A Tríplice Argamassa

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A TRÍPLICE ARGAMASSA NA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO FRATERNO

14/08/2015 - 11h31

“Ó GADU (...)Concede que a Paz, a Harmonia e a Concórdia sejam a


tríplice argamassa com que se ligam nossas obras...”.
 
 
A maçonaria dita-nos a necessidade da
construção do templo interior, no qual a cada
dia devemos edificar nossos conhecimentos
dentro da ritualística, do seu esoterismo, da
sua filosofia e outros ditames maçônicos,
para que trabalhemos nossa pedra bruta até
termos a primeira pedra angular, sobre a qual
poderemos apoiar com firmeza nosso
erguimento pessoal a prumo, na eterna
busca de sermos melhor amanhã do que fomos hoje e assim sucessivamente na
senda da perfeição.

Sabemos ser árdua esta construção, pois, tal como a pedra nos chega
imperfeita para ser polida e para tanto, necessário faz extrair-lhe as lascas
irregulares com trabalho árduo e preciso, na firmeza do direcionamento da ponta do
cinzel e com a batida precisa do maço nivelando-a, até que chegamos ao ponto de
termos de usar novas ferramentas para darmos seu acabamento certo e chegarmos
a sua perfeição.

Estas novas ferramentas nos obriga a buscar mais conhecimento para o seu
uso e domínio e ai, podermos extrair destas as percepções necessárias para a
modelagem de nosso eu interior, tal como queremos dar ao acabamento da pedra
bruta que nos foi confiada e que será utilizada na construção a prumo do Templo da
nossa Maçonaria.

Ai entra o esquadro que nos dará a medida certa dos seus ângulos retos,
tais como a medida correta que devem ter nossas atitudes; o compasso para
sabermos a amplitude que devemos e podemos dar a nossa obra; a régua para
configurar a retidão de nosso caráter e nossas atitudes para conosco, com a família,
com a sociedade maçônica e profana; a alavanca para que possamos multiplicar
nossas forças, pois a construção feita, mesmo com a pedrajá polida uma a uma, o
seu manuseio é penoso demais para o trabalho de um só homem por mais aplicado
que seja.

Assim é nossa construção pessoal, moral e espiritual, pois para lapidarmo-


nos temos que, na literalidade, tirar de nós as lascas dos vícios e das paixões que
somos expostos no mundo profano, pois muitas vezes as atitudes profanas que
praticávamos não são aceitas dentro da Nobre Arte causando-nos conflitos
internosepor esta razão sabemos que isto dói na mente.

É neste instante que verificamos a necessidade dos IIr, no auxílio direto


traduzido pela fraternidade que nutre a irmandade maçônica, fazendo-nos coesos
em ideais que possam elevar o bem da humanidade, pois mesmo que haja
discordância no pensar, pois somos livres e de bons costumes, unimo-nos para o
auxílio do Irna labuta da construção do seu templo pessoal, moral e espiritual.

Dai pedirmos ao GADUque nos una com a tríplice argamassa, para


que com ela possamos ligar nossas pedras transformando-as em obras levantadas a
prumo e principalmente termos o apoio de cada umno cultivo da paz, da harmonia e
da concórdia entre nós Obreiros eternos e dedicados. Não há exigência de
unanimidade de pensamentos, de conduta, de crença ou credo entre os IIr, pois
como já dito somos livres e de bons costumes, porém, para que haja uma Oficina
forte deve haver o respeito mútuo entre nós, para que assim reine a Paz esperada.
Deve prevalecer o espirito fraterno no qual buscaremos a Harmonia buscada e
primordialmente que haja a tolerância, pois ai termos a Concórdia.

Daí então estará formada a nossa tríplice argamassa para que com estes


sentimentos, tal como a areia, o cimento e a água, tenhamos a massa certa na
fixação da nossa irmandade, com a junção perfeita de nossas pedras e aí então
cada um conseguirá a construção a prumo do seu templo íntimo e colaborará para a
construção de forma coletiva dos Templos Maçônicos, Templo da Virtude e Social
da Fraternidade Humana Universal e que assim estarão a também a prumo e sem
temor do fio da espada.

“Como ensina D’Elia Júnior, os trabalhos em Loja, em grupo, vertem do Landmark


de número 9, com redação da seguinte forma, conforme o referido doutrinador: “Os Maçons
se ‘congregam’ em Lojas Simbólicas.”  Logo, toda a Loja deve os Irmãos congregarem e esta
congregação deve se dar por conta da argamassa composta pelos 3 (três) elementos, sendo
eles: “Paz, Harmonia e Concórdia” que unidos e misturados torna-se a “tríplice argamassa”
que une os nossos trabalhos, que une nossas energias, e que une os nossos conhecimentos
tirando-nos das trevas”.[1] 

Como vemos no texto acima, a Tríplice Argamassa tem como principal


finalidade a união entre os maçons para que, entre nós, possa haver o somatório
das cinco forças hominais quais seja Força Vital, Força Física, Força Mental, Força
do Hábito e a Força Moral, pois é este somatório de forças interdependente que ira
formar a vicissitude do Homem Maçom, fazendo-o ser melhor hoje do que ontem e
amanhã melhor que hoje até atingir o plano desejado da quase inatingível perfeição.

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