07.06.2022 - Constitucional - Poder Judiciario
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(A)A ação não deve prosperar, uma vez que a competência para processá-la e julgá-la é do
Supremo Tribunal Federal, e falta legitimidade ativa para o autor da ação, porque não possui a
nacionalidade brasileira, não sendo, portanto, classificado como cidadão brasileiro.
(B)A ação deve prosperar, porque a competência para julgar a ação popular em tela é do juiz de
primeira instância da justiça comum, e o autor da ação tem legitimidade ativa porque é cidadão no
pleno gozo de seus direitos políticos, muito embora não faça parte da nação brasileira.
(C)A ação não deve prosperar, uma vez que a competência para julgar a mencionada ação popular
é do Supremo Tribunal Federal, muito embora não falte legitimidade ad causam para o autor da
ação, que é cidadão brasileiro, detentor da nacionalidade brasileira e no pleno gozo dos seus
direitos políticos.
(D)A ação deve prosperar, porque a competência para julgar a ação popular em tela tanto pode ser
do juiz de primeira instância da justiça comum quanto do Supremo Tribunal Federal, e não falta
legitimidade ad causam para o autor da ação, já que integra o povo brasileiro
GABARITO: LETRA B
A questão aborda a ação popular, prevista no art. 5º, LXXIII, da CRFB/88, que dispõe:
Art. 5º. (...) LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular
ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Verifica-se que no caso da ação popular, a existência de foro por prerrogativa de função não
demandará o exercício da competência originária pelo Supremo Tribunal Federal, razão pela qual a
ação deverá ser processada e julgada, em primeira instância, por juiz singular da justiça comum.
3ª Prova: XXXIV Exame de Ordem Unificado
João Santos, eleito para o cargo de governador do Estado Delta, em cumprimento de uma
promessa de campanha, resolve realizar severa reforma administrativa, de modo a
melhorar as condições econômico-financeiras do Estado Delta. Para tanto, entre várias
propostas, sugere a extinção da Defensoria Pública do Estado, sendo que a Procuradoria
Geral do Estado passaria a ter, então, a incumbência de exercer as atribuições da instituição
a ser extinta. Segundo a ordem jurídico-constitucional brasileira, o governador está
(A)correto, pois os interesses público primários e secundários são coincidentes, não
havendo motivos para que mais de um órgão venha a ter a competência concorrente de
tutelar a ambos.
(B)equivocado, pois a extinção da Defensoria Pública teria, por consequência automática, o
repasse das atribuições do órgão a ser extinto para o Ministério Público do Estado Delta.
(C)correto, pois a organização da estrutura administrativa do Estado Delta é atribuição do
Governador do Estado, como decorrência natural do princípio federativo.
(D)equivocado, sendo que sua proposta viola a Constituição Federal, já que a Defensoria
Pública, como instituição permanente, é essencial à função jurisdicional do Estado
GABARITO : LETRA D
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a
orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal .
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios
e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na
classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia
da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a
iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º .
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência
funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta
Constituição Federal.
4ª Prova: XIII Exame de Ordem Unificado
Ângela, segurada da Previdência Social, residente e domiciliada na comarca X, pretende
ajuizar uma demanda contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), pleiteando uma
revisão de seus benefícios previdenciários. A comarca X possui vara única da Justiça
estadual, mas não é sede de vara federal. Contudo, a comarca vizinha Y é sede de vara da
justiça federal, com competência sobre as comarcas X, Y e Z.
Considerando a situação exposta, assinale a afirmativa correta.
(A)A ação poderá ser ajuizada na Justiça estadual, perante a vara única da comarca X,
cabendo eventual recurso ao Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de
primeiro grau.
(B)A ação deverá ser ajuizada na Vara Federal da comarca vizinha Y, que é sede de vara
federal com jurisdição sobre a comarca X.
(C)A ação poderá ser ajuizada na Justiça estadual, perante a vara única da comarca X,
cabendo eventual recurso ao Tribunal de Justiça do Estado.
(D)A ação deverá ser proposta diretamente no Tribunal Regional Federal que abrange o
estado onde se localiza a comarca X, em razão da matéria ser competência originária
desse Tribunal.
GABARITO: LETRA A
Ao tratar das competências dos juízes federais, o art. 109, § 3º, institui a seguinte
norma:
(D) Julgar, mediante recurso, as causas decididas em única ou última instância, quando
a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal. Alternativa
INCORRETA. A competência é do Supremo Tribunal Federal. Art. 102, III, “d”, CF/88
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os
desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos
Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os
membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante
tribunais;
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do
Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea "a", ou quando o coator
for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica,
ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, o, bem como entre tribunal e
juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um
Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade
federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos
da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias;
II - julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais
Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando denegatória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de
um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
LER ARTIGOS: 92 AO 99
100 §5º,§ 9º, §11, §14 E §21.
102, 103, 105, 109, 111-A E 125.
APROVEITEM E LEIAM DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS A JUSTIÇA ART. 127, 129, 131, 133,
134
AMORES E AMORAS, NENHUM OBSTÁCULO SERÁ
GRANDE SE SUA VONTADE DE VENCER FOR MAIOR.
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