Apostila de Instrutor Hilo

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FORMAÇÃO DE INSTRUTOR DE

OPERADOR DE HILO
APRESENTAÇÃO

 Área em que trabalha e posição na organização;

 Objetivo pretendido com o curso

 Experiência sobre o assunto.

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APRESENTAÇÃO

•Horário do Curso

•Início: 8:00h

• Café: 10:00h – 10:15h

• Almoço: 12:00h – 13:00h

• Café: 15:15h – 15:30h

• Término: 17:00h
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APRESENTAÇÃO

Certificado
Participação

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SER INSTRUTOR

Responsabilidade
Espírito Crítico;
Iniciativa;
Controle Emocional;
Organização;
Atenção;
Dicção / Sistema vocal.

Dicção é a pronúncia das palavras. Quanto melhor for a pronúncia, desde


que natural, mais facilmente as pessoas compreenderão a mensagem e maior será a
demonstração de preparo e formação de quem fala.

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SER INSTRUTOR

Cada instrutor tem seu próprio estilo em sala de aula. Porém, algumas atitudes
são consideradas mais adequadas ao instrutor, a fim de não comprometer o processo de
aprendizagem e sua imagem profissional frente ao grupo. Abaixo algumas regras básicas:

Imagem Pessoal: A primeira impressão é a que fica


Aparência pessoal

Concentre-se no positivo, não no negativo. Nunca chame a atenção para falhas


ou defeitos de sua aparência, seu modo de falar ou de seu desempenho como palestrante.
Tudo isso apenas enfatiza as falhas que você gostaria de atenuar.

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SER INSTRUTOR

Evite movimentos inexpressivos. Não fique


mexendo com os cabelos, as roupas, o lápis, a valise
ou os óculos. Use as mãos para enfatizar as suas
idéias, não para desviar a atenção delas.

Visualize para por em prática. Crie em sua


mente a imagem de como você quer parecer, agir,
vestir-se e atuar. Você irá criar no exterior o que viu
no interior. Nada jamais se materializa até que seja
visualizado antes.

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SER INSTRUTOR

 Saber Formular Perguntas;


 Exemplificar;
 Dar Reforço ao Treinando;
 Variar a Situação de Estímulo;
 Fazer Correlação;
 Propiciar Experiências Integradas;
 Comunicar-se;
 Proporcionar Visão Sistêmica;

 Cuidado com temas abordados: ( Nunca: Política, Religião,etc)

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EMBASAMENTO LEGAL DO TREINAMENTO

ALGUNS ITENS IMPORTANTES DA NR 11 ( PORTARIA 3.214 DE 08/06/1978 )

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores, elevadores


de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,
transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as
necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos que
deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho permitida.

11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão


dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia,
em lugar visível.

11.1.6.1 O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o empregado
deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador.

11.1.7 Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora


(buzina).

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EMBASAMENTO LEGAL DO TREINAMENTO

ALGUNS ITENS IMPORTANTES DA NR 18


( PORTARIA3.214 DE 08/06/1978 )

18.14.2 Todos os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas


só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua função anotada em
Carteira de Trabalho.

18.22.6 Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o


operador estava habituado a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a
qualificá-lo à utilização dos mesmos.

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EMBASAMENTO LEGAL DO TREINAMENTO

ALGUNS ITENS IMPORTANTES DA NR 31 ( PORTARIA 3.214 DE 08/06/1978 )

31.12 Máquinas, equipamentos e implementos.

31.12.1 As máquinas, equipamentos e implementos, devem atender aos seguintes requisitos:

a) utilizados unicamente para os fins concebidos, segundo as especificações técnicas do


fabricante;
b) operados somente por trabalhadores capacitados e qualificados para tais funções;
c) utilizados dentro dos limites operacionais e restrições indicados pelos fabricantes.

31.12.2 Os manuais das máquinas, equipamentos e implementos devem ser mantidos no


estabelecimento, devendo o empregador dar conhecimento aos operadores do seu conteúdo e
disponibilizá-los sempre que necessário.

31.12.3 Só devem ser utilizadas máquinas, equipamentos e implementos cujas transmissões de


força estejam protegidas.

31.12.4 As máquinas, equipamentos e implementos que ofereçam risco de ruptura de suas partes,
projeção de peças ou de material em processamento só devem ser utilizadas se dispuserem de
proteções efetivas.

31.12.5 Os protetores removíveis só podem ser retirados para execução de limpeza, lubrificação,
reparo e ajuste, ao fim dos quais devem ser, obrigatoriamente, recolocados.
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EMBASAMENTO LEGAL DO TREINAMENTO

31.12.6 Só devem ser utilizadas máquinas e equipamentos móveis motorizados que tenham
estrutura de proteção do operador em caso de tombamento e dispor de cinto de segurança.

31.12.7 É vedada a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de abastecimento e de


manutenção com as máquinas, equipamentos e implementos em funcionamento, salvo se o
movimento for indispensável à realização dessas operações, quando deverão ser tomadas medidas
especiais de proteção e sinalização contra acidentes de trabalho

31.12.8 É vedado o trabalho de máquinas e equipamentos acionados por motores de combustão


interna, em locais fechados ou sem ventilação suficiente, salvo quando for assegurada a eliminação
de gases do ambiente.

31.12.9 As máquinas e equipamentos, estacionários ou não, que possuem plataformas de trabalho,


só devem ser utilizadas quando dotadas escadas de acesso e dispositivos de proteção contra
quedas.

31.12.10 É vedado, em qualquer circunstância, o transporte de pessoas em máquinas e


equipamentos motorizados e nos seus implementos acoplados.

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EMBASAMENTO LEGAL DO TREINAMENTO

31.12.11 Só devem ser utilizadas máquinas de cortar, picar, triturar, moer, desfibrar e similiares
que possuírem dispositivos de proteção, que impossibilitem contato do operador ou demais
pessoas com suas partes móveis.

31.12.12 As aberturas para alimentação de máquinas, que estiverem situadas ao nível do solo ou
abaixo deste, devem ter proteção que impeça a queda de pessoas no interior das mesmas.

31.12.13 O empregador rural ou equiparado deve substituir ou reparar equipamentos e


implementos, sempre que apresentem defeitos que impeçam a operação de forma segura.

31.12.14 Só devem ser utilizadas roçadeiras que possuam dispositivos de proteção que
impossibilitem o arremesso de materiais sólidos.

31.12.15 O empregador rural ou equiparado se responsabilizará pela capacitação dos operadores


de máquinas e equipamentos, visando o manuseio e a operação seguros.
31.12.16 Só devem ser utilizados máquinas e equipamentos motorizados móveis que possuam
faróis, luzes e sinais sonoros de ré acoplados ao sistema de câmbio de marchas, buzina e
espelho retrovisor

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PORQUE OCORRE ACIDENTES COM
MÁQUINAS ?

P ressa

P reguiça

A uto Confiança

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As informações sobre SEGURANÇA e
OPERAÇÃO que serão apresentados neste
treinamento são básicos.

A HABILIDADE e a TÉCNICA desenvolvem-


se à medida que o operador conhece o
EQUIPAMENTO e suas CAPACIDADES.

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ALGUÉM JÁ OUVIU FALAR DO C. H. A ?
•CONHECIMENTO: São os procedimentos corretos
adquiridos através de manuais dos fabricantes, treinamentos
específicos, etc.;

•HABILIDADE: È a execução de diversas manobras em


tempo hábil, utilizando os conhecimentos e reflexos;

•ATITUDE: Adquirindo conhecimento e habilidade, espera-se


que o operador saiba agir adequadamente em cada situação de
serviço que se apresenta. Para isto, pressupõe-se que ele teve um
treinamento adequado com acompanhamento do seu aprendizado,
de forma a reciclar os seus conhecimentos. 16
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO
OPERADOR

• Atenção: O operador deve possuir um aguçado espírito de


observação, estando sempre alerta para o que se passa na sua área
de trabalho e para as condições de funcionamento do equipamento
que opera.

• Previsão: É a capacidade de prever situações adversas, valendo-


se, sobretudo, da sua posição de visualização das áreas de
movimentação da carga (dependendo da tarefa) e da experiência do
operador.

• Decisão: É a capacidade de ação do operador no momento exato


da ocorrência de uma situação adversa.
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CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO
OPERADOR

•Advertência: Os comandos de um Equipamento de Guindar


para ser seguro e eficiente requer perícia, extremo cuidado,
vigilância e concentração bem como observância das normas e
instruções comprovadas de segurança.

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NÃO DEVERÃO OPERAR O HILO:

• Quem não souber ler e escrever – Minimo quarta série do ensino


fundamental;

• Quem for menor de 18 (dezoito anos);

• Quem tiver visão e / ou audição deficientes, “sem a devida correção indicada”


por médico;

• Quem estiver fazendo uso de medicamentos controlados (Temporariamente


ou não);

• O operador que não estiver fisicamente ou mentalmente capacitado conforme


determinação médica;

• Quem não for adequadamente capacitado/instruído/treinado;

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O QUE É UM TOMBADOR HILO ?
O Tombador Lateral Hilo, também
conhecido por "Guincho Hilo", é um
equipamento usado nas usinas de
açúcar e álcool para descarregar os
caminhões de cana. O princípio de
funcionamento é muito simples: o
caminhão estaciona ao lado do
tombador e um operador engata as
correntes ou cabos do caminhão
aos ganchos do tombador Hilo. O
guincho sobe, içando e
transbordando o reboque de cana
picada... despejando a carga na
mesa alimentadora onde todo o
processo de fabricação de açúcar e
álcool irá começar

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

01 - Os cabos ou correntes passam por


baixo do reboque quando é cana picada. No
caso de cana inteira, os cabos passam por
dentro e o reboque fica fixo, apenas a cana
inteira que transborda para fora com a força
dos cabos subindo.
02 - Tanto para cana picada, quanto para
cana inteira, as pontas dos cabos ou
correntes possuem argolas, cujo operador
prende aos ganchos do pente do tombador
para içar

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PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO

O tombador lateral é um equipamento fixo,


preso ao chão com uma casa de máquinas ao
lado ou no subsolo, as vezes possui apenas o
motor e o redutor com uma cabine simples.
Tudo depende do tamanho e da sofisticação
da máquina. Em frente ao tombador existe a
mesa alimentadora onde cai a cana. Por isso
o operador do caminhão sempre irá parar no
mesmo lugar... e atrás dele forma uma fila de
caminhões esperando a "vez" para
descarregarem suas cargas.

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APRESENTANDO O HILO

CABOS DE AÇO

ROLDANAS
BALANÇÃO

PISTÃO HIDRAULICO
ESTRUTURA
METÁLICA

REDUTOR

MOTOR ELÉTRICO
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SISTEMA DE ELEVAÇÃO DE CARGA

Aplicação:
• Movimentar o balanção para o
tombamento da carga.

Componentes:
• Motor elétrico de tração
• Redutor
• Sistema de freios com sapatas
• Tambor dos cabos
• Balanção
• Roldanas
• Pistão Hidráulico

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SISTEMA AUXILIAR

Aplicação:
Desenvolvem movimentos no
sentido horizontal, aproxima e
afasta o balanção da carga.

Componentes:
• Motor elétrico
• Correias
• Redutor
• Cabos de aço
• Tambor dos cabos
• Braços

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BALANÇÃO

Aplicação:
• Elevar e tombar a carga para a
operação de lavagem da cana.

Componentes:
• Estrutura (corpo)
• Ganchos
• Eixo dos ganchos
• Trava dos eixos
• Cabos de aço
• Roldanas

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OUTROS COMPONENTES

CHAVE GERAL
OBJETIVO: Liga e desliga o sistema elétrico do Hilo,
proporcionado mais segurança ao equipamento.

COMANDOS/BOTOEIRAS
OBJETIVO: Comandar o processo de movimentação de elevação e
abaixamento da carga.

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OUTROS COMPONENTES

Redutor de tração

Inspeção:Verificar o nível de óleo hidráulico no visor.

Sistema de freios hidráulico com sapatas.


Inspeção: Verificar o mecanismo de freios, lona de
freios das sapatas e nível do óleo hidráulico.

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OUTROS COMPONENTES

Ganchos do Balanção

Inspeção:

Verificar o estado de conservação dos


ganchos, eixos e travas dos eixos.

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OUTROS COMPONENTES

Roldanas dos cabos

Inspeção:
Verificar as condições de funcionamento das
roldanas, canais, eixos, travas dos eixos e
lubrificação.

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NORMAS DE SEGURANÇA

A segurança é um fator básico quando se opera o guindaste hilo. Veja, agora,


estas Normas de Segurança, que todo bom operador deve seguir:

• Antes de iniciar o serviço, verifique as condições de trabalho do equipamento.


• Informe-se sobre as condições da máquina que irá operar.
• Inspecione a existência de trincas de soldas na estrutura geral.
• Inspecione os acessórios dispostos na máquina, (cabos, correntes, cintas, etc.).
• Ligue a chave geral.
• Inspecione a caixa de comando da botoeira.
• Inspecione as condições gerais de limpeza.
• Movimente suavemente o equipamento.
• Não fumar enquanto estiver operando o equipamento.
• Comunique imediatamente à supervisão qualquer anormalidade encontrada.
• Não permita brincadeira em volta do equipamento.
• Analise a maneira melhor e mais segura para mover a carga.
• Verifique sempre o peso e o volume da carga e a capacidade dos acessórios.

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NORMAS DE SEGURANÇA

• Todas as cargas devem ser acomodadas no local determinado e de modo suave.


• Só faça içamento de carga se os ganchos e os cabos de aço estiverem na posição correta.
• Ao levantar uma carga, por mais leve que seja, faça-o sempre de modo suave.
• Não pratique reversão no mecanismo de tração do guindaste, mesmo que seja para teste.
• Não pratique qualquer movimento do hyllo se houver alguma pessoa na faixa operacional.
• Não opere o hyllo se o sistema elétrico estiver bloqueado, (manutenção).
• Verifique se a vazamento de óleo no sistema hidráulico.
• Pare totalmente de operar a máquina se alguém se encontra em posição insegura.
• Evite conflitos com as pessoas próximas do local de trabalho.
• Não permita que outra pessoa não autorizada opere o hyllo.
• Verifique a posição dos cabos no tambor (dromo).
• O operador tem por obrigação conhecer e praticar todas as regras de segurança.
• Nunca improvise situações que possa causar acidentes.
• Siga rigorosamente as instruções regulamentares da área.
• È da responsabilidade do operador responder pela máquina durante seu turno de trabalho.

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NORMAS DE SEGURANÇA

•Se a máquina não oferece condições de trabalho, não opere, comunique a manutenção.
•Só eleve a carga quando estiver bem presa no sistema de guincho.
•Nunca deixe a carga suspensa ao sair (troca de turno, refeição ou outros motivos).
•Evite saída e parada bruscas.
•Faça as revisões preventivas regulamentada do equipamento.
•Manuseie a hyllo de botoeira posicionando-se sempre defronte a caixa de comando.
•Analise a maneira melhor e mais segura para mover a carga.
•Em hyllo de botoeiras, ao iniciar as operações, certifique-se de que as indicações dos
botões correspondem aos movimentos marcados na simbologia do comando.
•Antes de iniciar o içamento da carga, verifique se o equipamento comporta tal peso.
•Se ocorrer o bloqueio dos botões de comandos, desligue a chave geral.
•Ao mover cargas, utilize equipamentos de segurança adequados.
•Observe sempre as normas de segurança, para sua proteção e a do equipamento.

“O MELHOR OPERADOR É AQUELE QUE RESPEITA CUIDADOSAMENTE AS


NORMAS DE SEGURANÇA”

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USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL CONFORME POLITICA DE
SEGURANÇA DA SUA EMPRESA

Cabe ao empregador quanto ao EPI – Conforme NR 06:


- adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
-exigir seu uso;
-fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
- orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
-substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
-responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica;
comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

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USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL CONFORME POLITICA DE
SEGURANÇA DA SUA EMPRESA

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

-usar, utilizando-o apenas para a finalidade


a que se destina;

-responsabilizar-se pela guarda e


conservação;

- comunicar ao empregador qualquer


alteração que o torne impróprio para uso;

- cumprir as determinações do empregador


sobre o uso adequado.

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MEIOS DE TRANSPORTE

O cabo de aço: Construção: por construção de cabo de aço


entende-se o número de pernas e o número de fios de
cada perna. Por exemplo:o cabo 6x19 compõe-se de 6
pernas e 19 fios cada.

Estrutura de um cabo de aço

36
MEIOS DE TRANSPORTE

Alma
AF = Alma de fibras naturais. Normalmente de sisal ou rami.
AFA = Alma de fibras artificiais: Geralmente de polipropileno. Apresenta
as mesmas vantagens das fibras naturais, com a diferença de que não
se deterioram em contato com a água ou substancias agressivas e não
absorvem umidade, o que é uma garantia contra corrosão interna do
cabo.
AA = Alma de aço ( quando formada por uma perna ) Maior resistência
aos amassamentos e resistência a tração.
AACI = Alma de aço côncavo independente: Maior flexibilidade e
resistência a tração

37
MEIOS DE TRANSPORTE

Tipos de problemas com cabos de aço:

38
ESCOLHA O CABO CERTO PARA O SEU
TRABALHO

Aplicação Cabo ideal


6 x 41 Warrington Seale + AF (cargas frias) ou
Pontes rolantes AACI (cargas quentes), torção regular, performado,
IPS, polido
Monta carga (guincho de
6 x 25 Filler + AACI, torção regular, EIPS, polido
obra)
6 x 19 Seale + AFA (alma de fibra artificial), torção
Perfuração por percussão
regular à esquerda, IPS, polido
Cabo trator teleférico 6 x 19 Seale + AF, torção lang, IPS, polido
8 x 19 Seale + AF, torção regular, traction steel,
Elevadores de passageiros
polido
6 x 19 Seale + AFA e 6 x 7 + AFA, torção regular,
Pesca
galvanizado, IPS
6 x 25 Filler + AACI ou 19 x 7, torção regular, EIPS,
Guindastes e gruas
polido
6 x 25 Filler + AF ou AACI, ou 6 x 41 Warrington
Laços para uso geral
Seale + AF ou AACI, polido
Bate-estacas 6 x 25 Filler + AACI, torção regular, EIPS, polido

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IDENTIFICAÇÃO NA HORA DA TROCA DO
CABO DE AÇO

Alguns sinais denunciam o momento certo para substituição dos cabos


de aço:
• Arames rompidos visíveis atingirem 6 fios em um passo ou 3 fios em
uma perna;
• Corrosão acentuada no cabo;
• Desgaste dos arames externos maior do que 1/3 de seu diâmetro
original;
• Diminuição do diâmetro do cabo maior do que 5% em relação ao seu
diâmetro nominal;
• Danos por alta temperatura ou qualquer outra distorção no cabo (como
dobra, amassamento ou "gaiola de passarinho") exigem substituição por
um novo.

40
COMO MANUSEAR O CABO DE AÇO

Utilizar cavaletes ou mesas giratórias, para que o cabo


permaneça sempre esticado durante essa operação.
O repassamento de um cabo de aço da bobina para o
tambor do equipamento nunca deve ser feito no sentido
inverso de enrolamento do cabo (formando um S), porque
esse procedimento provoca acúmulo de tensões internas
que prejudicam sua vida útil.

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COMO MEDIR O DIÂMETRO DO CABO DE
AÇO

O diâmetro de um cabo de aço é aquele de sua circunferência máxima.


Observe na ilustração abaixo a forma correta de medi-lo:

ERRADO CERTO

42
COLOCAÇÃO CORRETA DOS GRAMPOS

Observe a correta colocação dos grampos (clips) em suas


extremidades. Só há uma maneira correta de realizar esta
operação, com a base do grampo colocada no trecho mais
comprido do cabo (aquele que vai em direção ao outro olhal).
Para cabos de diâmetro até 5/8" (16 mm) use, no mínimo, três
grampos. Este número deve ser aumentado quando se lida
com cabos de diâmetros superiores.

43
LUBRIFICAÇÃO DOS CABOS DE AÇO

Os laços e cabos de aço devem ser bem lubrificados periodicamente,


protegendo-os da corrosão e diminuindo os atritos interno e externo, aumentando
sua durabilidade.
Nunca se deve utilizar óleo queimado para tal operação, apenas os lubrificantes
especialmente desenvolvidos para esse fim. O óleo queimado é um material
ácido, que em vez de proteger acelera o processo de corrosão e normalmente
apresenta partículas que acabam aumentando o desgaste do cabo por abrasão.
Existem diversas formas de lubrificação, mas a mais eficiente é realizada por
gotejamento ou pulverização, com o lubrificante sendo aplicado na região do cabo
que passa pelas polias e tambores.

GOTEJAMENTO OU PULVERIZAÇÃO
COM PINCEL COM ESTOPA 44
CUIDADO COM OS NÓS

Nunca deixe que o cabo tome a forma de um pequeno laço


(Observe a Fig.1). Ele é o começo de um nó, e por isso deve
ser imediatamente desfeito. Com o nó feito (Fig.2), a
resistência do cabo é reduzida ao mínimo.

45
REGRAS GERAIS PARA A UTILIZAÇÃO DOS
CABOS DE AÇO
Certifique-se do peso da carga a ser movimentada;
Consulte a tabela de capacidade dos cabos de aço;
Inspecione os cabos sempre antes de utilizá-los;
Não posicione os cabos em cantos vivos;
Os cabos, após o uso, deverão ser guardados em local próprio;
Engatar o cabo de maneira que não haja movimento entre o cabo e a carga. O
cabo de aço é arranhado e danificado quando desliza contra a carga;
Antes de levantar uma carga, veja se ela não se apoiará sobre o cabo quando for
colocada no chão;
Endireitar o cabo antes de colocá-lo no gancho, senão ele se dobrará e o arame se
romperá;
Para sua segurança:
use o cabo e o meio de engate correto.
após o uso guarde o cabo em local adequado. 46
USO CORRETO DOS GANCHOS

47
USO CORRETO DOS GANCHOS

48
USO CORRETO DOS GANCHOS

Regra geral
Antes do levantamento da carga, verifique se o peso está uniformemente
distribuído em relação aos pontos de engate das patolas.

Parafuso-argola
É construído de aço forjado, recomendado para engates verticais ou em ângulo
até 45º. Não se deve engatar o cabo de aço diretamente na argola e sim usar as
manilhas. Veja a tabela de capacidade no final do manual.

49
USO CORRETO DOS GANCHOS

Manilha
É construída de aço forjado. Deve ser montada de modo que possa girar
livremente e que as forças atuem nos limites de direção e sentidos
indicados. Use o mesmo diâmetro da manilha e da argola.

A MANILHA PODE GIRAR LIVREMENTE 50


RECOMENDAÇÕES PARA A UTILIZAÇAO
DOS LAÇOS

Os laços devem ser escolhidos nas tabelas de carga conforme o tipo de


carga, amarração e ambiente de trabalho.

O peso da peça a ser levantada deve ser compatível com a carga de


trabalho do laço.

O comprimento dos laços não devem ser encurtados ou alongados


através de nós, grampos (clips) ou qualquer outro método que não seja
aprovado pelo fabricante do laço.
Laços danificados não devem ser utilizados a não ser que tenha sido
inspecionados e aprovados.
O laço deve ser levantado de forma que se tenha controle de carga.
Os cantos vivos, em contato com o laço, devem
ser protegidos com material de resistência
suficiente para minimizar o dano ao laço.
51
RECOMENDAÇÕES PARA A UTILIZAÇAO
DOS LAÇOS

Nenhuma parte do corpo humano pode ficar entre o laço e a carga, ou


entre o laço e o gancho.

As pessoas devem se manter afastadas de cargas suspensas.

As pessoas não podem se pendurar nos laços.

Devem ser evitados trancos nas cargas.

O laço não pode ser puxado de baixo da carga quando esta estiver
apoiada sobre o laço.

Os laços devem ser armazenados em áreas onde não estejam sujeitos a


deformações, ação corrosiva, umidade, alta temperatura e dobramento.

O enrolamento e dobramento dos laços entre si devem ser evitados.


52
RECOMENDAÇÕES PARA A UTILIZAÇAO
DOS LAÇOS

A carga deve ser centralizada na base do gancho para se


evitar carga na ponta do mesmo, a não ser que o gancho
tenha sido especificamente projetado para isso.

Durante o levantamento dos laços, com ou sem carga, deve-


se estar alerta contra travamento dos mesmos.

No sistema de amarração tipo vertical duplo, a carga deve


estar balanceada para evitar escorregamento.

Os laços de um conjunto devem estar presos de forma a


manter o controle da carga durante a sua movimentação.

53
TABELA DOS CABOS DE AÇO

54
ALGUNS ACESSÓRIOS

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56
57
58
TOMBADOR HILO – CHEK-LIST GERAL
Inspeção de Segurança
Operador Data______/_____/________

Registro Hora
Inspeção Bom Ajustar Observações
1- Chave Geral
2- Chave de Emergência
3- Motor de Tração
4- Tambor do Cabo de Tração
5- Freio do Motor
6- Redutor Principal
7- Nível do óleo do Redutor
8- Cabo de Tração
9- Roldanas
CHEK-LIST GERAL
10- Correias
11- Balanção
12- Ganchos do Balanção
13- Eixos dos ganchos
14- Trava dos Eixos
15- Motor Elétrico Auxiliar
16- Redutor do Motor Auxiliar
17- Cabos de Acessórios
18- Nível de óleo do Redutor Auxiliar

19- Plataforma
20- Torre de Elevação Fixa
21- Sistema Elétrico
22- Comando de Botoeiras
23- Extintor de Incêndio
24- Chave Limite

Observações diversas:________________Assinatura do Operador:________________ 59


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CENTRO ESPECIALIZADO NA FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE
INSTRUTORES E OPERADORES DE MÁQUINAS
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ALGUNS DOS NOSSOS CURSOS PARA OPERADOR: TRATOR/AGRÍCOLA –


COLHEDORA DE CANA – CARREGADORA DE CANA – GUINDASTES –
GUINDAUTO – EMPILHADEIRA – PONTE ROLANTE – CIPA –
RETROESCAVADEIRA – PÁ CARREGADEIRA – MOTONIVELADORA – ESPAÇO
CONFINADO

“O melhor operador é aquele que respeita


cuidadosamente as normas de
segurança”. 60

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