Pim 1.4 Com
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Orientador
Prof. Dr. Fernando Lima
Rio de Janeiro
2010
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RESUMO
METODOLOGIA
INTRODUÇÃO 08
CONCLUSÃO 58
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 61
ÍNDICE 63
FOLHA DE AVALIAÇÃO 64
8
INTRODUÇÃO
PERSPECTIVA HISTÓRICA
Diante do que foi dito na citação acima, pode-se afirmar que o sistema
de produção em massa, fordismo, se tornou obsoleto. Para assumir seu lugar,
surgiu então um novo modelo de produção, baseado na flexibilidade, que foi
chamado de toyotismo. Dentro desse modelo, foi dado aos trabalhadores a
possibilidade de passar por diversos setores de trabalho da empresa: “(...) de
fato, a verdadeira natureza distintiva do toyotismo em relação ao fordismo não
diz respeito às relações entre as empresas, mas entre os gerentes e os
trabalhadores” (Castells, 1999, p. 180). Essa prática teve grande sucesso nas
indústrias automobilísticas do Japão e passou a ser exportada, pois foi
considerado um modelo para o sistema produtivo flexível. Além desses fatores
deve ser ressaltado o relacionamento entre os trabalhadores e seus gestores,
que passou a ser baseado na cooperação e no trabalho em equipe e “(...)
desintegração vertical da produção em uma rede de empresas, processo que
substitui a integração vertical de departamentos dentro da mesma estrutura
empresarial" (Castells, 1999, p. 179), dando a entender que não existiria mais
uma separação entre a direção e trabalhador, como era de costume no modelo
de produção em massa.
No que diz respeito à segunda onda, França (2008) fala que esta se
insere no sistema de criação de riqueza, que é interligado à produção fabril em
massa. Aqui, os indivíduos recebiam as mesmas mensagens pelos diversos
veículos da sociedade industrial. Conforme o mesmo autor assinala, “(...) o
público já se tornara uma massa muito mais difícil de ser atingida por falta de
segmentação, como ocorre hoje” (p.11).
Diante da carta que ele próprio elaborara, Chaparro (2003) conta que
Lee teve que criar fatos noticiáveis e formar valores com base nos princípios
expostos no documento, para formar uma nova imagem de seu cliente. A
situação de Rockefeller estava insustentável. O empresário só saia de casa
protegido por guarda-costas, no que piorava sua imagem perante a sociedade,
pois este se mantinha distante. Diante disso, Lee tomou a primeira providência
que foi “dispensar os detetives, pois todas as barreiras entre a família
Rockefeller e o público precisavam ser derrubadas” (Andrade apud Chaparro,
2003, p. 37).
De acordo com Andrade (apud Chaparro, 2003), não se pode afirmar
que Lee tenha utilizado técnicas de Relações Públicas como conhecemos hoje,
todavia, ele chamou a atenção dos donos de empresa para o problema e com
isso mostrou a eficiência das RP para resolver a questão, abrindo o espaço
para o surgimento de uma era onde, há uma maior humanização e atitude no
mundo dos negócios, tendo em vista sempre a opinião pública.
Nos anos seguintes, a atividade de relações públicas cresceu
vertiginosamente. Grande parte desse crescimento deu-se devido à crise de
1929, onde as empresas foram pressionadas pela sociedade norte-americana
a prestar informações a respeito de sua situação. Isso porque a realidade do
desemprego atingia 12 milhões de trabalhadores e fazia-se necessário a
informação, como necessidade estratégica, conforme fala Chaparro (2003):
Torquato (2004) explica que essa definição de Ogilvy fez com que
ocorresse um realinhamento da linguagem publicitária, pois percebia-se a
necessidade por parte dos consumidores, de saber mais sobre as práticas das
organizações, e não somente adquirir informações sobre os produtos oriundos
destas, ou seja, “(...) Consolidava-se o sistema híbrido entre imagem de
produto e imagem de organização. A imagem institucional cobria a imagem dos
produtos e vice-versa” (p.03). Por isso, devido a uma necessidade cada vez
maior de informações sobre as empresas que a comunicação organizacional
tornou-se preponderante nas empresas.
Uma vez que o cenário era bom para o mercado brasileiro, foi crescendo
uma preocupação em investir em atividades de criação de identidade
corporativa, tendo em vista o surto de modernização daquele momento. As
empresas, portanto, poderiam aproveitar o momento para se firmarem. O Brasil
passava por um período de grande concorrência devido a abertura do mercado
ao capital estrangeiro, e por esses motivos, a valorização da imagem
organizacional se fazia necessária para que as empresas se mantivessem e se
estabelecessem no mercado.
Isso pode ser visto nas palavras de Torquato (2004) quando este
apresenta o que seria a missão básica da comunicação interna:
5 – Estar certo e ter certeza são pontos fortes. Não saber é uma fraqueza.
1 – Jornais e revistas
2 - Memorandos
3 – Comunicados
5 - Reuniões / Encontros
Para que fique claro no que se configura como uma boa comunicação
interna, há de se apresentar aqui alguns casos de sucesso, visando
exemplificar como é possível construir uma boa relação com os públicos
essenciais de uma empresa. Um desses exemplos pode ser encontrado no
caso do Itaú. Conforme Helena Carvalho (2005) conta, o Itaú, pela alta
complexidade em seus negócios e com grande dispersão geográfica, tinha um
desafio, que era garantir a agilidade e dinamismo no que concerne aos
processos de comunicação interna. Para a autora, essa comunicação deveria
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ser orientada para “(...) garantir a transmissão rápida e objetiva das orientações
necessárias à operação” (p. 74).
Tendo isso em vista, o Sistema Itaú de Comunicação Interna, conforme
conta Carvalho (2005), possui diversificados veículos que visam assegurar a
eficácia da comunicação corporativa com seus colaboradores. Esses veículos
são o Portal Corporativo, o Informativo Bom dia Itaú, e ainda, as variadas
comunicações oriundas da área de Recursos Humanos. Ainda conta com uma
central de atendimento e serviços para os funcionários, correio eletrônico e a
Revista Itaú, dentre outros veículos que ainda compõem o sistema de
comunicação interna desta empresa. O funcionamento desses elementos e que
garantem a eficácia do processo comunicacional é descrito por Carvalho (2005)
da seguinte forma:
De acordo com a citação acima, fica claro que o Itaú se configura como
um caso de sucesso no que diz respeito à comunicação interna, devido ao
conjunto de estratégias que se complementam e interagem entre si, e que
atinge de maneira eficaz os colaboradores da organização em questão. Ainda
percebe-se na empresa em questão, a preocupação em fomentar um clima
agradável e promover integração entre todos os seus funcionários dentro da
organização, conforme pode ser visto nas considerações de Carvalho (2005), a
seguir:
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“Tendo como base valores compartilhados e diretrizes
consistentes, a responsabilidade conjunta, a
descentralização da produção e publicação de
conteúdos, bem como a existência de fóruns de troca de
informações, tem-se provado, no caso do Itaú, elementos
fundamentais para essa integração” (Carvalho, 2005, p.
77).
A autora Yara Rezende (S/A) ressalta que esse estímulo pela harmonia e
prazer da relação do indivíduo consigo mesmo e com o todo, norteia as
relações da instituição. Rezende apresenta os seguintes valores que sustentam
a empresa:
Humanismo, que cultiva as relações, valorizando-as. É o potencial humano,
que respeita e estimula a individualidade, enriquece a diversidade e busca
contribuir para o aperfeiçoamento da sociedade e da qualidade das relações
em cada uma de suas ações;
De acordo com Rezende (s/a), ao longo dos seus trinta e nove anos de
existência, a Natura passou a ser reconhecida devido ao elevado grau de
inovação de seus produtos e pelo pioneirismo em iniciativas e conquistas que
valorizam a prática de relacionamentos, que vai ao encontro do assunto que
permeia essa pesquisa. Segundo a mesma autora quando diz que:
((http://scf.natura.net/SobreANatura/).
(http://scf.natura.net/SobreANatura/).
CARVALHO, Helena Catharina Lyrio de. O que temos aprendido sobre esse
desafio permanente. In: Comunicação interna: a força das empresas, vol. 2.
São Paulo: Aberje, 2005.
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CONCLUSÃO 58
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 61
ÍNDICE 63
FOLHA DE AVALIAÇÃO 64
64
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
05/03/2010