Jornalismo Colaborativo Compos
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1 Introdução
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Trabalho apresentado ao Grupo de Trabalho “Estudos de Jornalismo”, do XVI Encontro da Compós, na UTP,
em Curitiba, PR, em junho de 2007.
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Doutora em Comunicação e Informação, professora no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e
Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E-mail: [email protected].
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Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (PPGCOM-UFRGS). E-mail: [email protected].
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A atividade jornalística, por sua vez, tem suas raízes nas sociedades européias, em um
tempo anterior à Revolução Industrial. As primeiras manifestações do gênero, segundo
Marques de Melo (1994), aconteceram nos séculos XV e XVI, quando eram publicadas as
relações, os avisos e as gazetas, com o intuito de atender às necessidades sociais de
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[...] não há ‘responsáveis’ por toda essa virada na forma de se fazer jornalismo. É a
civilização humana como um todo que se transforma a partir de uma variável
independente: a informatização. O processo digital, de tempo real, de
comunicações on line estabelece novos parâmetros sociais. Tudo muda. O
jornalismo, bem como os valores de progresso, evolução, e razão, foram
emanações de outra época histórica, foram epifenômenos da revolução industrial e
da revolução social burguesa nos séculos 18 e 19. Não seria coerente que num
momento de introdução revolucionária de técnicas de inscrição, armazenamento e
reaproveitamento de informações – como é a informática – sobrevivessem
derivações de outras épocas históricas. (MARCONDES FILHO, 2000, p. 37)
Dessa forma, observa-se que o jornalismo passou por mudanças significativas desde o
início do século XVIII. Na fase atual, não se trata apenas de um novo suporte técnico – o
computador –, mas também de uma maneira diferente de produzir, difundir e receber a
informação de caráter jornalístico. Esse fator se evidencia ainda mais com a difusão pela rede
mundial de computadores (Internet), a partir da década de 90, que potencializou a
interatividade, a instantaneidade e a hipermídia, quebrando, de certa forma, as fronteiras de
tempo e espaço geográfico, e gerando, assim, um espaço público virtual.
Além disso, há que se considerar que a Internet rompe com o processo comunicacional
vertical, de formato um-todos, até então adotado no jornalismo. As novas tecnologias da
comunicação, ao contrário, permitem a relação horizontal todos-todos, de domínio público e
caráter colaborativo. Pool diz que os novos media eletrônicos são tecnologias da liberdade,
ou seja, aquelas que “não se pode controlar o conteúdo, que colocam em questão hierarquias,
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Mielniczuk (2003) define webjornalismo como aquelas publicações jornalísticas veiculadas na World Wide Web (WWW),
e o classifica em primeira, segunda e terceira geração. A primeira corresponde à mera transposição dos jornais para a
Internet; a segunda, quando, mesmo atrelado ao impresso, começam a ser explorados recursos oferecidos pela rede, como
links; e a terceira geração se configura a partir do momento em que as potencialidades da rede – multimidialidade,
instantaneidade e interatividade – começam a ser efetivamente utilizadas para fins jornalísticos. Observa-se, a partir dessa
seqüência lógica, que o jornalismo participativo na Internet decorre justamente de uma característica potencial da rede, que é
a possibilidade de intervenção dos usuários, os quais abandonam a condição de leitores e passam a ser também produtores de
notícias.
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Informações mais detalhadas sobre esta prática podem ser encontradas em Brambilla (2006).
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Conforme Moura (2002), o termo open source surge aplicado ao software que algumas pessoas criam e disponibilizam
gratuitamente na rede para que qualquer usuário possa manipulá-lo, e vem sendo adaptado a outras áreas, como no caso do
jornalismo, o que gerou a expressão jornalismo open source. Trata-se, portanto, da união da prática jornalística com a
abertura do código-fonte de softwares, ou seja, as ferramentas de publicação.
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Segundo Moura (2002) a expressão jornalismo peer-to-peer sugere um jornalismo que envolve a partilha de recursos e
serviços através da troca entre sistemas.
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emissão, oportunizando que mais vozes tenham vez no espaço público. Valoriza-se, dessa
forma, uma forte característica da rede, que é a possibilidade de uma interatividade efetiva.
Afinal, enquanto o jornal (através de cartas), o rádio (através de ligações telefônicas) e a
leitura digital (através da navegação por diferentes sites), para citar alguns exemplos,
permitem uma interação superficial, a prática do webjornalismo participativo resulta de uma
interação que vai além, possibilitando aos envolvidos colaborarem com a produção dos
conteúdos.
Lemos diz que “a noção de interatividade está diretamente ligada aos novos media
digitais. O que compreendemos hoje por interatividade nada mais é que uma nova forma de
interação técnica, de cunho eletrônico-digital, diferente da interação analógica que
caracterizou os media tradicionais” (LEMOS, 2004, p. 112). Em seguida, lembra que a
tecnologia digital possibilita não apenas uma interação com o objeto, mas também com o
próprio conteúdo, como provam as experiências de jornalismo participativo. Nesse âmbito,
Primo (2000) sugere que a interatividade pode ser classificada em reativa ou mútua, sendo
que a primeira depende da previsibilidade e da automação das trocas, ou seja, o usuário pode
apenas escolher entre trilhas previsíveis já traçadas pelos programadores. É como navegar em
um hipertexto8 de um webjornal. Já a interação mútua seria aquela em que há negociação
entre os interagentes e cada ação tem impacto sobre a relação e o comportamento dos
mesmos, como é o caso dos sites de jornalismo participativo.
Seguindo essa perspectiva, Primo (2003a) ainda estabelece outra classificação, baseada
na abertura que os hipertextos oferecem ao usuário, a saber: 1) hipertexto potencial: aquele
em que os caminhos associativos estão pré-determinados pelo programador da página. O
usuário apenas escolhe o que deseja ler, sem acrescentar nada; 2) hipertexto colagem: permite
uma atuação mais ativa do internauta, que já tem a possibilidade de criar, porém, ainda não se
verifica um debate entre usuário e programador quanto a esta criação; 3) hipertexto
cooperativo: trata-se de uma construção coletiva. Todos os envolvidos compartilham a
criação de um mesmo texto, exercendo e recebendo o impacto do grupo.
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De acordo com Lévy (1993, p. 33), “tecnicamente, um hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós
podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos ou partes de gráficos, seqüências sonoras, documentos complexos que podem
eles mesmos ser hipertextos. Os itens de informação não são ligados linearmente, como em uma corda com nós, mas cada
um deles, ou a maioria, estende suas conexões em estrela, de modo reticular. Navegar em um hipertexto significa, portanto,
desenhar um percurso em uma rede que pode ser tão complicada quanto possível. Porque cada nó pode, por sua vez, conter
uma rede inteira”.
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3.1.1 Slashdot
Trata-se de um caso de webjornalismo participativo segmentado, ou seja, que discute
um assunto em específico. Fundado pelo programador americano Rob Malda, em 1997,
quando ele tinha apenas 21 anos, o Slashdot (www.slashdot.org) foi o primeiro site
construído com matérias enviadas pelos internautas e tem como tema tecnologia e
informática. Hoje o empreendimento pertence à OpenSource Technology Group e é
referência mundial para notícias ligadas ao mundo digital.
Diariamente, os editores do projeto têm a tarefa de selecionar uma média de 20 notícias
entre as centenas que lhes são enviadas pelos internautas. Cada uma destas é composta,
basicamente, de um parágrafo que resume outras notícias encontradas na web e disponibiliza
links para as fontes originais. Além disso, o Slashdot tem um espaço onde os internautas
podem comentar cada tópico. Desta forma, os interessados têm no site mais que uma fonte de
informação, mas também um espaço de discussão especializada.
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3.1.2 OhmyNews
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Trata-se de um tipo de página pessoal onde o proprietário publica conteúdo sobre um ou vários assuntos e deixa aberto um
mural onde os visitantes podem expor suas opiniões.
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mundial. De acordo com Brambilla, hoje o jornal (inglês e coreano) conta com
aproximadamente 5 mil cidadãos-repórteres10, os quais têm seu pedido de cadastramento
avaliado pela coordenação do projeto. Uma vez autorizados, podem enviar imagens, vídeos,
áudio ou artigos – material este que passa pela edição de jornalistas profissionais. “O trabalho
de edição consiste na checagem de dados, na reescrita da manchete e na adequação do texto a
uma linguagem jornalística convencional, assim como à gramática da língua inglesa”
(BRAMBILLA, 2006, p. 101).
3.1.3 Wikinews
Baseado no sistema Wiki11, o Wikinews (www.wikinews.org) é um projeto de notícias
livre que permite não apenas a colaboração de todos os internautas, mas também a edição de
textos já publicados, usando para isso apenas um browser12 comum. Assim, erros podem ser
consertados por qualquer pessoa, notícias podem ser ampliadas ou modificadas a todo o
momento, sem que haja moderadores, como no caso do OhmyNews e do Slashdot. Além
disso,
Cada notícia tem um histórico de modificações e pode ser revertida para versões
anteriores, em caso de algum interagente13 acrescentar erros ou distorções, ou
ainda quando há vandalismo. A maior parte do trabalho de verificação e correção é
feita pelo conjunto dos colaboradores, todos na mesma posição hierárquica.
Existem administradores de sistema para cada língua em que exista uma versão do
Wikinews, mas seu papel é principalmente manter as ferramentas funcionando ou
intervir em casos extremos de vandalismo. Se algum internauta estragar notícias de
forma reincidente, pode ter seu acesso ao Wikinews bloqueado. No entanto, a
política dos sistemas Wiki em geral é corrigir os problemas e esperar que os
vândalos se cansem (PRIMO e TRÄSEL, 2006, p. 13).
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Nome dado aos usuários que participam da produção de notícias on-line em sites colaborativos.
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Sistema que permite a colaboração na produção de conteúdo na web, utilizando um browser comum e sem a necessidade
de saber programar com a linguagem HTML.
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Programa utilizado para navegar na Internet (Internet Explorer ou Netscape, por exemplo). Habilita seus usuários a
interagirem com documentos HTML hospedados em um servidor Web.
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Segundo Primo (2002), a denominação “usuário” torna-se insuficiente quando o sujeito passa a ter autonomia para
interferir na esfera digital. Ele não apenas usa, mas age frente à informação. Por isso a denominação “interagente”.
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Versão beta é a inicial. Em geral só circula na própria empresa onde foi desenvolvida. Provavelmente tem muitas
imperfeições, que são posteriormente corrigidas.
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março do referido ano, após ser criada a infra-estrutura necessária para o funcionamento do
sistema.
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Filho (2000, p. 37) enfatiza: “não se trata hoje de lamentar processos extintos, mas, muito ao
contrário, de avaliar como revitalizar os valores decisivos que estão sendo soterrados com
toda a nova agitação social”. É sobre alguns desses valores do “fazer jornalístico” que este
artigo se detém agora.
Marcondes Filho (2000) avalia que as transformações ocorridas desde 1970, com as
novas tecnologias, provocaram resultados devastadores ao jornalismo, pois a informática
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Segundo Rüdiger (2003), o determinismo tecnológico se refere à faculdade emancipatória e beneficente da técnica
moderna. A tecnologia é vista como fator progressivo da humanidade (otimismo exagerado).
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obrigou todos a entrarem num mesmo barco, onde o sistema de produção e de trânsito de
informações é outro. Tudo se transformou: do papel passou-se para a tela do computador; a
redação dispensou (em alguns casos) um espaço físico e geográfico delimitado, com
pauteiros, repórteres, editores, revisores e diagramadores. A isso o autor chama de “ruptura
do ambiente social” (2000, p. 49). Além disso, observa que o webjornalismo quebrou a
periodicidade, uma característica do jornalismo, incorporando a máxima do “tempo real”.
Como se essas transformações todas não bastassem, graças ao advento da Internet, já não é
mais o jornalista o único responsável pela produção de notícias. Muda, portanto, o papel
desse profissional, assim como as rotinas de produção, que se alteram em decorrência da
tecnologia.
Estaríamos vivendo, então, uma fase de decadência do jornalista, uma vez que agora
qualquer cidadão pode tornar-se um repórter? Exemplos como o OhmyNews justificam-se
pela insatisfação em relação à mídia tradicional; já o Slashdot e o Overmundo refletem a
busca por um conteúdo segmentado; canais como vc repórter (Terra) e FotoRepórter
(Estadão) parecem ser mantidos pela vontade do público de “se ver na mídia”, e também pela
vontade das empresas de ampliar o raio de cobertura. Assim, o jornalista depara-se com
“cidadãos comuns” exercendo o seu papel, o seu ofício, o que, por sua vez, pode ser
aniquilado ou transformado: de repórter passa-se a mero avaliador ou selecionador de
matérias prontas, de conteúdos.
Não há mais a rotina da reunião de pauta, saídas externas para contatar as fontes,
entrevistá-las e fotografá-las. Não há mais a redação textual conforme os padrões do
jornalismo tradicional (lead, pirâmide invertida, legenda etc.), nem o trabalho de revisão e
diagramação. Afinal, o que rege esta nova prática? O que garante que o conteúdo enviado
pelos internautas esteja realmente completo e seja verídico? Guardadas as reconhecidas
vantagens da Internet como meio de comunicação – agilidade, tempo real, atualização
constante, multimidialidade etc. – há que se questionar até que ponto o webjornalismo
participativo tem credibilidade e qualidade, duas questões fundamentais que sempre foram
consideradas no jornalismo tradicional e que parecem esvair-se frente à nova prática.
Por mais que haja jornalistas atuando como moderadores (o que ocorre em alguns
casos, como no Ohmynews, vc repórter e FotoRepórter), eles não fazem uma checagem de
informações diretamente na fonte. Além disso, pode-se questionar: onde fica a relevância de
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critérios como objetividade, clareza, exatidão, linguagem adequada? Tem-se uma situação em
que todos esses pressupostos parecem diluir-se de tal forma que o jornalismo torna-se, pelo
menos análise preliminar, simplista, superficial, pouco sério. As tecnologias digitais de
comunicação e informação estão indo ao encontro daquilo que Marcondes Filho (2000)
chama de “teoria neoliberal da transparência”, em que cada um fala e divulga o que julga
relevante – seja por interesse político, pessoal, econômico, etc.
Pena (2006) nos lembra que na sociedade pós-industrial o bem mais valioso é a
informação. E aí, segundo o autor, entra uma função vital dos jornalistas: a de mediadores,
que dá nome a um dos conceitos das teorias do jornalismo, do gatekeeper (definição
originalmente postulada por David White). Estudos sobre este tema concluíram que as
decisões dos selecionadores de notícias sempre estão mais influenciadas por critérios
profissionais, ligados às rotinas de produção (como os fatores de noticiabilidade17, falta de
espaço, repetição, falta de qualidade do material, interesses publicitários etc) do que por uma
avaliação individual e subjetiva. Já no caso do webjornalismo participativo, no entanto, isso
muda de figura: não há mais o fator espacial (pois a Internet é “ilimitada”) e os cidadãos-
repórteres não têm a cautela jornalística ou comercial para com o material que publicam.
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No livro Técnicas de codificação em jornalismo (2001), Mário Erbolato classifica critérios de noticiabilidade como
aqueles que motivam o público, entre os quais elenca: proximidade, impacto, raridade, progresso, interesse pessoal,
importância etc.
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5 Considerações finais
Seria pretensioso propor respostas fechadas para as reflexões que se iniciaram neste
artigo. A intenção deste trabalho não é definir se o jornalismo participativo na Internet é bom
ou ruim, certo ou errado. Fazer-se-á, no entanto, algumas considerações que são pertinentes
para aguçar a crítica e, assim, fomentar o debate a respeito.
A nova prática tem contribuído para que jornalista venha assumindo um papel mais
passivo e acomodado no processo, perdendo assim algumas das características que sempre
compuseram o seu perfil profissional, como a preocupação constante com a ética, a verdade,
a busca da objetividade, a participação nos processos de elaboração e apuração da notícia,
como reuniões de pauta (onde se dá o trabalho do gatekeeper), saída a campo, investigação,
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contato com as fontes, cruzamento de informações, redação das matérias, produção de fotos,
revisão e diagramação.
Admite-se que uma das vantagens da nova prática jornalística seja a possibilidade de
cobrir acontecimentos que a mídia de massa deixa em segundo plano. Além disso, o
jornalismo participativo na Internet surge como uma boa estratégia para que as empresas
cortem custos com a contratação de repórteres. Afinal, se há milhares de internautas
colaborando gratuitamente, para que contratar mais jornalistas? Porém, por trás de todas
essas vantagens, sempre fica o questionamento: que jornalismo é esse? Que estratégias o
regem exatamente? Onde fica o compromisso social, a ética e a credibilidade?
Superficialmente, o que parece importar é o mero fluxo de informações, sendo que questões
mais profundas como são esquecidas.
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Referências
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Editora. 34. São Paulo 1993. 230p.
MARCONDES FILHO, Ciro. Comunicação e jornalismo: a saga dos cães perdidos. São
Paulo: Hacker Editores, 2000.
MELO, José Marques de. A opinião no jornalismo brasileiro. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
208 p.
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PRIMO, Alex. Interação mútua e interação reativa: uma proposta de estudo. Revista da
Famecos, n. 12, p. 81-92, jun. 2000.
REVISTA ÉPOCA. Edição 430. Agosto/2006. Você faz a notícia: como funcionam os sites
Digg.com e OhMyNews – onde o cidadão comum é o jornalista – e qual é o real poder deles.
Renata Leal.
WOLTON, Dominique. Internet, e depois?: uma teoria crítica das novas mídias. Tradução:
Isabel Crosseti. Porto Alegre: Sulina, 2003. 232 p.
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