Cleide Paula Miguel Muguio: Julio Francisco Fumo
Cleide Paula Miguel Muguio: Julio Francisco Fumo
Cleide Paula Miguel Muguio: Julio Francisco Fumo
Turma: 01 3 o Ano
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1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJECTIVOS
1. Introdução....................................................................................................................1
1.1. Objectivos.............................................................................................................2
1.1.1. Objectivo geral ...............................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos.....................................................................................2
1.2. Justificativa ...........................................................................................................2
2. Revisão de Literatura.....................................................................................................4
2.1 Definição de conceito ............................................................................................4
2.2 Importância do Estudo do Arranjo Físico .................................................................5
2.3 Princípios Básicos de Arranjos Físicos ......................................................................6
2.4 Tipos básicos de arranjo físico ................................................................................6
3. Arranjo Físico Posicional ................................................................................................8
3.1. Características de arranjo físico posicional ..............................................................8
3.2. Vantagens de arranjo físico posicional .................................................................. 10
3.3. Desvantagens de arranjo físico posicional ............................................................. 10
4. Metodologia ............................................................................................................... 11
4.1 Técnicas de pesquisa ........................................................................................... 11
4.1.1 Pesquisa Bibliográfica ................................................................................... 11
5. Conclusões ................................................................................................................. 12
6. Bibliografia ................................................................................................................. 13
II
1. Introdução
Actualmente, através do estudo de engenharia de produção, é possível garantir um
layout empresarial e fabril baseado em decisões e ferramentas técnicas. Isso permite uma
série de vantagens ligadas à produção.
Indirectamente, esses pontos optimizados permitem aos colaboradores focar nos pontos-
chave do negócio, como o produto em si ou o serviço para o cliente. E quando a análise
inversa é utilizada, o cliente se conecta com aquilo que lhe for mais adequado. Portanto,
por vezes a organização e a qualidade são pontos-chave na tomada de decisão do cliente.
Assim sendo, o trabalho em apreço irá cingir no estudo do arranjo físico nas empresa ou
organizações no que concerne a sua produção no seu quotidiano, que iremos nos referir quanto
ao tipo, o arranjo por posição que no decorrer do mesmo trabalho o tema será evoluído.
Colocaremos elementos e dados mais explícitos que irão ilustrar como procede todo processo de
arranjo físico de uma instituição.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Compreender acerca de arranjo físico posicional para as instituições.
1.2. Problematização
1.3. Justificativa
A pesquisa do tema justifica-se por ser um dos requistos para obtenção de nota de
trabalho na disciplina de Gestão de Produção e Operações (GPO). E o mesmo foi por
atribuição da docente aos estudantes, sendo sua pesquisa relevante para o conhecime nto
e domínio antecipado de conteúdos a fins a serem abordados em aulas. É um tema
interessante de se pesquisar e estudar porque virá enfatizar a importância e dar
consistência ao conhecimento sobre arranjos físicos no sector industrial e proporcionar o
entendimento necessário, capacitando os estudantes de modo a alcançarem bons
resultados em testes de frequência.
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A falta do arranjo físico adequado gera movimentação excessiva de pessoas, de matéria-
prima, espaços mal utilizados e pessoas ociosas na área de produção. Por vezes, longas
filas para o atendimento do cliente. Indirectamente, esses pontos optimizados permitem
aos colaboradores focar nos pontos-chave do negócio, como o produto em si ou o serviço
para o cliente.
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2. Revisão de Literatura
2.1 Definição de conceito
Para Contador (2010), Arranjo físico é definido como a disposição de máquinas,
equipamentos e serviços de suporte a uma determinada área com objectivo de minimizar
o volume de transporte de materiais no fluxo produtivo de uma fábrica.
Por outro lado, Vieira (1983) citado por Silva (2019) define arranjo físico ou layout
como a melhor utilização do espaço disponível da empresa, que melhore a eficiência do
processamento através de menores distâncias e no menor tempo possível.
Deste modo percebe-se que falar de arranjo físico remete a ideia de se trabalhar num
espaço disponível alocando o equipamento fabril e serviços de suporte a produção
relacionando-se com o pessoal fabril tendo em vista a obtenção de eficiência e redução
de movimentos (distância/tempo) na produção. Tendo um espaço disponível, as máquinas
e conhecimento das operações ou processo produtivo é necessário planear o arranjo físico.
(Gaither e Frazier; 2001), citados por Silva (2019).
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A decisão do arranjo físico é importante porque, se o arranjo físico estiver errado, pode
levar a padrões de fluxo muito longos ou confusos, filas de clientes, longos tempos de
processo, operações inflexíveis, fluxos imprevisíveis e altos custos. Além disso, o
rearranjo físico de uma operação existente pode interromper seu funcionamento, levando
à insatisfação do cliente ou a perdas na produção. Por serem as decisões de arranjo físico
difíceis e caras, os gerentes de operações podem relutar em tomá-las com frequência.
(AZEVEDO & BRAGA, 2013)
O projecto do arranjo físico deve iniciar-se com a avaliação extensiva dos objectivos
que o arranjo físico está tentando alcançar. Entretanto, isso é apenas o ponto de partida
do que é um processo de múltiplos estágios que levam ao arranjo físico final de uma
operação. (AZEVEDO & BRAGA, 2013)
As decisões do arranjo físico podem ser de nível estratégico, quando se estudam novas
fábricas, grandes ampliações ou mudanças radicais no processo de produção, que,
naturalmente envolvem grandes investimentos. Neste caso, geralmente os estudos de
arranjo físico são feitos por empresas contratadas, que detém conhecimento altamente
especializado sobre o assunto. Decisões desta complexidade não são de responsabilidade
do gerente de produção. (Peinado e Graeml, 2007)
As decisões sobre o arranjo físico também podem ser de nível táctico, quando as
alterações não são tão representativas, os riscos envolvidos e valores são mais baixos.
Geralmente, decisões tácticas são tomadas pelo próprio gerente ou director industrial da
organização. (Peinado e Graeml, 2007)
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E Assim, segundo Slack, Chambers e Johnston (2002) citados por Silva (2019) decisão
de qual arranjo físico usar, pode ser um factor crucial para as empresas:
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A maioria dos arranjos físicos, na prática, deriva de apenas quatro tipos básicos de
arranjo físico:
Arranjo Físico por Posição Fixa ou Posicional - o arranjo físico posicional tem
como característica chave concentrar o centro operacional em uma posição apenas e,
assim, fazer com que todo o resto tenha que se deslocar até esse ponto;
Arranjo Físico por Processo - No arranjo físico por processo, característico de
muitas indústrias e provavelmente da maioria das actividades de prestação de serviços,
os centros de trabalho são agrupados de acordo com a função que desempenham. Os
materiais (ou pessoas) movem-se de um centro a outro de acordo com a necessidade;
Arranjo Físico Celular - para Gonçalves Filho (2005) apud (ANTON &
DIEDRICH, 2012), nesse tipo de layout o material é levado através estações de trabalho,
nas quais passam por operações de fabricação ou de montagem, criando um fluxo definido
e com direcção única. O arranjo físico celular procura alocar os recursos produtivos de
acordo com o melhor encadeamento das intervenções necessárias pelo produto que está
sendo transformado;
Arranjo Físico por Produto - constantemente o arranjo físico por produto
também recebe o nome de arranjo linear ou linha de produção, e engloba localizar os
recursos produtivos transformadores, segundo a melhor conveniência do recurso que está
sendo transformado. Sendo assim, é normalmente visto em produções em massa com
baixo grau de variedade como, por exemplo, a fabricação de automóveis populares.
Segundo Peinado & Graeml (2007) existem 5 (cinco) tipos básicos arranjo físico para
além dos citados anteriormente:
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3. Arranjo Físico Posicional
De acordo com Gaither e Frazier (2001) quando o produto é considerado delicado ou de
grande volume, o que torna difícil de ser movimentado, o layout a ser utilizado é o
posicional, onde as máquinas, trabalhadores e insumos, se movimentam em torno do
produto de acordo com a necessidade de produção.
Segundo Slack, Chambers e Johnston (2002) apud Azevedo & Braga (2013), no arranjo
físico posicional também conhecido como arranjo físico de posição fixa, os recursos
transformados não se movimentam entre os recursos transformadores, devido a isso quem
sofre o processamento fica estacionário, e quem executa esse processo se move durante a
operação, como demonstrado na figura abaixo.
Na figura 1, notamos que o produto não se movimenta, ele possui sua posição fixa, já
os recursos transformadores, representados na figura pelo operador, equipamento de
processos, peças, componentes e os demais, se movem em torno do recurso que está sendo
transformado.
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Este arranjo e utilizado quando, devido ao porte dom produto ou a natureza do trabalho
não é possível outra forma de arranjo. São dois os casos básicos em que o arranjo por
posição fixa é amplamente utilizado:
O arranjo físico posicional (também conhecido como arranjo físico de posição fixa)
caracteriza-se pelo material ou pessoa processado pela operação (ficar estacionário por
impossibilidade, ou por inviabilidade ou por inconveniência de fazê-lo mover-se entre as
etapas do processo de agregação de valor).
Como o objecto da operação fica estacionado, são os recursos que se deslocam até ele.
Exemplos são:
A construção civil: é, em geral, impossível fazer um edifício mover-se entre
etapas de um processo produtivo;
Cirurgia de coração - pacientes estão em um estado muito delicado para serem
movidos;
Estaleiros: produto muito grande para mover-se;
Aviões de grande porte: produto muito grande para mover-se
Restaurantes: o cliente fica sentado e os recursos vão a ele;
Manutenção de computador de grande porte: produto muito grande e
provavelmente também muito delicado para ser movido e o cliente pode negar-se a trazê-
lo para manutenção.
Trata-se, em geral, de um tipo de arranjo físico cuja eficiência é baixa (daí ser
crescentemente comum que as operações que necessitam operar com arranjos posiciona is
terceirizem grande parte das etapas do processo de agregação de valor a empresa s
especializadas que podem, então, utilizar seus recursos em uma maior quantidade de
operações). Permite, entretanto, grau máximo de customização: as produções que se
utilizam de arranjos posicionais, geralmente, dedicam-se a produtos únicos ou em muito
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pequenas quantidades. Num restaurante convencional, por exemplo, os custos de servir
são muito maiores que num restaurante do tipo bandejão.
A marca principal do arranjo de posição fixa é a baixa produção. Com frequência, o que
se pretende é trabalhar apenas uma unidade do produto, com características únicas e baixo
grau de padronização: dificilmente um produto será rigorosamente igual ao outro. A
produção, por sua vez, irá exigir muitas actividades diferentes, conduzindo em geral a
uma grande variedade de habilidades das pessoas envolvidas e a esforços de coordenação
dessas actividades proporcionalmente consideráveis.
3.2. Vantagens de arranjo físico posicional
São vantagens de arranjo físico posicional segundo (AITHER & FRAZIER, 2001) as
seguintes:
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4. Metodologia
Metodologia é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos utilizados para
atingir o conhecimento.
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5. Conclusões
Depois das pesquisas feitas concluímos que arranjo físico refere-se ao posicionamento físico
dos recursos transformadores de uma empresa. Isso vai das instalações, equipamentos,
colaboradores e a forma com que esses itens se relacionam. Através do arranjo físico, que também
pode ser chamado de Layout, podemos maximizar a capacidade produtiva por meio de um melhor
desempenho de equipamentos e colaboradores.
De seguida concluímos que todos os processos que podem representar perigo para
funcionários ou clientes não devem ser acessíveis a pessoas não autorizadas. Deve-se
procurar minimizar as distâncias percorridas pelos recursos transformados. A extensão
do fluxo deve ser a menor possível. Que deve ser possível mudar o arranjo físico, sempre
que as necessidades da operação também mudarem. Deve-se também fazer uso adequado
do espaço disponível para a operação levando-se em conta a possibilidade de ocupação
vertical, também, da área de operação e evitar retornos ou caminhos aleatórios.
E por fim entendemos que com a definição das vantagens e desvantagens bem claras de
um arranjo físico optimizado, é possível analisar qual é o arranjo físico ideal para sua
empresa. Em outras palavras, é possível escolher o tipo de arranjo que vai potencializar
seus recursos e processos, garantindo máxima produtividade.
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6. Bibliografia
AITHER, N., & FRAZIER, G. (2001). Administração da Produção e Operações/
Norman Gaither, Greg Frazier; tradução José Carlos Barbosa dos Santos; revisão Petrônio
Garcia Martins. – 8. edição Pioneira Thomson Learning. São Paulo
Gil, A. C. (2002). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. Atlas. São Paulo.
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