Trabalho Genetica
Trabalho Genetica
Turma: K
Turma: K
Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
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2. Objectivos............................................................................................................................4
2.1. Geral.................................................................................................................................4
2.2. Específicos.......................................................................................................................4
3. Metodologia do Trabalho....................................................................................................4
4. Definição de Conceitos.......................................................................................................5
4.4. Farmacogenômica............................................................................................................9
4.5. Farmacogenética.............................................................................................................11
Considerações Finais.............................................................................................................13
Referências Bibliográficas....................................................................................................14
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1. Introdução
O ciclo dinâmico do fármaco no organismo humano envolve vários processos
farmacocinéticos. Os fármacos são absorvidos depois de administrados pelas diferentes vias
de administração, distribuídos pelo organismo e posteriormente eliminados por metabolização
e excreção. Dessa forma, ao se usar o fármaco prescrito no genoma humano, para que ele
chegue ao local de acção e produza uma acção desejada precisa de transpor diversos
processos no organismo. Por essa razão, o conhecimento das bases morfológicas e fisiológicas
é fundamental para a compreensão desses processos e obtenção de uma prática clínica mais
eficiente e segura.
2. Objectivos
2.1. Geral
Conhecer o uso dos fármacos prescritos e seus efeitos no genoma humano.
2.2. Específicos
Definir o conceito de fármacos;
Descrever os tipos de fármacos;
Relacionar farmacogética e farmacogenómica;
Entender melhor interacção entre o material genético, metabolismo prescrição mais
eficaz.
3. Metodologia do Trabalho
Para Fonseca (2002), “methodos” significa organização, e “logos”, estudo sistemático,
pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a serem
percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para fazer
uma pesquisa científica.
Assim sendo, para a elaboração do presente trabalho, foi utilizado o método de cunho
bibliográfico, que consistiu na consulta de materiais electrónicos e também o módulo de
Genética do Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia do CED da UCM, e outros estudos
científicos e académicos que relatam este tema, para que, em um primeiro instante fossem
identificados os princípios do conhecimento dessas abordagens sobre o uso de fármacos
prescritos e seus efeitos no genoma humano.
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4. Definição de Conceitos
De acordo com as pesquisas feitas, a origem etimológica da palavra “fármaco” vem do
grego “pharmak” que, em uma tradução literal, pode estar relacionado a tudo aquilo que pode
“transferir impurezas”. Uma curiosidade é que o termo em grego pode ser utilizado tanto no
sentido de cura, quanto de veneno. A diferença está relacionada com a dose.
Segundo Rang et al. (2011), referem que por fármaco entende-se toda a substância
química de estrutura conhecida que em contacto com o organismo leva a alterações das
funções biológicas dos seres vivos. Na maioria das vezes, estas substâncias para
desencadearem essas alterações ligam-se a macro-moléculas específicas intituladas de
receptores. (LaMattina e Golan, 2009). Com isso, existem substâncias que são produzidas
pelo organismo, como é o caso de hormonas endógenas (ex.: insulina) e que não são
consideradas fármacos a não ser que sejam administradas intencionalmente.
Katzung (2007), adverte que os fármacos que não existem naturalmente no organismo
humano, ou seja, que não são sintetizadas internamente; são designados de xenobióticos.
Estes para produzirem um efeito pretendido, apesar de estranhos para o organismo, têm de ser
reconhecidos por receptores das membranas celulares ou interior das células.
Nesta ordem de ideias, vale frisar que, os fármacos são o princípio activo dos
medicamentos, como se percebeu nas abordagens anteriores, ou seja, o fármaco é a substância
química que é a base, e principal responsável pelo efeito do remédio desenvolvido para fins
curativos, alívios ou com finalidade de diagnóstico. Em suma, os fármacos dão origem aos
medicamentos sendo o principal “ingrediente” do composto em humanos, e não só.
aos efeitos proporcionados pelos medicamentos desenvolvidos com base no seu princípio
activo. Suas classificações também podem partir de diferentes origens. São elas:
Fármaco Animal;
Artificial;
Natural;
Vegetal.
Neste sentido, numa outra sessão, de acordo com o efeito terapêutico dos
medicamentos, estes são denominados em:
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Nesta ordem de ideias, vale salientar que, compreender estes processos “cinéticos” são
fundamentais no desenvolvimento de fármacos e na prática clínica. Os fármacos para serem
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Nesta senda, salienta-se que no corpo humano existem diferentes barreiras. Quando
um fármaco precisa de actuar dentro da célula para exercer o seu efeito terapêutico tem a
membrana plasmática da célula como barreira mas existem outras barreiras que se opõem ao
movimento dos fármacos dentro do organismo, desde o epitélio intestinal que é constituído
apenas por uma camada de células á pele que possui varias camadas para o fármaco
atravessar. Todavia, todas elas, apesar das suas diferenças morfológicas, apresentam
características em comum quando se trata da difusão ou transporte dos fármacos através delas
porque na maioria das vezes, os fármacos passam através das células e não entre elas, tendo a
membrana plasmática como barreira comum. (Ibdem, p. 17).
Assim, de acordo com Dawn (2000); Monteiro e Garrett (2001) e Rang et al. (2011)
citados por Simões (2013), advertem que na passagem dos fármacos pelas membranas
biológicas são considerados dois níveis:
4.4. Farmacogenômica
esse tipo de teste pode ter impacto no tratamento de pacientes que não estão respondendo
adequadamente a um determinado medicamento, seja pela ausência dos efeitos esperados ou
em virtude do aparecimento de efeitos adversos. (Ibdem, p. 1).
4.5. Farmacogenética
Neste diapasão, conforme Marini, et al. (2009), o The International HapMap Project e
o 1000 Genome Project representam dois grandes marcos na identificação, caracterização e
catalogação dos polimorfismos humanos mais comuns, em termos de número, distribuição e
frequência, em quatro grandes e distintas populações mundiais (Europeia, Africana, Chinesa e
Japonesa), com a subsequente aplicabilidade da genética e dos estudos farmacogenéticos.
Desta feita, muitos cientistas acreditam que o perfil genético individual é a chave para a
terapêutica individualizada, que permitirá aumentar a efectividade da terapêutica e reduzir os
problemas relacionados com a segurança (Evans e McLeod, 2003; Kollek, 2006).
Nesta vertente, à luz de Shin, et al. (2009) citado por Gouveia (2009), há indivíduos
diferentes que correspondem a genomas diferentes e, por isso, podem responder também de
forma diferente a uma dose pré-definida como dose ideal (ou dose-padrão), não só porque
poderão ter capacidades diferentes de absorção do fármaco, mas também porque poderão, por
exemplo, ter ausente uma importante enzima do metabolismo desse fármaco, ou poderão ter
variantes alélicas “normais”, os chamados polimorfismos, com reflexo por exemplo no
metabolismo.
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Considerações Finais
Chegado ao culminar do presente trabalho de campo referente à disciplina de
Genética, foi possível compilar a essência dos conteúdos abordados durante o
desenvolvimento do trabalho. Assim, por meio desta revisão, pode-se aferir que a
farmacogenética baseia-se na identificação das diversificações individuais que podem
interferir no metabolismo dos medicamentos, comprometendo sua eficácia e ou segurança.
Sendo assim, a farmacogenética contribui para a terapêutica onde pode fornecer subsídios
para a efectivação da medicina personalizada, fundamentada nas propriedades génicas de cada
indivíduo. Neste sentido, como se pode perceber, observou-se nos artigos pesquisados que a
farmacogenética se apresenta de forma importante e essencial para a aquisição de uma
farmacoterapia mais eficiente, proporcionando um tratamento eficaz, com menor toxicidade,
aumentando a sobrevida e proporcionando um bem-estar para todos os indivíduos.
Referências Bibliográficas
Dawn, L. M. (2000). Over the counter: the pharmacist speaks. EUA, In A. Lange (Ed.),
understanding pharmacology a physiologic approach. Stamford.
Evans, W. & McLeod, H. (2003). Pharmacogenomics: Drug Disposition, Drug Targets and
Side Effects. The New England Journal of Medicine.
Garrett, J. & Monteiro, J. G. (2001). Ciclo geral dos medicamentos. 4ª Edição, Porto Editora
(Ed.), Terapêutica medicamentosa e suas bases farmacológicas, pp. 16 –32.
Katzung, B. G. (2007). Introdução: Farmacologia básica e clínica. 10ª Edição, São Paulo,
Brasil, pp. 1–9.
Rang, H. P.; Dale, M. N.; Flower, J. M. & Henderson, G. (2011). Farmacologia. 7ª Edição,
Rio de Janeiro, Brasil, Elsevierer, Ed.
Stein, R.; Beuren, T.; Cela, L. R. & Ferrari, F. (2020). Farmacogenômica e Doença
Cardiovascular: Onde Estamos e Para Onde Vamos. Artigo de Revisão, Arquivo
Brasileiro de Cardiologia. [PDF]. Recuperado de:
<https://www.scielo.br/j/abc/a/r6yrxDmBYVqrfyPPjK5DBtc/?lang=pt>.
<https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/farmacia/noticias/qual-a-diferenca-
entre-farmacos-e-remedios>. Qual a diferença entre fármacos e remédios?