Hist Das Instituicoes Politica II
Hist Das Instituicoes Politica II
Hist Das Instituicoes Politica II
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Nota
Pontuação do
máxima Subtotal
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada
ao objecto do trabalho 2.0
Conteúdo Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita
Análise e 2.0
cuidada, coerência /
discussão coesão textual)
Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.0
relevantes na área de
estudo
Exploração de dados 2.0
Conclusão Contributos teóricos
práticos 2.0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho
gerais Formatação de letra, parágrafo, 1.0
espaçamento entre linhas
Normas APA
Referências 6ª edição em Rigor e coerência das
Bibliográficas citações e citações/referências 4.0
bibliografia bibliográficas
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Recomendações de melhoria
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Índice
I. Introdução................................................................................................................................1
1.1 Contextualização...................................................................................................................2
IV. Conclusão.............................................................................................................................6
V. Referencia Bibliográficas.......................................................................................................7
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I. Introdução
Portanto, aos leres o presente trabalha, notar-se-á o contributo que procuramos trazer para o
embasamento do tema e esperamos poder contribuir grandemente para o alcance dos objectivos
já delineados.
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II. Capitulo 1. Origem das Instituições políticas Africanas
1.1 Contextualização
As instituições políticas Africana resultam das guerras de conquista entre dois grupos étnicos ou
tribais na sua grande maioria pela disputa de terras férteis para o cultivo, resultante do aumento
de número da população, o aumento da riqueza em gado bovino requerendo maiores áreas de
pastagens e a deterioração do solo por varias razões. O grupo ganhador ou conquistador
transforma o povo em dominador doutro, ficando ambos incorporado numa sociedade política
mais ampla.
Para Gani e Uanicela (2014, p.19), “a instituição da guerra pode tomar uma forma diferente, de
forma que a guerra entre comunidades é sempre uma possibilidade e acontece de vez em quando,
embora nenhuma procure conquistar ou absorver outra a fim de aumentar sua comunidade
política”.
Entretanto, alguns politólogos afirmam, que nestas sociedades formada por guerra há uma
tendência para concentrar demasiada atenção sobre o que se designa por Estado Soberano. Mas
os Estados são meramente grupos territoriais dentro de um sistema político mais largo no qual as
relações se definem pela guerra ou a possibilidade desta. Porem, é necessário realçar que a
estrutura social de qualquer sociedade inclui uma certa diferenciação do papel social entre as
pessoas e as classes de pessoa.
Em África é muitas vezes difícil separar o lugar político da função ritual ou religiosa, isto
porque, nalgumas sociedades africanas pode dizer-se que o rei é o chefe executivo, legislador,
juiz supremo, comandante do exército, sacerdote-chefe, que com os seus vários deveres e
actividades, e os seus direitos, prerrogativas e privilégios fazem um todo unificado.
Parafraseando Mazrui (2010), “na África antiga não existia um estado no sentido clássico do
termo, o que existia era apenas uma organização ou seja, um grupo de seres humanos ligados por
um sistema complexo de relações”.
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1.2 Características das Instituições Politicas Africanas
Entretanto, apesar da diferença existente entre os dois estados, também podemos encontrar
algumas semelhanças como são os casos de:
Existência de uma organização tribal que deriva de um grupo de linhagem mais pequeno,
através duma separação da raiz em busca de independência e de um novo território, ou
porque se viu disperso devido ao combate de um inimigo;
O poder político e as suas prerrogativas tendem a concentrar-se nas mãos dos descendentes
da linhagem do grupo original de que o chefe é um representante vivo;
A designação das tribos segundo o nome do chefe original da comunidade dominante e
outros chamados segundo o seu clã.
No período pré-colonial, o poder em África era caracterizado pela concentração nas mãos do rei,
que auxiliado pelos membros da sua família, exercia autoridade judicial, administrativa e
legislativa, simbolizando a nação e realizando cerimónias religiosas e actos mágicos. Na sua
actuação, o rei era coadjuvado pelos chefes provinciais e pelos mutumes que deveria ser um
membro do mesmo clã.
Na maioria dos casos, o rei era o tribunal supremo da nação sendo chamado para resolver casos
difíceis e as suas decisões não poderia sofrer qualquer crítica pelo povo porque, partia-se do
princípio de que ele era justo e generoso.
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A sucessão no trono era feita por via da linhagem. Essa linhagem em muitos grupos era
patrilinear, na qual o homem é que deveria assumir o cargo de chefia.
Entretanto, a que realçar que no poder tradicional pré-colonial o chefe tinha que ser rico e sujeito
a sustentar os seus dependentes, abdicando-se de exercer algumas actividades como é o caso da
actividade agrícola, passando apenas a se concentrar na defesa da soberania da nação. Ki-zerbo
(1972), afirma que:
Na época pré-colonial, a riqueza aproximava mais um chefe do seu povo e nunca devia
servir para o afastar porque sob o condicionalismo, a riqueza não dava a um homem
oportunidade de viver num nível superior ao dos seus súbditos. O chefe podia ter mais
mulheres e casais maiores, mas não podia rodear-se de luxo. A riqueza sob a forma de
celeiros e grandes rebanhos de gado, dava a um homem poder apenas para aumentar o
número dos seus dependentes e para dominar muitos inferiores.
Com a presença colonial europeia em África, a vida dos africanos muda radicalmente. A
organização militar foi quebrada e a paz foi estabelecida. Segundo Gani e Uanicela (2014, p.35),
“a adopção da charrua colocou o trabalho agrícola nas mãos dos homens, e eles deixaram suas
terras para ir trabalhar com os europeus”. Com isso, o dinheiro passa a ser um padrão comum de
valores e o culto ancestral e muitas das antigas cerimónias caem em desuso.
O território que outrora pertencia a um clã, passou a ser chamado por distrito dirigido já por um
magistrado que concentrava os poderes políticos e judiciais, que mais tarde ou mesmo até hoje,
estes territórios têm sido motivo de conflitos étnicos, isto porque, segundo Recama (2010, p.34),
“o traçado das fronteiras no continente africano não respeitou a integridade dos grupos étnicos,
facto que levou a separação de vários grupos em dois ou mais países ou à junção de outros
grupos potencialmente rivais”.
Portanto, com a administração europeia assiste-se o avolumar dos missionários que passaram a
dominar vários distritos, passando a ter as aldeias nas suas propriedades, incentivaram o cultivo a
terra, introduzindo seus próprios códigos de leis que muitas vezes diferia das leis do governo e
das dos chefes locais, proibindo a poligamia, o divórcio, as cerimónias religiosas de diferentes
espécies.
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1.4.1 O Poder Tradicional na Política Moçambicana
No país, a organização política no período pré-colonial era exercido dentro das linhagens e das
famílias largadas e a frente de cada linhagem ou família estava um chefe com poderes políticos,
jurídicos e religiosos e com um conselho de anciãos que constituía a classe dominante.
Entretanto, As funções políticas nessas sociedades eram exercidas pelos homens e o solo era
património e não propriedade das linhagens, cabendo ao chefe a sua distribuição.
A presença colonial portuguesa, operou profundas mudanças na vida sócio económica e política
do país, com a introdução do modo de exploração de força do trabalho assalariado através das
companhias e também com a introdução do sistema de administração directa, abolindo todos os
hábitos e costumes da população nativa.
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IV. Conclusão
As instituições políticas Africana resultam das guerras de conquista entre dois grupos étnicos ou
tribais na sua grande maioria pela disputa de terras férteis para o cultivo, resultante do aumento
de número da população, o aumento da riqueza em gado bovino requerendo maiores áreas de
pastagens e a deterioração do solo por varias razões. O grupo ganhador ou conquistador
transforma o povo em dominador doutro, ficando ambos incorporado numa sociedade política
mais ampla.
Contudo, o advento da administração europeia em África transformou imediatamente a posição
do chefe e da sua máquina política. Algumas destas mudanças são devidas à introdução de novas
autoridades na tribo, funcionários do governo, missionários, etc; que substituíram os antigos
funcionários nativos pertencente ao clã do rei, dividindo as esferas de autoridade com eles ou
introduzindo inteiramente novas concepções das funções do governo.
Outras transformações parecem resultar da transformação das condições económicas,
particularmente a introdução do dinheiro, a instituição do trabalho assalariado, a provisão de
oportunidades de fazer dinheiro em empreendimentos industriais fora do território.
Tais modificações alteraram a concepção de autoridade do povo, destruíram toda a base do
trabalho de que dependiam os poderes do chefe, e a antiga correlação entre a autoridade política,
o privilégio económico e a força militar.
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V. Referencia Bibliográficas