Perguntas Teológicas. ORMIBAN
Perguntas Teológicas. ORMIBAN
Perguntas Teológicas. ORMIBAN
RESPOSTAS PARA O
EXAME TEOLOGICO
ORMIBAN LESTE
MINEIRO
PERGUNTAS
De seu testemunho de conversão e explique porque você acredita ter o chamado pastoral.
TEOLOGIA PRÓPRIA
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13) O que foi o cálice da oração no Getsêmani? Jesus queria desistir?
14) Explique o que o autor aos Hebreus quis dizer sobre Jesus ter que sofrer para aprender a
ser obediente? (Hb 5.7-9)
15) Quem mais profetizou sobre ele e foi chamado de profeta messiânico? Dê um exemplo:
16) Quem profetizou sobre o local de se nascimento? Cite a referência:
17) Cite 3 pessoas que sejam Tipos de Cristo no AT: Explique:
18) Cite outros 3 Tipos (símbolos) no A.T. (não pessoas) e explique por que:
19) Cite as palavras de Jesus na cruz:
20) Se ele morreu numa sexta-feira e ressuscitou na madrugada de domingo, como pode ter
ficado 3 dias e 3 noites sepultado?
Quem é Jesus para você?
PNEUMATOLOGIA
SOTEROLOGIA
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13) Por quê a consciência do pecado não se deu quando Eva comeu do fruto; mas, somente,
após Adão ter comido.
14) Como o pecado é transmitido à humanidade? Através do corpo ou da alma?
15) A Alma já é criada, inevitavelmente, com o pecado ou ele se adquire?
16) Os homens são culpados do pecado de Adão?
17) João, em sua 1ª Carta diz que aquele que declara não ter pecado é mentiroso e a Palavra
de Deus não está nele, e acusa a Deus de mentiroso; mas, diz também, que quem é
nascido de Deus não pratica o pecado, e se peca é do diabo. Explique: Há contradição?
(cap. 1.810; 3.6-10) 18) Onde surgiu o pecado?
19) Satanás tem perdão? Por quê?
20) Para onde irá o pecador impenitente? Cite referências:
21) O que é o pecado para morte?
22) Quantas mortes há? Explique:
23) O que é o purgatório? Refute citando um texto sobre o juízo após a morte:
Como está sua comunhão com Deus e santificação; hoje; agora?
ANGELOLOGIA / HERESIOLOGIA
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Explique o porquê e refute biblicamente:
15) Que é o Unicismo? Qual sua base?
16) Pode um crente ser Maçon? Por quê?
ESCATOLOGIA
1. É possível saber o dia da Segunda Vinda de Cristo? Absolutamente não. Jesus disse
que ninguém sabe. Mt 24.36.
2. Mas Jesus disse que nem o Filho sabia. Como podemos entender isto? Quando Jesus
declarou NEM O FILHO SABE Ele o fez para mostrar Sua perfeita humanidade. Para
ser homem perfeito, Jesus teve de abrir mão temporariamente de Seus atributos ONI.
Logo depois da Sua Ressurreição Ele retomou esses atributos. Desde então, ele sabe
com exatidão o tempo de Sua volta.
3. Existe algum versículo que que fale simultaneamente sobre as duas vindas de Cristo a
este mundo? Sim. Um exemplo clássico é Hebreus 9.27.
4. De onde vem a palavra MILÊNIO? Esta palavra se origina de dois vocábulos latinos
mille (mil) e annum (ano). Ela significa literalmente um período de mil anos.
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5. No período milenial, qual será a situação da sociedade? O quinto nome ou título de
Jesus em Is 9.6 é: PRÍNCIPE DA PAZ. No período milenial o Mundo experimentará o
governo de Jesus, cuja principal característica será a paz. Haverá longevidade e a terra
conhecerá a santidade e sossegará completamente. Leia Is 35:5,6,8, Zc 14.20,21
8. Qual será o próximo grande acontecimento para o Povo de Deus na Terra? Sem
dúvida alguma será o ARREBATAMENTO.
12. Alguém será condenado no Tribunal de Cristo? Não, absolutamente. Será um Tribunal
para recompensa.
13. O Tribunal de Cristo será para recebermos a recompensa de nossa salvação? Nosso
direito de entrar no Céu foi obtido mediante o derramamento do sangue de Jesus na
cruz do Calvário. Nosso galardão será alcançado mediante o resultado de nosso
trabalho. A salvação é pela fé, Ef 2.8. O galardão, pelas obras, Ap 22.10.
14. O Tribunal de Cristo será a mesma coisa que o Grande Trono Branco? Não devemos
confundir o Tribunal de Cristo com o Grande Trono Branco. Este será para os
inconVersos. Aquele, para os salvos. Este será depois do Milênio, aquele será após o
Arrebatamento da Igreja.Em ambos o Juiz será Jesus, porque ele foi constituído pelo
Pai Juiz dos vivos e dos mortos.
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17. Quais os principais textos que falam do ARREBATAMENTO da Igreja? I Co 15.51 e I
Ts 4.16-18. Mas nos Evangelhos e em Isaias também existem referências expressivas.
19. Qual o homem nas Escrituras que emprestou o seu nome para Jesus? Davi. Embora
Jesus seja chamado por Paulo de último Adão, na verdade Ele é chamado de "meu
servo Davi": Ez 37.24; Is 55.3,4; Jr 30.9; Os 3.5.
20. A Bíblia relaciona a volta de Jesus com um "piscar de olhos". Quanto tempo dura um
piscar de olhos? Segundo os engenheiros da GE, demora onze centésimos de
segundo.
21. Algum tempo os judeus pregarão o Evangelho? Alguns eruditos crêem que durante o
período da Grande Tribulação 144.000 judeus andarão por várias partes do mundo
pregando o Evangelho do reino, Ap 7.4-8; Mateus 24:14.
22. Qual será a condição dos crentes durante o período milenial? Nós seremos naquela
época iguais aos anjos, hoje. E faremos o trabalho que eles atualmente fazem, de
assessoria espiritual a Jesus.
23. Onde está escrito que Jesus um dia reinará na casa de Jacó? Em Lc 1.32,33: "O
Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó,
e o seu reino não terá fim".
25. Que acontecerá com as mães grávidas no dia do Arrebatamento? Muitos temem que
será uma tortura para elas, por causa da profecia de Mt 24. Aquela profecia ("ai das
grávidas") já teve seu cumprimento. Jesus referia-se às mulheres que foram
mortalmente feridas pelos soldados romanos, que sob a ordem do general Tito as
esquartejavam, quando da destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., certamente as
mulheres crentes grávidas que forem achadas fiéias subirão com seus respectivos
fetos. Deus nunca defendeu o aborto.
Quem sabe naquele dia acontecerá a aplicação final das palavras de Jesus: "Deixai vir a
Mim as criancinhas...". Lc 18.6. Além disto, leia cuidadosamente Rm 5.19
26. Existem mais versículos que falam de Jesus como futuro rei? Sim, leia Sl 72.7,8; Sl
2.8; Zc 14.9; Ap 11.15; Is 32.1.
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27. Quais as crianças que estão cobertas pela provisão redentora do sangue de Jesus?
Aquelas que estão no estágio da inocência. Deus nunca mistura inocentes com
culpados. Não existe uma data padrão para definir o dia que termina o período da
inocência. À luz de Is 7.15 é o momento em que a criança começa a distinguir o bem
do mal.
28. Existe algum sentido escatológico na vida de Enoque? Sim. Ele é um tipo da Igreja,
que será arrebatada. Assim como Enoque foi trasladado antes do Dilúvio, a Igreja
subirá pelo Arrebatamento, antes da Grande Tribulação.
29. Que relação existe entre a vida de Noé e a Escatologia? Noé, que foi salvo do Dilúvio
através da Arca, lembra a Igreja que tem sida salva do Mundo por Jesus Cristo. Jesus
identificou os dias que precedem Sua Segunda Vinda como os dias de Noé. Leia Gn
7.23; 8.1,4,16,19; I Pe 3.20,21; Mt 24.37,39.
30. Existe algum texto em Gênesis que aponte para o reino Messiânico de Jesus? Leia Gn
49.10.
32. Podemos encontrar algum texto em Deuteronômio que diga respeito à Grande
Tribulação? Leia Dt 32.22,41,43.
33. Jó cria na ressurreição? Sim, de acordo com Jó 19.25.
34. Existe alguma alusão nos salmos à Primeira ressurreição? Leia Sl 17.15.
38. Existe algum versículo em Cantares de Salomão que pode ser aplicado às Bodas do
Cordeiro? Leia Ct 2.10; 1.4; 6.10,12.
39. Que texto bíblico fala explicitamente da Igreja como NOIVA de Cristo? II aos Corintios
11.2.
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41. Quais os únicos livros do NT que não apresentam mensagens escatológicas? Gálatas,
Filemon, II e III João.
42. Onde Jesus é mencionado expressamente como NOIVO da Igreja? Efésios 5.22-33.
43. Que acontecerá depois das Bodas do Cordeiro? Jesus Cristo descerá em glória COM
os santos.
45. Alguns dizem que a vinda de Cristo é a conversão de uma pessoa a Cristo. Isto é
verdade? Absolutamente, não. A conversão é a IDA A CRISTO. A volta de Cristo é a
VINDA de Cristo.
46. Alguns afirmam que a vinda de Cristo é a morte física do crente. Que versículos
poderíamos susarpara combater tal teoria? Hb 9.27,28; I Co 15.51; I Ts 4.16,17;
Jo11.23; Fp 3.20, etc.
47. É verdade que a vinda de Jesus se dará em duas fases? Sim. A primeira fase será a
ocasião do arrebatamento da Igreja; a segunda será a revelação pessoal de Cristo. Na
primeira fase Ele recebe a Igreja; na segunda, ele desce com a Igreja.
48. Em que parte do mundo Jesus descerá por ocasião de Sua revelação Pessoal? No
Monte das Oliveiras, em Jerusalém, Zc 14.4
49. Que significa Anticristo? A Bíblia chama de Anticristo uma pessoa que receberá o
poder de Satanás para ser um governante mundial durante a segunda metade dos 7
anos da grande tribulação.
50. Qual será o fim do Anticristo? Jesus o destruirá, em Sua revelação, II Ts 2.8
51. Existe algum método ou estratégia estabelecido por Satanás referente à aparição do
Anticristo? Sim. Será em 3 fases: a) o espírito do anticristo; b) os precursores do
anticristo;
c) a manifestação pessoal do anticristo. Você pode se dar conta de que o diabo copiou isto
do plano de Deus para com Seu filho Jesus.
53. Qual o profeta do AT que se referiu primariamente à Grande Tribulação? Daniel. Veja
Dn 9.26,27. Confira com Ap 7.14.
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54. Algum dia Satanás será destruído? Não. A destruição de Satanás seria uma grande
vitória para ele, que assim pararia de sofrer. Ele será preso durante o milênio (Ap 20.2)
e depois será solto por um período para finalmente ser lançado no lago de fogo e
enxofre, para todo o sempre.
55. Quem será o futuro JUIZ do Mundo? Jesus Cristo. Sl 96.12; Is 2.4; Mt 16.27; 25.31,46;
Jo 5.22,23,27,30; At 10.42.
56. Paulo se referiu alguma vez a Jesus como sendo o Juiz Universal? Sim. Leia Rm 2.16;
I Co 4.5; II co 5.10; II Tm 4.1,8 etc.
57. Que tipo de esperança é a que temos com respeito à volta de Cristo? Uma esperança
bem-aventurada (Tt 2.13) e viva (I Pe 1.3)
62. Que simboliza a prata? A prata simboliza tudo aquilo que se relaciona com o Filho,
especialmente o seu sacrifício. No AT prata é ometal da redenção. Leia I Co1.23; 3.11;
Ex 30.11,16; Lv 23.34.
65. Que simboliza o feno (capim)? Isto fala das coisas secas, coisas que não se renovam,
Jr 23.28; Is 15.16.
66. Que simboliza a palha? Palha representa tudo aquilo que não possui estabilidade. Fala
também da escravidão espiritual, Is 5.24; Na 1.10; Ex 5.7; Ef 4.14. é um material que
lembra a fragilidade, a vaidade e a incapacidade humanas.
68. Devemos ter medo de comparecer no Tribunal de Cristo? Não. Se servirmos a Deus
com sinceridade e fidelidade, teremos confiança de estarmos diante dEle, I Jo 2.28.
69. A Primeira Ressurreição será um fato único? Não. Será um fato dividido em 3 fases: A
ressurreição de Cristo, as primícias, com as pessoas mencionadas em Mt 27.52,53; a
Igreja; os poucos salvos que triunfarem na GT.
71. Onde está escrito que Jesus voltará PESSOALMENTE a esta Terra? At 1.11; I Ts
4.16; Zc 14.3 etc.
72. Onde se lê que Jesus voltará REPENTINAMENTE ao Mundo? Mc 13.36; I Co 15.52
etc.
73. Quando Jesus voltar, todos O estarão esperando? Leia Mt 25.13; 24.44; Ap 16.15; I Ts
5.2.
75. Nós nos reconheceremos, na Eternidade? Sim, em todas os assuntos espirituais. Não
teremos lembrança das coisas materiais, que não eram intrinsecamente parte do
REINO DE DEUS. Leia cuidadosamente a história da transfiguração de Jesus.
76. Por que devemos crer na volta de Cristo? Porque é uma doutrina fundamental nas
Escrituras; porque Deus não mente; porque está mui próxima.
77. É lícito orar pela volta de Cristo? Leia Mt 6.10; Ap 22.20; I Pe 4.7.
78. Quais os principais grupos de sinais da volta de Cristo? Sociais, naturais, políticos,
religiosos, morais, científicos e eclesiológicos.
79. Como se pode chamar a série de acontecimentos em Israel, que precedem a volta de
Cristo? Jesus os chamou de sinal da figueira.
81. A Bíblia nos exorta estarmos despertados para a volta de Cristo. Que significa a
palavra despertar? A palavra despertar vem do hebraico yakats (despertar de um
estado de embriaguez ou torpor) e do grego egeiro (despertar do sono).
82. Quais as 3 palavras que melhor descrevem o arrebatamento dos salvos no dia da volta
de Cristo? Arrebatamento, rapto e trasladação.
83. Quem será arrebatado no Dia da volta de Cristo? Os salvos, santos, fiéis, pacientes e
vigilantes. I Ts 3.12,13; Hb 12.14; I Jo 3.2,3; Hb 10.25; Tg 5.8; Lc 21.36, etc.
85. Os salvos em Cristo serão julgados no Grande Trono Branco? Não, porquanto por sua
salvação foram libertos de condenação (Rm 8.1) e já foram submetidos ao Tribunal de
Cristo.
86. Quais as 5 principais surpresas do Arrebatamento? Rapidez, Ocasião, Seleção,
Separação e Iminência.
87. Por que Ló é um tipo do Arrebatamento? Porque foi tirado de Sodoma antes de sua
destruição, Gn 19.22,24.
90. Quais as coroas mencionadas nas Escrituras, destinadas aos crentes vencedores? Da
vida, da justiça, de glória e a incorruptível, Tg 1.12; II Tm 4.8; I Pe 5.2,4; I Co 9.25,27.
91. Quem dominará a Terra durante a Grande Tribulação? A Trindade Satânica, composta
de Dragão, Besta e Falso Profeta.
94. Que Igreja morará no Céu? A Noiva do Cordeiro, a Igreja e fiel e vencedora, fundada
por Jesus e que a Ele se conservou fiel durante todo o tempo.
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95. A última pergunta somente você poderá responder: Está você preparado para a volta
de Cristo, e pronto para morar no Céu com Ele?
BIBLIOLOGIA
ECLESIOLOGIA
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15) Ao ser edificado com boa leitura e sermões de outros, você repassa à Igreja? Como?16)
Que critério deve ser adotado no uso de ilustrações no sermão?
17) Qual a melhor atitude quando surge um confronto entre o pastor e a liderança daigreja? É
assim que você age?
18) Quais os principais textos que apresentam as qualificações do pastor no NT?
19) O que fazer se a igreja se dividir em dois grupos num conflito direto?
20) Qual deve ser a influência do pastor na tesouraria?
21) Ao ser procurado por “ovelhas” que já não estão sob seu cuidado, como deve agir? 22)
Como você recebe as críticas e queixa contra colegas? E como as faz?
23) Com que freqüência convém ao pastor sair de sua igreja para ministrar fora?
24) Como se recepciona num culto, um pastor visitante, desconhecido? E um famoso?25) Qual
sua atitude se no uso de seu púlpito um convidado seu, defender heresias, usar de
irreverência vulgar, ou pregar usos e costumes e disciplina?
O COMEÇO
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Na Inglaterra, os grupos Batistas foram perseguidos pela igreja oficial, cujo líder era
o rei, e por grupos reformados. A primeira menção histórica de um grupo adotando o nome
Batista, ainda que tímida, mas não sem importância, acontece em 1612, quando Thomas
Hewlys volta da Holanda para Londres, já com a pregação do que pode ser considerado o
embrião dos Princípios Batistas da "Liberdade de consciência e responsabilidade pessoal
do homem, diante de Deus, não se adimitindo qualquer mediador humano ou direção das
autoridades nas questões de fé”; o que o levou à prisão e à morte, 3 anos depois.
Os diversos grupos espalhados, com os chamados pais peregrinos deixaram, pois, a
Europa e demandaram às colônias inglesas da América do Norte. Em 1620, junto com
calvinistas, que viriam a originar os presbiterianos, desembarcaram do "May Flower" e
respiraram os ares da liberdade. Por terem uma visão própria de certos princípios dos
reformados, separaram-se e se instalaram na Ilha de Rhode, no estado da Virgínia, onde
organizaram em 1639 a Primeira Igreja Batista da América, tendo em Roger Williams, seu
principal lider. Desse começo, abriu-se a porta da liberdade religiosa, social e política que
inspirou a Constituição Americana na apologia da competência da alma humana, do valor
do indivíduo, da inviolabilidade da consciência, da igualdade de direitos e da separação da
Igreja e do Estado. É sabido que os fundadores da nação americana, os que luraram
contra o colonialismo inglês, tiveram participação de calvinistas e forte influência e
presença da Maçonaria. Mas o discurso ético e democrático que os Batistas, já naquele
tempo, reivindicavam como postura para os governantes, de que um Estado laico (não
controlado pela religião) não significa ter um governo imoral, injusto e opressor de minorias
mais fracas, em defesa de seus interesses egoístas pelo poder, muito mais, deveria ser
exemplo na prática em sua comunidade.
Desde os seus primórdios os Batistas decidimos democraticamente sobre as
questões que se referem à igreja, desde que mantidas as bases Bíblicas, das quais não
abrimos mão. A postura com a liberdade exercida pelos membros se confunde com a
história da Igreja. As famosas Declarações de Fé - documentos escritos por teólogos da
igreja que através dos séculos reproduzem nossa ideologia - já marcavam essa posição
muito antes do primeiro missionário norte americano por os pés no Brasil em 1860.
Naquele ano, o pastor Thomas Jefferson Bowen aportou no Rio de Janeiro, capital do
Império de Brasil.
O pastor Bowen foi o primeiro missionário enviado ao Brasil pela Junta de Missões
das Igrejas Batistas do Sul dos Estados Unidos. Sua missão era organizar uma igreja de
língua inglesa para os imigrantes americanos. Também tinha a intenção de trabalhar entre
os escravos, já que fôra missionário na África, onde aprendera o dialeto "iorubá", corrente
entre os negros traficados para o Brasil. Impedido pelas autoridades, sujeitas ao clero
católico, de propagar a mensagem evangélica; mais o alto custo de vida, o clima quente, a
ameaça da febre amarela e um problema crônico de saúde, Bowen acabou ficando no país
apenas nove meses. Mas nesse período, a Guerra da Secessão dos EUA, (1859 -1865)
entre os estados do norte e do sul, curiosamente promoveu uma onda evangelística
informal através dos imigrantes que vinham fugindo da guerra civil.
Ao chegar, instalaram-se no estado de São Paulo na região de Stª Bárbara D`Oeste
onde fundaram um município com o sugestivo nome de Americana. Assim nasceu a
primeira igreja Batista em território brasileiro, em 10 de setembro de 1871, sob a
coordenação do pastor Richard Ratcliff. Durante dez anos, os cultos continuaram
destinados aos imigrantes e em inglês; somente iniciando as atividades regulares em
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português, em 1881, com a chegada dos casais de missionários: William e Anne Bagby, e
Zachary e Kate Taylor, que rapidamente aprenderam o novo idioma, num colégio
presbiteriano de Campinas. Um fato interessante é que um dos professores era um
expadre, de Alagoas, Antonio Teixeira de Albuquerque, que se converteu lendo a Bíblia, e
veio a ser o primeiro brasileiro consagrado pastor batista.
As bases já estavam lançadas e o modelo de estrutura eclesiástica congregacional
onde cada igreja local é autônoma, livre e independente, ligando-se às co-irmãs por
associação e cooperação, marca que distingue os Batistas, além da fé inabalável,
determinaram seu crescimento. Foi, pois, com essa herança, que os cinco se mudaram
para Salvador, Bahia, então com 250 mil habitantes e fundaram, em 15 de outubro de
1882, a Primeira Igreja Batista Brasileira.
À medida que as igrejas se multiplicavam surgiu a necessidade de firmar e propagar
seu ideário, o que começou a ser feito através de publicações, sendo o primeiro periódico
editado em 1901, ainda hoje em circulação. Ao missionário e músico de origem judia
polonesa, Salomão Guinsburg, homem de visão avançada para seu tempo, coube o mérito
de idealizar, conceber e por fim congregar todas as igrejas em uma associação que se
reunindo em Assembléia em 22 de junho de 1907, formaram a CBB - Convenção Batista
Brasileira.
Em Minas Gerais, os nomes de Otis Maddox e Rosalee Mills Appleby, estão
marcadamente ligados ao que viria, décadas depois com uma radical mudança, tornar os
Batistas “ainda mais intensos em sua proclamação, mais profundos em seu culto e vivos
em sua missão”.
OS BATISTAS NACIONAIS
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igrejas foram excluídas da Convenção Batista Brasileira, as quais, em 16 de setembro de
1967 organizaram-se na CBN, Convenção Batista Nacional.
Foi o pastor Tognini quem escreveu em certa ocasião: "Nos Estados Unidos da
América do Norte, existem mais de 33 milhões de batistas e mais de 60 grupos diferentes,
de Batistas. No Brasil há nada menos de 12 grupos diferentes. O essencial em nossas
divisões é quase sempre por questões administrativas... Divergimos no secundário, somos
um no essencial... O espírito de liberdade batista pode ser visto na Igreja local, bem como
nas convenções de âmbito nacional e, principalmente na Aliança batista Mundial, que
agrega em seu seio grupos heterogêneos nos pontos secundários. E todos são Batistas.”
Bibliografia
Tognini, Enéas - A História dos Batistas Nacionais
Tognini, Enéas - Eclesiologia
Revista Vinde - Nº 24 nov/97
Jornal O Batista Nacional - Edições diversas
Site CBB:www.batistas.org.br
Site CBN: www.cbn.org.br
RESPOSTAS
TEOLOGIA PRÓPRIA
2) A Bíblia não se propõe em ser um tratado de filosofia nem um libelo jurídico em que Deus
se preocupe em tentar provar que exista, contra a negação de homens. Instintiva e
naturalmente o homem pensa e sente a divindade para preencher seu vazio existencial. O
que Deus fez, foi cercá-lo de evidências que pudesse perceber e levá-lo a buscar, e
através da Bíblia forneceu os elementos adequados e exatos para tal, mediante a fé. O
Salmo 19 é uma exposição Teleológica e é uma declaração da fé. Gênesis 1 trás na ordem
da criação a coerência científica que parte dos elementos mais simples, para as formas
mais complexas de vida.
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3) Seguem como exemplo, a definições dadas por Langston e Strong, respectivamente:
“Deus é um espírito pessoal, perfeitamente bom, que, em santo amor, cria, sustenta e
dirige tudo”.
“Um espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas têm sua origem, existência e fim.”
4) Deus é uma pessoa, pois possui as seguintes características: o sentir; o pensar; o querer.
Deus tem consciência própria e direção própria.
8) A idéia de um deus criador de tudo, porém distante, deixando a criação às suas próprias
leis, sem se relacionar com ela.
9) Tudo é deus ou deus está em tudo. Árvores, pedras, ar, água, terra, fogo, animais, homem
e etc..
10) É a teoria (holística / universal) da grande alma ou energia comum de onde todas as coisas
derivam. Tudo é parte desta mesma energia, menos ou mais desenvolvida.
12) Crê que tudo deve conter fundamento lógico e satisfatório para se explicar; propor que
pode haver um deus parece uma idéia elevada, mas é fútil e pretensiosa. Nossa mente
finita e prática não alcança ou aceita, com sinceridade, o que é subjetivo e não pode ser
provado; é impossível afirmar que Deus existe.
13) Os atributos naturais em relação a si mesmo, são próprios e somente de Deus; são
absolutos, são completos e indissolúveis. São incomunicáveis porque não podem ser
doados ou compartilhados. São eles:
■ Unidade – Define em Deus que Ele é um só; há um só Deus; é único; é uno. Fora dele
não há outro Deus, mas nele, dentro dele, revela-se a existência coletiva da Trindade, com
uma só natureza, um só caráter e um mesmo poder. Não se divide. Não se perde. Não se
acrescenta. Não se contradiz.
■ Imutabilidade – Deus é o que é. Não muda em sua natureza nem em seu caráter. Ele é
perfeito. Pronto. Definitivo.
■ Soberania – É a prerrogativa de Deus em poder fazer sempre o que decide e lhe apraz,
não sendo sujeito a nada. Ainda que nada houvesse, Ele é o Senhor.
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14) Também, são exclusivos de Deus.
■ Onipotência – Por tudo que é e que faz, é o atributo conclusivo do ser Deus. Ele é
onipotente porque é Deus e é Deus porque é onipotente. A manifestação deste atributo é
imediata à ação criativa. Tudo pode fazer. Tudo faz. Entretanto este poder, força e
capacidade não podem estar em desarmonia com sua natureza e princípios. Deus pode,
mas, não se permite fazer o que não é certo. É impossível. Ele tem poder sobre seu
próprio poder. É o que chamam de Onipotência moral: Deus não pode mentir; não pode
negar a si mesmo; não pode ser tentado; não pode pecar; não pode cometer injustiça.
15) Deus comunica, dá ao homem estes atributos como parte da natureza pessoal e
relacional, para que sejam exercidos. Teólogos diferentes apresentam listas diferentes
para classificar os atributos sem estarem errados. Nossa lista considerou oferecer uma
resposta prática em que diversos atributos podem estar compreendidos em outros, como
conseqüência natural. São eles:
16)De forma simples, significa: três em unidade na unidade. Vemos a Deus, que é uno, em
três formas e manifestações pessoais distintas de si mesmo, com identidade e atividade
próprias, conservando, contudo, a mesma essência, natureza e eterna divindade em sua
relação com o homem: O Pai; O Filho; O Espírito Santo. Um em três.
17)Na Triunidade, a ênfase está na comunhão e coexistência das três pessoas divinas
consigo mesmo em que cada uma é o mesmo e único Deus, sendo presentes as duas
outras em cada pessoa. Três em um.
18)É a teoria de que o universo, a terra e o homem surgiram de uma fonte primária,
espontânea e elementar comum, que por combinações aleatórias e sucessivas
desenvolveu e resultou, finalmente, nas formas de vida que se vê, numa “seleção natural”.
Neste processo, Deus é desnecessário e inexistente. Seu autor, Charles Darwin, (1809-
1889) consolidou o que naturalistas como Charles Lyell (1797-1875) e Jean Batiste
LaMarck (17441829) já defendiam em suas observações, tornando-se o maior e mais
expressivo pensador e estudioso.
Quanto ao homem, afirma, não que este tenha evoluído do macaco; mas que todas
as espécies ou raças de macacos, (símeos) e o homem tiveram um ancestral comum; e
apenas uma, a que deu origem ao homem, evoluiu.
■ A narrativa do Gênesis mostra na ordem dos seis dias plena coerência com o que diz a
ciência quanto à formação dos elementos no universo e na Terra, surgindo a vida, das
formas mais simples para as mais complexas. A teoria do “Big Bang”, da grande explosão
que teria dado origem ao universo é muito parecida com (Gn 1.3) “Haja luz”!
Lembrando das leis da Física, a tal explosão se deveria ter dado sobre alguma massa ou
energia, já existente, em reação. É a primeira lei da Termodinâmica que diz que toda
massa é ou se converte em energia e vice versa, sempre em valores constantes. Outra
Lei, a da Biogênese, afirma que a vida só provém de vida e refuta a Geração Espontânea –
vida surgindo do nada; o que provou Louis Pasteur. Até para que houvesse a explosão, o
Big Bang, algo ou alguém deveria prover a substância a explodir.
O próprio tempo é mostrado em sua relatividade quando um dia é descrito como tendo mil
anos e mil anos durando um dia para Deus. (Sl 90.4) (2 Pe 4.1) O dia de quase 24 horas
existe em função da rotação da Terra sobre seu eixo, e ao redor do Sol. O mesmo Sol
criado no 4º dia. Aqui podemos entender cada dia como Eras, períodos diferentes entre si
que tiveram um princípio, meio e fim de duração. A criação, como Deus nos revela, não é
estúpida e não contradiz as Leis da ciência que Ele mesmo, Deus, estabeleceu. O que os
homens não querem é admitir um Deus Senhor e que exige santidade.
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19)Religião é a expressão da busca do homem, de uma experiência sobrenatural com
algum tipo de força ou ser superiores ou uma divindade em resposta às suas perguntas e
anseios existenciais. Envolve emoções e razões; certas ou erradas. Biblicamente e
literalmente, religião é a religação com Deus. A teologia, portanto, que significa: “estudo de
Deus”, é a forma natural e necessária para se conhecer a Deus a partir da experimentação
religiosa de sentimentos pessoais, para através do ensino, adquirir conhecimento e viver a
prática da verdadeira religião.
20)Doutrina pode ser definida como um conjunto de idéias e princípios imprescindíveis que
formam as correntes de pensamentos de um grupo social e expressam suas crenças e
conhecimentos. A doutrina propõe modelos de vida e de valores, forma opiniões e juízos e
orienta quanto às ações. A doutrina deve conter verdades fundamentais apresentadas com
clareza e coerência, interpretando antecipadamente as mudanças por sua aplicação sob
preceitos bem organizados. Em nosso caso, doutrina, que significa ensinamento: é a
instrução das verdades bíblicas de modo lógico, ordenado e sistemático. Assim, vale a
doutrina, pelo poder de suprir a crença sem a restrição de um credo e a prisão de um
dogma; vale a doutrina, pela revelação do conhecimento da verdade, na razão da fé; vale a
doutrina, pelos frutos produzidos no caráter do crente e pelo caminho apontado para os
homens.
CRISTOLOGIA
1) Cristo, do grego e Messias, do hebraico Mashisch, significa: Ungido. Jesus era o Cristo. O
Ungido era a figura central da esperança judaica; o que representava a reconciliação plena
com o Deus Eterno: Yahweh. A unção no AT estabelecia autoridade reconhecida, enviada,
confirmada e aprovada. O Cristo era O Ungido sobre todos os ungidos. (Is 61.1-3) (Lc
4.1418) (Mt 16.16,17)
2) Jesus, do grego ou Josué, latinização do hebraico Ieshua, significa: Salvador. Jeová Salva.
Era um nome comum que retratava a esperança de Israel, por isso mesmo, muito usado.
(Mt 1.21) (Lc 1.30-33; 2.10,11,21)
■ Suas: (Mt 14.33) (Mc 2.5-12) (Lc 7.48-50) (Jo 4.24-26; 5.16-18, 23-26; 8.56-58; 9.3538;
10.30-38; 14.9,15). Antes e depois da ressurreição. (Mt 28.9) (Ap 1.17-20; 5.6-14)
■ Outros: (Jo 1.1,10-14) (Rm 9.1-5) (Tt 2.13) (Hb 1.1-8) (Tg 2.1) (1Pe 5.10,11; 2Pe 2.1) (1
Jo 5..20)
5) Profeta: (Jo 4.19) (At 7.37) Sacerdote: (Hb 3.1) Rei: (Lc 23.42) (Jo 18.36)
6) Não foi criado. Foi gerado pelo E.S. de forma única. (Lc 1.26-35) (Hb1.1-16)
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7) Belém (Lc 2.4-7) Nazaré (Lc 2.39,51)
10) Comeu e bebeu: A ceia. (Mt 26) Dormiu: No barco. (Mt 8.24) Morreu.
12) Por ver o futuro do povo judeu em rejeitar o messias; o sofrimento e juízo eterno para a
humanidade que o rejeitaria e por sua própria dor, em todas as dimensões, que se
seguiria. – Consultar referências e considerar suas próprias conclusões.
13) Não há uma resposta conclusiva absoluta. Vale convicção pessoal, naturalmente,
embasada na Palavra. Como no choro à entrada da cidade, agora, os sentimentos eram
mais intensos; chegara a hora. Creio, pessoalmente, que se tratava da luta do Jesus divino
para NÃO ceder e lançar mão ao pleno poder e impedir o sofrimento e sacrifício do Jesus
humano. Isto revogaria o Decreto e propósito do amor eterno e imutável pela salvação.
14) Interpretação pessoal. Nos três versículos o autor aos Hebreus disseca as naturezas divina
e humana de Jesus e a relação conflitante de todo homem, entre a razão e a sensibilidade;
mente e coração; o que se sabe e o que se sente. A dupla natureza única e atípica de
Jesus, só será conhecida na Glória. O servo perfeito em obediência, ao Pai e ao seu
próprio querer, (Mt 26.38,39) (Jo 10.17,18; 12.27) não poderia ser sujeitado a um castigo
que lhe impusesse sofrimento para aprender a obedecer, e só assim, ser aperfeiçoado,
como parece sugerir o texto. Isto seria duvidar, vacilar, incredulidade, pecar. (Is 53.11)
(1Pe 1.11) (Sl 22.24) Deus se fez homem para impor a si mesmo o alto preço da justiça e
juízo que decretou contra o homem, e pagar, por amor.
15) Isaías.
16) Miquéias. (Mq 5.2) 17) Exemplos. ■ Isaque: O sinal mais evidente de sua vida foi o ser
levado ao sacrifício por seu pai Abraão; (Gn 22) mas, um dos mais impressionantes e mais
belos momentos está no envio de Eliezer, servo de Abraão e figura do Espírito Santo em
busca de uma esposa para Isaque. (Gn 24) Eliezer não vai a uma terra de estranhos e
encontra Rebeca, figura da Igreja. Todo o episódio é o completo relato profético, repetido
em Cantares, ministrado pelo próprio Jesus e consumado no Apocalipse, do encontro de
Cristo com a Igreja. O Arrebatamento. (Gn 24.6367) (Ct 3.6,7; 6.10; 8.5) (Mt 25.1-12) (Ap
19.7)
■ José: O que é traído pelos irmãos; vendido por moedas de prata; tido como morto; o que
recebe aos que o negaram em um banquete, se dá a conhecer e perdoa. O humilde servo
que se torna senhor da terra, abaixo, somente, do grande rei, que lhe dá o nome de:
salvador do mundo. (Gn 37 a 46)
■ Moisés. Não é necessário dizer muito. O libertador. (Dt 18.17,18) (At 3.22) (Hb 3.1-19)
18) Exemplos.
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■ A Arca de Noé: A Salvação do juízo divino foi proclamada e estabelecida de forma única
e condicional à entrada na Arca, pela fé. (Gn 6 à 9) (Hb 11.7) (Ef 4.5) O abrigo da Arca é
símbolo do batismo – morte e ressurreição em Jesus Cristo; novo nascimento pela água e
pelo Espírito. (1Pe 3.20,21) (Jo 3.5)
Os principais dias das diversas festas eram santificados e eram considerados como
um sábado com a paralisação. É preciso lembrar que sábado – shabbath, significa:
descanso, parada, paralisação, etc.. Vejamos: O Pentecostes. No dia imediato ao sétimo
sábado; (Lv 23.15,16,21) o primeiro dia no sétimo mês. (Lv 23. 24,25) A Expiação. No dia
dez do sétimo mês. (Lv 23. 26-32) O Tabernáculo. Dia quinze do sétimo mês; dias de santa
convocação, sem obras – sábados que não eram o sétimo dia. E oito dias depois, um novo
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sábado solene. (Lv 23. 33-36) Outra lembrança importante é que estamos considerando os
dias religiosos; de uma tarde à outra tarde. (vs 32)
No que implica à Páscoa, não se pode ignorar o contexto da lei que segundo o AT
impunha normas à celebração. (Ex 12.1-20) (Lv 23.4-8) (Dt 16.1-8) A Páscoa acontecia no
primeiro mês. (Religioso – Abibe, antes do cativeiro Babilônio e Nissãn, após e atualmente)
No dia 10 o cordeiro era escolhido e separado, e no dia 14 preparado sendo sacrificado à
hora nona, às 15:00 horas. Ao por do sol, após às 18:00 hs, era o início do dia 15, o
sábado santo, litúrgico, cerimonial da Páscoa, a Páscoa propriamente dita, quando o
cordeiro era comido (em família) com pães asmos e ervas amargas; era o Sêder, a
refeição da Pessach. Páscoa era o momento em que o anjo da morte passava sobre os
lares egípcios; a Passagem. Nele nenhuma obra se fazia. Do dia 16 ao dia 20, o trabalho
era parcialmente liberado. Ao iniciar sempre no dia 14 do mês, os dias da semana são
rotativos. Jesus, o cordeiro, morreu no dia da preparação. (Mt 27.57-64) (Mc 15.42-46) (Lc
23.54-56) Poderia ser qualquer um, mas para termos os 3 dias até o domingo, o 14
naquele ano deveria ser quarta-feira; Como responder? Fosse qual fosse ele, o dia 15,
seguinte à preparação, era de paralisação solene. Contados os sete dias, nova
paralisação; era o segundo sábado cerimonial da Páscoa: representando a segunda
passagem: a do povo pelo mar vermelho. E é claro, que nesta semana religiosa o sétimo
dia, o sábado verdadeiro, estava incluído; podendo fazer com que a semana tivesse três
sábados. – Mas, uma única sexta-feira. Em qual deles?
Outra evidência a se discutir e entender, está em que os textos sugerem a Ceia,
próxima ou durante a preparação, celebrada no cenáculo, (Mt 26.17-19) (Mc 14.12-16) (Lc
22.7-13) na passagem do dia 14 para o dia 15. Ora, como Jesus foi morto na preparação,
dia 14, na hora nona, às 15:00 horas, como poderia cear a Páscoa após às 18:00 horas do
mesmo dia? E se a Ceia fora o Sêder da Pessach, comemorado conforme a Lei, sua morte
se teria dado no dia 15, durante pleno sábado “solene” de paralisação, incorrendo uma
frontal violação e contradição pelos próprios sacerdotes, diante de uma população
perigosamente multiplicada e agitada naqueles dias. É o apóstolo João quem responde,
revelando que Jesus antecipara o Sêder, ao celebrar a Ceia do sacrifício Pascal, Seu
sacrifício, um dia antes. (Jo 13.1,2)
Os textos continuam e dizem que no dia seguinte, 15, de santa convocação durante
a Pessach, os sacerdotes foram a Pilatos pedir guardas para o sepulcro, e as mulheres
adquirir e preparar especiarias para ungir o corpo; mas por ser um sábado “solene”, não
puderam fazê-lo. Assim, no dia 16 as mulheres deram prosseguimento aos preparativos
dos ungüentos, porém, mais uma vez não concluíram em tempo de ir ao sepulcro; e com a
chegada do sábado “verdadeiro”, o sétimo dia da semana, dia 17, recolheram-se. (Mc
16.1,2) De acordo com o evangelista Marcos, a compra ter-se-ia dado após o sábado,
restando a alta noite e madrugada de domingo para ir ao mercado. Impossível. Improvável,
se fosse o sétimo dia. As compras, então, se deram depois de passar o dia 15 do sábado
“cerimonial” da Pessach, durante o dia 16. Ao chegar, afinal, o primeiro dia da semana, dia
18, quase comum na semana da festa Pascal, as mulheres saíram para cumprir ao
propósito da unção. Findara o sábado; (Mt 28.1-4) Nascia o sol; (Mc 16.2) Era alta
madrugada; (Lc 24.1) Ainda escuro; (Jo 20.1) e elas foram ao sepulcro, mas Ele já não
estava lá. Passados 3 dias e 3 noites, ressuscitou.
Finalmente, foi no Concílio de Nicéia em 325 DC, que se determinou a
comemoração da páscoa no 1º domingo após a 1ª lua cheia da primavera, no hemisfério
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norte – outono, no hemisfério sul, entre 22 de março e 25 de abril, tornando a “sexta da
paixão”, um dogma. Dogma papal católico apostólico romano. Você já pensou nisso?
Nota: O tema acima foi estudado nas fontes constantes no apêndice ao final.
PNEUMATOLOGIA
1) É Deus. A terceira pessoa da Trindade, não por ordem de importância, mas, pela
revelação de seu ministério para com o homem no propósito divino. É Deus – A declaração
de Pedro a Ananias: (At 5.3,4)
8) Na prática, tanto faz. O uso da preposição “com”, indica o modo e ao mesmo tempo dá a
idéia de uma relação de parceria: junto. O uso de: “no”; a combinação da preposição “em”
+ o pronome “o”, sugere: um lugar e aponta para uma presença pessoal; é demonstrativo.
O batismo com, ou no Espírito Santo, é a doação de uma manifestação presencial de
Deus. É uma “experiência sensorial concreta”. Aqueles que a têm, evidenciam em si
mesmos, atributos e capacidades humanas que jamais adquiriram e, outras, sobre-
humanas. São atuações no interior da alma e espírito do batizado, por meio de frutos e
dons e, exteriores através de dons “de poder”.
9) É uma doação de Deus. Em sua misericórdia Ele nos dá porque quer umrelacionamento
mais profundo e porque necessitamos. Não é resultado do merecimento de pretensos
santos cheios de fé. É preciso ter fé, sim, para receber; mas, não somos nós quem
medimos a fé. É uma promessa para o que nasceu de novo. (At 2.38) Não há fórmula
mística de palavras, ou ações. Deve se ter uma postura de paz, confiança e entrega de si
próprio sob um sincero desejo.
10) Vem de Deus. (Jo 14.16; 15.26) Vem com a finalidade de nos suprir por completo todos os
dias e conferir poder sobrenatural para pregarmos e Evangelho confrontando as trevas. (Lc
24.49) (At 1.8)
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11) No dia de Pentecostes, após a ascensão de Jesus. (At 1.1-11; 2.1-4)
12) Citando a profecia de Joel, (Jl 2.28-32) afirmou que era a promessa para sobre toda a
“carne”, todos os filhos de Israel, todos de todos os povos, todos os servos de Deus, todos
os que invocarem o nome do Senhor com arrependimento para salvação, a todos quanto
Ele chamar. (At 2.14-22, 38,39)
13) Como no Pentecoste, para a Igreja, não. Havia uma doação, um revestimento, uma unção,
uma cobertura, um enchimento. Eram manifestações individuais sobre pessoas escolhidas
por Deus com finalidades específicas. P/ex.: Os artífices do Tabernáculo; (Ex 31.1-11;
35.3036) os setenta anciãos separados para auxiliar a Moisés. (Nm 11.16,17, 24-30) Os
juízes. Os profetas.
14) Nove: Palavra de Sabedoria; ■ Palavra de Ciência; ■ Fé; Dons de Curar; ■ Operação de
Milagres ou Maravilhas; ■ Dom de Profecia; ■ Discernimento de Espíritos; ■ Variedade de
Línguas; ■ Interpretação de Línguas.
Aos Romanos, Paulo agrega dons sobrenaturais com os talentos inatos do homem, que
podem ser aprimorados em excelência como dons divinos; são eles: ■ Profecia; ■
Ministério ou Servir; ■ Ensinar; ■ Exortar ou dar ânimo, encorajar; ■ Contribuir; ■ Presidir
ou liderar; ■ exercer Misericórdia.
Na continuidade aos Coríntios há uma nova mistura entre dons de liderança e ministério
com os sobrenaturais e talentos inatos, vocacionais: ■ Apóstolos; ■ Profetas; ■ Mestres; ■
Operações de Milagres; ■ Dons de Curar; ■ Prestação de Socorro; ■ Governo ou
administrar; ■ Variedade de Línguas.
Em Efésios, os dons de ministério: ■ Apóstolos, ■ Profetas, ■ Evangelistas, ■ Pastores ; ■
Mestres.
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características de um fruto primeiro e maior: o amor. É o que Paulo aponta em sua
descrição do amor. (1Co 13)
18) É fruto, mas também é dom. Paulo compara e apresenta o amor ao enumerar uma lista de
dons, mas não se refere ao amor chamando-o de dom. Ele descreve a sua excelência.
Podemos considerar como dom a partir do momento que entendemos que é uma bênção,
uma dádiva de Deus. O verdadeiro e perfeito amor vem dele, pois é a sua natureza. (1Jo
4.8) Nós o recebemos pelo derramar de seu Espírito. (Rm 5.5-8) mas é fruto, porque é
plantado e semeado em nós para que se desenvolva e permaneça para sempre, também,
pelo nosso desejo e nosso trabalho.
19) Não há quem seja; mas, podemos e devemos estar cheios pela renovação contínua. Se
falamos em nos encher é porque nos esvaziamos. Encher é experimentar, viver em
constante, profunda e integral comunhão com Deus, pelo Espírito. É buscá-Lo de todo
coração e entendimento e, ao encontrá-Lo, aproveitar ao máximo e voltar a fazer o mesmo,
depois de se exaurir nas atividades, provações e tentações diárias.
SOTEROLOGIA
1) É o ato da maravilhosa graça e amor de Deus em oferecer por Seu favor e boa vontade,
sem que os homens façamos algo anteriormente para merecer receber, o livramento da
condenação do pecado, que é a morte, por intermédio do sacrifício de Seu filho Jesus
Cristo. (Jo 3.16) (Rm 6.23)
2) Porque todos pecaram; (Rm 3.23) estamos sob a herança do pecado original em Adãoe, o
salário, a consequência do pecado é a morte. (Rm 6.23)
3) (At 2.37,38; 16.30,31) (Rm 10.8-10,13) Crer em Jesus como seu único e suficienteSenhor
e Salvador, arrepender-se de seus pecados e confessar-se pecador, pedindo perdão e
entregando sua vida a Ele.
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6) Em Deus, em Seu propósito, na eternidade; (1Pe 1.18-20) (Ap 13.8) “antes da fundação do
mundo”.
9) Redenção é o ato ou efeito de redimir; ajudar; salvar; libertar; remover a culpa e receber
e/ou dar uma nova condição; ser transformado, transformar em definitivo.
10) Remissão é o perdão da dívida; (do pecado) aceitando o credor, (Deus) uma compensação
que o satisfaça plenamente como pagamento e, assim, desconsiderando o rigor da
exigência inicial.
11) Eleição é a escolha de Deus nos dando acesso a todas as suas bênçãos; aos servos, o
direito de serem filhos: à salvação. Esta escolha em Cristo é uma eleição geral e eterna
para todo aquele que se candidatar a receber o voto de aprovação de Deus. Ser candidato
(ao céu) é ter a “marca da candura”, a brancura, ser tornado alvo, ser purificado. (Ef 1.3-6)
12) Liberdade de decidir e julgar o que lhe parecer melhor para si; liberdade de escolha.
13) É a doutrina que ensina que Deus decretou, já “previamente” pela sua soberania, que os
homens estão escolhidos e destinados a um fim, independente do que façam ou
aparentam ser: uma parte deve ser salva e a outra parte condenada.
Segundo ela, nada ou qualquer ação pode mudar este fato; “Deus não é injusto,
pois não é obrigado a salvar ninguém. A culpa é do homem; a queda de Adão foi sua
própria falta. Jesus não morreu por todos; mas, apenas pelos salvos. Não fosse assim, os
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que se perdem atribuiriam fracasso à expiação”. Apenas, não sabem os homens, quem faz
ou fará parte de cada grupo. É irreversível.
14) Afirmar que se perde ou não é uma pretensão humana sobre o conhecimento da Teologia
cujo propósito pouco acrescenta à prática da vida cristã. Bem mais importante do que
definir um ponto doutrinário, é desfrutar e viver a salvação conforme o caráter que o
Salvador Jesus definiu para os salvos.
O candidato examinado deve apresentar sua convicção pessoal sob base bíblica, porém,
este autor apresenta as seguintes respostas a serem consideradas:
1º) Santidade de vida é o padrão e perfil exigido de quem está e é salvo. Entendemos que
o homem obtém a salvação mediante o reconhecimento e arrependimento de suas culpas
e a confissão sincera e completa de seus pecados, tornando-se nova criatura pelo Novo
Nascimento. (Jo 3.3-6) Sob este ponto de vista, assim como o nascimento físico só ocorre
uma vez, o nascimento do Espírito só deve, igualmente, ocorrer uma única vez. Assim, ao
nascer de novo e se tornar “filho de Deus”, a salvação é absoluta, pois faz parte da
natureza interior e implica em transformação, conversão, metanóia. Por esta ótica,
salvação não é algo que se possua como um objeto e seria impossível perdê-la sem
perder a vida, literalmente. Jesus, mesmo, disse que não abre mão, ou perde os que vão a
Ele. (Jo 6.37) Perder é uma ocorrência involuntária. Quem perde algo fica separado e sem
o conhecimento de onde esteja o objeto perdido. E sendo a salvação adquirida em Cristo e
por meio de Cristo – sempre presente – perder é inconcebível.
2º) Por outro lado, sabemos que os nossos pecados fazem separação entre nós e Deus;
(Is 59.2) e João, pelo Espírito, afirma que mesmo os salvos, pecam, (1 Jo 1.7-10) e Paulo,
falando de si mesmo, descreve o esforço, trabalho e determinação para permanência na
salvação. (Rm 7.14-25) (Fp 3.7-14) Ora, se somos salvos pela graça de Cristo – e somos,
mas devemos viver uma vida de obras – testemunho de retidão, santidade, verdade e
justiça, que só é possível com a ajuda e força que vem de Deus, então, ao cair nas
tentações, se não perdemos, lançamos fora a salvação.
Concluímos que há dois pontos de vista. O de Deus e o dos homens. Em Deus, a salvação
é definitiva. É um ato. Nos homens é relativa e condicional à continuidade de vida nos
padrões de Deus diariamente. Afirmar sobre perder ou não a salvação, é julgar
temerariamente a sinceridade do próximo quanto a sua entrega a Deus; é de forma
arrogante pretender dizer o que está em cada coração e cada espírito. Não compete à
criatura discutir ou discorrer sobre tal aspecto da salvação. Deve o homem, vivê-la e cuidar
de si, pois que prestará contas ao Senhor.
15) Identifique os dois teólogos: João Calvino e Jacob Armínio, exponha suas afirmações e
declare sua posição.
16) É a base da teologia Calvinista, desenvolvida sobre a pregação de Agostinho, emque a
salvação é por mérito exclusivo de Deus, manifestando uma graça atrativa irresistível a
qual os predestinados à salvação são incapazes de se oporem a ela. Assim, de modo
sobrenatural os que devem ser salvos serão atraídos pelo poder desta graça,
inevitavelmente.
17) Tal pergunta é um sofisma. Jesus deu a sua vida voluntariamente. A morte do Inocente
cercada de injustiça e brutalidade e, envolvendo a mentira e o ódio, são da natureza
maligna. Porém, a condenação do homem à morte como sentença pelo pecado foi decreto
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de Deus; e não uma atribuição imposta pelo diabo. A natureza divina/humana vista em
Jesus era algo inimaginável, até para aquele que fora participante da glória de Deus. Matar
o Salvador seria a 1ª opção de um impasse. A 2ª seria levar Jesus a desistir da sua morte,
a qual daria a salvação, ao tornar tudo mais grave por meio da tortura dos flagelos, das
humilhações e afrontas. Cremos que no seu desespero o diabo não teve o controle da
barbárie. A morte do Cordeiro foi o plano Eterno e exclusivo de Deus.
ANTROPOLOGIA / HARMATIOLOGIA
1) São as: do homem (da raça humana), sua origem, existência, conformação, natureza; e
a doutrina do pecado.
DICOTOMIA – Afirma que o homem se divide somente em duas partes; corpo e alma.
Ensina que espírito e alma não têm distinção. São uma mesma existência, substância e
natureza. TRICOTOMIA – Ensina que a divisão se dá nas três partes; corpo, alma e
espírito. E mesmo que as duas últimas tenham uma natureza substancial comum, se
distinguem por suas finalidades. As duas podem apresentar versículos e interpretações
para justificar suas posições, que isoladamente do contexto e do propósito as fazem
parecer absolutas, excluindo a outra tendenciosamente; o que não fazemos.
■ Os Dicotomistas partem da criação do primeiro homem (Gn 2.7) para se firmarem. Dizem
que Deus criou uma alma e, aí quando se usa a palavra espírito, só tem sentido relacional
e não existe outra forma de existência qualquer. Mas o próprio texto fala de “fôlego”, como
o mesmo espírito de Gênesis 6.17: Vida. Já, Zacarias (Zc 12.1) fala de espírito no sentido
criativo da vida, mas permite uma interpretação de espírito pessoal. Por estas referências a
conclusão é evasiva e não nos responde se foram criados alma e espírito; diferenciados,
ou se são um só. Tratando da morte do homem, as palavras se revezam: Salomão fala de
espírito; (Ec 12.7) João fala de alma; (Ap 6.9) Jesus fala de alma; (Mt 10.28) Tiago,
espírito. (Tg 2.26) Entendemos que quando se fala da alma, na morte, relaciona-se com
morte da natureza física e existencial, com a identidade original do ser. Quando se
menciona espírito, aponta-se para a redenção, há uma relação superior ligada à vida e à
morte eternas. (Hb 12.22,23) (Ap 4.2)
■ Os Tricitomistas consideram tais referências, mas concordam que não são conclusivas;
por isso mesmo destacam os textos que apresentam alma e espírito com sentido
diferenciado, ainda que ninguém explique tudo plenamente; entre eles: (Is 57.16) Há,
entretanto, dois textos determinantes em favor da Tricotomia: (1Ts 5.23) (Hb 4.12) Diante
do exposto e sobre a explicação de SCOFIELD, consideramos a Tricotomia como a melhor
posição: “Sendo o homem, espírito, é capaz de ter conhecimento de Deus e ter comunhão
com Ele; sendo alma, ele tem conhecimento de si próprio; sendo corpo, através dos
sentidos, conhecimento do mundo.”
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3) Salomão declara que o homem foi feito reto, por Deus. (Ec 7.29) A narrativa da criação
no Gênesis, (Gn 1.26) feito, o homem, à imagem, conforme a semelhança de Deus, e
depois, a sua queda (Gn 3) ao tomar do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal,
ratificam a inocência original.
4) Muito pode ser dito: Para exercer o domínio sobre a terra, a criação, povoar a terra e
fazê-la produzir frutos; (Gn 1.26-29; 2.5) numa relação pessoal e íntima, para o louvor de
Sua glória. (Ef 1.3-14)
IGUAL SEM SER O MESMO – Dizer que o homem foi criado à semelhança de
Deus, não é o mesmo que dizer que seja absolutamente igual a Deus; o que é óbvio.
Primeiro, porque o homem é antes, um corpo físico e Deus é espírito. Segundo, porque no
homem jamais haverá a absoluta perfeição do único e poderoso Deus. Contudo há uma
perfeição para nós estabelecida que pode e deve ser alcançada. (Gn 17.1) (Dt 18.13) (1Re
11.4) (Sl 101.2) (Mt 5.48) (Cl 1.28) (1Pe 5.10) Sabemos que só Jesus Cristo, o segundo
Adão, possui em si mesmo o resplendor da glória e a expressão exata de Deus. (Hb 1.3)
Só ele é a imagem do Deus invisível. (Cl 1.15) Não em sua aparência encarnada, mas no
todo de seu caráter; e a nós, cabe-nos, nele permanecer. (Jo 15)
IMAGEM PERCEBIDA – A Imagem de Deus segundo o homem, certamente inclui
quatro características elementares assim denominadas: Justiça Original; Espiritualidade;
Imortalidade e Domínio.
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aspectos da responsabilidade pessoal, Justificação e Regeneração graciosas, o
confirmam.
■ Imortalidade: “dom” que só Deus tem; (1Tm 6.16) e isto parecia excluir a idéia da
imortalidade humana. Deus a tem como qualidade essencial de sua natureza; tem-na em
Si e de Si próprio, mas aprouve-lhe por seu desígnio conceder a imortalidade ao espírito
do homem; ao homem.
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CONCEITO EVANGÉLICO – Ao considerar que o homem foi criado em um estado
de relativa perfeição; não significa que ele já se encontrara no mais elevado estado de
excelência desejado e possível. Ele estava destinado a alcançar um grau de perfeição pela
obediência. Sua condição era temporária, podendo levar à glória ou acabar em queda. A
perda da justiça original foi a perda da própria natureza de seu estado ideal, significando o
enfraquecimento e deterioração de sua humanidade. O homem poderia perdê-la e
continuar sendo homem, mas podia não perdê-la para continuar a ser O Homem. É muito
estreita, é imensurável a relação existente entre a IMAGEM e SEMELHANÇA de Deus no
estado original do homem e, por isso, não podemos separar.
6) O Autoctonismo é a teoria que defende que os homens que possuem uma mesma raça
e cultura são originados da própria região em que vivem. Mas, o Autoctonismo esta
passando por uma redefinição sob as seguintes considerações:
A tradicional idéia das 3 raças: branca, negra e amarela (ou vermelha) divididas em regiões
distintas do planeta tem perdido sua força a mediada que mais valores comuns são
descobertos; e a cor da pele e aparência diferentes, bem com as distâncias não explicam.
A Ciência Natural, mesmo defendendo a Evolução das Espécies, considera as
diferenças entre os homens, variedades de uma raça original, sendo elas, frutos da
seleção e adaptação ao habitat, ao longo dos tempos e após seu deslocamento. E a
Biologia, com as descobertas do Genoma humano e DNA, afirma hoje, que há
infinitamente mais características comuns do que diferentes.
A tradição histórica de cada povo apresenta em senso comum, a origem dos homens a
partir de um Homem em um Centro, que depois distribuiu-se em muitos povos.
A Filologia, estudando as línguas, sugere que todas parecem ser ramos de um
mesmo tronco, uma mesma raiz; e que Babel é uma possibilidade.
Assim, defendendo um lugar único e uma só origem para toda a Espécie humana, o
homem, e não as Raças, Evolução e Criação se aproximam no Autoctonismo.
7) Aloctonismo é a teoria que abrange todas as demais teorias que defendem que o homem
se originou em diferentes centros fora de seu habitat.
8) O Preadamismo afirmava a princípio que antes de Adão haviam outros homens, sendo
Adão, o cabeça da raça judaica. Posteriormente, acrescentou que os Preadamitas seriam
menos desenvolvidos sem serem primitivos; guardando todas as raças, porém, um fator de
unidade e igualdade pela agência de um criador.
9) Dentro da teologia, afirma que Deus criou todas as almas no começo da existência, e à
medida que os homens são gerados, ou antes do nascimento, elas como que encarnam ou
reencarnam.
10) Ensina que Deus cria uma alma para cada corpo e esta não possui qualquer relação direta
com a hereditariedade, a raça ou a espécie. Sabemos, porém, que as semelhanças com
os nossos ascendentes não são apenas físicas; herdamos muito mais. São talentos e
aptidões inatos e expressões comportamentais que se manifestam, mesmo fora de uma
influência direta. Outro problema está na relação com o pecado: neste caso ou o pecado é
só no corpo, ou Deus cria uma alma pecaminosa, já carregada de pecado; sendo assim, o
homem, inocente e Deus, culpado. (Ez 18.19-22)
11) É antes de tudo uma posição (Em Oposição) à boa, agradável e perfeita santidade
evontade de Deus. Surge de sentimentos e pensamentos arrazoados contra Deus e em
37
favor de si mesmo, dos próprios interesses, acabando por atingir a terceiros; ao próximo.
Não devemos confundir pecado com o ato pecaminoso gerado por ele. Peca-se por
pensamento e sentimento, ainda que ocultados e não expressados; peca-se, então, por
atitudes, comportamento; em seguida peca-se pelas palavras proferidas; e por último,
peca-se pelas más ações consumadas ou pela omissão, quando se sabe do bem e do
certo e se recusa a fazê-lo.
12) Em Adão, ou para o homem, em todas as raças da espécie humana, podemos listar: o
Egoísmo na valorização exagerada de si mesmo, quando tentado, seduzido e adulado em
ser como igual a Deus; a Vaidade decorrente desta aceitação; a Arrogância e Pretensão
com que deu cabo ao que passou a crer; a Desconfiança e Descrença no caráter de Deus,
atribuindo-lhe mentira e falsidade; a Desobediência consciente no único ato que lhe fora
restringido; a Covardia e Hipocrisia em não admitir seu erro e ao lançar a culpa sobre a
mulher, e sobre o próprio Deus que a criara e a dera como companheira.
A conseqüência foi a morte geral da criação; morte como fim natural da vida e morte
como perda das bênçãos, favores e facilidades que haviam sobre ela enquanto corria. Na
declaração do Gênesis, (Gn 3.16-24) lemos e entendemos:
Para a mulher, a multiplicação das dores e sofrimentos da gravidez e do parto e a sujeição
ao marido. Depreende-se que não são apenas as dores físicas, mas, toda a miséria vista
hoje sobre a maternidade. Estupro, aborto, o abandono, abuso infantil dos filhos pelos pais,
deformidade e morte na gestação pelo consumo de drogas, a violência doméstica dos
companheiros sobre as mulheres.
Sobre o homem, o trabalho que passa a ser pesado, numa terra que não responde
mais com os frutos, mas com todos os tipos de espinhos que uma cruel e verdadeira
metáfora possa permitir. A escravidão, a exploração da mão-de-obra mal paga, A pobreza
de tantos debaixo da riqueza e ganância de alguns, a corrupção e injustiça, as doenças do
trabalho e os sonhos sepultados nos cemitérios.
Sobre a terra, sobre as formas de vida inferiores ao homem, em dignidade, um poder
destrutivo e degenerado que este não pode controlar. Desde a força dos climas e
elementos da natureza até as epidemias causadas pela vida microscópica. Maldição.
Enfim, a expulsão do Jardim, a perda da comunhão, a separação espiritual de Deus.
13) Entendem os teólogos, que tendo sido Adão, O Homem, o que fora criado originalmente
por
Deus, nele estava e está toda a humanidade; inclusive, é evidente e especialmente, a
primeira mulher, que dele saíra, somente pela intervenção do Criador. Assim, Eva estava
nele, Adão; que a abrigava e tinha sobre ela a autoridade, governo e responsabilidade.
Nele, os dois eram uma carne. Nele estava a consciência moral. Mais, fora a ele quem
Deus ordenara a proibição de não comer do fruto. No entanto, sobre a culpa exclusiva de
Adão, pode-se suscitar a presunção da inocência de Eva, e/ou a pergunta de qual seria o
resultado se ele não tivesse provado, mas apenas ela.
14) 15) 16) As três perguntas devem ser respondidas em um só contexto, como segue:
A teoria da Transmissão ensina que os pais transmitem aos filhos a totalidade da natureza,
no corpo, na alma e espírito; ainda que a vida na alma seja dada por Deus. Esses dois
últimos seriam como uma só substância, recebedora de características próximas, porém,
respectivamente definidas sobre o que recebem das impressões do corpo por meio do qual
recebem.
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É impossível para a ciência médica, para a filosofia e a teologia definirem,
identificarem e separarem a fronteira entre o cérebro a mente e a alma humana. Certo é,
que aquilo que somos e fazemos, é resultado de todas as informações e impressões
percebidas e assimiladas durante a vida. Todos os homens as recebem da mesma forma:
do corpo para a alma, e desta para o corpo. Podemos considerar a mente (Nous, do
grego) como o elo entre o corpo material e a alma/espírito imaterial. E em tudo em todos,
se manifesta o mesmo pecado original.
Aqui a unidade da espécie/raça é completa e o ser humano é parente de cada
membro da humanidade. Herda-se toda potencialidade para o bem e para o mal; geral e
pessoal, na família em que se é gerado. Cada indivíduo, como parte da raça é
coresponsável pelo pecado de todos; ou seja: é participante na, e da natureza pecaminosa
de Adão. Assim, podemos intuir que qualquer que estivesse no seu lugar cometeria o
mesmo ato, e é possuidor da mesma culpa. Por isso mesmo, também é recebedor de um
mesmo e único ato de redenção executado por um único homem: Jesus. (Rm 5.12-19)
O pecado e a culpa que dele advém são inerentes à raça. O corpo peca, mas antes
o pecado se origina na alma; e todos são de igual natureza. Desde a infância, consciente
ou não, ou instintivamente o padrão comportamental é um. (Pv 22.15) É importante que
esta interdependência universal seja bem entendida, ou levará o homem para longe de seu
livre arbítrio e de sua responsabilidade pessoal, na tentativa de isentar-se de culpa; pois,
quando a culpa é de todos acaba não sendo de ninguém.
17)João discorre o mesmo ensino de Paulo quando fala da luta da carne contra o espírito.
(Gl 5.16,17) (Rm 7.15-22; 8.4-6) O que o apóstolo quer dizer é que apesar de nossa nova
natureza, ainda estamos sujeitos a pecar, enquanto neste mundo, enquanto neste corpo,
nesta vida; e que Deus nos deixa claro esta verdade. Entretanto, nos exorta a perseverar
na santidade e resistir e evitar o pecado na dependência do Espírito de Deus e na
confiança no sacrifício de Jesus, que nos justifica. Ele fala da prática do pecado; quer
dizer: viver pecando voluntária e conscientemente. O pecado já não é regra, é exceção. O
que é nascido de Deus não está sob o poder do pecado de forma que não possa resistir-
lhe e vencê-lo. Não faz mais parte da natureza dos filhos de Deus, a presença do pecado
no seu dia a dia. O testemunho revela os filhos de Deus. Cometer pecados de forma
contumaz sob a desculpa da humanidade é, pois, ser falso crente; é ser filho do diabo.
18)No céu, ante a glória de Deus, no coração do, então, querubim ungido, no íntimo de
satanás. (Ez 28.1-19)
19)Não. (2Pe 2.4) Pois teve diante de si, a glória da face de Deus. Era o mais excelente
dos anjos, de todas as criaturas em beleza e honra; menor, somente, que o próprio Deus
trino. Deus, conhecendo seu coração e suas obras, por decisão soberana, justa e
irrevogável decretou a sentença de juízo que o condena. (Ez 28.18,19) (2Ts 2.1-10) (Ap
20.1-10)
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revolta e resistência a qualquer ação de Deus. Ensinam, ainda, os teólogos, ser a
“blasfêmia” contra o Espírito Santo; que consiste em atribuir à Suas palavras e obras, a
procedência maligna: que Deus é mal, é o próprio diabo. Finalmente, considera-se para
morte por negarse a todo o plano de redenção revelado na Trindade:
Tal pecador rejeita o amor de Deus Pai, que enviou Seu Filho; rejeita o Filho, que
intercede junto ao Pai, em favor do homem; e rejeita a intercessão do Espírito, que busca
convencer ao homem de seu pecado. Não havendo mais quem interceda, finda-se a
esperança e resta a morte. (1Jo 5.16,17) (Mt 12.27-32) (Is 53.12) (Hb 2.3,4; Hb 7.22,25)
(Rm 8.34; 8.26,27)
22)Há duas. A morte física, natural da vida do corpo e a morte espiritual que se manifesta
em duas condições: Quando o homem está na prática do pecado, separado da comunhão
com Deus, e diz a Escritura que está morto; e quando se der o juízo final e for consumada
a morte espiritual. (Rm 6.23) (Tg 1.15) (Ef 2.1,2,5,6) (Cl 2.13) (Ap 2.11; 20.6; 21.8) Os
textos apresentam, ainda, a metáfora da morte para o pecado e para o mundo, seguida da
ressurreição com Cristo; o novo nascimento. (Rm 6.8-13) Mas, morte efetiva, como dano
resultante do pecado, são as duas.
1) Anjo, do grego, angelos, significa mensageiro. São seres criados por Deus em seu
propósito soberano para serem testemunhas de toda a criação e de sua glória e, agentes
comunicadores de sua vontade para com o homem e executores de seu poder. Os anjos, a
semelhança de Deus e antes dos homens, também foram criados: espíritos pessoais,
pessoas, porém, sem corpos como os temos, dotados de inteligência, sentimentos e
vontade. São naturalmente santos, tendo como habitação original a proximidade do trono
de Deus, contemplando sua face; mas, são moralmente livres, possuidores de livre arbítrio
e sujeitos a tentação e ao pecado. Numa comparação em relação aos homens, os anjos
têm maior excelência em poder, porém não receberam o privilégio da intimidade afetiva em
amor dada aos filhos. Aos anjos, jamais chamou de filhos, mas em Jesus, o unigênito,
recebemos o direito por adoção. (Hb 1.5-8; 2.6,7) (Gl 4.1-7) (Ef 1.3-14) Intérpretes
consideram (Jó 1.6; 2.1) e (Sl 29.1; 89.6) a palavra filhos como uma alegoria aos anjos
pelo poder criativo e submissão.
40
2) De certa forma, anjo, é a expressão genérica para todas as categorias de
anjosidentificadas e interpretadas pela teologia bíblica. Aos nomes relacionados foram
atribuídas hierarquias e funções que não podemos afirmar como exclusivas e restritas,
apenas, pelo relato bíblico de uma aparição ou intervenção. Além da identificação de
categorias individuais, vemos hostes (exércitos) tronos e principados. Assim como
encontramos um anjo com a missão de proteger e auxiliar uma pessoa, (Sl 91.11) (Mt 4.6)
(At 12.7-10) há aqueles com a missão de guardar uma nação. (Dn 10.21) A ordem
conhecida e aceita é: Querubim; Serafim: Arcanjo e Anjo; com as respectivas funções:
■ Querubins – Com um significado incerto de: “aquele que ora e abençoa”, os querubins
são vistos, muito mais, em função de guardas, guardiões e representantes da majestade,
domínio, glória e poder da pessoa de Deus. São 81 as citações. Seja pessoalmente, (Gn
3.24) como figura nos ornamentos sagrados na Arca e no Templo de Salomão (Ex
25.1823) (1Re 6.29,32) ou na linguagem poética (2Sm 22.11) (Sl 18.10) e nas visões
proféticas. (Ez
10.1-20)
■ Serafiins – Derivado do original hebraico que significa arder e queimar - pelo fogo, só
aparece 2 vezes, e no capítulo 6 em Isaías. A relação ou função parece ser com a
purificação e santificação e adoração.
■ Arcanjo – O prefixo “Arc”, elevado, maior, principal, ao compor-se com anjo, descreve
uma posição de autoridade, liderança e superioridade entre os anjos. Aparece 2 vezes na
Bíblia: (Jd 9) Identificando nominalmente a Miguel, que recebe o título e em (1Ts 4.16). Por
sua vez, Miguel está em mais 4 textos: (Dn 10.13,21; 12.1) (Ap 12.7) Ainda que somente
seu nome seja citado, vemos que o é como “um dos primeiros príncipes”. Miguel é
traduzido como: “Quem é como Deus?”
■ Anjo – É a designação geral e comum para a maioria das citações tanto no AT. quanto
no
Novo Testamento. O único outro nome mencionado entre os anjos é Gabriel, que significa;
“homem de Deus, soldado de Deus.” Este, mesmo sem outro título, é reconhecido como da
mais elevada e especial condição, pela missão que lhe foi dada: (Dn 8.16; 9.21) (Lc
1.19,26) 3) São considerados santos, puros, justos e bons. Em sua retidão são obedientes
para a execução de juízos. Daí, a imagem distorcida de passividade, tolerância e
benevolência ante o pecado se desfaz na consciência que possuem sobre o caráter de
Deus e no conhecimento de Sua vontade, para agirem com punição. Entretanto, são
imperfeitos diante do único que é perfeito: o próprio Deus. A queda é uma prova. (Ez 28)
Aos anjos é vedado aceitar adoração, a qual cabe somente a Deus; (Mt 4.10) (Lc 4.8) (Ap
22.8,9) e aos homens é proibido lhes oferecer culto e dirigir orações. (Cl 2.18) Ainda que o
Evangelho seja fruto de admiração e júbilo por parte dos anjos e eles tenham participado
do seu anúncio profético, não lhes foi dado a prerrogativa de pregá-lo por iniciativa própria,
apesar de o desejarem. (1Pe 1.12) A pregação compete à Igreja, em fé, amor, gratidão,
responsabilidade e dever. Seu anúncio integral, como o fazemos hoje, será feito
abertamente por eles na segunda metade da Grande Tribulação. (Ap 14.6) Passíveis de
erro e de pecar voluntariamente, se o anúncio que os anjos venham a fazer, ainda é de um
outro evangelho, o anunciador e sua pregação são considerados malditos. (Gl 1.8)
4) Nem todas as citações de anjos voando ou movendo-se nos ares falam de asas.Tomemos
41
3 exemplos. (Ap 10.1) (Sl 18.10) (Jz 13.20) No caso de juízes, a referência é ao Anjo do
Senhor, que é interpretado como uma manifestação visível e especial do próprio Deus,
Javé, ou mesmo, uma aparição de Jesus no AT; afirmação justificada pela mensagem
profética de libertação e pela adoração aceita. O Anjo do Senhor se destaca, também, com
igual entendimento, em: (Gn 16.7; 22.11) com Agar, e interrompendo o sacrifício de
Isaque; (Ex 3.2) na sarça com Moisés; (Js 5.13) a Josué, sendo identificado como homem,
varão e príncipe do exército do Senhor. Nestas últimas, não há referência a asas e em
voar.
Quanto aos anjos, propriamente, vemos: Em (Ex 25.20) (1Re 8.7) os querubins têm
2 asas; já, em (Ez 1.6,11,24; 10.21) são 2 pares de asas, 4 asas; em (Is 6.2) os serafins
têm 6 asas. Lembramos que estas são as visões de homens, das coisas celestiais e não
uma declaração descritiva de Deus.
O sexo é uma característica física e de natureza mental – racional e emocional do
ser humano desde a concepção e o nascimento. Descreve sua existência integral. Sendo
os anjos, criados com uma natureza espiritual, um gênero ou sexo inexistente ou neutro se
torna incompreensível. Jesus ao responder aos saduceus sobre a ressurreição, não afirma,
mas nos dá a entender que a natureza espiritual dos homens pode vir a ser assexuada
“como os anjos no céu”. (Mt 22.30) (Mc12.25) Entretanto, em todas as manifestações os
anjos são descritos como varões; homens. Natureza espiritual que o próprio Deus toma
para si como de Homem, como Pai, como Senhor. Ao responder, devemos nos ater ao
limite de nossa compreensão da revelação.
5) A Bíblia nos fala de exércitos, milhares e milhões. (Gn 32.1,2) (1Cr 12.22) (Jó 25.3) (Sl
68.17) (Ap 5.11) Para se ter a idéia de um número, com a expressão da palavra anjos e a
autoridade máxima de quem afirma; Jesus: façamos uma projeção com valores disponíveis
na Bíblia e na história sobre (Mt 26.53) incluindo o poder inerente ao exemplo. Ao
mencionar as legiões, naturalmente, Jesus se referia às legiões romanas de então para o
entendimento dos seus ouvintes. Cada legião chegou a possuir 6 mil soldados; assim,
apenas 12 legiões já perfazem 72 mil guerreiros. Consideremos que cada anjo estivesse
com a autoridade e poder para matar os inimigos do Filho de Deus, como fez o anjo
enviado a Jerusalém em favor de Ezequias e por intercessão de Isaías contra o exército de
Senaqueribe, quando 185 mil assírios pereceram. (2Re 19.35) (2Cr 32.21) (Is 37.36)
Multiplicando 72 mil por 185 mil, chegamos a 13.320 bilhões; cerca de o dobro da
população da Terra, hoje.
Ainda que a visão do Apocalipse seja futura, os teólogos não têm dúvida quanto a
revelação ser aplicada, também, a eventos anteriores. A descrição numérica da queda se
completa no contexto da afirmação de Jesus. (Ap 9.1-4; 12.4,9) (Lc 10.18)
7) Pelo orgulho e pela soberba que deixou brotar e crescer em seu interior, corrompeu-se
para a mentira, injustiça, engano e toda malícia e perversidade. (Jo 8.44) (At 13.10) (2Co
4.4; 11.3,14,15) Sua intenção é matar, roubar e destruir (Jo 10.10) (1Pe 5.8) mas, antes,
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ele tenta, induz ao erro e ao pecado, (1Cr 21.1) mesmo entre os crentes a pretexto de
consagração. (1Co 7.5) Ele induz à traição, infidelidade; (Jo 13.21,26,27) é assassino; (Jo
8.44) é caluniador e acusador; (Ap 12.10) e responsável por toda perversão moral, sexual
e relacional. (Rm 1.18-32) (Gl 5.19-21) Imprime e reproduz nos corações dos homens, sua
avareza, egoísmo, presunção, rebeldia, crueldade, obstinação e imundície. (2Tm 3.1-9)
(2Pe 2.4-32)
Seu poder: Os desastres na vida de Jó, incluindo manifestações sobre os elementos
da natureza, descrevem um poder que somente Deus possui e pode conceder. (2Ts 2.9)
(Ap 13.11-13) Eles podem causar doenças (Mt 9.32,33; 17.14-18) e transfigurar-se,
materializando-se ou não; (2Co 11.14)
8) Deus criou a todos os seres superiores; anjos e homens, dotados de livre arbítrio. Em sua
presciência Ele não se furtou em criar e deixar que a criatura escolhesse seu próprio
caminho. Nada acontece sem sua permissão e o querer de sua soberana vontade, a qual,
pouco entendemos. O conhecimento do bem e do mal, sempre lhe pertenceu; (Gn 2.17;
3.5) Ele é o Criador Onipotente que tem o pleno controle sobre a criação. Nem a
decorrência do mal foge ao cumprimento de Seu propósito. (Is 45.7) (Os 6.1)
10) O verdadeiro crente em Jesus pode e deve, nas condições que foram deixadas para a
Igreja nos diversos textos no NT. Na missão dos 12 e dos 70, Jesus nos confirmou essa
autoridade e ordenou o compromisso; (Mt 10.1-8) (Lc 10.1-19) compromisso que deve se
dar sob a unção do Espírito Santo, fé e a autoridade do nome de Jesus. (Mc 16.16-18) Há
casos em que se requer especial consagração – jejum e oração, (Mt 17.21) (Mc 9.29) mas,
os demônios são obrigados a obedecer e sujeitar-se ao poder do Senhor em nós. Essa
autoridade e missão se repete nas ações e nos ensinos apostólicos. (At 19.11-15) (Rm
16.20) (Ef 6.10-18) (Tg 4.7) (1Pe 5.8,9)
11) É a falsa doutrina Espírita, e comum em praticamente todas as crenças religiosas
conhecidas, da antiguidade e atual, de todos os cantos do mundo, em que se diz que uma
mesma alma ou espírito volta a dar vida a um novo corpo diferente, após a morte do
anterior, e sucessivamente. Cada nova encarnação pode passar por animais inferiores, e
até muitas gerações de “homens” em uma evolução e para purificação.
12) Não; por vontade soberana de Deus, entre mortos e os vivos está vedada a
possibilidade de comunicação. Tentar fazê-lo é uma repulsiva afronta e desobediência. (Dt
18.9-14) (Jó 7.9,10) (Is 8.19,20) Após a morte não há retorno nem para o corpo nem para a
alma. (Hb 9.27) Na parábola do rico e Lázaro, (Lc 16.19-31) Jesus ratificou a proibição e
impossibilidade de comunicação, seja presencial ou por mensageiros – médiuns, entre
vivos e mortos. O quadro narrado com a imagem de então, descreve a vontade absoluta
do Deus imutável.
O surgimento de um profeta semelhante a Elias era esperado, (Mt 11.14; 17.1013)
(Lc 1.17) mas, quando este, João Batista, surgiu, os judeus o tiveram como a ressurreição,
ou melhor, a reaparição do primeiro. A semelhança se dava na postura de caráter, tipo de
43
pregação e vestimentas escolhidas; características que impressionaram uma população
carente da manifestação de Deus. João, porém, disse taxativamente que não era Elias. (Jo
1.21)
Quanto ao episódio de Saul, respondemos: O que houve foi uma livre manifestação
de um espírito maligno de mentira, confusão e engano pela legalidade na desobediência
de Saul em consultar uma “bruxa” para ouvir o que queria ouvir.
Consideremos os fatos anteriores e os decorrentes do episódio. Deus rejeitara a Saul pela
palavra de Samuel e, ambos não mais voltaram a falar com o rei; (1Sm 15.10-35) o que
Saul confirmou (1Sm 28.6,15) e Deus ratificou em nova reprovação. (1Cr 10.13) O diálogo
com o pretenso espírito de Samuel, além de atribuir contradição a Deus pelo que
determinara em (Dt 18.9-14), confere desobediência, ignorância e mentira ao “dito” Samuel
que anunciara a morte de Saul e de seus filhos para o dia seguinte; o que não aconteceu.
(1Sm 28.19) A feiticeira que conhecia o caráter corrupto e vingativo do rei e certamente
sua reação e intenção sobre o que esperar do que diria Samuel, e numa sessão espírita;
(1Sm 16.2; 28.8,9) deu a Saul a resposta que este queria. Finalmente, lembramos que
nenhum médium tem poder sobre o espírito dos santos de Deus que Nele descansam.
13) É um erro calçado na interpretação literal e isolada das palavras sono e dormir ao se
referir aos mortos, ignorando o evidente contexto de separação e descanso do que se
tenha vivido na terra. Na parábola do rico e Lázaro, (Lc 16.22-30) Jesus expõe a
consciência como fato; o que também fica entendido em suas palavras ao ladrão na cruz.
(Lc 23.43) E João, na Revelação, (Ap 6.9,10) vê as almas dos que morreram na fé, e por
amor martirizados, clamando por justiça ao Senhor. A incomunicabilidade é com os
homens, os vivos, e não entre si ou com Deus.
16) Absolutamente não! Ainda que a Maçonaria se apresente como uma sociedade fraterna
de interesses culturais e políticos, sua existência e prática estão essencialmente imersas
na religiosidade que afirma não ser seu fundamento. Como religião, possui templos aos
quais chamam: lojas, onde se celebram cerimônias rituais em seus altares por meio de
ministros oficiantes, são feias orações, se queimam incenso, tem batismo e, muito mais,
numa liturgia repleta de símbolos místicos e uma pregação que aceita todas as formas de
divindade.
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Sendo desnecessário aqui, considerar as origens históricas, apenas, apontamos a
relação carregada do sincretismo e esoterismo Rosacruz: O nome invocado como
mediador é “Hiram Abif” e o deus cultuado (o grande arquiteto do universo) é “Gadu”; um
deus universal não identificável, para todos os credos. Dentre suas polêmicas figuras
mitológicas, está Bafomet: um cruzamento de homem e animais com cabeça de bode
tendo um pentagrama em sua fronte; deus e demônio. Essa imagem é negada pelos
maçons, porém, está associada e presente em sua história e remonta ao séc.XIII, às
Cruzadas e aos Cavaleiros Templários, de quem descendem e aos místicos “Iluminati”.
Em suas reuniões em que são ordinárias as juras e pactos, todos os deuses são exaltados
e os fiéis de todos os credos não precisam negar sua fé ao ingressarem como novos
membros, mas devem declarar no ritual de iniciação, que: “são profanos e estão vindo das
trevas para a luz da maçonaria”; inclusive os cristãos. Tais reuniões são herméticas,
fechadas, secretas, e só tem acesso, aquele que é convidado e levado por um membro.
Defendendo a Maçonaria, um comentarista disse que em virtude de tudo que é conhecido
e das próprias Lojas, que são claramente identificadas, não é uma sociedade secreta,
porém, com segredos.
Se o que se ensina é bom e o que se faz tem virtude, por que ocultar aos homens?
Jesus disse que as palavras de vida e as boas obras devem ser vistas e conhecidas. (Mt
5.13-16; 10.26,27) Mas é, sobretudo, Jesus, o grande problema Maçom. Se, afirmam
guardar valores do cristianismo, negam o Cristo Salvador por seu sacrifício na cruz. Negam
a ressurreição e a sua promessa fiel de vida eterna e proíbem que se falem das doutrinas
de Jesus em seus templos.
Os maçons enfatizam os altos valores morais como princípio fundamental para o
justo desenvolvimento da sociedade. Estão presentes em importantes movimentos
históricos mundiais contribuindo, muitas vezes, positivamente; mas, são a religião e
misticismo vividos, o grande engano e laço que prende homens bem intencionados
conduzindo-os ao inferno, pois, sem o verdadeiro Deus, as obras de justiça própria são:
trapo de imundície, (Is 64.6,7) e a virtude proclamada é mentira e apostasia. (2Ts 2.7-11)
(1Tm 4.1,2; 2Tm 3.1-5)
Para um crente, então, ser maçom é estar em adultério espiritual, infidelidade,
traição, desobediência, idolatria, rebeldia, feitiçaria. É trocar a vida pela morte.
ESCATOLOGIA
1) É a primeira parte de duas fases distintas da volta de Jesus que irá desencadear uma
série de eventos na terra e no céu para o que se pode descrever como: o Fim de todas as
coisas; o fim do mundo. O Arrebatamento será, propriamente, a saída, escape, tomada
repentina, rápida e enérgica da Igreja fiel, da terra, por Jesus, em um momento inesperado
quanto à sua exatidão, porém, cercado de sinais já profetizados. (Mt 24.3121) (Lc 12.35-
46; 17.24-36) (Jo 14.1-3) (Rm 13.11) (1Co 15.20-23, 51-53) (1Ts 4.13-17; 5.2-4) O
Arrebatamento compreende, se dará para a Igreja que estiver viva e todos os que
morreram na esperança e na fé tendo entregue suas vidas ao salvador Jesus. Ele mesmo,
Jesus, fará o chamado e os mortos ressuscitarão primeiro e receberão um corpo
glorificado, e em seguida e imediatamente, “num piscar de olhos”, os santos receberão
igualmente, o corpo glorificado sem passar pela morte, e ambos serão recebidos nos céus.
Nesta fase, Jesus não tocará seus pés na terra nem será visto; somente a Igreja terá
consciência e participação. Aos olhos do mundo será um desaparecimento brutal e
misterioso de parte da população; uma catástrofe.
45
2) As duas ressurreições de que nos fala a Bíblia, num sentido geral, descrevem uma
decisão e julgamento de Deus sobre os homens que participarão de ambas. A primeira diz
respeito aos salvos; a todos os que morreram na esperança e na fé desde Adão. A
segunda será a dos ímpios, igualmente, de todos os tempos desde a criação do homem.
Na primeira haverá a concessão legal e consumada dos galardões e recompensas, bem
como a vida mediante o corpo glorificado com o acesso a presença do Deus Pai. Na
segunda, os ímpios ressuscitados receberão a condenação a qual já estão sentenciados.
(Dn 12.2) (Mt 25.3146) (Jo 5.28,29) (Ap 20.5,11-15) Entre o desfecho de ambas há um
intervalo de mil anos, assim compreendido:
A primeira inclui três fases em três tempos e três grupos de ressuscitados em
condições características e distintas que se somarão até que se completem mutuamente. A
primeira fase é formada por Cristo – A Primícia – em sua ressurreição, resgatando e
levando consigo todos os fiéis que morreram antes e até sua morte na Cruz. (Mt 27.53) (Lc
23.3943) (At 26.23) (1Co 15.20,23) (Cl 1.18) A segunda fase abriga os santos que
morreram, a Igreja, depois de sua ressurreição até o momento do Arrebatamento. (1Ts
4.16) A terceira e última é formada pela Igreja que não estiver preparada, vigilante no ato
do Arrebatamento e for deixada para trás pelo Noivo (Mt 25.1-13) ante a Grande Tribulação
e neste período se reconciliar com o Salvador Jesus e, os ímpios que se converterem, não
aceitando o sinal da Besta. Estes dois grupos serão martirizados e mortos pelas forças do
Anticristo. (Ap 6.9-11; 7.9-14; 20.4; 22.12) A primeira ressurreição se completará, então, e
Jesus voltará em Glória com todos os santos e os exércitos celestiais, sendo visto por toda
a terra e prenderá Satanás por mil anos, após o qual se dará a segunda ressurreição; o
juízo final.
3)
APÊNDICE
LEITURA INDICADA PARA O EXAME TEOLÓGICO:
Manual Básico Batista Nacional e Manual da Ormiban / CBN
Eclesiologia – Tognini, Enéias / CBN
Os Fundamentos da Nossa Fé / JUERP
Calvário e Pentecostes – Nascimento, José Rego do / CBN
História dos Batistas Nacionais – Tognini, Enéias / CBN
Esboço de Teologia Sistemática – Langston, A B / JUERP
Introdução à Teologia Sistemática – Millard, J Erickson / VIDA NOVA
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Pearlman, M / VIDA
04) Quais os meios pelos quais o homem recebe conhecimento de Deus, segundo a Teologia
Bíblica?
Resposta - Pelo nome de Deus; pelos atos de Deus; pelo Espirito de Deus; pela Palavra de
Deus (profecia).
06) Qual o nome usado pra Deus considerado o mais antigo e seu significado? Resposta – EL
– significa “ser forte”, “ser poderoso”.
07) Qual o nome de Deus usado para expressar o conceito de divindade, criador e a relação
com as nações? Resposta – Elohim.
08) Qual o nome de Deus, mais conhecido e divulgado, cuja tradução é Senhor? Resposta –
Jeová ou Javé (este último é preferido).
48
14) Qual a concepção sobre a eternidade de Deus no escopo da Teologia Bíblica?
Resposta – Embora os escritores bíblicos não especulem sobre este ponto, deixam claro
que a existência de Deus é uma verdade e que esta existência não é temporal, ou seja,
não tem principio nem fim.
49
Resposta – Dia normal de 24 horas; dia no sentido de espaço de tempo ou era (alguns
aceitam a realidade das eras geológicas em consonância com a narrativa da criação;
apenas referencia ao fato seqüencial da criação (Moisés recebeu a revelação como se
fossem quadros seqüenciais e a seqüência foram “os dias”).
25) Quais as concepções ou em que sentido o homem é visto como “imagem e semelhança de
Deus”?
Resposta – A imagem e semelhança de Deus se vê na personalidade do homem com sua
consciência própria e direção própria. Na capacidade de raciocinar, sentir e querer a
capacidade de discernimento espiritual.
28) Qual a interpretação popular para o pecado original? Há base? Por que?
Resposta – A interpretação popular é que o pecado original foi a relação sexual entre Adão
e Eva. Não há base para esta interpretação, porque o próprio Deus determinara que
crescessem e se multiplicassem, e enchessem a terra antes de haver a queda.
30) O pecado trouxe conseqüências graves no relacionamento do ser humano. Que áreas do
relacionamento humano foram afetadas pelo pecado?
Resposta – Relacionamento com Deus; relacionamento consigo mesmo; relacionamento
com o próximo; relacionamento com o cônjuge; relacionamento com a natureza.
32) Qual o fim da Lei e em que sentido devemos entender este fim?
Resposta – O fim da Lei é Cristo. Devemos entender este fim não como término,
eliminação, mas como objetivo, clímax. Assim toda a Lei aponta e converge para Cristo.
35)No escopo geral da Teologia Bíblica as doutrinas são apresentadas de uma vez na sua
completa enunciação dentro da revelação bíblica?
Resposta – Não. A Teologia Bíblica mostra que acertadamente as doutrinas vão sofrendo
sedimentação gradativa até sua expressão última. Assim admite-se uma revelação
progressiva dentro da Teologia Bíblica.
36)Com relação ao pecado a revelação bíblica enfatiza mais sobre atos ou sobre a natureza
corrupta do homem. Por que?
Resposta – A ênfase é posta sobre a natureza corrompida e corrupta do ser humano, isto
porque entendiam (corretamente) que a natureza pecaminosa é que faz o homem pecar e
não o contrário. Assim, a questão tem de ser mudar a natureza humana para que atos
pecaminosos diminuam ou desapareçam.
37)Dentro da Teologia Bíblica qual foi o último pacto ou aliança de Deus com os homens?
Resposta – A última aliança de Deus com os homens foi feita no sangue de Cristo, que é a
“nova e eterna aliança”, na qual promete salvar àqueles que aceitem e recebam o
sacrifício.
43)Quais as interrupções mais comuns sobre os “filhos de Deus” de Gênesis, capítulo 67?
Resposta – Filhos de Deus são anjos / Filhos de Deus são os descendentes dos fiéis
(Enos, Sete, etc.).
45)Qual a concepção bíblica sobre o sofrimento, quanto a sua origem? Resposta – De modo
último e geral – é conseqüência do pecado.
51)Qual o centro de toda a Escritura, ou seja sobre o que, ou quem, gravita todo o registro
escriturístico?
Resposta – Sobre Jesus Cristo que é o “centro das Escrituras e da vida”.
52)Dê o nome de 04 grupos judeus (seitas judaicas) existentes nos dias de Jesus? Resposta
– Fariseus; saduceus; zelotes; essênios e herodianos.
54)Dentro da tipologia bíblica qual é a concepção do catolicismo romano sobre a Arca de Noé,
em termos soteriológicos?
Resposta – O catolicismo romano ensina que assim como só se salvaram os estavam
dentro da arca, assim também só se salvam os que estiverem dentro da nova arca que é a
Igreja de Roma (“fora de Roma, não há salvação”).
55)Dentro da tipologia bíblica qual a concepção evangélica sobre a Arca de Noé em termos
soteriológicos?
Resposta – O protestantismo ensina que assim como só se salvaram os estavam dentro da
Arca, assim também só se salvam os que estiverem em Cristo, a nova arca pela qual os
homens são salvos (“fora de Cristo, não há salvação).
52
56)Qual a evolução do pensamento bíblico sobre a presença de Deus?
Resposta – As idéias primitivas estavam ligadas a lugares e objetos; como exemplo disto
temos a evolução de altares, para tabernáculo, depois para templo. No entanto a
expressão completa desta idéia se deu em Jesus quando a presença de Deus não estava
mais entre, mas nas pessoas. Assim Jesus é a presença de Deus viva. Ele mesmo nos
deu a real compreensão desta presença enviando-nos Seu Espirito Santo, presença
constante e renovadora.
57)O batismo não é de origem cristã. Os judeus o praticavam. Qual era o seu sentido básico
então?
Resposta – Havia dois sentidos básicos: expressava arrependimento pelos atos feitos até
então contra Javé e purificação cerimonial como prova deste arrependimento.
62)Em que sentido se vê a realidade do Reino de Deus em Teologia Bíblica, ou de que forma
se concebe o Reino de Deus?
Resposta – Há dois sentidos para o Reino de Deus: o Seu Governo sobre o mundo que
constitui tudo como o seu Reino, sendo o mundo o estrado do seus pés; o povo sobre o
qual Deus governa soberano, ou seja, seu Reino é o seu povo, seja Israel ou a Igreja; o
governo de Deus de forma pessoal e completa quando todos os Seus preceitos e Leis
serão vividos pelos homens por graça do próprio Deus.
53
Resposta – Há como uma tensão, pois o Reino é e virá a ser. Ou seja, este Reino já existe
no interior do homem, mas escatológicamente se tornará exterior atingindo a tudo. Assim o
Reino se estabelece agora nos corações e depois na realidade total.
68)A idéia de Reino de Deus não nacionalista é algo estritamente do Novo Testamento?
Por que?
Resposta – Não, esta idéia está também no Velho Testamento. Desde a chamada de
Abraão o propósito é ser uma benção para todas as nações (integrá-las à benção do povo)
da terra.
Os profetas mostram que os outros povos seriam integrados a este Reino. Então vemos
que no Novo Testamento houve a efetivação e expressão real destas idéias já existentes
no VT.
70)Em que sentido se pode aplicar ou se aplica o título de Filho do Homem a Jesus e o que
quer significar?
Resposta – Aplica-se este título no sentido messiânico de seu ministério como é visto no
Novo Testamento. Mas também significa sua identificação perfeita com a raça humana, a
fim de poder resgatá-la, por ser seu legitimo representante.
54
Resposta – A Teologia Bíblica é unanime em afirmar que este título dá a verdadeira noção
de quem era Jesus. Ou seja, este título expressa a realidade de sua divindade total e
completa e não apenas no sentido de como nós somos filhos de Deus.
72)Qual o motivo de já não haver mais lugar para um sacerdócio regular como no VT?
Resposta – O sacerdócio era uma função que visava oferecer sacrifício a Deus para
obtenção de perdão. Devido o fato de Cristo (sumo sacerdote dos bens realizados – HB.
9:11) Ter oferecido um único, suficiente e perpétuo sacrifício já não há razão para
sacerdotes que ofereçam outros sacrifícios. Hoje, todos podem achegar-se a Deus tendo
como Sumo Sacerdote Jesus.
74)Através de que modos Deus se revela ao homem conforme vemos em toda a Bíblia?
Resposta – Revelação direta – aparições e comunicações diretas às pessoas; Revelação
indireta – mensagens ou visões dadas a pessoas específicas para transmissão posterior
(profecia); Revelação escrita – período em que não houve visões ou mensagens proféticas
e que orientação era mediante a Palavra escrita; Revelação pessoal – encarnação do
próprio Deus na pessoa de Jesus Cristo.
77)Quais são algumas obras realizadas pela Palavra de Deus, ou por meio dela?
Resposta – Obra da criação – “Foi o universo formado pela Palavra” – Hb 11:3; Obra de
santificação – “santifica-os na verdade, a Tua palavra ...” – Jo 17:17; Obra de reconciliação
– “nos confiou a palavra da reconciliação...” – II Co 5:19.
78)Em que ou sobre o que se baseia o julgamento final de Deus com relação aos homens?
Resposta – O julgamento final será nas obras realizadas ou deixadas de realizar por todos
os seres humanos.
80. Como alguém julgado pelas obras pode ser salvo no dia do juízo de Deus?
Resposta – O julgamento será pelas obras e por elas todos serão condenados, mas os que
estiverem em Cristo, a Sua graça lhes é conferida e Sua justiça lhes é dada, alcançando o
padrão exigido e sendo assim salvo.
82)Quais as duas idéias que aparecem na Bíblia com relação à salvação do homem que
parecem contraditórias e excludentes?
Resposta – As duas idéias relacionadas com a salvação do homem são: a soberania de
Deus e a liberdade do homem. Mas, por não conseguirmos a harmonia não quer dizer que
não existem e se harmonizam.
85) Quanto à realidade da salvação e a participação humana qual a diferença básica entre
a religião bíblica e não bíblica?
Resposta – A diferença básica é que nas religiões não bíblicas o homem tem que se
esforçar para construir sua “escada” que o faça chegar até Deus por seu nível. As religiões
bíblicas ensinam que Deus desceu até nos por não podermos nunca ir até Êle. Assim, as
outras ensinam que o homem tem e pode ir por si só até Deus; o cristianismo ensina que
Deus se tornou carne e veio até nós.
86) O propósito de Deus em escolher Israel era para ser uma benção a todas as famílias da
terra. Este propósito deixou se cumprir? Se, se cumpriu, como?
Resposta – O propósito ou plano de Deus de abençoar todas as famílias da terra por meio
de Abraão e seus descendentes se cumpriu cabalmente, e cumpriu-se não por Israel
como povo ou nação, mas enquanto o Salvador do mundo veio dos judeus, assim através
deles, por meio de Jesus, veio a benção a todas as famílias da terra.
89) De acordo com a Teologia Bíblica o que motivou Deus a escolher Israel e também nós
outros hoje?
Resposta – O que motivou e motiva Deus escolher alguém para comunicar-lhe a salvação
é Seu amor misericordioso, sem levar em conta méritos ou deméritos dos homens.
91) O apóstolo Paulo diz que as coisas antigas “eram sombras” das permanentes. As
permanentes são superiores. Jesus é visto como superior (principalmente na carta aos
Hebreus) a muitas coisas. Dê 05 exemplos da superioridade de Cristo em relação à
realidade do Velho Testamento.
Resposta – Superior aos anjos; superior a Moisés; superior a Arão; superior ao sacerdócio
levitico; superior aos sacrifícios de animais; superior à Lei;
92) Com base nas narrativas do Velho e Novo Testamentos, onde Satanás e seus
seguidores se encontram?
Resposta – Ao contrário da crendice popular Satanás e seus “anjos” não estão no inferno,
mas estão espalhados por todos os lugares e são chamados por Paulo de “potestades”,
dando a entender que eles estão aqui no nosso meio.
99) No Novo Testamento vemos o apogeu da revelação sobre a ressurreição. O que nos é
ensinado quanto a quem irá ressuscitar?
Resposta – O ensino é claro sobre o fato de que todos irão ressuscitar, ímpios e justos;
estes para a glória eterna, aqueles para a vergonha eterna.
SEGUNDA PARTE
TEOLOGIA SISTEMÁTICA
1. Quais as fontes da Teologia?
Resposta – A Natureza, a Bíblia e Cristo.
3. Que é revelação?
Resposta – Comunicação (interpretação) que Deus faz de si mesmo aos homens.
26. Quais as partes da predestinação (ou em que partes consiste)? Resposta: Eleição e
reprovação
60
29. Como é chamada dentro da teologia calvinista a reprovação? Resposta: Decreto terrível.
30. Qual o nome dado à doutrina que ensina a atuação de Deus neste universo preservando
tudo e guiando para um determinado fim? Resposta: Providencia.
31. Em termos de doutrina da providencia qual a diferença entre teísmo, deísmo, panteísmo e
fatalismo?
Resposta: Teismo – ensina que Deus pessoalmente conduz todas as coisas.
Deísmo – ensina que Deus criou o universo e o faz dirigir-se por si só
(relojoeiro).
Panteísmo – ensina que Deus é tudo e tudo é Deus.
Fatalismo – ensina que nada pode ser mudado – destino – karma – maktub.
32. Quais as partes que constituem a providencia dentro da teologia sistemática? Resposta:
Preservação; Governo; Concorrência.
36. Qual a parte da teologia sistemática que estuda as criaturas morais criadas por Deus que
não são homens?
Resposta: Angelologia.
38. Quais as duas características de anjos existentes? Resposta: Bons (não caídos); Maus
(caídos).
61
39. Qual ou quais são os nomes dados ao príncipe dos anjos caídos? Resposta: Satanás,
diabo, dragão, serpente, satã, etc.
40. Quais as teorias existentes sobre a origem do pecado em termos “cristãos”? Resposta:
Gnosticismo – Pecado se deve ao corpo (matéria) que é mau.
Preexistencialismo – Os homens pecaram preexistencialmente e entram no
mundo assim.
Limitacionismo – O pecado é apenas limitação e finitude ignorante do homem.
Bíblica – Deus não é o autor do pecado – sua origem se deu no mundo angelical; no
homem veio como ação externa; ato voluntário; ato deturpador.
44. Para o filho o pacto da redenção foi um pacto de obras ou da graça? Resposta: Foi um
pacto de obras (justiça em cumprimento da Lei).
48. Qual o significado dos nomes de Jesus Cristo? Resposta: Jesus = Salvador; Cristo =
Ungido.
62
50. Que tipo de preexistência Cristo possuía?
Resposta: A preexistência real e divina. Ele é de fato Deus desde toda a eternidade.
54. É Cristo meio homem e meio Deus, para ser uma pessoa divino-humana?
Resposta: Não. Cristo é verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus, unidos em uma
só pessoa.
63
Resposta: È uma investidura própria por uma pessoa divina, nos elementos constitutivos
da natureza humana.
68. Com relação à expiação, quais as posições (pelo menos três) existentes?
Resposta: Não era necessária; Necessidade hipotética ou relativa (esta é uma das
soluções para o pecado); absolutamente necessária.
64
70. O que a expiação proporcionou ao pecador?
Resposta: Segurança da salvação; permanência da salvação; plenitude da salvação.
71. Qual a parte da teologia que trata da aplicação da obra redentora ao homem? Resposta:
Soteriologia.
84. O chamado externo pode ser rejeitado ou é rejeitável pelo homem? Resposta: Sim
66
93. Qual a diferença (em termos de aplicação) entre a regeneração e a conversão?
Resposta: A regeneração se aplica no subconsciente.
A conversão aplica-se no consciente.
106. Qual o elemento que nos é dado por Deus para ser o instrumento de recepção da
justificação?
Resposta: A fé salvadora.
110. Qual a doutrina que sustenta que aqueles chamados e regenerados por Deus
perseverarão com toda a segurança e serão salvos?
Resposta: Perseverança dos santos.
68
115. Qual o conceito básico de unidade do catolicismo romano?
Resposta: Há uma só igreja verdadeira (de Roma); fora da Igreja não há salvação.
69
Resposta: Governo entregue a um grupo de prelados nomeados.
150. Qual a unidade de teologia sistemática que trata das coisas que ocorrerão no fim dos
tempos?
Resposta: Escatologia.
152. Quanto ao corpo, quais algumas teorias sobre sua situação depois da morte?
Resposta: Espírita – corpo desaparece se integrando à energia da matéria – não há
ressurreição;
Adventista - Corpo do ímpio vai ressuscitar e será aniquilado com seu espírito;
70
Testemunha de Jeová – Corpo vai para a sepultura e se desintegra – só há
ressurreição dos justos;
Bíblico – cristã – corpo do ímpio e do justo vão para a sepultura e ressuscitarão no
último dia para a glória e vergonha eternas.
155. Quais os seres humanos (tipos de pessoas) que tem imortalidade? Ou a imortalidade é geral
ou apenas parte da humanidade a possui?
Resposta: Todos os homens são imortais. Ímpios e justos existirão permanentemente.
156. Qual a parte do ser humano que vai ficar eternamente em tormentos ou em gozo no céu?
Resposta: O homem não irá em parte para o céu, mas todo o seu ser.
71
162. Qual é a concepção romanista sobre o estado intermediário?
Resposta: Lugar para onde vão as almas dos não puros para um processo de purificação e
Posterior ingresso no céu ou decadência ao inferno.
72
172. De duas características essenciais e básicas sobre a ressurreição?
Resposta: Universal e física.
73
Resposta: É o ato soberano e livre de Deus em eleger para a salvação dentre a massa dos
perdidos aqueles que ele quis, sem que houvesse imposição de condição alguma a eles ou
algo meritório neles que motivasse tal eleição.
193. Que ensina a teoria do sacrifício ao Diabo para resgate quanto à expiação?
Resposta: Cristo foi oferecido ao diabo como resgate em favor dos homens sobre os quais tinha
adquirido direito de conquista.
75
Resposta: É a realidade da presença total de Deus em todo o universo sem identificar-se como
sendo o próprio universo.
213. Responda: 1. Qual é a causa eficiente (motivadora) da justificação? 2. Causa material (meio
usada) da justificação? 3. Causa formal (modo de aplicação) da justificação? 4. Causa
instrumental (como receber) da justificação?
Respostas: 1. Graça de Deus; 2. Justiça de Cristo; 3. Imputação da justiça de Cristo em nós; 4. A
fé salvadora.
217. Em termos trinitários quais as funções das três pessoas no pacto da redenção?
Resposta: O Pai é o originador; o Filho é o executor; o Espírito Santo é o administrador
(aplicador).
76
218. Quais as semelhanças entre Pacto da Graça e pacto das obras?
Resposta: Autor – Deus; Conteúdo das promessas – Vida eterna; Propósito – Glória de Deus.
220. Quais os efeitos no pecador com relação à expiação providenciada por Cristo?
Resposta: Uma possessão judicial pela justificação; uma união mística com Cristo; uma benção
final de glorificação.
225. Quais os conceitos apresentados sobre a regeneração ou quais os tipos que são
defendidos?
Resposta: Pelagiana; batismal; sinergista ou arminiana; tricotômica ou racional.
229. Por meio da justificação Deus nos torna justos (sem mais pecado) ou nos declara justos
diante de Deus?
Resposta: Por ser a justificação um ato declarativo de Deus nos somos por Ele declarados justos.
230. Na concepção católico romana qual a relação entre a igreja de Roma e o Reino de Deus?
77
Resposta: Para o romanismo há uma identificação entre a Igreja de Roma e o Reino de Deus, a
ponto de sustentarem “fora da Igreja (Roma) não há salvação”, dizendo com isso que ela é
o Reino de Deus.
238. Qual o ensino da teoria realista quanto à relação do pecado de Adão em nós?
Resposta: A natureza humana constitui uma unidade simples em forma genérica e numérica.
Homens são manifestações da mesma substancia que se corrompeu em Adão e assim
estas individualizações são corruptas desde o principio de sua existência.
239. Qual o ensino da teoria federalista sobre a relação do pecado de Adão em nós?
Resposta: Adão é o representante da raça com que Deus fez o pacto. Ele era representante. A
depravação é por imputação de Deus. Temos a culpa do pecado original não porque
tenhamos caído em Adão, mas Deus no-la imputa por causa da queda de Adão.
240. Qual o ensino da teoria da imputação imediata quanto ao pecado de Adão e nós?
78
Resposta: Os descendentes de Adão herdam dele sua corrupção inata mediante geração natural.
Deus imputa a corrupção sem levar em conta a culpa de Adão.
244. Como ou através de quem Cristo se faz presente hoje na sua Igreja?
Resposta: Por meio do seu vigário, ou seja, o Espírito Santo.
245. O corpo de Cristo elevado aos céus é onipresente ou está limitado no espaço?
Resposta: Embora um corpo glorioso e com nova estrutura, o corpo de Cristo não é onipresente
estando limitado ao espaço, não podendo ocupar simultaneamente mais de um lugar.
79
251. O que se define como trindade econômica ou o que é trindade econômica?
Resposta: É a definição da ordem essencial de Deus quanto à sua atuação especifica como Pai,
Filho e Espírito Santo. Ou é a operação criadora do Pai, redentora do Filho, santificadora
do Espírito Santo.
Referencias bibliográficas:
• BERKHOF, Louis – Teologia Sistemática, 6ª Edição. Wm. B. Eerdmans Publishing
Company, Michigan EE.UU, 1983.
• BERKHOF, Louis – Manual de Doutrina Cristã, 1ª Edição, Luz para O Caminho,
Campinas (SP).
TERCEIRA PARTE
TEOLOGIA CONTEMPORANEA
02. Quais as idéias filosóficas de século passado que influenciaram o curso da teologia
moderna?
Resposta: Iluminismo; Racionalismo; Toleracionismo;Cientificismo (evolucionismo).
08. Em que se baseia a teologia dialética, ou qual sua forma (modo) de ação?
Resposta: Este método de "fazer" teologia foi usado por Barth e está baseado em que as
afirmações são de índole paradoxal. O homem deve perceber estes paradoxos e aceitá-
los.
Exemplos: Deus oculto que se revela; Cristo o reprovado e eleito; O homem justificado e
pecador; etc.
10. Como são chamados os fatos tais como: Queda de Adão, Redenção em Cristo,
Ressurreição e Segunda Vinda de Cristo, por Brunner e Barth?
Resposta: Barth chama tais fatos de SAGAS (lendas) e Brunner os chama de MITOS.
11. Para Barth fatos como: Segunda Vinda de Cristo, Pecado Original e Ressurreição são
parte da história? Em que sentido?
Resposta: Não. Estes fatos são parte do que se chama "supra-história".
12. Qual a distinção de história que faz na neo-ortodoxia, ou mais propriamente em Barth?
Resposta: Historie e Geschichte.
13. O que é Historie na neo-ortodoxia?
Resposta: "É o total dos fatos históricos no passado que se podem comprovar
objetivamente".
15. Qual o método usado por Rudolf Bultmann para exposição de suas teses?
Resposta: Critica formal ou Critica da forma ou Alta Critica.
81
16. Qual o nome dado à forma de Bultmann tratar a Bíblia, quanto aos milagres e fatos
extraordinários?
Resposta: Demitogização.
19. Quem foi o iniciador do movimento do "Jesus Historico" e através de que ele desencadeou
o movimento?
Resposta: Foi iniciado por Albert Schweitzer no século XIX, em seu livro "The Quest of th
Historical Jesus".
21. Dê alguns pontos (pelos menos 03) comuns entre o pensamento de Bultman e o
pensamento ortodoxo.
Resposta: a. concorda em que o Evangelho se manteve na forma oral na geração cristã: b.
concorda em que os evangelhos não são "relatos neutros ou imparciais", mas testemunho
de crentes cristãos; c. concorda que os evangelhos foram escritos com uma idéia da
ocasião e situação especifica; d. concorda em que os evangelhos não se interessam tanto
por detalhes geográficos e cronológicos.
82
Resposta: È uma palavra alemã que significa "historia da salvação". É o nome de uma
"escola" teológica cuja base é a "prioridade de evento histórico (sagrado) sobre a Bíblia,
como fundamento primário da fé bíblica".
27. Cite o nome de dois livros que são tidos como obras dentro da teologia da secularização?
Resposta: "Honest to God" e "The Secular City".
31. Qual a corrente teológica da secularização que ficou conhecida como "Teologia de
Brochura"?
Resposta: Foi a chamada "Teologia da Morte de Deus".
32. Qual o nome de um teólogo secular conhecido pela sua participação na resistência contra
o nazismo, o que lhe custou a vida? E quais as suas duas colocações básicas?
Resposta: Dietrich Bonhoeffer. Suas duas colocações básicas são: "O mundo atingiu a
maturidade" e "Necessidade de um cristianismo sem religião".
83
34. A Teologia da Secularização levou a uma ética "relativista". Qual o nome dado a esta
ética? Resposta: Ética situacional.
37. A "Teologia da Esperança" surgiu de uma certa forma como reação a que corrente
teológica? Resposta: Foi uma espécie de reação a contra a Teologia da "Morte de Deus".
38. Qual o nome do livro (e quem foi o autor) que deu inicio à Teologia da Esperança?
Resposta: O livro foi publicado em alemão "Theologie der Hoffnung", em 1965; publicada
em inglês "Teology of Hope". O autor é Jugen Moltmann.
41. Qual o nome dado à teologia de Pierre Teilherd de Chardin e qual a base de compreensão
de toda a realidade para Chardin e sua corrente teológica?
Resposta: Teologia da Evolução. Tem como base o processo evolutivo.
84
Resposta: É a concepção da Teologia do Processo sobre Deus que diz: "ser a crença em
que o ser de Deus inclui e penetra a totalidade do universo, de modo que cada parte dele
existe n'Ele, mas (em contraste com o panteísmo) que seu Ser é mais do que o universo, e
não é esgotado por este".
47. Como alguns (maioria) chamam a forma de teologia ou corrente desenvolvida por Tillich?
Resposta: Teologia do Ser.
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55.Quanto a revelações "especiais" e à Bíblia, há uma contradição dentro do misticismo?
Resposta: Dão ênfase à Bíblia como livro santo e regra de fé e pratica, mas suas
"revelações especiais" é que direcionam suas vidas.
56. Aponte algumas conseqüências danosas do "movimento místico" a nível de Igreja Cristã?
Resposta: Devido às visões e sonhos, revelações e profecias, muita heresia e anarquia se
tem visto. Exemplos: Joseph Smith e os mórmons; Ellen White e os adventistas; Jim Jones
(e congêneres), etc.
57. Qual o representante de maior destaque da Escola de Valores Morais? Resposta: Albrechit
Ritschill.
59. Para a Escola de Valores Morais há dois tipos de juízo; quais são? Resposta: São os
juízos de valor e os juízos históricos?
64. Qual foi a obra que marcou o ingresso da Teologia da Libertação no cenário teológico
internacional?
Resposta: "Teologia de la Liberacion".
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65. Quem é o autor da obra "Teologia de la Liberacíon" e considerado impulsionador da
Teologia da Libertação no inicio dos anos 70?
Resposta: É o peruano Gustavo Gutierrez.
66. Qual o nome de uma Escola de Teologia norte americana que é paralela à Teologia da
Libertação na América Latina?
Resposta: É a "Black Theology" ou "Teologia Negra".
67. Qual a diferença básica entre a Teologia da Libertação terceiro-mundista e a Teologia
Negra norte americana?
Resposta: Aquela visa as questões sócio-politico-economicas, isto é, problemas da
pobreza e miséria. Esta visa o problema racial, isto é, a defesa dos direitos de uma cor "a
negra", tendo muitos e muitos bastante ricos.
71. Qual o instrumento de ação ao nível de idéia da Teologia da Libertação de modo geral?
Resposta: O instrumento ideológico da Teologia da Libertação são as categorias
marxistas, com a base fundamental na luta de classes, se necessário violenta.
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74. Dê o nome de quatro fortes difusores do dispensacionalismo?
Resposta: John Nelson Darby (criador); Scofield e sua Bíblia Anotada; Dwight L. Moody em
seu instituto; L. S. Schaffer em sua teologia.
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83. Quais alguns nomes e instituições ligados ao neoevangelicalismo?
Resposta: Visão Mundial; Christianity Today; Fundo Cristão de Crianças; VINDE; Carl F. H.
Henry; Edward Carnell; Bernard Ramn; Robinson Cavalcanti; Caio Fábio D'Araujo Filho;
Francis Schaeffer.
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93. Quem é o principal partidário da Teologia realizada e o que ensina?
Resposta: C. H. Dodd. Ensina que o "escaton" final tem vindo em Cristo. O reino tem vindo
em Cristo e com ele a realização escatológica.
97. Tillich rejeita dois tipos de filosofia para formulação de suas idéias para as respostas à
humanidade; quais estas filosofias?
Resposta: O naturalismo que é algo tido pelo homem e não para o homem; e o
supranaturalismo que vem "como um conjunto de verdades sagradas que tem caído na
situação humana como corpos de um mundo estranho".
98. Quais os três princípios estabelecidos por Tillich quanto a relação do homem com a
necessidade de correlação ou mediação aceita pela teologia? Resposta: Heteronomia;
Autonomia; Teonomia.
2. A fase da Igreja Primitiva recebe também outro nome. Qual é? Resposta: Apostólica.
3. Por que a fase subseqüente à primitiva chama-se "patrística"? Resposta: Por ser a era dos
"Pais da Igreja".
10. Quais as acusações difamatórias mais comuns aos cristãos nesta época? Resposta: São
ateus, depravados, canibais e subversivos.
14. Dê o nome de 04 pessoas que fazem parte da fase polêmica da patrística? Resposta:
Hipólito; Tertuliano; Irineu e Cipriano.
16. Quais os nomes de alguns imperadores romanos que estão diretamente ligados com a
historia da Igreja Cristã Primitiva e Patristica?
Resposta: Trajano Neto; Diocleciano; Marco Aurélio e Constantino.
17. Qual era o envolvimento de Nero em relação aos cristãos dos seus dias?
Resposta: Incendiou Roma e acusou os cristãos de terem feito isto, perseguindo-os
exacerbadamente.
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18. Qual o nome do imperador romano que reconheceu o cristianismo como religião "licita ou
legal" no Império Romano?
Resposta: Constantino.
19. Qual o édito mais importante de Constantino com relação ao Cristianismo? Resposta: Edito
de Milão.
27. Quem e quando se estabeleceu a datação aceita hoje para o Credo Apostólico? Resposta:
Laurenço Vallia (1405 – 1407).
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Resposta: Com vistas ao combate das heresias e também para dar aos postulantes ao
batismo uma visão correta da fé cristã, ao mesmo tempo que fácil de ser assimilada e
exposta.
32. Qual o nome do monge responsável pela cristianização da Irlanda no Século VI?
Resposta: Patrício
33. Qual o nome do responsável pelo termino das lutas de gladiadores em Roma e como foi?
Resposta: Foi o monge por nome Telêmaco que tendo se atirado dentro da arena para
impedir a luta foi morto pela multidão (supostamente cristã) nos primórdios do século V.
35. Qual o fato importante que marcou a cristianização dos Paises Baixos?
Resposta: Havia o Carvalho Sagrado de Thor (deus do trovão). Bonifácio cortou este
carvalho e quando todos esperavam um raio para fulminá-lo, um vento acabou por
derrubar a arvore.
38. Qual o nome daquele que é considerado o maior dos papas na Idade Média e "reformador"
da Igreja.
Resposta: Seu nome é Hildebrando, que recebeu o nome de Gregório VII.
39. Quais as propostas de Hildebrando (Gregório VII) para o total fortalecimento da Igreja?
Resposta: Livrar a igreja do controle externo com a escolha do papa pelo Colégio de
Cardeais; Acabar com a "investidura secular" ou indicação de bispos feita pelo Rei;
Abolição do casamento do clero (julgava que interesses dos clérigos, não se dirigiam,
primordialmente, para a Igreja e sim para a família); Tornar a igreja senhora suprema do
Universo.
49. Quais as três posições existentes nos "universais" na Escolástica? Resposta: Realista;
Realistas moderados; Nominalistas.
50. Dê alguns (pelo menos 04) dos grandes nomes de filósofos cristãos da Escolástica?
Resposta: Anselmo; Pedro Lombardo; Abelardo; Alexandre de Hales; Alberto Magno;
Tomás de Aquino.
51. Qual o nome daquele que é considerado o maior teólogo da Idade Média (Escolástica).
Resposta: Tomás de Aquino.
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55. O que se chama "O Grande Cisma do Oriente"?
Resposta: A separação definitiva e radical da Igreja do Ocidente e do Oriente.
58. O que ficou conhecido como "as fraudes pias" ou "falsas decretais"?
Resposta: São documentos inverossímeis e fraudulentos emitidos por Roma para
consolidar o poder papal no Século XI.
59. Qual a mais conhecida e divulgada destas "Fraudes Pias"? Resposta: A doação de
Constantino.
61. Qual o rei que se viu forçado a ficar por três dias de fora do palácio vestido como
penitente, juntamente com toda a sua família, pedindo misericórdia ao papa, a fim de que
fosse "restaurado"? E que papa foi esse?
Resposta: O rei foi Henrique IV (da Alemanha) e o papa foi Gregório VII (Hildebrando).
70. Dê três movimentos de protesto à situação de decadência dentro da Igreja no fim da Idade
Média?
Resposta: Petrobrussianos; Valdenses; Albigenses ou Cataristas.
78. Pedro Valdo deu inicio a um movimento (além dos Valdenses) com entrega de seus bens
aos pobres. Que movimento foi este?
Resposta: O movimento chamado de "Ordem dos Mendicantes".
84. Qual o nome do pregador mais denodado a favor das cruzadas? Resposta: Pedro Ermitão
(eremita).
87. Qual o fato pitoresco e notório que se deu na tomada de Antioquia pelos cruzados?
Resposta: Os cruzados estavam famintos e, embora dentro da cidade, se encontravam
cercados pelos turcos por dentro e por fora. Então um tal de Pedro Bartolomeu disse ter
tido uma visão de que a lança que fora usada contra Jesus estava enterrada ali naquela
Igreja. Tendo sido encontrada a lança, o exercito cruzado tomou-se de vigor e derrotou os
turcos conquistando toda a cidade.
104. Qual é o fato notório e grotesco acontecido com Wycliff depois de sua morte?
Resposta: Após ser condenado no Concilio de Constança como herege, foi
exumado e queimado, e suas cinzas lançadas no Rio Swift.
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106. Onde João Huss desenvolveu seus ideais reformadores? Resposta: Na Boêmia,
parte do que é hoje a Tchecoslováquia.
111. Quais algumas causas apontadas para a Reforma Protestante do Século XVI?
Resposta: Grandes descobrimentos geográficos; as grandes invenções, principalmente a
imprensa; incremento do comércio entre os povos e intercambio de idéias; ressurgimento
da cultura greco-romana; insatisfação crescente do povo e dos pobres com a situação da
Igreja.
112. Qual o humanista que mais se destacou contribuindo para a Reforma, mas não se
identificando com ela? Resposta: Erasmo de Roterdã.
116. Qual o fato que é apontado como a causa direta da reforma protestante? Resposta:
A venda de indulgências.
119. Qual a reação inicial do papa para com esta situação das teses contra a venda de
indulgências?
Resposta: O papa não deu muita importância por tratar-se de uma querela de frades.
126. Qual foi o movimento social de caráter violento ocorrido no inicio da Reforma e
atribuído a ela?
Resposta: A Revolta dos camponeses, em 1523.
127. Qual foi a grande contribuição literária de Lutero em termos da língua alemã?
Resposta: A tradução da Bíblia para o alemão, sistematizando aquela língua.
129. Qual o ponto central que levou o rompimento da reforma humanista com a reforma
religiosa (Erasmo x Lutero)?
Resposta: A questão do Livre Arbítrio.
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proselitismo, do que discordaram os partidários da Reforma, elaborando um documento de
protesto contra estas medidas.
136. Quem foi o responsável pela reforma nos cantões suíços? Resposta: Ulrico
Zwinglio.
140. Qual o nome dado aos elementos que discordaram de Zwinglio e não aceitaram o
batismo de crianças e que ensinavam que o batismo deve vir após a confissão de fé
pessoal em Jesus como Salvador? Resposta: Anabatistas (rebatizadores).
141. Qual o maior nome do anabatismo? Resposta: Menno Simons (daí menonitas);
145. Qual foi a primeira edição das Institutas e qual seu objetivo?
Resposta: Surgiu em Basiléia, em 1536, com o propósito de oferecer aos protestantes um
breve resumo da fé protestante, tornando mais hábeis a defenderem suas convicções
religiosas contra os papistas. Esta e a segunda edição foram em Latim. Em 1541 publicou
em Genebra esta obra em francês.
149. Qual foi a primeira figura da Reforma Inglesa nesta fase? Resposta: Tomás Cramer.
157. Qual o nome característico que foi dado àqueles que se opunham a Felipe II nos
Paises Baixos e também à manutenção do catolicismo pela força?
Resposta: Foram chamados "Mendigos", pois quando foram levar sua representação
contra as determinações de Felipe II à regente, um dos conselheiros disse que não era
necessário temer estes "mendigos".
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ARA EXAME TEOLÓGICO NO ÂMBITO DA
ORMIBAN
ORDEM DOS MINISTROS BATISTAS NACIONAIS
QUESTIONÁRIO EXEMPLO
EOLÓGICO NO ÂMBITO DA ORMIBAN
ORDEM DOS MINISTROS BATISTAS NACIONAIS
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