Polícia Federal: Agente Administrativo
Polícia Federal: Agente Administrativo
Polícia Federal: Agente Administrativo
FEDERAL
Agente Administrativo
Volume I
A apostila preparatória é elaborada antes da publicação do Edital Oficial com
base no Edital anterior, para que o aluno antecipe seus estudos.
JN006-A-2018
DADOS DA OBRA
Volume I
• Língua Portuguesa
• Noções de Informática
• Raciocínio Lógico
• Atualidades
Volume II
• Noções de Direito Administrativo
• Noções de Direito Constitucional
• Noções de Administração Pública
• Noções de Administração Financeira e Orçamentária
• Noções de Gestão de Pessoas nas Organizações
• Noções de Administração de Recursos Materiais
• Noções de Arquivologia
• Legislação Aplicada à Polícia Federal
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Editoração Eletrônica
Marlene Moreno
SUMÁRIO
Língua Portuguesa
Noções de Informática
Raciocínio Lógico
Atualidades
1 Tópicos relevantes e atuais de diversas áreas, tais como segurança, transportes, política, economia, sociedade, educação,
saúde, cultura, tecnologia, energia, relações internacionais, desenvolvimento sustentável e ecologia.......................................01
LÍNGUA PORTUGUESA
Graduada pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Adamantina. Especialista pela Universidade Estadual Paulista
– Unesp
LETRA E FONEMA
A palavra fonologia é formada pelos elementos gregos fono (“som, voz”) e log, logia (“estudo”, “conhecimento”). Significa
literalmente “estudo dos sons” ou “estudo dos sons da voz”. Fonologia é a parte da gramática que estuda os sons da lín-
gua quanto à sua função no sistema de comunicação linguística, quanto à sua organização e classificação. Cuida, também,
de aspectos relacionados à divisão silábica, à ortografia, à acentuação, bem como da forma correta de pronunciar certas
palavras. Lembrando que, cada indivíduo tem uma maneira própria de realizar estes sons no ato da fala. Particularidades na
pronúncia de cada falante são estudadas pela Fonética.
Na língua falada, as palavras se constituem de fonemas; na língua escrita, as palavras são reproduzidas por meio de
símbolos gráficos, chamados de letras ou grafemas. Dá-se o nome de fonema ao menor elemento sonoro capaz de esta-
belecer uma distinção de significado entre as palavras. Observe, nos exemplos a seguir, os fonemas que marcam a distinção
entre os pares de palavras:
amor – ator / morro – corro / vento - cento
Cada segmento sonoro se refere a um dado da língua portuguesa que está em sua memória: a imagem acústica que
você - como falante de português - guarda de cada um deles. É essa imagem acústica que constitui o fonema. Este forma
os significantes dos signos linguísticos. Geralmente, aparece representado entre barras: /m/, /b/, /a/, /v/, etc.
Fonema e Letra
- O fonema não deve ser confundido com a letra. Esta é a representação gráfica do fonema. Na palavra sapo, por
exemplo, a letra “s” representa o fonema /s/ (lê-se sê); já na palavra brasa, a letra “s” representa o fonema /z/ (lê-se zê).
- Às vezes, o mesmo fonema pode ser representado por mais de uma letra do alfabeto. É o caso do fonema /z/, que
pode ser representado pelas letras z, s, x: zebra, casamento, exílio.
- Em alguns casos, a mesma letra pode representar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar:
- o fonema /sê/: texto
- o fonema /zê/: exibir
- o fonema /che/: enxame
- o grupo de sons /ks/: táxi
- As letras “m” e “n”, em determinadas palavras, não representam fonemas. Observe os exemplos: compra, conta. Nestas
palavras, “m” e “n” indicam a nasalização das vogais que as antecedem: /õ/. Veja ainda: nave: o /n/ é um fonema; dança: o
“n” não é um fonema; o fonema é /ã/, representado na escrita pelas letras “a” e “n”.
1) Vogais
As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livremente pela boca. Em nossa língua,
desempenham o papel de núcleo das sílabas. Isso significa que em toda sílaba há, necessariamente, uma única vogal.
1
LÍNGUA PORTUGUESA
- Átonas: pronunciadas com menor intensidade: até, É a sequência formada por uma semivogal, uma vo-
bola. gal e uma semivogal, sempre nesta ordem, numa só sílaba.
Pode ser oral ou nasal: Paraguai - Tritongo oral, quão - Tri-
- Tônicas: pronunciadas com maior intensidade: até, tongo nasal.
bola.
3) Hiato
Quanto ao timbre, as vogais podem ser:
- Abertas: pé, lata, pó É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que
- Fechadas: mês, luta, amor pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais
- Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das pa- de uma vogal numa mesma sílaba: saída (sa-í-da), poesia
lavras: dedo (“dedu”), ave (“avi”), gente (“genti”). (po-e-si-a).
Os fonemas /i/ e /u/, algumas vezes, não são vogais. O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vo-
Aparecem apoiados em uma vogal, formando com ela uma gal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.
só emissão de voz (uma sílaba). Neste caso, estes fonemas Existem basicamente dois tipos:
são chamados de semivogais. A diferença fundamental en- 1-) os que resultam do contato consoante + “l” ou “r”
tre vogais e semivogais está no fato de que estas não de- e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no,
sempenham o papel de núcleo silábico. a-tle-ta, cri-se.
Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: 2-) os que resultam do contato de duas consoantes
pa - pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta.
é o “a”. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico “i” não é tão Há ainda grupos consonantais que surgem no início
forte quanto ele. É a semivogal. Outros exemplos: saudade, dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,
história, série. psi-có-lo-go.
3) Consoantes Dígrafos
Para a produção das consoantes, a corrente de ar expi- De maneira geral, cada fonema é representado, na es-
rada pelos pulmões encontra obstáculos ao passar pela ca- crita, por apenas uma letra: lixo - Possui quatro fonemas e
vidade bucal, fazendo com que as consoantes sejam verda- quatro letras.
deiros “ruídos”, incapazes de atuar como núcleos silábicos.
Seu nome provém justamente desse fato, pois, em portu- Há, no entanto, fonemas que são representados, na es-
guês, sempre consoam (“soam com”) as vogais. Exemplos: crita, por duas letras: bicho - Possui quatro fonemas e cinco
/b/, /t/, /d/, /v/, /l/, /m/, etc. letras.
2
NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
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RACIOCÍNIO LÓGICO
PROF. EVELISE LEIKO UYEDA AKASHI Vamos ver alguns princípios da lógica:
Especialista em Lean Manufacturing pela Pontifícia
Universidade Católica- PUC Engenheira de Alimentos pela
I. Princípio da não Contradição: uma proposição não
Universidade Estadual de Maringá – UEM. Graduanda em
pode ser verdadeira “e” falsa ao mesmo tempo.
Matemática pelo Claretiano.
II. Princípio do Terceiro Excluído: toda proposição
“ou” é verdadeira “ou” é falsa, isto é, verifica-se
sempre um desses casos e nunca um terceiro caso.
1 CONCEITOS BÁSICOS DE RACIOCÍNIO
LÓGICO: PROPOSIÇÕES; VALORES LÓ- Valor Lógico das Proposições
GICOS DAS PROPOSIÇÕES; Definição: Chama-se valor lógico de uma proposição a
SENTENÇAS ABERTAS; NÚMERO DE verdade, se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se
LINHAS DA TABELA VERDADE; CONECTIVOS; a proposição é falsa (F).
PROPOSIÇÕES SIMPLES; PROPOSIÇÕES
COMPOSTAS. 2 TAUTOLOGIA. Exemplo
p: Thiago é nutricionista.
V(p)= V essa é a simbologia para indicar que o valor
lógico de p é verdadeira, ou
Proposição V(p)= F
Definição: Todo o conjunto de palavras ou símbolos
que exprimem um pensamento de sentido completo. Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou fal-
so, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem valor
Nossa professora, bela definição! lógico falso.
Não entendi nada!
Classificação
Vamos pensar que para ser proposição a frase tem que
fazer sentido, mas não só sentido no nosso dia a dia, mas Proposição simples: não contém nenhuma outra pro-
também no sentido lógico. posição como parte integrante de si mesma. São geral-
Para uma melhor definição dentro da lógica, para ser mente designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r,s...
proposição, temos que conseguir julgar se a frase é verda- E depois da letra colocamos “:”
deira ou falsa.
Exemplo:
Exemplos: p: Marcelo é engenheiro
(A) A Terra é azul. q: Ricardo é estudante
Conseguimos falar se é verdadeiro ou falso? Então é
uma proposição. Proposição composta: combinação de duas ou mais
(B) >2 proposições. Geralmente designadas pelas letras maiúscu-
las P, Q, R, S,...
Como ≈1,41, então a proposição tem valor lógico
falso. Exemplo:
P: Marcelo é engenheiro e Ricardo é estudante.
Todas elas exprimem um fato. Q: Marcelo é engenheiro ou Ricardo é estudante.
Agora, vamos pensar em uma outra frase: Se quisermos indicar quais proposições simples fazem
O dobro de 1 é 2? parte da proposição composta:
Sim, correto?
Correto. Mas é uma proposição? P(p,q)
Não! Porque sentenças interrogativas, não podemos
declarar se é falso ou verdadeiro. Se pensarmos em gramática, teremos uma proposição
composta quando tiver mais de um verbo e proposição
Bruno, vá estudar. simples, quando tiver apenas 1. Mas, lembrando que para
É uma declaração imperativa, e da mesma forma, não ser proposição, temos que conseguir definir o valor lógico.
conseguimos definir se é verdadeiro ou falso, portanto, não
é proposição. Conectivos
Agora vamos entrar no assunto mais interessante: o
Passei! que liga as proposições.
Ahh isso é muito bom, mas infelizmente, não podemos Antes, estávamos vendo mais a teoria, a partir dos co-
de qualquer forma definir se é verdadeiro ou falso, porque nectivos vem a parte prática.
é uma sentença exclamativa.
1
RACIOCÍNIO LÓGICO
-Condicional
Extenso: Se...,então..., É necessário que, Condição ne-
Exemplo cessária
p: Lívia é estudante. Símbolo: →
~p: Lívia não é estudante.
Exemplos
q: Pedro é loiro. p→q: Se chove, então faz frio.
¬q: É falso que Pedro é loiro. p→q: É suficiente que chova para que faça frio.
p→q: Chover é condição suficiente para fazer frio.
r: Érica lê muitos livros. p→q: É necessário que faça frio para que chova.
~r: Não é verdade que Érica lê muitos livros. p→q: Fazer frio é condição necessária para chover.
Exemplos
p: Vinícius é professor.
q: Camila é médica. Questões
p∧q: Vinícius é professor e Camila é médica.
p∧q: Vinícius é professor, mas Camila é médica. 01. (IFBAIANO – Assistente em Administração –
p∧q: Vinícius é professor, porém Camila é médica. FCM/2017) Considere que os valores lógicos de p e q são
V e F, respectivamente, e avalie as proposições abaixo.
- Disjunção I- p → ~(p ∨ ~q) é verdadeiro
II- ~p → ~p ∧ q é verdadeiro
III- p → q é falso
IV- ~(~p ∨ q) → p ∧ ~q é falso
p: Vitor gosta de estudar.
q: Vitor gosta de trabalhar Está correto apenas o que se afirma em:
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ATUALIDADES
1
ATUALIDADES
Moro: O senhor conhece o senhor Aldemir Bendine ou “Trata-se de um sistema [o atual] voltado para o en-
o senhor André Gustavo Vieira? carceramento e para a contenção antecipada de pessoas,
Migliaccio: O senhor Aldemir Bendine eu não conheço sem julgamento definitivo. Como resultado, cria-se um am-
e o senhor André, eu não sei se é esse o nome, mas eu biente propício para as revoltas e as rebeliões”, justificou
imagino que sim Anastasia.
Moro: O senhor pode esclarecer? Mudanças
Migliaccio: Ele foi à minha sala algumas vezes no escri- Entre outros pontos, a proposta prevê que:
tório pra saber dos pagamentos O trabalho do condenado passa a ser visto como parte
Moro: Desses pagamentos? integrante do programa de recuperação do preso, e não
Migliaccio: É. como benesse, e passa a ser remunerado com base no sa-
Moro: O senhor mencionou que esse setor foi desman- lário mínimo cheio, não mais com base em 75% do salário
telado, mas esses pagamentos que foram lhe mostrados mínimo;
[pagamentos ao codinome Cobra] pelo Ministério Público, estabelecimentos penais serão compostos de espaços
pela procuradora, esse pagamentos foram feitos pelo setor
reservados para atividades laborais;
de operações estruturadas?
gestores prisionais deverão implementar programas de
Migliaccio: Sim. Quer fizer, eu não tenho certeza se to-
dos eles, mas se está no sistema, que eu não tenho mais incentivo ao trabalho do preso, procurando parcerias junto
domínio, nunca mais vi, se está lá é porque foi feito. às empresas e à Administração Pública
Outro lado deverão ser ampliadas as possibilidades de conversão
Em nota, a defesa de Aldemir Bendine afirmou que ele da prisão em pena alternativa;
não recebeu qualquer valor. Os advogados de André Gus- entre as formas de trabalho para presos, a preferência
tavo Vieira não foram encontrados para comentar o teor para o trabalho de produção de alimentos dentro do presí-
do depoimento. dio, como forma de melhorar a comida;
Fonte: G1.com/ Acessado em 10/2017 deverão ser incluídos produtos de higiene entre os
itens de assistência material ao preso;
SENADO APROVA REFORMA DA LEI DE EXECUÇÃO deverá ser informatizado o acompanhamento da exe-
PENAL; PROJETO VAI À CÂMARA cução penal.
PROPOSTA FOI ELABORADA POR COMISSÃO DE
JURISTAS CRIADA PARA DEBATER O TEMA. ENTRE AS
O texto também promove alterações na lei que institui
MUDANÇAS, ESTÁ O ESTABELECIMENTO DE LIMITE
MÁXIMO DE OITO PRESOS POR CELA. o sistema nacional de políticas públicas sobre drogas.
No ponto sobre consumo pessoal, a proposta estabe-
Senado aprovou nesta quarta-feira (4) um projeto que lece que compete ao Conselho Nacional de Política sobre
promove uma reforma da Lei de Execução Penal. Drogas, em conjunto com o Conselho Nacional de Política
Entre as mudanças previstas na proposta, está a defi- Criminal e Penitenciária, estabelecer os indicadores refe-
nição de limite máximo de oito presos por cela. A redação renciais de natureza e quantidade da substância apreendi-
em vigor da lei, que é de 1984, prevê que o condenado da, compatíveis com o consumo pessoal.
“será alojado em cela individual”, situação rara nos presí- Cumprimento de pena
dios brasileiros. A proposta também prevê a possibilidade do cumpri-
Pela proposta, “em casos excepcionais”, serão admiti- mento de pena privativa de liberdade em estabelecimento
das celas individuais. administrado por organização da sociedade civil, observa-
A medida também possibilita, como direito do preso, a das as vedações estabelecidas na legislação, e cumpridos
progressão antecipada de regime no caso de presídio su-
os seguintes requisitos:
perlotado (veja mais detalhes da proposta abaixo).
Aprovar projeto de execução penal junto ao Tribunal
O projeto é derivado de uma comissão de juristas cria-
da pelo Senado para debater o tema. A proposta segue de Justiça da Unidade da Federação em que exercerá suas
agora para análise da Câmara dos Deputados. atividades;
A comissão trabalhou pautada em seis eixos: cadastrar-se junto ao Departamento Penitenciário Na-
Humanização da sanção penal; cional (Depen);
efetividade do cumprimento da sanção penal; habilitar-se junto ao órgão do Poder Executivo com-
ressocialização do sentenciado; petente da Unidade da Federação em que exercerá suas
desburocratização de procedimentos; atividades;
informatização; encaminhar, anualmente, ao Depen, relatório de reinci-
previsibilidade da execução penal. dência e demais informações solicitadas;
Entre os objetivos do projeto, está a tentativa de de- submeter-se à prestação de contas junto ao Tribunal de
sinchar o sistema penitenciário no país. Para o relator da Contas da Unidade da Federação em que desenvolva suas
proposta, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG),o atual atividades.
sistema carcerário não está “estruturado para cumprir a sua Fonte: G1.com/ Acessado em 10/2017
missão legal: ressocializar”.
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POLÍCIA
FEDERAL
Agente Administrativo
Volume II
A apostila preparatória é elaborada antes da publicação do Edital Oficial com
base no Edital anterior, para que o aluno antecipe seus estudos.
JN006-B-2018
DADOS DA OBRA
Volume I
• Língua Portuguesa
• Noções de Informática
• Raciocínio Lógico
• Atualidades
Volume II
• Noções de Direito Administrativo
• Noções de Direito Constitucional
• Noções de Administração Pública
• Noções de Administração Financeira e Orçamentária
• Noções de Gestão de Pessoas nas Organizações
• Noções de Administração de Recursos Materiais
• Noções de Arquivologia
• Legislação Aplicada à Polícia Federal
Gestão de Conteúdos
Emanuela Amaral de Souza
Diagramação
Elaine Cristina
Igor de Oliveira
Camila Lopes
Produção Editoral
Suelen Domenica Pereira
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Editoração Eletrônica
Marlene Moreno
SUMÁRIO
1 Constituição Federal.......................................................................................................................................................................................................01
1.1 Conceito, classificações, princípios fundamentais...................................................................................................................................01
1.2 Capítulo III Segurança Pública: artigo 144..................................................................................................................................................01
2 Direitos e garantias fundamentais...........................................................................................................................................................................07
2.1 Direitos e deveres individuais e coletivos, direitos sociais, nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos
políticos..............................................................................................................................................................................................................................07
3 Organização político-administrativa.......................................................................................................................................................................40
3.1 União, estados, Distrito Federal, municípios e territórios.....................................................................................................................40
SUMÁRIO
4 Administração pública...................................................................................................................................................................................................49
4.1 Disposições gerais, servidores públicos.......................................................................................................................................................49
5 Poder executivo................................................................................................................................................................................................................63
5.1 atribuições do presidente da República e dos ministros de Estado...............................................................................................63
6 Constituição Federal.......................................................................................................................................................................................................66
1 Características básicas das organizações formais modernas: tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades e
critérios de departamentalização.................................................................................................................................................................................01
2 Organização administrativa: centralização, descentralização, concentração e desconcentração; organização administrativa
da União; administração direta e indireta................................................................................................................................................................05
3 Gestão de processos......................................................................................................................................................................................................14
4 Gestão de contratos.......................................................................................................................................................................................................18
5 Noções de processos licitatórios..............................................................................................................................................................................19
1 Orçamento público.........................................................................................................................................................................................................01
1.1 Conceito.....................................................................................................................................................................................................................01
1.2 Técnicas Orçamentárias.......................................................................................................................................................................................01
1.3 Princípios orçamentários....................................................................................................................................................................................01
1.4 Ciclo Orçamentário................................................................................................................................................................................................01
2 O orçamento público no Brasil..................................................................................................................................................................................08
2.1 Plano Plurianual na Constituição Federal....................................................................................................................................................08
2.2 Diretrizes orçamentárias na Constituição Federal...................................................................................................................................08
2.3 Orçamento anual na Constituição Federal..................................................................................................................................................08
2.4 Estrutura programática........................................................................................................................................................................................08
2.5 Créditos ordinários e adicionais......................................................................................................................................................................08
3 Programação e execução orçamentária e financeira.......................................................................................................................................08
3.1 Descentralização orçamentária e financeira...............................................................................................................................................08
3.2 Acompanhamento da execução......................................................................................................................................................................08
4 Receita pública..................................................................................................................................................................................................................13
4.1 Conceito.....................................................................................................................................................................................................................13
4.2 Classificação segundo a natureza...................................................................................................................................................................13
4.1 Etapas e estágios....................................................................................................................................................................................................13
5 Despesa pública...............................................................................................................................................................................................................15
5.1 Conceito.....................................................................................................................................................................................................................15
5.2 Classificação segundo a natureza...................................................................................................................................................................15
5.3 Etapas e estágios....................................................................................................................................................................................................15
5.4 Restos a pagar.........................................................................................................................................................................................................15
5.5 Despesas de exercícios anteriores..................................................................................................................................................................15
6. Lei de Responsabilidade Fiscal.................................................................................................................................................................................25
6.1 Conceitos e objetivos...........................................................................................................................................................................................25
6.2 Planejamento...........................................................................................................................................................................................................25
Noções de Arquivologia
1 Lei nº 7.102/1983: dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e
funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras
providências...........................................................................................................................................................................................................................01
2 Lei nº 10.357/2001: estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente
possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência
física ou psíquica, e dá outras providências............................................................................................................................................................03
3 Lei nº 6.815/1980: define a situação jurídica do estrangeiro no Brasil, cria o Conselho Nacional de Imigração.................06
4 Lei nº 10.826/2003: Estatuto do Desarmamento...............................................................................................................................................19
5 Lei nº 12.830/2013: dispõe sobre a investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia.................................................26
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
1 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de 2 CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de
direito administrativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris, direito administrativo. 23. ed. Rio de Janeiro: Lumen juris,
2010. 2010.
1
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Carvalho Filho3 classifica quanto ao regime jurídico: “a) Os agentes públicos das autarquias são concursados
autarquias comuns (ou de regime comum); b) autarquias e estatutários, logo, se sujeitam a estatuto próprio e não
especiais (ou de regime especial). Segundo a própria termi- à CLT. Já os dirigentes não precisam ser concursados e são
nologia, é fácil distingui-las: as primeiras estariam sujeitas nomeados e destituídos livremente pelo chefe do Execu-
a uma disciplina jurídica sem qualquer especificidade, ao tivo.
passo que as últimas seriam regidas por disciplina especí-
fica, cuja característica seria a de atribuir prerrogativas es- Agências Executivas
peciais e diferenciadas a certas autarquias”. São exemplos Agência executiva é a qualificação conferida à autar-
de autarquias especiais aquelas criadas para serviços espe- quia, fundação pública ou órgão da administração direta
ciais, como autarquias de ensino (ex.: USP) e autarquias de que celebra contrato de gestão com o próprio ente polí-
fiscalização (ex.: CRM e CREA).
tico com o qual está vinculado. As agências executivas se
A título de exemplo, citamos as seguintes autarquias:
distinguem das agências reguladoras por não terem como
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (In-
cra), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Departa- objetivo principal o de exercer controle sobre particulares
mento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), Conse- que prestam serviços públicos, que é o objetivo fundamen-
lho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Departa- tal das agências reguladoras. Assim, a expressão “agências
mento nacional de Registro do Comércio (DNRC), Instituto executivas” corresponde a um título ou qualificação atribuí-
Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Instituto Brasilei- da à autarquia ou a fundações públicas cujo objetivo seja
ro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis exercer atividade estatal.
(Ibama), Banco Central do Brasil (Bacen).
Ainda sobram as autarquias: Agências Reguladoras
São figuras muito recentes em nosso ordenamento ju-
Contam com patrimônio próprio, constituído a partir rídico. Possuem natureza jurídica de autarquias de regime
de transferência pela entidade estatal a que se vinculam, especial, são pessoas jurídicas de Direito Público com ca-
portanto, capital exclusivamente público.
pacidade administrativa, aplicando-se a elas todas as re-
São dotadas, ainda, de autonomia financeira, planejan-
gras das autarquias.
do seus gastos e compromissos a cada exercício. A propos-
ta orçamentária é encaminhada anualmente ao chefe do O dirigente é nomeado pelo chefe do Executivo, mas
Executivo, que a inclui no orçamento fiscal da lei orçamen- a nomeação se sujeita à aprovação do legislativo, que se
tária anual. A própria autarquia presta contas diretamente baseia nos critérios de conhecimento. Uma vez nomeado,
ao Tribunal de Contas. o dirigente passa a gozar de mandato com prazo determi-
Podem pagar aos seus credores por meio de precató- nado e só pode ser destituído por processo com decisão
rios e requisição de pequeno valor, tal como a Administra- motivada.
ção direta. Podem emitir sozinhas certidão de dívida ativa Possuem como objetivo regular e fiscalizar a execução
de seus devedores. de serviços públicos. Elas não executam o serviço propria-
Gozam de imunidade tributária recíproca em relação a mente, elas o fiscalizam. Logo, são entidades com típica
todas unidades da federação. função de controle da prestação dos serviços públicos e do
A elas se conferem as mesmas prerrogativas proces- exercício de atividades econômicas, evitando a prática de
suais que à Fazenda Pública, inclusive prazo em dobro para abusos por parte de entidades do setor privado.
contestar e recorrer, além de reexame necessário da causa
São titulares da matéria técnica que regulam, de modo
em situações de condenação acima de certos valores.
Todas autarquias devem ser criadas, organizadas e ex- que somente elas podem disciplinar as regras e padrões
tintas por lei, que podem ser complementadas por atos do técnicos desta determinada seara.
Executivo, notadamente Decretos. No exercício de seus poderes, compete a elas: fiscalizar
As autarquias podem ser federais, estaduais, distritais o cumprimento de contratos de concessões e o atingimen-
e municipais, contudo não podem ser interestaduais ou in- to de metas neles fixadas, fiscalizar e controlar o atendi-
termunicipais (não é permitida a associação de unidades mento a consumidores e usuários (inclusive recebendo e
federativas para a criação de autarquias). processando denúncias e reclamações, aplicando penas
Devem executar atividades típicas do direito público e, administrativas e multas, bem como rescindindo contra-
notadamente, serviços públicos de natureza social e ativi- tos), definir política tarifária e reajustá-la.
dades administrativas, com a exclusão dos serviços e ativi- Entre as agências reguladoras inseridas no ordena-
dades de cunho econômico e mercantil. mento brasileiro, destacam-se: ANEEL – Agência Nacional
O patrimônio da autarquia é formado por bens públi- de Energia Elétrica, criada pela Lei nº 9.427/1996; a ANA-
cos, razão pela qual seu patrimônio se sujeita às mesmas
TEL – Agência Nacional de Telecomunicações, pela Lei nº
regras aplicáveis aos bens públicos em geral, inclusive no
9.472/1997; e a ANP – Agência Nacional do Petróleo, pela
que se refere à impenhorabilidade e à impossibilidade de
oneração e de usucapião. Lei nº 9.478/1997.
2
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
1
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL
Portanto, o conceito de democracia está diretamente tais, tais como a honra, a vida privada, a intimidade, a ima-
ligado ao de cidadania, notadamente porque apenas quem gem. Sobreleva registrar que essas garantias, associadas ao
possui cidadania está apto a participar das decisões políti- princípio da dignidade da pessoa humana, subsistem como
cas a serem tomadas pelo Estado. conquista da humanidade, razão pela qual auferiram pro-
Cidadão é o nacional, isto é, aquele que possui o vín- teção especial consistente em indenização por dano moral
culo político-jurídico da nacionalidade com o Estado, que decorrente de sua violação”5.
goza de direitos políticos, ou seja, que pode votar e ser Para Reale6, a evolução histórica demonstra o domínio
votado (sufrágio universal). de um valor sobre o outro, ou seja, a existência de uma
Destacam-se os seguintes conceitos correlatos: ordem gradativa entre os valores; mas existem os valores
a) Nacionalidade: é o vínculo jurídico-político que liga fundamentais e os secundários, sendo que o valor fonte
um indivíduo a determinado Estado, fazendo com que ele é o da pessoa humana. Nesse sentido, são os dizeres de
passe a integrar o povo daquele Estado, desfrutando assim Reale7: “partimos dessa ideia, a nosso ver básica, de que a
de direitos e obrigações. pessoa humana é o valor-fonte de todos os valores. O ho-
b) Povo: conjunto de pessoas que compõem o Estado, mem, como ser natural biopsíquico, é apenas um indivíduo
unidas pelo vínculo da nacionalidade. entre outros indivíduos, um ente animal entre os demais
c) População: conjunto de pessoas residentes no Esta- da mesma espécie. O homem, considerado na sua obje-
do, nacionais ou não. tividade espiritual, enquanto ser que só realiza no sentido
Depreende-se que a cidadania é um atributo conferido
de seu dever ser, é o que chamamos de pessoa. Só o ho-
aos nacionais titulares de direitos políticos, permitindo a
mem possui a dignidade originária de ser enquanto deve
consolidação do sistema democrático.
ser, pondo-se essencialmente como razão determinante do
processo histórico”.
1.3) Dignidade da pessoa humana
A dignidade da pessoa humana é o valor-base de inter- Quando a Constituição Federal assegura a dignidade
pretação de qualquer sistema jurídico, internacional ou na- da pessoa humana como um dos fundamentos da Repúbli-
cional, que possa se considerar compatível com os valores ca, faz emergir uma nova concepção de proteção de cada
éticos, notadamente da moral, da justiça e da democracia. membro do seu povo. Tal ideologia de forte fulcro huma-
Pensar em dignidade da pessoa humana significa, acima de nista guia a afirmação de todos os direitos fundamentais
tudo, colocar a pessoa humana como centro e norte para e confere a eles posição hierárquica superior às normas
qualquer processo de interpretação jurídico, seja na elabo- organizacionais do Estado, de modo que é o Estado que
ração da norma, seja na sua aplicação. está para o povo, devendo garantir a dignidade de seus
Sem pretender estabelecer uma definição fechada ou membros, e não o inverso.
plena, é possível conceituar dignidade da pessoa humana
como o principal valor do ordenamento ético e, por con- 1.4) Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
sequência, jurídico que pretende colocar a pessoa humana Quando o constituinte coloca os valores sociais do tra-
como um sujeito pleno de direitos e obrigações na or- balho em paridade com a livre iniciativa fica clara a percep-
dem internacional e nacional, cujo desrespeito acarreta a ção de necessário equilíbrio entre estas duas concepções.
própria exclusão de sua personalidade. De um lado, é necessário garantir direitos aos trabalhado-
Aponta Barroso4: “o princípio da dignidade da pessoa res, notadamente consolidados nos direitos sociais enume-
humana identifica um espaço de integridade moral a ser rados no artigo 7º da Constituição; por outro lado, estes
assegurado a todas as pessoas por sua só existência no direitos não devem ser óbice ao exercício da livre iniciativa,
mundo. É um respeito à criação, independente da crença mas sim vetores que reforcem o exercício desta liberdade
que se professe quanto à sua origem. A dignidade rela- dentro dos limites da justiça social, evitando o predomínio
ciona-se tanto com a liberdade e valores do espírito como do mais forte sobre o mais fraco.
com as condições materiais de subsistência”. Por livre iniciativa entenda-se a liberdade de iniciar
O Ministro Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, do a exploração de atividades econômicas no território bra-
Tribunal Superior do Trabalho, trouxe interessante conceito
sileiro, coibindo-se práticas de truste (ex.: monopólio). O
numa das decisões que relatou: “a dignidade consiste na
constituinte não tem a intenção de impedir a livre inicia-
percepção intrínseca de cada ser humano a respeito dos
tiva, até mesmo porque o Estado nacional necessita dela
direitos e obrigações, de modo a assegurar, sob o foco de
para crescer economicamente e adequar sua estrutura ao
condições existenciais mínimas, a participação saudável e
ativa nos destinos escolhidos, sem que isso importe des- atendimento crescente das necessidades de todos os que
tilação dos valores soberanos da democracia e das liber- 5 BRASIL. Tribunal Superior do Trabalho. Recurso
dades individuais. O processo de valorização do indivíduo de Revista n. 259300-59.2007.5.02.0202. Relator: Alberto
articula a promoção de escolhas, posturas e sonhos, sem Luiz Bresciani de Fontan Pereira. Brasília, 05 de setembro de
olvidar que o espectro de abrangência das liberdades in- 2012j1. Disponível em: www.tst.gov.br. Acesso em: 17 nov.
dividuais encontra limitação em outros direitos fundamen- 2012.
6 REALE, Miguel. Filosofia do direito. 19. ed. São
4 BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplica- Paulo: Saraiva, 2002, p. 228.
ção da Constituição. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 382. 7 Ibid., p. 220.
2
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Territorial.
1. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS Por projetos.
ORGANIZAÇÕES FORMAIS MODERNAS: Matricial.
TIPOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL,
Desenvolvimento, implantação e avaliação de estrutura
NATUREZA, FINALIDADES E CRITÉRIOS DE
organizacional.
DEPARTAMENTALIZAÇÃO.
No desenvolvimento considerar:
Seus componentes.
Benefícios de uma estrutura adequada. Condicionantes.
Níveis de influência.
• Identificação das tarefas necessárias; Níveis de abrangência.
• Organização das funções e responsabilidades;
• Informações, recursos, e feedback aos emprega- Implantação / Ajustes
dos; Participação dos funcionários
• Medidas de desempenho compatíveis com os ob- Motivar
jetivos;
• Condições motivadoras. Avaliar
Quanto ao alcance dos objetivos
Estrutura: Influencia dos aspectos formais e informais
Toda empresa possui dois tipos de estrutura: Formal e
informal.
Componentes da estrutura organizacional
Elaboração da estrutura organizacional
⇒ Sistema de responsabilidade, constituído por:
É o conjunto ordenado de responsabilidades, autori-
dades, comunicações e Departamentalização;
decisões das unidades organizacionais de uma em- Linha e assessoria; e
presa. Especialização do trabalho.
O Planejamento deve estar voltado para os seguintes ⇒ Sistema de comunicações (Resultado da interação
objetivos: das unidades organizacionais), constituída por:
O que,
• Identificar as tarefas físicas e mentais que preci- Como,
sam ser desempenhadas. Quando,
• Agrupar as tarefas em funções que possam ser De quem,
bem desempenhadas e atribuir sua responsabilidade a Para quem.
pessoas ou grupos.
• Proporcionar aos empregados de todos os níveis: Condicionantes da estrutura organizacional.
Informação.
Recursos para o trabalho. São Quatro:
Medidas de desempenho compatíveis com obje- Objetivos e estratégias,
tivos e metas. Ambiente,
Motivação. Tecnologia,
Recursos humanos.
Tipos de estrutura organizacional
Funcional.
Clientes.
Produtos.
1
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Níveis de influência da estrutura organizacional. Existem diversas maneiras básicas pelas quais as orga-
nizações decidem sobre a configuração organizacional que
São três: será usada para agrupar as várias atividades. O processo
Nível estratégico, organizacional de determinar como as atividades devem
Nível tático, ser agrupadas chama-se Departamentalização.
Nível operacional.
Formas de Departamentalizar:
Níveis de abrangência da estrutura organizacional. • Função
• Produto ou serviço
Três níveis podem ser considerados quando do desen- • Território
volvimento e implantação da estrutura organizacional: • Cliente
Nível da empresa, • Processo
Nível da UEN – Unidade Estratégica de Negócio • Projeto
Nível da Corporação. • Matricial
• Mista
Condicionantes da estrutura organizacional.
Deve-se notar, no entanto, que a maioria das organi-
Fator humano zações usa uma abordagem da contingência à Departa-
A empresa funciona por meio de pessoas, a eficiência mentalização: isto é, a maioria usará mais de uma destas
depende da qualidade intrínseca e do valor e da integração abordagens usadas em algumas das maiores organizações.
dos homens que ela organiza. A maioria usa a abordagem funcional na cúpula e outras
Ao desenvolver uma estrutura organizacional deve-se nos níveis mais baixos.
levar em consideração o comportamento e o conhecimen-
to das pessoas que irão desempenhar funções. Departamentalização Por Funções: A Departamentali-
Não podemos nos esquecer da MOTIVAÇÃO. zação funcional agrupa funções comuns ou atividades se-
melhantes para formar uma unidade organizacional. Assim
Fator ambiente externo todos os indivíduos que executam funções semelhantes
Avaliação das mudanças e suas influências.
ficam reunidos, todo o pessoal de vendas, todo o pessoal
Fator sistema de objetivos e estratégias
de contabilidade, todo o pessoal de secretaria, todas as en-
Quando os objetivos e estratégias estão bem definidos
fermeiras, e assim por diante.
e claros, é mais fácil organizar. Sabe-se o que se espera de
A Departamentalização funcional pode ocorrer em qual-
cada um.
quer nível e é normalmente encontrada muito próximo à cúpula.
Fator tecnologia
Vantagens: As vantagens principais da abordagem fun-
Conhecimentos
Equipamentos cional são:
• Mantém o poder e o prestígio das funções prin-
cipais
Implantação da estrutura organizacional • Cria eficiência através dos princípios da especia-
lização.
Três aspectos devem ser considerados: • Centraliza a perícia da organização.
• Permite maior rigor no controle das funções pela
• A mudança na estrutura organizacional. alta administração.
• O processo de implantação; e • Segurança na execução de tarefas e relacionamen-
• As resistências que podem ocorrer. to de colegas.
• Aconselhada para empresas que tenham poucas
Avaliação da estrutura organizacional linhas de produtos.
2
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
1
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Embora a Câmara dos Deputados tenha assumido a Além disso, a Constituição de 1934, como já mencio-
responsabilidade pela elaboração do orçamento, a iniciati- nado anteriormente, estabelecia que a despesa deveria ser
va sempre partiu do gabinete do ministro da Fazenda que, discriminada, obedecendo, pelo menos a parte variável, a
mediante entendimentos reservados e extraoficiais, orien- rigorosa especialização.
tava a comissão parlamentar de finanças na confecção da Trata-se do PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO, ou espe-
lei orçamentária. cialidade, ou ainda, da discriminação da despesa, que se
A experiência orçamentária da República Velha reve- confunde com a própria questão da legalidade da despesa
lou-se inadequada. Os parlamentos, em toda parte, são pública e é a razão de ser da lei orçamentária, prescrevendo
mais sensíveis à criação de despesas do que ao controle que a autorização legislativa se refira a despesas específicas
do déficit. e não a dotações globais.
A reforma Constitucional de 1926 tratou de eliminar O princípio da especialidade abrange tanto o aspecto
as distorções observadas no orçamento da República. qualitativo dos créditos orçamentários quanto o quantitati-
Buscou-se, para tanto, promover duas alterações signifi- vo, vedando a concessão de créditos ilimitados.
cativas: a proibição da concessão de créditos ilimitados e Tal princípio só veio a ser expresso na Constituição de
a introdução do princípio constitucional da exclusividade, 1934, encerrando a explicitação da finalidade e da natureza
ao inserir-se preceito prevendo: “Art. 34. § 1º As leis de da despesa e dando efetividade à indicação do limite pre-
orçamento não podem conter disposições estranhas à ciso do gasto, ou seja, a dotação.
previsão da receita e à despesa fixada para os serviços Norma no sentido da limitação dos créditos orçamen-
anteriormente criados. Não se incluem nessa proibição: tários permaneceu em todas as constituições subseqüentes
a) a autorização para abertura de créditos suplemen- à reforma de 1926, com a exceção da Super lei de 1937.
tares e para operações de crédito como antecipação da O princípio da especificação tem profunda significância
receita; b) a determinação do destino a dar ao saldo do para a eficácia da lei orçamentária, determinando a fixação
exercício ou do modo de cobrir o deficit.” do montante dos gastos, proibindo a concessão de cré-
O PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE, ou da pureza orça- ditos ilimitados, que na Constituição de 1988, como nas
mentária, limita o conteúdo da lei orçamentária, impedin- demais anteriores, encontra-se expresso no texto consti-
do que nela se pretendam incluir normas pertencentes a tucional, art. 167, VII (art. 62, § 1º, “b”, na de 1969 e art. 75
outros campos jurídicos, como forma de se tirar proveito na de 1946).
de um processo legislativo mais rápido, as denominadas Pode ser também de caráter qualitativo, vedando a
“caudas orçamentárias”, tackings dos ingleses, os riders dos transposição, remanejamento ou a transferência de recur-
norte-americanos, ou os Bepackungen dos alemães, ou sos de uma categoria de programação para outra ou de um
ainda os cavaliers budgetaires dos franceses. Prática essa órgão para outro, como hoje dispõe o art. 167, VI (art. 62,
denominada por Epitácio Pessoa em 1922 de “verdadeira §1º, “a”, na de 1969 e art. 75 na de 1946).
calamidade nacional”. No dizer de Ruy Barbosa, eram os Ou, finalmente pode o princípio referir-se ao aspec-
“orçamentos rabilongos”, que introduziram o registro de to temporal, limitando a vigência dos créditos especiais e
hipotecas no Brasil e até a alteração no processo de des- extraordinários ao exercício financeiro em que forem au-
quite propiciaram. Essa foi a primeira inserção deste prin- torizados, salvo se o ato de autorização for promulgado
cípio em textos constitucionais brasileiros, já na sua for- nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que
mulação clássica, segundo a qual a lei orçamentária não reabertos nos limites dos seus saldos, serão incorporados
deveria conter matéria estranha à previsão da receita e à ao orçamento do exercício financeiro subseqüente, ex vi do
fixação da despesa, ressalvadas: a autorização para abertu- atual art. 167, § 2º (art. 62, § 4º, na de 1969 e sem previsão
ra de créditos suplementares e para operações de crédito na de 1946).
como antecipação de receita; e a determinação do destino Exceção a este princípio basilar foi a Constituição de
a dar ao saldo do exercício ou do modo de cobrir o déficit. 1937, que previa a aprovação pelo Legislativo de verbas
O princípio da exclusividade sofreu duas modificações globais por órgãos e entidades. A elaboração do orçamen-
na Constituição de 1988. Na primeira, não mais se autoriza to continuava sendo de responsabilidade do Poder Execu-
a inclusão na lei orçamentária de normas sobre o destino tivo - agora a cargo de um departamento administrativo a
a dar ao saldo do exercício como o fazia a Constituição de ser criado junto à Presidência da República - e seu exame e
1967. aprovação seria da competência da Câmara dos Deputados
Na segunda, podem ser autorizadas quaisquer opera- e do Conselho Fiscal. Durante o Estado Novo, entretanto,
ções de crédito, por antecipação de receita ou não. nem mesmo essa prerrogativa chegou a ser exercida, uma
A mudança refletiu um aprimoramento da técnica or- vez que as casas legislativas não foram instaladas e os orça-
çamentária, com o advento principalmente da Lei 4.320, mentos do período 1938-45 terminaram sendo elaborados
de 1964, que regulou a utilização dos saldos financeiros e aprovados pelo Presidente da República, com o assesso-
apurados no exercício anterior pelo Tesouro ou entidades ramento do recém criado Departamento Administrativo do
autárquicas e classificou como receita do orçamento o pro- Serviço Público-DASP.
duto das operações de crédito. O período do Estado Novo marca de forma indelével a
A Constituição de 1934 restaurou, no plano constitu- ausência do estado de direito, demonstrando cabalmente
cional, a competência do Poder Executivo para elaboração a importância da existência de uma lei orçamentária, sobe-
da proposta, que passou à responsabilidade direta do Pre- ranamente aprovada pelo Parlamento, para a manutenção
sidente da República. Cabia ao Legislativo a análise e vo- da equipotência dos poderes constituídos, esteio da de-
tação do orçamento, que podia, inclusive, ser emendado. mocracia.
2
NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES
Se você quer atingir êxito nas atividades que irá desenvolver no ambiente empresarial precisa saber que em todo
momento irá lidar com pessoas. Seres humanos com opiniões, reações e crenças diferentes, mas que precisam conviver
diariamente e executar tarefas que poderão ser divididas por duas ou mais pessoas em diversas situações de trabalho.
A convivência humana é difícil e desafiante, porque cada um reage de maneira diferente quando está inserido em
um grupo de trabalho. Profissionais competentes individualmente podem render muito abaixo de sua capacidade por
influência do grupo e das situações de trabalho.
“Pessoas convivem e trabalham com pessoas e portam-se como pessoas, isto é, reagem às outras pessoas com as
quais entram em contato: comunicam-se, simpatizam, e sentem atrações, antipatizam e sentem aversões, aproximam-se,
afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram, desenvolvem afeto. O processo de interação humana é constituído
através dessas reações voluntárias ou involuntárias, intencionais ou não- intencionais.”
É importante deixar claro que você precisa dominar os conhecimentos técnicos necessários, ou seja, é indispensável ser
competente em sua área específica de atividade. A grande questão é como saber trabalhar bem com os outros para que
seu desempenho seja satisfatório, produtivo e consiga colocar em prática todo conhecimento em prol do crescimento da
empresa com desempenho e serviços de alta qualidade.
Se você é aquele tipo de pessoa que gosta de resolver tudo sozinho e não gosta de interagir e trabalhar com pessoas
não se desespere, porque a competência interpessoal pode ser desenvolvida. E para que isso aconteça, destacamos algumas
dicas valiosas que podem colaborar na convivência com pessoas diferentes e evitar problemas desnecessários:
1
NOÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS NAS ORGANIZAÇÕES
A TRH mostra o esmagamento do homem pelo Controle suas reações agressivas. Esqueça a
impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada. indelicadeza e ironia.
A cooperação humana não é o resultado das Sempre que precisar resolver algum problema procure
determinações legais ou da lógica organizacional. seu chefe imediato. Não pule hierarquia!
Conheça melhor as pessoas com quem irá trabalhar
Deficiências e atualidades das Relações Humanas com o intuito de compreendê-los e se adaptar as suas
características individuais
Muito se tem falado sobre as deficiências nas O sorriso nos lábios desarma qualquer pessoas:
Relações Humanas no ambiente de trabalho. Profissionais conquiste-as! Lembre-se que acionamos 72 músculos para
despreparados para atuar num mercado competitivo e franzir a testa e somente 14 para sorrir.
altamente exigente apresentam-se diariamente tanto aos Seja prestativo na medida certa para não ser mal
interpretado.
empresários em busca de emprego, como também aos
Procure as causas da sua antipatia, afim de vencê-las e
clientes no comércio varejista brasileiro.
não contaminar seu ambiente de trabalho.
Quando estiver participando de discussões em grupo,
A baixa escolaridade, a falta de bons modos e de
defina bem o sentido das palavras para evitar duplo sentido
traquejo social tem contribuído para isso. O fenômeno e mal-entendidos.
da globalização trouxe mudanças significativas tanto Seja cauteloso ao criticar. Fale o que pensa sem magoar
para as pessoas quanto para as corporações. No meio as pessoas que estão ao seu redor.
organizacional, hoje, se observam investimentos destinados Respeitar o chefe imediato, colegas, subordinados e
não apenas às novas tecnologias, como também em ações clientes - Quem respeita, sempre será respeitado.
voltadas ao desenvolvimento do capital humano e das Não cortar a palavra de quem fala - Falar pouco e com
atitudes comportamentais. segurança agrada mais aos clientes e colegas.
Mas por que motivo as empresas voltaram suas atenções Ser claro na comunicação - Falar somente o necessário.
para as competências relacionadas ao comportamento Saber ouvir é uma arte!
dos profissionais? A resposta surge da necessidade de Cuidar para não ferir o outro com reações agressivas –
encontrar um diferencial significativo para o negócio. E Controlar emoções é fundamental.
essa busca culmina nas pessoas. Procurar a causa das antipatias para vencê-las –
O desenvolvimento de competências comportamentais Conhecer a si mesmo e procurar ser compatível com
passou a ser trabalhado, na prática, em treinamentos colegas e chefia são básicos para o trabalho harmonioso
dinâmicos que abordam as relações humanas e aplicam e rentável.
técnicas de sensibilização, onde o colaborador faz Nunca dizer categoricamente: “Não concordo! Você
uma reflexão sobre seus relacionamentos pessoais e está errado” - Dizer a mesma coisa com outros termos. A
profissionais, e uma análise em relação às escolhas maneira como você diz é mais importante do que aquilo
feitas todos os dias e que nortearão suas vidas, tanto na que você diz.
organização como fora dela. O assunto “relações humanas” Aprender a enaltecer as qualidades positivas das
está vinculado ao Respeito Pessoal – que compreende pessoas, através do elogio – Esta é a melhor arma para
promover o relacionamento profissional baseado na ética, quem quer conquistar e cativar amigos.
respeito e reconhecimento das diferenças de cada pessoa. Usar normas de etiqueta social, aplicando-as
Com esses treinamentos os resultados se evidenciam na corretamente, como: dizer obrigado, por favor, com licença,
etc.
melhoria no desempenho das pessoas; aumento do orgulho
Ter sempre um semblante alegre e sorridente - O
pessoal em pertencer à empresa; crescimento da satisfação
sorriso contagia favoravelmente o ambiente. A simpatia
dos colaboradores; maior retenção de talentos; aumento
atrai amizades.
na participação no mercado; progresso na qualidade dos
Mostrar interesse pelos outros - As pessoas gostam de
serviços e atendimento; melhoria da imagem institucional; receber atenção. Amigos sim; íntimos não!
expansão dos negócios da empresa; aumento da eficácia Dar importância ao outro, por mais humilde que seja -
organizacional; equipes mais inspiradas para superação de Valorizar cada pessoa é uma questão de respeito.
metas e a motivação das pessoas em busca de objetivos. Lembrar sempre que ninguém nasce sabendo -
Aprender é descobrir as suas próprias ignorâncias; dialogar
Lembramos abaixo alguns aspectos dos treinamentos é uma arte!
comportamentais e as regras de boa convivência funcional Gostar do que faz é gostar de si. Gostar do outro e
e que devem ser trabalhadas com superiores, subordinados amar seu trabalho são ingredientes de sucesso nas relações
e colegas: humanas.
Mandamentos das Relações Humanas na Empresa
Respeite o seu colega de trabalho. Pratique a empatia!
Dê atenção com quem fala com você. Evite interromper
a palavra; espere sua vez.
2
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
1
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
2
LEGISLAÇÃO APLICADA À POLÍCIA FEDERAL
1
LEGISLAÇÃO APLICADA À POLÍCIA FEDERAL
Art. 7º O estabelecimento financeiro que infringir dis- § 5º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)
posição desta lei ficará sujeito às seguintes penalidades, § 6º (Vetado). (Incluído pela Lei nº 8.863, de 1994)
conforme a gravidade da infração e levando-se em conta Art. 11 - A propriedade e a administração das empre-
a reincidência e a condição econômica do infrator: (Reda- sas especializadas que vierem a se constituir são vedadas
ção dada pela Lei nº 9.017, de 1995) (Vide art. 16 da Lei nº a estrangeiros.
9.017, de 1995) Art. 12 - Os diretores e demais empregados das em-
I - advertência; (Redação dada pela Lei nº 9.017, de presas especializadas não poderão ter antecedentes crimi-
1995) nais registrados.
II - multa, de mil a vinte mil Ufirs; (Redação dada pela Art. 13. O capital integralizado das empresas especiali-
Lei nº 9.017, de 1995) zadas não pode ser inferior a cem mil Ufirs. (Redação dada
III - interdição do estabelecimento. (Redação dada pela pela Lei nº 9.017, de 1995)
Lei nº 9.017, de 1995) Art. 14 - São condições essenciais para que as empre-
Art 8º - Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, sas especializadas operem nos Estados, Territórios e Distri-
em favor de estabelecimentos financeiros, apólice de se-
to Federal:
guros que inclua cobertura garantindo riscos de roubo e
I - autorização de funcionamento concedida conforme
furto qualificado de numerário e outros valores, sem com-
o art. 20 desta Lei; e
provação de cumprimento, pelo segurado, das exigências
II - comunicação à Secretaria de Segurança Pública do
previstas nesta Lei.
Parágrafo único - As apólices com infringência do dis- respectivo Estado, Território ou Distrito Federal.
posto neste artigo não terão cobertura de resseguros pelo Art. 15. Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empre-
Instituto de Resseguros do Brasil. gado contratado para a execução das atividades definidas
Art. 9º - Nos seguros contra roubo e furto qualificado nos incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art. 10. (Reda-
de estabelecimentos financeiros, serão concedidos descon- ção dada pela Lei nº 8.863, de 1994)
tos sobre os prêmios aos segurados que possuírem, além Art. 16 - Para o exercício da profissão, o vigilante preen-
dos requisitos mínimos de segurança, outros meios de pro- cherá os seguintes requisitos:
teção previstos nesta Lei, na forma de seu regulamento. I - ser brasileiro;
Art. 10. São considerados como segurança privada as II - ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
atividades desenvolvidas em prestação de serviços com a III - ter instrução correspondente à quarta série do pri-
finalidade de: (Redação dada pela Lei nº 8.863, de 1994) meiro grau;
I - proceder à vigilância patrimonial das instituições IV - ter sido aprovado, em curso de formação de vi-
financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou pri- gilante, realizado em estabelecimento com funcionamento
vados, bem como a segurança de pessoas físicas; (Incluído autorizado nos termos desta lei. (Redação dada pela Lei nº
pela Lei nº 8.863, de 1994) 8.863, de 1994)
II - realizar o transporte de valores ou garantir o trans- V - ter sido aprovado em exame de saúde física, mental
porte de qualquer outro tipo de carga. (Incluído pela Lei nº e psicotécnico;
8.863, de 1994) VI - não ter antecedentes criminais registrados; e
§ 1º Os serviços de vigilância e de transporte de valores VII - estar quite com as obrigações eleitorais e militares.
poderão ser executados por uma mesma empresa. (Renu- Parágrafo único - O requisito previsto no inciso III deste
merado do parágrafo único pela Lei nº 8.863, de 1994) artigo não se aplica aos vigilantes admitidos até a publica-
§ 2º As empresas especializadas em prestação de servi- ção da presente Lei
ços de segurança, vigilância e transporte de valores, cons- Art. 17. O exercício da profissão de vigilante requer
tituídas sob a forma de empresas privadas, além das hipó- prévio registro no Departamento de Polícia Federal, que se
teses previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão
fará após a apresentação dos documentos comprobatórios
se prestar ao exercício das atividades de segurança privada
das situações enumeradas no art. 16. (Redação dada pela
a pessoas; a estabelecimentos comerciais, industriais, de
Medida Provisória nº 2.184-23, de 2001)
prestação de serviços e residências; a entidades sem fins
Art. 18 - O vigilante usará uniforme somente quando
lucrativos; e órgãos e empresas públicas. (Incluído pela Lei
nº 8.863, de 1994) em efetivo serviço.
§ 3º Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela Art. 19 - É assegurado ao vigilante:
decorrentes e pelas disposições da legislação civil, comer- I - uniforme especial às expensas da empresa a que se
cial, trabalhista, previdenciária e penal, as empresas defi- vincular;
nidas no parágrafo anterior. (Incluído pela Lei nº 8.863, de II - porte de arma, quando em serviço;
1994) III - prisão especial por ato decorrente do serviço;
§ 4º As empresas que tenham objeto econômico diver- IV - seguro de vida em grupo, feito pela empresa em-
so da vigilância ostensiva e do transporte de valores, que pregadora.
utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para execu- Art. 20. Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio
ção dessas atividades, ficam obrigadas ao cumprimento do do seu órgão competente ou mediante convênio com as
disposto nesta lei e demais legislações pertinentes. (Incluí- Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito Fe-
do pela Lei nº 8.863, de 1994) deral: (Redação dada pela Lei nº 9.017, de 1995)