ATIVIDADES REVISIONAIS DE ESTUDOS INDEPENDENTES

ÁREA DO CONHECIMENTO: Linguagens, códigos e suas tecnologias

SÉRIE: 7º ANO

PROFESSORA: Débora Maria Alves

Vídeos – Guia do estudante:

Linguagem não-verbal
Variação linguística

QUESTÕES CALLIS

QUESTÃO 01

Leia o texto a seguir.

Nossa língua brasileira
Fui dar um passeio por Rondônia. Lá pelas tantas, comecei a perceber que não estava entendendo a conversa
do povo. Eu, que falo o português do centro-oeste mineiro, achei toada na fala da região. Cheguei numa beira de porto
e pus sentido na prosa em redor. Decorei alguma coisa, que divido agora com o leitor. [...] Eis meu relato:
O regatão saltou do alvarenga onde estava morcegando e berrou:
- Açaí, cajarana, cupuaçu e pupunha! Loção contra caravana, mucuim, mutuca e pium. Vai levar, patrão? [...]
Procurei um táxi, mas desanimei ao ouvir o informante dizer:
- Aqui, BK é só pra quem tá bamburrado. Tu tá?
E saiu rindo, apontando para mim e falando:
- Brabo aqui vai de catraia![...]
Logo que pude, abri buraqueira (__________) para não ser forçado a fazer uso de uma assistência (__________)
com destino a um hospício; nem para ser submetido a um baculejo (__________). Claro! Do jeito que fiquei, talvez
pensassem que eu estava bodado (__________) [...] Logo eu, que sou tão virado (__________)!
É uma faceta (epa!) da nossa língua ... brasileira ou portuguesa?

Wilson Liberato. Nossa língua brasileira. O Pergaminho, Formiga, MG, 21 out. 2000.

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O texto traz um relato do autor que conta

a) o seu estranhamento e a não aceitação de palavras e expressões características de uma região brasileira.
b) a sua decisão em se mudar para Rondônia por conta da forma de falar dos moradores.
c) a sua dificuldade em usar as palavras e expressões típicas dessa região para relatar suas ações.
d) o seu contato com palavras e expressões características de uma região brasileira.
e) a sua convicção de que as expressões de sua região eram melhores que as da região que ele visitou.

QUESTÃO 02

No último parágrafo do texto “Nossa língua brasileira”, foram omitidos os significados de algumas palavras e
expressões. Releia o texto, enumere a primeira coluna de acordo com a segunda e assinale a alternativa correta.
( ) Abri buraqueira 1 - Ambulância
( ) Assistência 2 - Maluco
( ) Baculejo 3 - Fugi
( ) Bodado 4 - Revista policial
( ) Virado 5 - Trabalhador

a) 1; 3; 5; 2; 4.
b) 3; 1; 4; 2; 5.
c) 5; 1; 4; 2; 3.
d) 1; 3; 4; 2; 5.
e) 3; 1; 2; 5; 4.

QUESTÃO 03

As palavras e expressões utilizadas no texto “Nossa língua brasileira” são de uma determinada variante da língua
portuguesa. Elas pertencem especificamente à variante:

a) social.
b) histórica.
c) geográfica.
d) padrão.
e) linguística.

QUESTÃO 04

As diferenças entre o português falado em Portugal e o português falado no Brasil podem ser curiosas e causar algumas
confusões. Leia o texto a seguir.

[Em Portugal], você poderá ter alguns probleminhas se entrar numa loja de roupas desconhecendo certas
sutilezas da língua. Por exemplo, não adianta pedir para ver os ternos — peça para ver os fatos. Paletó é casaco. Meias
são peúgas. Suéter é camisola — mas não se assuste, porque calcinhas femininas são cuecas [...].

Ruy Castro. Viaje Bem. ano VIII, n. 3, 78.

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O texto apresenta exemplos de uma variação linguística

a) histórica.
b) sociocultural.
c) informal.
d) geográfica.
e) formal.

QUESTÃO 05

Linguagem é toda forma de comunicação. Ela pode ser verbal, não verbal ou mista. Analise o texto a seguir:

Katsiaryna Pleshakova/Shutterstock.com
a) Qual é a linguagem utilizada no texto? Justifique.
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b) Qual o sentido você atribui a esse texto? Explique, mencionando elementos da imagem.
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c) Por que o nome do nosso país foi grafado com “z”?
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QUESTÃO 06

Leia o texto a seguir.

Só os óio
Ao regressar de Mineiros, em Goiás, [...] perdemos a hora de atravessar o Rio dos Bois. Não houve rogos nem
promessas que demovessem o balseiro de sua resolução. Eram mais de seis horas e não daria passagem.
Tocamos rastro atrás cinco léguas e fomos pedir pouso em casa de um sertanejo pobre, casa de pau-a-pique [...].
Estávamos em julho e o frio era intenso.
Ao pedir o pouso, o caipira me perguntou:
- Vacê trôxe rede?
- Não.
- Curchuádo?
- Também não.
- E cuberta?
- Também não trouxe.
- Aãã... Intãoce vacê, de durmi, só troxe os óio?

Cornélio Pires. Patacoadas. Itu: Ottoni Editora, 2002. (Coleção Conversa Caipira).

Observe o seguinte trecho do texto:

̶ Vacê trôxe rede?

Pelos elementos explícitos e implícitos que compõem o trecho, pode-se dizer que a personagem seria uma pessoa

a) escolarizada, moradora de um centro urbano.

b) do campo, proveniente de uma área rural.
c) estrangeira, que mora no sul do país.
d) idosa que mora em uma comunidade urbana.
e) escolarizada, moradora do norte do país.

Além da expressão facial das personagens, outros recursos são determinantes para o entendimento de um texto.
Leia a tirinha:

Cibele Santos. Mulher de 30, abr. 2011. Disponível em: <http://mulher30.com.br/tirinhas/page/223>.

Acesso em: 29 jan. 2019.

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QUESTÃO 07

Considerando os elementos verbais e não verbais da tirinha, depreende-se que

a) a fala do homem foi extremamente agressiva.

b) a reação da mulher ocorreu após ouvir o rapaz.
c) a mulher não achou o homem tão interessante de longe.
d) a fala do homem estava dentro da norma-padrão.
e) a mulher sentiu medo ao chegar perto do rapaz

QUESTÃO 08

Ainda sobre a tirinha, responda:

a) Qual a linguagem que predomina nela? Justifique.

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b) Quais recursos foram utilizados para gerar o sentido proposto?
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QUESTÃO 09

A tira a seguir busca influenciar a maneira de pensar dos interlocutores, chamando-os à reflexão sobre determinado
tema. Leia-a:

Tiras Armandinho. Disponível em: <https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/109203386834/tirinha-original>.

Acesso em: 29 jan. 2019.

As palavras podem ser classificadas conforme a quantidade de sílabas que possui. As palavras “então”, “só”, “sozinho”
e “espalhados” classificam-se, respectivamente, como:

a) polissílaba; trissílaba; monossílaba; polissílaba.

b) dissílaba; monossílaba; polissílaba; polissílaba.
c) dissílaba; monossílaba; trissílaba; polissílaba.
d) dissílaba; trissílaba; monossílaba; polissílaba.
e) trissílaba; dissílaba; monossílaba; polissílaba.

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QUESTÃO 10

A gíria é um tipo de código linguístico, característico de um grupo sociocultural ou profissional. O vocabulário é, às

vezes, de difícil compreensão para aqueles que não fazem parte do mesmo grupo. Leia a tira a seguir:

Itaú Cultural. Disponível em: <www.itaucultural.org.br/ocupacao/angeli/personagens/?content_link=4>.

Acesso em: 30 jan. 2019.
a) Explique de que forma a linguagem das personagens contribui para o humor da tira.

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b) Quando duas letras representam um mesmo som, ocorre um dígrafo. Localize no último quadrinho dois exemplos de
dígrafos.

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QUESTÃO 11

Leia o poema a seguir:

Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.

Oswald de Andrade. Pau Brasil. São Paulo: Ed. Globo, 2003.

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a) O poema faz referência à linguagem de determinadas pessoas. A quem o poema se refere?

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b) O eu lírico se coloca contrário ao preconceito linguístico. Explique essa afirmação, comentando o sentido dos dois
últimos versos do poema.

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QUESTÃO 12

Ao se admitir a norma-padrão, como variedade de prestígio social, as demais variedades podem passar a ser consideradas
como “erradas” ou “pobres”. Porém, é preciso que os falantes adéquem suas formas de expressão à situação de
comunicação. Observe a seguinte situação.

O expresso, 20 jan. 2013. Disponível em: <https://jornaloexpresso.wordpress.com/2013/01/20/ai-vareia/>. Acesso em: 06 fev. 2019.

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a) Como é construído o humor do cartum?

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b) A entrevistada utiliza um vocabulário adequado à situação de comunicação em que se encontra? Justifique.

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QUESTÃO 13

Leia este excerto:

Contudo, a divergência está no fato de existirem pessoas que possuem um grau de escolaridade mais elevado e
com um poder aquisitivo maior que consideram um determinado modo de falar como o “correto”, não levando em
consideração essas variações que ocorrem na língua. Porém, o senso linguístico diz que não há variação superior à
outra, e isso acontece pelo “fato de no Brasil o português ser a língua da imensa maioria da população não implica
automaticamente que esse português seja um bloco compacto coeso e homogêneo”.

Marcos Bagno. Preconceito linguístico: o que é, como se faz? Ed. São Paulo: Loyola, 1999. p. 18.

a) O texto aborda sobre variação e preconceito linguístico e sua relação com grau de escolaridade e poder aquisitivo.
Você acha que esses fatores (grau de escolaridade e poder aquisitivo) contribuem para o preconceito linguístico?
Justifique.
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b) Segundo o texto, não se pode afirmar que existe um tipo de variação linguística que possa ser considerada superior
à outra. Você concorda com essa opinião? Justifique.

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