacionais, o estado de Minas Gerais detém a maior área com plantio de
eucaliptos, com cerca de 1,4 milhões de hectares, seguido por São Paulo com 1
milhão. O estado do Espírito Santo aparece em sexto lugar com cerca de 197 mil
hectares, representando 4,12% da área plantada no Brasil.
O Espírito Santo possui cerca de 400 mil hectares de áreas agrícolas degradadas o
que equivale a 8,54% da área estadual e 16,65% da área agrícola total. Na região
deste projeto existe mais de 100 mil hectares de áreas agrícolas degradadas.
São os espaços físicos cuja expressão geográfica é mais influenciada pelos impactos
gerados pelo empreendimento tanto de forma direta como indiretamente, definidas
de acordo com a Resolução CONAMA 01/86.
60
50
% de ocupação
40
30
20
10
capim braquiária.
Vegetação mata atlântica
A área com vegetação
Brejo
nativa da mata
atlântica não atinge o Afloramento rochoso
percentual estabelecido
Outros usos
no Código Florestal
Brasileiro. Existem
12.000,00
ainda áreas de brejo e
10.000,00
afloramentos rochosos,
Área, em hectares
8.000,00
os quais estão expostos
6.000,00
às atividades da
4.000,00
pecuária.
2.000,00
Na propriedade existem
-
estradas internas mal
Estágio Estágio Estágio Área da
conservadas e com Inicial Médio Avançado propriedade
processos erosivos
acentuados. A figura a seguir ilustra a localização dos diferentes
usos do solo na propriedade
Área
Uso da terra (%)
(em hectares)
Área de plantio de eucalipto 5.400,19 49,25
Pastagem (*) 3.023,86 27,58
Brejo 888,37 8,10
Estradas 539,65 4,92
Vegetação em Estágio Avançado 304,88 2,78
Outras Finalidades 205,88 1,88
Vegetação em Estágio Inicial 196,00 1,79
Vegetação em Estágio Médio 162,71 1,48
Afloramento Rochoso 161,04 1,47
Rede Elétrica 77,44 0,71
Espelho d'água 4,42 0,04
Total 10.964,44 100
(*) Estão incluídas as áreas de APP e RL que serão recuperadas e as áreas que não foram arrendadas.
Adubação ou fertilização
São realizadas duas adubações na fase inicial do desenvolvimento
das plantas. O primeiro, chamado de adubação de plantio visa o
suprimento de nutrientes na fase inicial de vida da planta. Ela é
realizada na base de 450 kg/ha de adubo NPK 10-22-14 + B, Zn e
Cu. Essa adubação é feita junto com a operação de sulcamento.
Essa quantidade de adubo pode variar em função dos resultados da
análise química do solo. Contudo, como os solos da região são, em
geral, de baixa fertilidade, essa dosagem é recomendada para um
bom arranque inicial no crescimento das mudas plantadas.
Plantadeira semi-mecanizada.
Replantio
Esta operação deverá ser realizada no máximo até 30 dias após o
plantio, somente nas áreas (talhões) que apresentarem índices de
falhas iguais ou superiores a 5% para espaçamentos entre mudas
inferiores ou iguais a 9m2 por planta. Em espaçamentos superiores,
considera-se um índice de falha máximo de 3%.
Colheita florestal
O corte das árvores é precedido de uma avaliação pelos engenheiros
florestais da Fibria onde é analisado o regime de manejo empregado
e a necessidade de matéria-prima (madeira) para a fábrica. É feito
um inventário florestal antes de modo a estimar a produtividade da
floresta. Inicialmente é feita uma roçada na área a ser colhida e que
consiste na eliminação da vegetação existente no sub-bosque.
Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente – RIMA
Projeto de silvicultura nos municípios de Ponto Belo, Montanha Mucurici e Pinheiros – Bloco II.
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PROJETO DE SILVICULTURA
Baldeio
Esta atividade destina-se à retirada da madeira cortada do
interior dos talhões para a beira das estradas e carreadores ou
diretamente para caminhões, onde são utilizados
equipamentos como forwarder ou trator agrícola com grua e
carreta.
Transporte florestal
O transporte florestal compreende a etapa de carregamento da madeira no campo,
mesmo dentro da floresta, até o seu destino final.
Transporte da madeira
O transporte da madeira do campo até o local de consumo
poderá ser realizado por caminhões simples ou conjuntos
(caminhão + reboque). O transporte rodoviário será realizado
por transportadoras contratadas.
Proteção florestal
Monitoramento de pragas
É feito de forma rotineira ao longo do crescimento e
desenvolvimento da floresta. Visa detectar de maneira rápida a
ocorrência de danos causados por agentes bióticos e dessa
forma é possível a aplicação de técnicas eficientes de controle
como as adotadas atualmente no controle de formigas
cortadeiras.
Monitoramento de formigas
Controle biológico
2000
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
85,8 milhões
14,9 milhões
de
em insumos
investimentos
Meio
Físico
Meio Meio
Biótico Antrópico
Diagnóstico
A bacia
ba hidrográfica do Rio Itaúnas abrange os municípios de
Boa Esperança, Conceição da Barra, Montanha, Mucurici,
Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo e São Mateus.. Os
principais afluentes do Itaúnas são: córrego Barreado, ribeirão
Itauninhas, córrego Dourado, córrego Santa Luzia, córrego da
Lama, córrego da Estiva, córrego Grande, córrego Taquaruçu,
córrego Dezoito, córrego Limoeiro, rio do Sul, córrego
Palmeiras, córrego Guariba, rio Preto do Norte e córrego do
Angelim.
ngelim. Neles são realizadas atividades produtivas como
pecuária, piscicultura, turismo, agricultura e produção
industrial. A cobertura vegetal preponderante na bacia é de
pasto, com áreas com cultivos de frutíferas e outros cultivos
perenes
perenes.
Ciclo hidrológico da água?
ÓTIMA
BOA
REGULAR
RUIM
PÉSSIMA
O estudo dos solos foi feito através das análises dos aspectos
físicos, químicos e avaliação da aptidão agrícola. Foram
identificados 14 tipos diferentes de solos na área.
área
Aspectos socioeconômicos.
Como foi realizado o diagnóstico
PINHEIROS
MONTANHA
MUCURICI
PONTO BELO
30.000
25.000 23.895
20.000 17.849
15.000
10.000
6.979
5.655
5.000
0
Pinheiros Montanha Ponto Belo Mucurici
Hospital - Montanha-ES.
PINHEIROS
MONTANHA
PONTO BELO
MUCURICI
Índice
Município
IDH Firjan Gini
Pinheiros 0,709 0,63 0,44
Montanha 0,717 0,66 0,49
Ponto Belo 0,696 0,66 0,49
Mucurici 0,679 0,67 0,42
Saneamento básico.
Como é o serviço de água e esgoto
nos municípios?
Fazenda Floresta
Fazenda Itajubá
Fazenda Reserva
Cada uma dessas interações foi avaliada quanto à sua natureza, categoria,
magnitude, extensão, temporalidade, reversibilidade, previsibilidade e efeito
cumulativo.
Comprometimento da saúde do
Perturbação e destruição de
Minimização das mudanças
Diversificação da atividade
Afugentamento da fauna
Melhoria da qualidade
de trabalho e serviços
Desencadeamento de
sítios arqueológicos
processos erosivos
Alteração da Flora
Atração da fauna
e fluxo de vazão
MATRIZ DE INTERAÇÃO
comunidades
trabalhador
superficial
climáticas
religioso
hídricos
animais
agrícola
estufa
viária
Planejamento florestal
Realização dos serviços técnicos e ambientais
Divulgação do empreendimento
Produção de mudas
Construção de estradas e aceiros
Preparo do solo - capina química
Preparo do solo - subsolagem
Preparo do solo - adubação
Preparo do solo - controle de formigas
Plantio
Molhamento de plantas
Abastecimento de máquinas e equipamentos
Manutenção do plantio - capina química
Manutenção do plantio - controle de pragas e doenças
Manutenção do plantio - desenvolvimento das plantas
Manutenção de estradas e aceiros
Colheita da madeira (derrubada e processamento primário)
Baldeio e empilhamento da madeira
Transporte da madeira
Proteção florestal
Monitoramento ambiental
Restauração ambiental
Relacionamento com a comunidade
Os impactos são causados por atividades que emitem As conseqüências socioeconômicas da desativação do projeto florestal serão de grande
Com a desativação do empreendimento as
emissões para o meio ambiente de matéria e energia. impacto, pois os reflexos positivos de geração de renda, empregos e tributos deixarão
melhorias ambientais estabelecidas durante o
Havendo a suspensão dessas atividades, os efeitos de ocorrer. O trabalhador empregado na atividade florestal quer seja próprio ou
manejo florestal somente estarão asseguradas
decorrentes das alterações da qualidade ambiental dos terceiro, será demitido, contribuindo para o aumento das taxas de desemprego no
se a nova atividade, no caso a pecuária, realizar
corpos hídricos e dos solos irão cessar. Por sua vez, a município e na região. Os impactos reversíveis deixam de existir e terão efeitos
os investimentos em proteção ambiental na
qualidade do solo melhorada pela fertilização ao longo negativos. O uso do solo permanece agrícola, e os ganhos ambientais só estarão
mesma ordem de grandeza e na mesma
do manejo florestal somente será garantida caso a garantidos se a nova atividade e o seu proprietário mantiverem os investimentos na
intensidade empregada pela silvicultura. Na
Desativação nova atividade agrícola adote os mesmos níveis mesma dimensão da silvicultura. Para arqueologia caso o empreendimento não venha
hipótese do retorno à pecuária e nos mesmos
tecnológicos a semelhança empregados pela a ser implantado, a princípio não haverá alteração no quadro de conhecimento para a
moldes atuais, as áreas de reserva legal poderão
silvicultura. Considerando o uso do solo volte a ser a área do mesmo. Com a sua implantação o programa de prospecções a ser efetuado irá
ser diretamente afetadas assim como as de
pecuária nos padrões atuais, os impactos sobre os pesquisar de forma sistemática a área, registrando-os, caso encontrados, podendo
preservação permanente, causando danos
recursos hídricos serão negativos com o aumento do assim fornecer informações cientificamente significantes.
ambientais a flora e a fauna. A propriedade não
escoamento superficial e alteração na qualidade da
contará com a proteção florestal contra
água, além do desenvolvimento de processos erosivos e
incêndios e caçadores.
a compactação do solo.
Implantação-
Legenda Planejamento Desativação
Operação
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DO AR
Medidas mitigadoras
Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente – RIMA
Projeto de silvicultura nos municípios de Ponto Belo, Montanha Mucurici e Pinheiros – Bloco II.
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IMPACTOS E MEDIDAS
O regime hidrológico esperado indica que nos dois primeiros anos após o
plantio de eucalipto o solo não estará totalmente coberto pelo plantio ao
mesmo tempo em que também não contará mais com a cobertura da
pastagem suprimida para o plantio florestal. Nessa condição as taxas de
infiltração da água em solos desnudos são normalmente menores que as
de solos com vegetação. Dessa forma, espera-se que nesse período os
cursos d’água que cortam a área apresentarão maiores vazões durante o
período chuvoso e menores vazões nos períodos secos em relação às
vazões apresentadas atualmente, sob pastagem.
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Medidas mitigadoras
Medidas mitigadoras
AFUGENTAMENTO DA FAUNA
Medidas mitigadoras
ALTERAÇÃO DA FLORA
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Medidas potencializadoras
ATRAÇÃO DA FAUNA
Medidas potencializadoras
ATROPELAMENTO DE ANIMAIS
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Medidas mitigadoras
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Medidas potencializadoras
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Medidas potencializadoras
GERAÇÃO DE EXPRECTATIVAS
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Medidas potencializadoras
Medidas mitigadoras
Medidas potencializadoras
Programa
I. Monitoramento dos recursos hídricos
II. Monitoramento da fauna
III. Restauração florestal
IV. Relacionamento com as comunidades
V. Educação patrimonial e arqueológica
VI. Monitoramento das condições climáticas
VII. Estrada Segura
VIII. Rede de monitoramento de transporte
Monitoramento dos
recursos hídricos
Monitoramento da fauna
Restauração florestal
Relacionamento com a
comunidade
Educação patrimonial e
arqueologia
A natureza deste programa é
preventiva, formando e informando aos agentes a problemática que envolve
o tema Patrimônio Arqueológico.
Será instalada, em local a ser definido por estudo específico, uma estação
meteorológica automática, situada no topo de uma torre de vigilância e
controle de incêndios florestais. Os instrumentos previstos na estação
meteorológica são: coletor de dados, regulador de voltagem, bateria, painel
solar, rádio e modem para transmissão de dados, sensor de temperatura e
umidade relativa do ar, sensor de precipitação atmosférica, sensor de
velocidade e direção do vento e sensor de radiação global e radiação PAR. A
seguir é apresentada uma figura que ilustra os equipamentos instalados em
torres da Fibria existentes na região.
Estrada segura
Estrada segura
Certificação florestal
MAPA DE GEOLOGIA
MAPA DE GEOMORFOLOGIA
MAPA DE SOLOS
MATRIZ DE INTERAÇÃO
LISTA DE ESPÉCIE
FLORA
Listagem das espécies vegetais nas diferentes fitofisionomias.
E E E A B P
Nome Científico Nome Comum
I M A R J T
Astronium concinnum (Engl.) Schott Gonçalo alves X X X
Astronium graveolens Jacq. Aderne X X X X
Schinus terebinthifolius Raddi Aroeira X
Spondias macrocarpa Engl. Cajá mirim X X X
Ephedranthus sp. nov. Pindaíba preta X
Rollinia laurifolia Schltdl. Pinha da mata X X X X
Aspidosperma cf. discolor A.DC. Quina branca X
Paratudo
Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müll. Arg. X X
branco
Aspidosperma olivaceum Müll.Arg. Pequiá marfim X
Geissospermum laeve (Vell.) Baill. Pau pereira X X
Tabernaemontana catharinensis A.DC. Espeta gigante X X
Astrocaryum aculeatissimum (Schott) Burret Brejaúba X X
Attalea aff. humilis Mart. ex Spreng Côco anaiá X
Bactris setosa Mart. Tucum do brejo X
Palmito
Polyandrococos caudescens (Mart.) Barb. Rodr. X X X X
amargoso
Syagrus botryophora (Mart.) Mart. Patioba X X X
Syagrus ruschiana (Bondar) Glassman Côco de pedra X
Arnica
Baccharis trinervis Pers. X
trepadeira
Vernonanthura phosphorica (Vell.) H. Rob. Assapeixe X
Wunderlichia azulensis Maguire & Barroso Pau pincel X
Cybistax antisiphilitica (Mart.) Mart. ex DC. Ipê jacaré X
Handroanthus arianeae (A.H. Gentry) S. O. Grose Ipê preto X X X
Handroanthus riodocensis (A.H. Gentry) S. O. Grose Ipê amarelo X
Ipê ovo de
Handroanthus serratifolius (Vahl) S. O. Grose X X
macuco
Caroba do
Jacaranda obovata Cham. X
nativo
Jacaranda puberula Cham. Caroba X X X
Paratecoma peroba (Record & Mell.) Kuhlm. Peroba amarela X
Tabebuia roseo-alba (Ridley) Sandwith Ipê rosa X X
Samambaia do
Blechnum serrulatum Rich X
nativo
Cavanillesia umbellata Ruiz & Pav Barriguda X
Ceiba glaziovii (Kuntze) K. Schum. Paineira branca X
Paineira de
Ceiba pubiflora (A. St.-Hil.) K. Schum. X
espinho
Eriotheca macrophylla (K. Schum.) A. Robyns Imbiruçú X X
Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns Paineira rosa X X
Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns Paineira rosada X X
Cordia acutifolia Fresen. Baba de boi X X
Cordia da
Cordia anabaptista Cham. X X
penha
Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente – RIMA
Projeto de silvicultura nos municípios de Ponto Belo, Montanha Mucurici e Pinheiros – Bloco II.
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ANEXOS
Jacarandá
Dalbergia nigra (Vell.) Allemao ex Benth. X X
caviuna
Deguelia longeracemosa (Benth.) Az.- Tozzi Óleo baio X X
Fabaceae sp.1 Fabacea 1 X
Fabaceae sp.2 Fabacea 2 X
Lonchocarpus cultratus (Vell.) Az.- Tozzi & H.C. Lima Óleo amarelo X X X
Machaerium fulvovenosum H.C.Lima Jacarandá cipó X X X
Machaerium hirtum (Vell.) Stellfeld Angico roxo X X
Machaerium sp
Machaerium sp 1 X
1
Machaerium sp
Machaerium sp.2 X
2
Machaerium sp
Machaerium sp.3 X
3
Machaerium sp
Machaerium sp.4 X
4
Platymiscium floribundum Vogel Ipê candeia X X
Pterocarpus rohrii Vahl. Pau sangue X X X
Swartzia acutifolia Vogel Saco de mono X X X
Swartzia simplex var. continentalis Urban Canzil X
Swartzia sp. Arruda X X X
Sucupira
Sweetia fruticosa Spreng. X
amarela
Zollernia magnifica A. M. Carvalho & Barneby. Juventino X
Carpotroche brasiliensis (Raddi.) A. Gray Sapucainha X X X
Laranjeira do
Casearia oblongifolia Cambess. X X X
mato
Casearia sp. Café do mato X X X X
Emmotum aff. nitens (Benth.) Miers. Faia X
Licaria bahiana Kutz Canela chapéu X
Ocotea conferta Coe Teixeira Canela amarela X X
Ocotea nitida (Meissn.) J.G.Rohwer Canela jacú X X
Ocotea velutina (Nees) Rohwer Canela fogo X X X X
Jequitibá
Cariniana estrellensis (Raddi.) Kuntze X
branco
Cariniana legalis (Mart.) Kuntze Jequitibá rosa X
Couratari asterotricha Prance Imbirema X X X
Couratari macrosperma A.C. Smith Pedrão X
Lecythis lurida (Miers) S.A.Mori Inuíba vermelha X X X X
Pavonia calyculosa A.St.-Hil. & Naudin Algodoeiro X
Pavonia multiflora A. St.-Hil. Guaxumba X
Guaxumba de
Sidastrum micranthum (St.hil) Fryxell X
corda
Tibouchina sp Quaresmeira X
Trichilia casaretti C.DC. Matheus X X
Trichilia hirta L. Cedro falso X X X
Trichilia lepidota subsp. schumanniana (Harms)
Casca cheirosa X X
T.D.Pennington
Trichilia pallens C. DC. Cedro Amargoso X
Trichilia silvatica C. DC. Guatibuá X
FAUNA AQUÁTICA
PEIXES
Espécies de peixes registradas na área de estudo.
FAUNA TERRESTRE
ANFÍBIOS
Espécies de anfíbios registradas na área de estudo.
Ambiente
Dados
Nome Científico Nome Popular (local do Status
Secundários
registro)
Bufonidae
Rhinella crucifer sapo-cururuzinho AA;VA - 1; 2
Rhinella granulosa sapo-granuloso - - 2
Rhinella margaritifera sapo - - 3
Rhinella schneideri sapo-cururu AA;VA - 1; 2; 3
Craugastoridae
Haddadus binotatus rã-do-folhiço - - 3
Cycloramphidae
Proceratophrys paviotii sapo-de-chifres - - 3
Thoropa miliaris rãzinha-da-pedra AF - 1
Hylidae
Aparasphenodon brunoi perereca-de-capacete - - 2
Dendropsophus branneri pererequinha AA - 1
Dendropsophus elegans perereca-de-moldura AA - 1; 3
Dendropsophus haddadi perereca-de-colete AA - 1
Dendropsophus minutus pererequinha-do-brejo - - 1; 3
Dendropsophus sp. 1 perereca - - 2
Dendropsophus sp. 2 perereca - - 3
Hypsiboas albomarginatus perereca-verde AA - 1; 2
Hypsiboas albopunctatus perereca-cabrinha AA - 1; 2
Hypsiboas faber sapo-martelo AA -
Hypsiboas crepitans perereca AA - 1
Hypsiboas semilineatus perereca AA - 1; 3
Itapotihyla langsdorffii perereca-castanhola - - 1
Phyllodytes maculosus perereca-de-bromélia AF - -
Pseudis bolbodactyla rã-d'água AA - 3
Scinax alter perereca AA - 1; 2
Scinax fuscovarius perereca-de-banheiro AA;AF - 1; 2
Scinax sp. perereca - - 3
Sphaenorhynchus bromelicola pererequinha - - 3
Sphaenorhynchus prasinus pererequinha-limão - - 3
Leiuperidae
Physalaemus aguirrei rãzinha - - 1; 3
Physalaemus cuvieri rãzinha AA - -
Physalaemus sp. rãzinha - - 2
Pseudopaludicola cf. falcipes rãzinha - - 1
Pseudopaludicola sp. rãzinha - - 3
Leptodactylidae
Leptodactylus fuscus rã-assobiadora AA;VA - 1; 2
Leptodactylus latrans rã-comum AA;VA - 1; 2; 3
Leptodactylus cf. natalensis rã-borbulhante AA - -
Legenda:; Ambiente (local de registro): AF = Ambiente florestal (mata secundária, capoeira), AA =
Ambiente aquático (brejo, represa, lagoa, córrego, rio), AR = Afloramento rochoso, VA = Ambiente
antrópico (pasto, estrada, cidade, etc); Status de Conservação: LE = Lista Estadual, LN = Lista
Nacional;; Dados Secundários: 1 = CEPEMAR (2007), 2 = RHEA (2006), 3 = CRIA (2012
REPTEIS
Espécies de répteis registradas na área de estudo.
Ambiente
Nome Status de
Nome Científico (local do Dados Secundários
Popular conservação
registro)
Phyllodactylidae
Gymnodactylus lagartixa-
VA; AF - 1, 2
darwinii da-mata
Gekkonidae
Hemidactylus lagartixa-
VA; AF - 1,2
mabouia de-parede
Teiidae
calango-
Ameiva ameiva VA; AF - 1,2
verde
Tupinambis merianae teiú VA; AF - 1,2
Leiosauridae
Enyalius sp. camaleão AF - -
Tropiduridae
Tropidurus torquatus calango VA; AF - 1
Colubridae
cobra-
Liophis miliaris AA - 1
d’água
Philodryas olfersii cobra-verde AA; AF - 2
Oxybelis aeneus bicuda AF - 2, 3
Oxyrhopus trigeminus falsa-coral VA; AF -
Boidae
Boa constrictor jibóia AF - 1
Thyphlopidae
Typhlops
- AF - -
brongersmianus
Chelidae
Acantochelys radiolata cágado AA - -
Legenda:; Ambiente (local de registro): AF = Ambiente florestal (mata secundária, capoeira), AA =
Ambiente aquático (brejo, represa, lagoa, córrego, rio), AR = Afloramento rochoso, VA = Ambiente
antrópico (pasto, estrada, cidade, etc); Status de Conservação: LE = Lista Estadual, LN = Lista
Nacional;; Dados Secundários: 1 = CEPEMAR (2007), 2 = RHEA (2006), 3 = CRIA (2012
AVES
Espécies de aves registradas na área de estudo.
Nome Científico
Ambiente
Dados
Nome Popular (local do Status
Secundários
Tinamiformes registro)
Tinamiformes
Tinamidae
Crypturellus parvirostris Inhambu-chororó - - 1
Crypturellus tataupa Inhambu-chintã - - 1
Rhynchotus rufescens Perdiz VA - 1
Nothura boraquira cf. Codorna-do-nordeste - - 1
Nothura maculosa Codorna-amarela VA - -
Anseriformes
Anatidae
Dendrocygna viduata Irerê AA - 1
Amazonetta brasiliensis Pé-vermelho AA - 1
Pelecaniformes
Ardeidae
Butorides striata Socozinho AA - 1
Bubulcus ibis Garça-vaqueira VA - -
Ardea cocoi Garça-moura - - 1
Ardea alba Garça-branca-grande AA - -
Egretta thula Garça-branca-pequena AA - 1
Cathartiformes
Cathartidae
Cathartes aura Urubu-de-cabeça-vermelha VA - 1
Cathartes burrovianus Urubu-de-cabeça-amarela VA - 1
Coragyps atratus Urubu-de-cabeça-preta VA - 1
Sarcoramphus papa Urubu-rei VA LE -
Accipitriformes
Accipitridae
Elanoides forficatus Gavião-tesoura VA - -
Elanus leucurus Gavião-peneira VA - 1
Circus buffoni Gavião-do-banhado - LE 1
Accipiter striatus Gavião-miúdo - - 1
Ictinia plumbea Sovi VA/AF - 1
Rostrhamus sociabilis Gavião-caramujeiro AA - 1
Buteogallus aequinoctialis Caranguejeiro - - 1
Heterospizias meridionalis Gavião-caboclo VA - 1
Rupornis magnirostris Gavião-carijó VA/AF - 1
Geranoaetus albicaudatus Gavião-de-rabo-branco VA - 1
Buteo nitidus Gavião-pedrês - - 1
Buteo albonotatus Gavião-de-rabo-barrado - - 1
Falconiformes
Falconidae
Caracara plancus Caracará VA - 1
Milvago chimachima Carrapateiro VA - 1
Herpetotheres cachinnans Acauã AF - 1
Falco sparverius Quiriquiri VA - 1
Falco femoralis Falcão-de-coleira VA - 1
Gruiformes
Rallidae
Porzana albicollis Sanã-carijó AA - 1
Pardirallus nigricans Saracura-sanã AA - 1
Cariamiformes
Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente – RIMA
Projeto de silvicultura nos municípios de Ponto Belo, Montanha Mucurici e Pinheiros – Bloco II.
Página - 120
ANEXOS
Ambiente
Dados
Nome Científico Nome Popular (local do Status
Secundários
registro)
Cariamidae
Cariama cristata Seriema VA - 1
Charadriiformes
Charadriidae
Vanellus chilensis Quero-quero VA - 1
Jacanidae
Jacana jacana Jaçanã AA - 1
Columbiformes
Columbidae
Columbina talpacoti Rolinha-roxa VA - 1
Columbina squammata Fogo-apagou VA - 1
Columbina picui Rolinha-picui VA - 1
Patagioenas picazuro Pombão VA - 1
Patagioenas cayennensis Pomba-galega VA/AF - -
Patagioenas plumbea Pomba-amargosa VA/AF - -
Zenaida auriculata Pomba-de-bando VA - 1
Leptotila verreauxi Juriti-pupu AF - 1
Psittaciformes
Psittacidae
Primolius maracana Maracanã-verdadeira - - 1
Aratinga leucophthalma Periquitão-maracanã VA - 1
Aratinga auricapillus Jandaia-de-testa-vermelha - - 1
Aratinga aurea Periquito-rei VA - 1
Forpus xanthopterygius Tuim VA/AF - -
Amazona rhodocorytha Chauá - LN 1
Cuculiformes
Cuculidae
Piaya cayana Alma-de-gato AF - 1
Crotophaga ani Anu-preto VA - 1
Guira guira Anu-branco VA - 1
Tapera naevia Saci VA - 1
Strigiformes
Tytonidae
Tyto alba Suindara - - 1
Strigidae
Glaucidium brasilianum Caburé AF -
Athene cunicularia Coruja-buraqueira VA - 1
Caprimulgiformes
Caprimulgidae
Hydropsalis albicollis Bacurau VA - 1
Apodiformes
Apodidae
Chaetura cinereiventris Andorinhão-de-sobre-cinzento - - 1
Trochilidae
Phaethornis pretrei Rabo-branco-acanelado AF - 1
Eupetomena macroura Beija-flor-tesoura VA - 1
Chlorostilbon notatus Beija-flor-de-garganta-azul VA - 1
Chlorostilbon lucidus Besourinho-de-bico-vermelho VA - 1
Thalurania glaucopis Beija-flor-de-fronte-violeta VA - 1
Hylocharis cyanus Beija-flor-roxo - - 1
Polytmus guainumbi Beija-flor-de-bico-curvo VA/AF - 1
Amazilia versicolor Beija-flor-de-banda-branca VA - 1
Coraciiformes
Alcedinidae
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ANEXOS
Ambiente
Dados
Nome Científico Nome Popular (local do Status
Secundários
registro)
Megaceryle torquata Martim-pescador-grande AA - 1
Chloroceryle amazona Martim-pescador-verde AA - -
Galbuliformes
Bucconidae
Nystalus chacuru João-bobo VA - 1
Piciformes
Picidae
Picumnus cirratus Pica-pau-anão-barrado VA/AF - 1
Melanerpes candidus Pica-pau-branco VA - 1
Veniliornis affinis Picapauzinho-avermelhado - - 1
Colaptes campestris Pica-pau-do-campo VA - 1
Celeus flavescens Pica-pau-de-cabeça-amarela AF - -
Ramphatidae
Pteroglossus aracari Araçari-de-bico-branco AF - -
Passeriformes
Thamnophilidae
Myrmotherula axillaris Choquinha-de-flanco-branco AF - 1
Thamnophilus ambiguus Choca-de-sooretama AF - 1
Taraba major Choróboi AF - 1
Drymophila squamata Pintadinho - - 1
Dendrocolaptidae
Dendrocolaptes platyrostris Arapaçu-grande - - 2
Furnariidae
Furnarius figulus Casaca-de-couro-da-lama VA - 1
Furnarius rufus João-de-barro VA - 1
Phacellodomus rufifrons João-de-pau VA - 1
Certhiaxis cinnamomeus Curutié AA - 1
Synallaxis frontalis Petrim AF - 1
Synallaxis albescens Uípi - - 1
Synallaxis spixi João-teneném - - 1
Tityridae
Tityra inquisitor Anambé-branco-de-bochecha-parda - - 2
Pachyramphus polychopterus Caneleiro-preto AF - 1
Rhynchocyclidae
Tolmomyias flaviventris Bico-chato-amarelo VA/AF - 1
Todirostrum cinereum Ferreirinho-relógio VA/AF - 1
Myiornis auricularis Miudinho VA/AF - 1; 2
Tyrannidae
Hirundinea ferruginea Gibão-de-couro VA - -
Camptostoma obsoletum Risadinha VA/AF - 1
Elaenia flavogaster Guaracava-de-barrigaamarela VA - 1
Myiopagis caniceps Guaracava-cinzenta - - 1
Capsiempis flaveola Marianinha-amarela VA - 1
Phyllomyias fasciatus Piolhinho - - 1
Myiarchus ferox Maria-cavaleira VA/AF - 1
Myiarchus tyrannulus Maria-cavaleira-de-rabo-enferrujado VA/AF - 1
Sirystes sibilator Gritador - - 1
Pitangus sulphuratus Bem-te-vi VA - 1
Machetornis rixosa Suiriri-cavaleiro VA - -
Myiodynastes maculatus Bem-te-vi-rajado AF - 1
Megarynchus pitangua Neinei VA/AF - 1
Myiozetetes similis Bentevizinho-de-penacho-vermelho VA - 1
Tyrannus melancholicus Suiriri VA - 1
Tyrannus savana Tesourinha VA - 1
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ANEXOS
Ambiente
Dados
Nome Científico Nome Popular (local do Status
Secundários
registro)
Fluvicola nengeta Lavadeira-mascarada VA - -
Arundinicola leucocephala Freirinha AA - 1
Cnemotriccus fuscatus Guaracavuçu VA/AF - 1
Contopus cinereus Papa-moscas-cinzento - - 1
Knipolegus lophotes Maria-preta-de-penacho VA - -
Xolmis cinereus Primavera VA - 1
Xolmis velatus Noivinha-branca VA - 1
Xolmis irupero Noivinha VA - 2
Vireonidae
Vireo olivaceus Juruviara VA/AF - 1
Hylophilus thoracicus Vite-vite VA/AF - -
Hirundinidae
Pygochelidon cyanoleuca Andorinha-pequena-de-casa VA - 1
Stelgidopteryx ruficollis Andorinha-serradora VA - 1
Progne tapera Andorinha-do-campo VA - 1
Progne chalybea Andorinha-doméstica-grande - - 1
Tachycineta albiventer Andorinha-do-rio VA - 1
Tachycineta leucorrhoa Andorinha-de-sobre-branco VA - 1
Troglodytidae
Troglodytes musculus Corruíra VA - 1
Pheugopedius genibarbis Garrinchão-pai-avô AF - 1
Donacobiidae
Donacobius atricapilla Japacanim AA 1
Turdidae
Turdus rufiventris Sabiá-laranjeira AF - 1
Turdus leucomelas Sabiá-barranco AF/VA - 1
Turdus amaurochalinus Sabiá-poca VA - 1
Mimidae
Mimus saturninus Sabiá-do-campo VA - 1
Motacillidae
Anthus lutescens Caminheiro-zumbidor VA - 1
Coerebidae
Coereba flaveola Cambacica AF - 1
Thraupidae
Nemosia pileata Saíra-de-chapéu-preto AF - -
Lanio pileatus Ticotico-rei-cinza VA/AF - 1
Tangara sayaca Sanhaçu-cinzento VA/AF - 1
Tangara palmarum Sanhaçu-do-coqueiro VA/AF - 1
Tangara cayana Saíra-amarela VA - 1
Paroaria dominicana Cardeal-do-nordeste VA - -
Dacnis cayana Saí-azul VA - 1
Conirostrum speciosum Figuinha-de-rabo-castanho VA/AF - 1
Emberizidae
Ammodramus humeralis Tico-tico-do-campo VA - 1
Sicalis flaveola Canário-da-terra-verdadeiro VA - 1
Sicalis luteola Tipio - - 1
Emberizoides herbicola Canário-do-campo VA - 1
Volatinia jacarina Tiziu VA - 1
Sporophila nigricollis Baiano - - 1
Sporophila caerulescens Coleirinho VA - 1
Sporophila leucoptera Chorão VA - 1
Sporophila bouvreuil Caboclinho VA - 1
Parulidae
Parula pitiayumi Mariquita VA - 1
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ANEXOS
Ambiente
Dados
Nome Científico Nome Popular (local do Status
Secundários
registro)
Icteridae
Cacicus haemorrhous Guaxe VA - 1
Icterus cayanensis Inhapim - - 1
Icterus jamacaii Corrupião VA - 1
Gnorimopsar chopi Graúna VA - 1
Chrysomus ruficapillus Garibaldi VA - -
Molothrus bonariensis Vira-bosta VA - -
Sturnella superciliaris Polícia-inglesa-do-sul VA - 1
Fringillidae
Euphonia chlorotica Fim-fim VA - 1
Passeridae
Passer domesticus Pardal VA - -
Legenda:; Ambiente (local de registro): AF = Ambiente florestal (mata secundária, capoeira), AA =
Ambiente aquático (brejo, represa, lagoa, córrego, rio), AR = Afloramento rochoso, VA = Ambiente
antrópico (pasto, estrada, cidade, etc); Status de Conservação: LE = Lista Estadual, LN = Lista
Nacional;; Dados Secundários: 1 = FIBRIA (2012), 2 = CRIA (2012).
MAMÍFEROS
Espécies de mamíferos registradas na área de estudo.
Ambiente
Nome Científico Nome Popular (local do Status Dados Secundários
registro)
Didelphimorphia
Didelphidae
Didelphis albiventris Gambá - - 2
Didelphis aurita Gambá - - 1;2;3;4;5
Didelphis sp. Gambá VA - -
Gracilinanus microtarsus Cuíca - - 5
Marmosa murina Catita - - 5
Marmosops incanus Cuíca - - 5
Cuíca-de-três-
Monodelphis americana - - 5
listras
Pilosa
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim - - 3
Cingulata
Dasypodidae
Dasypus novemcinctus Tatu-galinha AF/VA - 1;2;3;4
Euphractus sexcinctus Tatu-peba - - 3;4
Artiodactyla
Cervidae
Mazama sp. Veado - - 2
Primates
Atelidae
Alouatta guariba Bugio-ruivo - LN 2;3;4
Callithrichidae
Callithrix sp. Sagui - - 4
Carnivora
Canidae
Cachorro-do-
Cerdocyon thous AF/VA - 1;2;3;4
mato
Felidae
Leopardus pardalis Jaguatirica - LE/LN 2;3;4
Leopardus wiedii Gato-maracajá - LE/LN 2
Leopardus sp. Gato-do-mato VA LE 2;3;4
Puma concolor Onça-parda - LE/LN 2;3;4
Puma yagouaroundi Gato-mourisco - 4
Mustelidae
Lontra longicaudis Lontra - - 4
Procyonidae
Nasua nasua Quati - - 2;3;4
Procyon cancrivorus Mão-pelada AF - 1;2;3
Chiroptera
Phyllostomidae
Desmodus rotundus Morcego-vampiro - - -
Lagomorpha
Leporidae
Sylvilagus brasiliensis Tapeti; coelho VA - 3
Rodentia
Caviidae
Cavia sp. Preá VA - 5
Hydrochoerus hydrochaeris Capivara AA - 1;2;3;4
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ANEXOS
Ambiente
Nome Científico Nome Popular (local do Status Dados Secundários
registro)
Cricetidae
Blarinomys breviceps Rato-do-mato - - 5
Calomys sp. Rato-do-chão - - 5
Cerradomys vivoi Rato-do-mato - - 5
Holochilus brasiliensis Rato-d'água - - 5
Necromys lasiurus Rato-do-mato - - 5
Oecomys sp. Rato-da-árvore - - 5
Cuniculidae
Cuniculus paca Paca AF - 2;3;4
Dasyproctidae
Dasyprocta aff. leporina Cutia - LE 3
Erethizontidae
Coendou insidiosus Ouriço-cacheiro - - 1
Coendou sp. Ouriço-cacheiro - -
Sciuridae
Guerlinguetus ingrami Caxinguelê - - 2;3;4;5
Legenda: Ambiente (local de registro): AF = Ambiente florestal (mata secundária, capoeira), AA =
Ambiente aquático (brejo, represa, lagoa, córrego, rio), AR = Afloramento rochoso, VA = Ambiente
antrópico (pasto, estrada, cidade, etc.); Status de Conservação: LE = Lista Estadual, LN = Lista
Nacional; Dados Secundários: 1 = (RHEA, 2006), 2 = (CEPEMAR, 2007), 3 = (RHEA, 2010), 4 = (RHEA,
2011), 5 = (CRIA, 2012).
Nos estudos realizados foram empregadas muitas palavras que não são do
conhecimento da maioria das pessoas, pois se tratam de termos técnicos específicos
das áreas do conhecimento que foram abordadas neste estudo. Assim, a seguir são
apresentados muitos desses termos, visando auxiliar a compreensão de possíveis
termos desconhecidos ao leitor.
MEIO FÍSICO
Afluente – curso d’água que irá desaguar em outro, de maior comprimento.
Aporte – adição
Cabeceira – nascente
Comprimento total dos cursos d’água - Comprimento total dos segmentos dos
rios, de todas as ordens, de uma bacia de drenagem.
Eutróficos: solos ricos em nutrientes, com mais de 50% dos elementos químicos
requeridos pelo cultivo.
Faixas ciliares de proteção – também conhecido como “Mata ciliar” que são áreas
de manutenção da vegetação ribeirinha de cursos d’água, visando-se a
manutenção na qualidade das águas e proteção de barrancos.
OD- oxigênio dissolvido - gás oxigênio que pode ser encontrado dissolvido na água
e que é de fundamental importância para a sobrevivência de organismos
aeróbios.
Rochas Porosas – rochas em que os vazios são poros, como nos solos. Exemplos:
rochas sedimentares clásticas, como os arenitos, folhelhos, etc. São
conhecidos como aqüíferos porosos.
Silte: são partículas do solo com diâmetro entre 0,053 mm e 0,002 mm. Partículas
menores que silte são chamadas de argila, e maiores, de areia.
Solo: (1) a camada superficial de terra arável, possuidora de vida microbiana. (2). A
camada da superfície da crosta terrestre capaz de abrigar raízes de plantas,
representando, pois, o substrato para a vegetação terrestre.
Terraço fluvial - Terraço constituído por material aluvionar mais antigo e em nível
mais alto do que o atual da planície aluvionar e que ficou como testemunho de
um período da evolução desta planície.
Vazão média de longo período - Média aritmética das vazões naturais médias,
correspondentes a um mesmo período, verificadas durante a série histórica de
observações. A vazão média a longo termo (MLT) é normalmente determinada
para cada mês do ano, podendo, também, ser calculada para outros intervalos
de tempo.
MEIO BIÓTICO
Ambiente: (1) soma dos inúmeros fatores que influenciam a vida dos seres vivos. O
mesmo que meio e ambiência; (2) conjunto das condições externas ao
organismo e que afetam o seu crescimento e desenvolvimento; (3) conjunto de
condições que envolvem e sustentam os seres vivos no interior da biosfera,
incluindo clima, solo, recursos hídricos e outros organismos; (4) soma total
das condições que atuam sobre os seres vivos.
Avifauna: conjunto das espécies de aves que vivem numa determinada região.
Cadeia alimentar: relação trófica que ocorre entre os seres vivos que compõem um
ecossistema, mediante a qual se transfere a energia de um organismo ao
outro. A cadeia alimentar começa por organismos produtores que obtêm a
energia necessária do sol, e/ou das substâncias minerais simples. Em
seguida, envolve os consumidores de várias ordens. Essas cadeias são
responsáveis pelo equilíbrio natural das comunidades e o seu rompimento
pode romper o equilíbrio das comunidades, com conseqüências drásticas. A
cadeia alimentar é formada por diferentes níveis tróficos (trophe = nutrição). A
energia necessária ao funcionamento dos ecossistemas é proveniente do sol e é
Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente – RIMA
Projeto de silvicultura nos municípios de Ponto Belo, Montanha Mucurici e Pinheiros – Bloco II.
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ANEXOS
Espécie exótica: espécie introduzida em uma área onde não existia originalmente.
Foz: boca de descarga de um rio. Este desaguamento pode ser feito num lago,
numa lagoa, no mar ou mesmo num outro rio.
Floresta ciliar (ou mata ciliar): vegetação arbórea florestal que se desenvolve ao
longo das margens dos rios, beneficiando-se da umidade ali existente. Engloba
florestas de galeria e ripárias.
Meio ambiente: tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que é indispensável
à sua sustentação. Essas condições incluem solo, clima, recursos hídricos, ar,
nutrientes e os outros organismos. O meio ambiente não é constituído apenas
do meio físico e biológico, mas também do meio sócio-cultural e sua relação
com os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem.
Perereca: anfíbio anuro que tem o hábito escalador devido aos discos adesivos que
possuem na ponta dos dedos (estes discos funcionam com se fossem
ventosas), sendo esta a característica mais marcante destes animais e que as
diferencia dos sapos e das rãs. As pererecas geralmente têm o focinho mais
achatado. As patas traseiras são compridas e afinadas o que, além dos discos
adesivos, facilita o hábito arborícola.
Rã: anfíbio anuro com a pele não tão rugosa como a do sapo; em algumas rãs a pele
é lisa e pode ter linhas longitudinais (que vão do focinho à cloaca) no dorso
(costas). Tem o focinho mais pontudo e as patas traseiras mais compridas
(com os dedos bastante longos), o que possibilita a esses animais que saltem
distâncias maiores e mais rapidamente. Por terem o focinho pontudo,
geralmente são espécies que vivem em tocas, buracos ou outras brechas.
Algumas espécies de rãs são usadas como alimentação por populações
humanas.
Sapo: anfíbio anuro de pele bastante rugosa, geralmente com duas glândulas atrás
dos olhos (glândulas paratóides). Possuem o focinho achatado e as patas
traseiras curtas, o que lhe confere um hábito mais “caminhador” do que
“saltador”. Os sapos saltam distâncias menores quando comparados com rãs e
pererecas.
MEIO ANTRÓPICO
PIB per capita: é a razão entre o PIB e a população, indicando o quanto caberia a
cada indivíduo se o PIB fosse dividido igualmente.