Lei Organica Santos SP Consolidada (04 05 2023)
Lei Organica Santos SP Consolidada (04 05 2023)
Lei Organica Santos SP Consolidada (04 05 2023)
PREÂMBULO
Sob a proteção de Deus, o Grande Arquiteto do Universo, e em homenagem aos que fizeram
a nossa história, aos que fazem o nosso tempo e aos que acreditam no futuro, os Vereadores
Constituintes, reafirmando a divisa gravada no brasão do Município: "PATRIAM
CHARITATEM ET LIBERTATEM DOCUI", que lembra: "À PÁTRIA ENSINEI A CARIDADE E A
LIBERDADE", promulgam a LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE SANTOS
TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
Seção I
Dos Princípios Fundamentais
I - pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual para todos;
II - pelo plebiscito, a respeito de questões relevantes, quando pelo menos um por cento
do eleitorado do Município o requerer ao Tribunal Regional Eleitoral, ouvida a Câmara;
III - pelo referendo, quando ao menos um por cento do eleitorado do Município o requerer
à Câmara;
IV - pelo veto;
II - moralidade;
IV - descentralização administrativa.
Seção II
Da Organização Político-administrativa.
Art. 4º O Município de Santos, unidade territorial do Estado de São Paulo, é pessoa de direito
público interno, com sede no distrito de Santos.
Seção III
Dos Bens
I - todas as coisas móveis e imóveis, direitos e ações que, a qualquer título, pertençam
ao Município;
Seção IV
Da Competência Privativa
III - aplicar suas rendas, prestando contas e publicando balancetes, nos prazos fixados
em lei;
XII - constituir a Guarda Civil Municipal, destinada à proteção de seus bens, serviços e
instalações, além de proteção e fiscalização ao meio ambiente, ao patrimônio histórico,
cultural, ecológico, paisagístico e às posturas do município, conforme dispuser a lei; (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2016)
Seção V
Da Competência Comum
I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar
o patrimônio público;
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural,
os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
Seção VI
Da Competência Suplementar
CAPÍTULO II
DAS VEDAÇÕES
TÍTULO II
DO PODER LEGISLATIVO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da Câmara Municipal
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos, compreendendo, cada
ano, uma sessão legislativa.
Art. 12.As sessões, deliberações e votações da Câmara e de suas Comissões serão públicas
e tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros, salvo
disposições em contrário, expressamente previstas nesta Lei Orgânica.
Parágrafo único. Dependem do voto favorável de dois terços dos membros da Câmara:
I - As leis concernentes a:
Seção II
Do Número de Vereadores
Art. 13A Câmara terá vinte e um Vereadores, limite máximo previsto na Constituição Federal,
de acordo com a faixa populacional do Município, existente na data da promulgação desta Lei
Orgânica.
Art. 13 A Câmara terá dezessete Vereadores. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 48/2005)
Art. 13. A Câmara terá vinte e um Vereadores a partir da legislatura que terá início em 01 de
janeiro de 2013. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 59/2011)
Seção III
Da Posse
§ 2º O Vereador que não tomar posse na sessão prevista neste artigo deverá fazê-lo no
prazo de quinze dias, salvo motivo justo, aceito pela Câmara.
Seção IV
Dos Vereadores
recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato nem sobre as pessoas que lhes
confiarem ou deles receberem informações.
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público
municipal, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os que sejam
demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior, salvo se nelas já se
encontravam antes da diplomação e houver compatibilidade entre o horário normal daquelas
entidades e as atividades no exercício do mandato;
II - desde a posse:
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões
ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão por esta autorizada;
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato é decidida pela Câmara, pelo
voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, mediante provocação da Mesa, de partido político
representado na Casa, assegurada ampla defesa.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato á decidida pela Câmara, pelo
voto de 2/3 (dois terços) de seus membros, mediante provocação da Mesa, de partido político
representado na Casa, de eleitor e da Comissão de Ética, Decoro e Corregedoria Parlamentar,
assegurada ampla defesa, aplicando-se, no que couber, o Decreto-lei nº 201/67, ouvida a
Comissão Permanente de Ética, Decoro e Corregedoria Parlamentar, e após pronunciamento
da Comissão de Justiça e Redação da Câmara, quanto ao preenchimento dos requisitos
legais à instauração do competente processo. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 35/1997)
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III, IV, V e VII, a perda será declarada pela Mesa, de
ofício ou mediante provocação de qualquer Vereador ou de partido político representado na
Casa, assegurada ampla defesa.
II - licenciado pela Câmara por motivo de doença, gestação ou para tratar, sem
remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse
cento e vinte dias por sessão legislativa.
§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga ou licença, devendo tomar posse, no
prazo de quinze dias, contados da data da convocação, salvo justo motivo, aceito pela
Câmara, quando se prorrogará o prazo.
§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, se faltarem mais de quinze meses para o
término do mandato, a Câmara representará à Justiça Eleitoral, para a realização de eleições,
a fim de preenchê-la.
Art. 19No exercício de seu mandato, o Vereador terá livre acesso às repartições públicas,
podendo diligenciar, pessoalmente, junto aos órgãos da administração direta, sociedades de
economia mista, autarquias e fundações, a fim de consultar e requerer documentos, devendo
Art. 19. No exercício de seu mandato, o Vereador terá livre acesso às repartições públicas da
Administração Direta e Indireta, concessionárias de serviços públicos e de obras públicas,
empresas privadas signatárias de parceiras público-privadas (PPP), entidades conveniadas ou
qualquer outra que seja financiada ou subsidiada com recursos públicos municipais, ainda que
sediadas em outro município, podendo consultar e requisitar documentos desde que
referentes a contratos celebrados com o Município de Santos
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA
Art. 20. Cabe à Câmara, com a sanção do Prefeito, ressalvadas as especificadas nos
artigos 21 e 36, dispor acerca de todas as matérias de competência do Município,
especialmente:
XVI - autorizar aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem
encargo;
órgãos da administração direta e indireta. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 89/2021)
XIII - representar ao Ministério Público, por dois terços de seus membros, e instaurar
processo contra o Prefeito, Vice-Prefeito e os Secretários Municipais, pela prática de crime
contra a Administração Pública, de que tiver conhecimento;
Art. 22 A Câmara, bem como qualquer de suas Comissões, pode convocar Secretário
Municipal para prestar, no prazo de oito dias, pessoalmente, informações sobre assunto
previamente determinado.
§ 1º Os Secretários Municipais podem comparecer à Câmara ou a qualquer de suas
Comissões, por sua iniciativa e após aprovação pelo Plenário, para exporem assunto de
relevância de sua Secretaria.
§ 2º A Mesa da Câmara, após aprovação pelo Plenário, encaminhará pedidos escritos de
informação aos Secretários Municipais.
Art. 22A Câmara e qualquer de suas Comissões, com a devida anuência do plenário, poderá
convocar o Prefeito; Vice-Prefeito; Secretários Municipais; Presidentes de Fundações.
Autarquias e de Empresas controladas pelo Município, para que no prazo de 8 (oito) dias,
preste pessoalmente esclarecimentos sobre assunto previamente determinado. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 77/2017)
Art. 22. A Câmara e qualquer de suas Comissões, com a devida anuência do plenário, poderá
convocar o Prefeito; Vice-Prefeito; Secretários Municipais, Presidentes de Fundações,
Autarquias e de Empresas controladas pelo Município; e Presidentes e/ou Diretores de
Empresas Permissionárias ou Concessionárias de Serviços Públicos para que, no prazo de 8
(oito) dias, preste pessoalmente esclarecimentos sobre assunto previamente determinado.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 90/2022)
Seção I
Das Reuniões
§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil
subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.
Art. 25. A convocação extraordinária da Câmara far-se-á pelo Presidente, pelo Prefeito ou a
requerimento da maioria absoluta dos Vereadores, em caso de urgência ou de interesse
público relevante, com notificação pessoal ou escrita aos Vereadores, com antecedência
mínima de vinte e quatro horas.
Seção II
Da Mesa e Das Comissões
Art. 27. Os membros da Mesa serão eleitos para um mandato de dois anos.
Art. 28 A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á sempre na última sessão ordinária do
ano legislativo anterior ao do início do respectivo mandato da nova Mesa.
Art. 28.A eleição para renovação da Mesa realizar-se-á em data a ser fixada pelo Regimento
Interno da Câmara Municipal de Santos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 36/1998)
I - propor projetos de lei que criem ou extingam cargos dos serviços da Câmara e fixem
os respectivos vencimentos;
VIII - apresentar ao Plenário, até o dia vinte de cada mês, balancete relativo aos recursos
e às despesas do mês anterior.
Art. 30. A Câmara terá Comissões Permanentes e Temporárias, constituídas na forma e com
as atribuições previstas no Regimento Interno ou no ato de que resultar sua criação.
Poder Público, para prestarem informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições,
previamente determinados, no prazo de quinze dias, sujeitando-se, pelo não comparecimento
sem justificativa adequada, às penas da lei;
Art. 31. As Comissões Especiais de Inquérito, que terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento Interno, serão criadas mediante
requerimento de um terço dos Vereadores que compõem a Câmara, para a apuração de fato
determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
Art. 33.Na constituição da Mesa e de cada comissão é assegurada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da
Câmara.
Art. 34. Na última sessão ordinária de cada período legislativo, o Presidente da Câmara
publicará a escala dos membros da Mesa e seus substitutos, que responderão pelo
expediente do Poder Legislativo durante o recesso seguinte, com as atribuições definidas no
Regimento Interno.
CAPÍTULO III
DO PROCESSO LEGISLATIVO
II - leis complementares;
IV - decretos legislativos;
V - resoluções.
Seção I
Das Emendas à Lei Orgânica
Art. 36. Esta Lei Orgânica poderá ser emendada, mediante proposta:
II - do Prefeito Municipal;
III - de cidadãos, mediante proposta subscrita por, no mínimo, cinco por cento do
eleitorado.
§ 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez
dias, considerando-se aprovada se obtiver, em cada um, dois terços dos membros da
Câmara.
§ 2º Na hipótese do inciso III, a proposta deverá conter, após cada uma das assinaturas e
de modo legível, o nome do signatário, o número de seu título eleitoral, zona e seção em que
vota.
§ 2º Na hipótese do inciso III, a proposta deverá conter, após cada uma das assinaturas e
de modo legível, o nome do signatário, o número de seu título eleitoral, zona e seção em que
vota, podendo ser apresentada Inclusive através da rede mundial de computadores - internet -
na forma da lei. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 68/2015)
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada não poderá ser objeto de nova
proposta na mesma sessão legislativa.
Seção II
Das Leis
Art. 37. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer Vereador ou
Comissão, ao Prefeito e ao eleitorado do Município, na forma e nos casos previstos nesta Lei
Orgânica.
Art. 38. A iniciativa de leis complementares e ordinárias, pelos cidadãos, observará o disposto
no inciso III e nos parágrafos 2º e 3º do artigo 36 desta lei.
I - disponham sobre:
Art. 40. Serão objeto de lei complementar, dentre outras previstas nesta Lei Orgânica:
II - Código de Edificações;
IV - Código de Posturas;
Art. 42. O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação dos projetos de sua iniciativa.
§ 2º O prazo previsto no parágrafo anterior não corre nos períodos de recesso nem se
aplica aos projetos de código.
Art. 43. Nas hipóteses em que se exige quórum qualificado para aprovação de qualquer
proposição legislativa, repetir-se-á a votação quando for obtida apenas maioria relativa de
votos favoráveis.
Art. 44.O projeto de lei aprovado pela Câmara será enviado, dentro de dez dias úteis, como
autógrafo ao Prefeito que, aquiescendo, o sancionará.
§ 4º O veto será apreciado pela Câmara, dentro de trinta dias, a contar de seu
recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores.
§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado ao Prefeito para promulgação.
§ 7º Se a lei não for promulgada, dentro de quarenta e oito horas, pelo Prefeito, nos
casos dos §§ 3º e 5º, o Presidente da Câmara promulgará e, se este não o fizer, em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo obrigatoriamente.
§ 8º O prazo para apreciação do veto não corre nos períodos de recesso da Câmara.
Art. 45.A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de
novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros da Câmara.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos projetos de iniciativa exclusiva
do Prefeito, que serão submetidos à deliberação da Câmara.
Art. 47.Nenhum projeto de lei que implique a criação ou o aumento de despesa pública será
sancionado sem que dele conste a indicação dos recursos disponíveis, próprios para atender
aos novos encargos.
Seção III
Dos Decretos Legislativos e Das Resoluções
CAPÍTULO IV
Art. 49. As contas do Município ficarão à disposição de qualquer cidadão durante sessenta
dias, a partir de sua apresentação, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a
legitimidade, na forma da lei.
TÍTULO III
DO PODER EXECUTIVO
Art. 50. O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado por Secretários
Municipais.
CAPÍTULO ÚNICO
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO
Art. 51. A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito, para mandato de quatro anos, dá-se
mediante pleito direto, realizado noventa dias antes do término do mandato de seus
antecessores, observado, quanto ao mais, o disposto nos parágrafos 1º e 5º do artigo 77 da
Constituição da República.
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o
Vice-Prefeito, salvo motivo de força maior, aceito pela Câmara, não tiver assumido o cargo,
este será declarado vago.
§ 1º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei
complementar, auxiliará o Prefeito, sempre que por ele convocado para missões especiais.
Art. 55.Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, far-se-á eleição, noventa dias depois
de aberta a última vaga.
§ 1º Ocorrendo a vacância, nos últimos dois anos de mandato, a eleição para ambos os
cargos será feita trinta dias depois de aberta a última vaga, pela Câmara, na forma da lei.
Art. 56.O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, sem licença da Câmara, ausentar-se do
Município, por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.
II - em gozo de férias;
§ 3º O Prefeito gozará férias anuais de trinta dias sem prejuízo da remuneração, ficando
a seu critério a época para usufruir do descanso.
Art. 56-A Quando o Prefeito se ausentar do Município por prazo inferior a quinze dias dará
publicidade no Diário Oficial e comunicará à Câmara, com antecedência de, no mínimo, vinte
e quatro horas, o período em que o Vice-Prefeito responderá pela Administração. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 45/2004)
declarações públicas de bens, que ficarão arquivadas na Câmara, constando das respectivas
atas o se resumo.
Art. 57 O Prefeito e o Vice Prefeito deverão apresentar, no ato de posse, de seis em seis
meses e no término do mandato declarações públicas de bens, que serão publicadas na
Imprensa local e ficarão arquivadas na Câmara, constando de ata o seu resumo. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 9/1992)
Art. 57.O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão apresentar no ato de posse, de seis em seis
meses e no término do mandato declarações públicas de bens, que serão publicadas na
imprensa local e ficarão arquivadas na Câmara, constando de ata o seu resumo.
Seção I
Das Atribuições do Prefeito
VI - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;
IX - subscrever ou adquirir ações, realizar ou aumentar capital, desde que haja recursos
hábeis, de sociedades de economia mista ou empresas públicas, bem como dispor, a qualquer
título, no todo ou em parte, de ações ou capital que tenha subscrito, adquirido, realizado ou
aumentado, mediante autorização da Câmara;
XVII - decretar, nos termos da lei, a desapropriação por necessidade, utilidade pública ou
interesse social;
XVIII - presta a câmara obrigatoriamente (parte ilegível) quinze dias, informações sobre
qualquer matéria solicitada, inclusive fornecer certidões de inteiro teor de assunto de interesse
do Município salvo prorrogação (parte ilegível) e por igual período, em faça da complexidade
do assunto ou da dificuldade da obtenção, nas respectivas fontes, dos dados pleiteados;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 24/1994)
XXIV - conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respectivas dotações
orçamentárias, mediante autorização da Câmara;
XXVII - Repassar para a Caixa de Pecúlios e Pensões dos Serviços Municipais de Santos
as quantias, previstas na legislação, a ela devidas, até o dia 10 do mês subsequente ao do
corrigidas pelo IGP - M/FGV - Índice Geral de Preços de Mercado. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 8/1992)
XXVII XXVIII - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica. (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 8/1992)
Parágrafo único. Os projetos a que se refere o inciso XXVI serão enviados à Câmara,
para conhecimento, no prazo de dez dias, contados da data de expedição do ato de
aprovação.
Art. 58-AO Prefeito, eleito ou reeleito, apresentará o Programa de Metas de sua gestão, até
90 (noventa) dias após sua posse, que conterá as prioridades, as ações estratégicas, os
indicadores e metas quantitativas para cada uma das secretarias da Administração Pública
Municipal, observando, no mínimo, as diretrizes e os objetivos do Programa de Governo
apresentado durante a campanha eleitoral, alinhados com as normas do Plano Diretor e do
Piano Plurianual.
§ 1º O Programa de Metas será amplamente divulgado, por meio eletrônico, pela mídia
impressa, radiofónica e televisiva e publicado no Diário Oficial do Município no dia
imediatamente seguinte ao término do prazo a que se refere o caput deste artigo.
Seção II
Da Responsabilidade do Prefeito
Art. 59. A Câmara, tomando conhecimento de qualquer ato do Prefeito que possa configurar
infração penal comum ou crime de responsabilidade, nomeará Comissão Processante, para
apurar os fatos que, no prazo de trinta dias, deverão ser apreciados pelo Plenário.
§ 3º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído,
cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
Seção III
Dos Auxiliares Diretos do Prefeito
Art. 60. Os Secretários Municipais, como agentes públicos, serão escolhidos dentre
brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.
III - expedir instruções para a execução das leis, dos decretos e regulamentos;
Art. 61Lei Complementar disporá sobre a criação, estruturação e atribuição das Secretarias
Municipais.
Art. 61Lei Complementar disporá sobre a criação, estruturação e atribuições das Secretarias
Municipais e das Administrações Regionais, definindo seus limites territoriais. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 16/1993)
Art. 61.Lei Complementar disporá sobre a criação, atribuições e extinção das Secretarias
Municipais. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 89/2021)
Seção IV
Da Procuradoria Geral do Município
Art. 65. O ingresso na carreira de Procurador Municipal far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos para os cargos existentes ou que vierem a ser criados, assegurada a
participação da 2ª Subseção de Santos da Ordem dos Advogados do Brasil, inclusive na
elaboração do programa e dos quesitos das provas, observada, nas nomeações, a ordem de
classificação.
TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
Da Organização da Administração
Art. 67. Para a organização da administração pública direta, das autarquias, sociedades de
economia mista, empresas públicas, companhias, cooperativas habitacionais e fundações
públicas mantidas ou instituídas pelo Poder Público é obrigatório o cumprimento das seguintes
normas:
III - o prazo de validade do concurso público será de dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período. A nomeação do candidato aprovado obedecerá à ordem de classificação;
III - O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período. A nomeação do candidato aprovado obedecerá à ordem de classificação;
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 79/2017)
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
complementar federal;
XII - a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor
remuneração dos servidores públicos, observados, como limites máximos, os valores
percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, pelo Prefeito;
XIII - até que se atinja o limite a que se refere o inciso anterior, é vedada a redução de
salários que implique a supressão das vantagens de caráter individual adquiridas. Atingindo o
referido limite, a redução se aplicará independentemente da natureza das vantagens auferidas
pelo servidor;
XIV - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos
pagos pelo Poder Executivo;
XVI - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados
nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou
idêntico fundamento;
XXIII - é assegurada a participação dos servidores públicos municipais, por eleição, nos
colegiados da Administração Pública em que seus interesses profissionais ou previdenciários
sejam objeto de discussão e deliberação;
XXIV - São obrigatórias a declaração de bens, a ser publicada na imprensa local, antes
da posse, de seis em seis meses e depois do desligamento, e a autorização para liberação do
sigilo bancário das contas correntes e de investimentos de todo ingente de sociedade de
economia mista, empresa pública, companhia, cooperativa habitacional e fundação pública
mantida ou instituída pelo Poder Público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 19/1994)
XXVI - ao servidor público que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrência
de acidente de trabalho ou doença do trabalho, será garantida a transferência para locais ou
atividades compatíveis com sua situação;
XXVII - é vedada, salvo as exceções que a lei fixar, a estipulação de limite de idade para
ingresso por concurso público na administração direta, nas autarquias, sociedades de
economia mista, empresas públicas, companhias, cooperativas habitacionais e fundações
públicas mantidas ou instituídas pelo Poder Público, respeitando-se ainda o limite
constitucional para a aposentadoria compulsória;
XXX - nenhum servidor será designado para funções não constantes das atribuídas ao
cargo que ocupa, a não ser em substituição e, se acumulada, com gratificação de lei;
§ 1º A inobservância do disposto nos incisos II, III e IV deste artigo implicará a nulidade
do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 4º O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de
cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha
sofrido em sua capacidade física ou mental enquanto permanecer nessa condição, desde que
possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a
remuneração do cargo de origem, conforme disposto em lei complementar. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 89/2021)
Art. 68. As contratações efetuadas pela administração direta, autarquias, empresas públicas,
sociedades de economia mista e fundações municipais deverão ser publicadas na imprensa
oficial, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de nulidade. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 14/1993)
Seção II
Da Guarda Municipal
Seção II
Da Guarda Civil Municipal (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 72/2016)
Art. 70 A Guarda Municipal, órgão diretamente subordinado ao Gabinete do Prefeito, tem por
finalidade precípua a proteção dos bens, serviços e instalações municipais, podendo, quando
requisitada, funcionar como força auxiliar da Secretaria de Estado dos Negócios da Segurança
Pública do Estado.
Parágrafo único. Além das funções definidas em lei, a Guarda Municipal, mediante
convênio, poderá ter treinamento especial no Corpo de Bombeiros, para atuar, quando
convocada, como força auxiliar na atividade de defesa civil.
Art. 70 A Guarda Municipal, órgão diretamente subordinado ao Gabinete do Prefeito, tem por
finalidade precípua a proteção dos bens, serviços e Instalações municipais, bem como a
proteção a fiscalização ao melo ambiente, ao patrimônio histórico, cultural, ecológico,
Art. 70.A Guarda Civil Municipal, órgão de natureza permanente da Administração Pública
Municipal, tem por finalidade precípua a proteção dos bens, serviços e instalações municipais,
podendo, quando solicitada, funcionar em apoio às ações da Secretaria de Negócios da
Segurança Pública do Estado.
Parágrafo único. Os Guardas Civis Municipais que forem requisitados para funcionar
como força auxiliar da Secretaria de Negócios da Segurança Pública do Estado de São Paulo,
deverão, antes do Início da função, passar por ampla capacitação, visando à relação de
proteção da comunidade que irão servir. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 72/2016)
Seção III
Do Servidor Público Municipal
Art. 72. Os cargos públicos serão criados por lei, em número certo, com denominação própria,
atribuições específicas e vencimentos correspondentes.
Art. 73. O regime jurídico único dos servidores da administração pública direta, das autarquias
e das fundações públicas é o estatutário, instituído por lei, vedada qualquer outra vinculação
de trabalho.
§ 2º Aplica-se aos servidores municipais o disposto no artigo 7º, IV, VI, VII, VIII, IX, XII,
XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX da Constituição Federal.
§ 3º A lei assegurará:
II - ao servidor municipal, em geral, férias remuneradas com, pelo menos, cinquenta por
cento a mais do que o salário normal;
§ 4º O funcionário público estatutário, com mais de cinco anos de efetivo exercício, que
tenha exercido ou venha a exercer, a qualquer título, cargo ou função que lhe proporcione
remuneração superior a do cargo de que seja titular, incorporará dois décimos dessa diferença
por ano, até o limite de dez décimos, contado, para esses efeitos, o tempo de exercício
anterior à data da promulgação desta Lei Orgânica.
§ 4º O funcionário público estatutário, com mais de cinco anos de efetivo exercício, que
tenha exercido ou venha a exercer, a qualquer título, cargo ou função que lhe proporcione
remuneração superior a do cargo de que seja titular, incorporará dois décimos dessa
diferença por ano, até o limite de dez décimos, contado, para esses efeitos, o tempo de
exercício anterior á data da promulgação desta Lei Orgânica. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 29/1995)
§ 4º O servidor publico estatutário, com mais de cinco anos de efetivo exercício, que
tenha exercido ou venha exercer cargo em comissão que lhe proporcione remuneração
superior à do cargo de que seja titular, incorporará um décimo dessa diferença por ano, até o
limite de dez décimos, contado, para esses efeitos, o tempo anterior à data da promulgação
desta Lei Orgânica. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 82/2017)
§ 4º-A O servidor público estatutário, com mais de cinco anos de efetivo exercício, que
tenha exercido ou venha exercer função gratificada que lhe proporcione remuneração superior
à do cargo de que seja titular, incorporará dois décimos dessa diferença por ano, até o limite
de dez décimos, contado, para esses efeitos, o tempo anterior à data da promulgação desta
venham a ser criadas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 37/1999)
§ 13 Não poderão ser cedidos os servidores municipais de Santos, sem prejuízo dos
vencimentos, para prestar serviços em órgãos ou entidades da União, dos Estados, do Distrito
Federal e de outros Municípios. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 80/2017)
§ 14 Não se aplica a vedação prevista no parágrafo anterior, nos casos de cessão dos
servidores municipais de Santos para prestar serviço na Junta Comercial do Estado de São
Paulo, Justiça Eleitoral e/ou nas unidades descentralizadas da Secretaria do Patrimônio da
União localizada no Município de Santos, desde que devidamente demonstrado, em processo
administrativo, o interesse público. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica
nº 83/2018)
§ 14 Não se aplica a vedação prevista no parágrafo anterior nos casos de cessão dos
servidores municipais de Santos para prestar serviço na Junta Comercial do Estado de São
Paulo, Justiça Eleitoral, nas unidades descentralizadas da Secretaria do Patrimônio da União
localizada no Município de Santos e/ou na Delegacia de Defesa da Mulher de Santos, desde
que devidamente demonstrado, em processo administrativo, o interesse público. (Redação
dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 89/2021)
Art. 74 A lei assegurará, ao funcionário público estatutário que tenha completado ou venha a
completar oito anos de efetivo exercício no mesmo cargo, nível ou símbolo, uma gratificação
correspondente a diferença entre o nível ou símbolo de vencimento do cargo que ocupa e o
imediatamente superior.
Art. 74. A lei assegurará ao funcionário público estatutário que tenha completado ou venha a
completar oito anos de efetivo exercício em cargo do mesmo nível de vencimentos, uma
gratificação correspondente à diferença entre o nível de vencimentos do cargo que ocupa e o
imediatamente superior. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 5/1992)
§ 3º O disposto no "caput" deste artigo não beneficia o funcionário que já tenha obtido
gratificação com base na legislação anterior.
§ 6º Fica vedada a extensão da gratificação prevista neste artigo, aos servidores que
expressamente aderirem a retribuições pecuniárias alternativas que venham a ser criadas.
(Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 27/1995)
Art. 75. O exercício de mandato eletivo por servidor público far-se-á com observância do
artigo 38 da Constituição Federal.
Art. 76. Aos servidores públicos eleitos para ocupar, em sindicato de categoria, os cargos de
direção, cujo número e atribuições a lei definir, será assegurado o direito de afastamento,
durante o tempo em que estiverem no exercício dessas funções, recebendo integralmente
seus vencimentos e vantagens.
Parágrafo único. O tempo de gestão sindical será computado para todos os efeitos legais.
III - voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta anos, se mulher, com
proventos integrais;
b) aos trinta anos de serviço em funções de magistério, docentes e especialistas de
educação, se homem, e aos vinte e cinco anos, se mulher, com proventos integrais;
c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco anos, se mulher, com
Art. 78. Fica assegurada, para efeito de aposentadoria, a contagem recíproca do tempo de
serviço nas atividades públicas ou privadas, inclusive de tempo do trabalho comprovadamente
exercido pelo funcionário na qualidade de autônomo, fazendo-se a compensação financeira,
segundo critérios estabelecidos em lei.
Art. 79. Aplica-se aos servidores públicos municipais, para efeito de estabilidade, o disposto
no artigo 41 da Constituição Federal.
Art. 80. O Município responsabilizará os seus servidores por alcance e outros danos
causados à administração, ou por pagamento efetuado em desacordo com as normas legais,
nos termos da lei.
Art. 82.A lei assegurará à servidora gestante mudança de função, nos casos em que for
recomendada, sem prejuízo de seus vencimentos ou salário e demais vantagens do cargo ou
função.
Permanente da Administração.
Art. 85.A lei que dispuser sobre férias garantirá o seu gozo, que em nenhum caso - salvo o
de dispensa - será substituído por pecúnia.
CAPÍTULO II
DOS ATOS MUNICIPAIS
Art. 86. As leis e atos administrativos externos deverão ser publicados nos órgãos de
imprensa oficial ou não, para que produzam os seus efeitos regulares.
I - número da propositura e;
Seção I
Do Registro
Art. 88. O Município terá os livros que forem necessários aos seus serviços e,
obrigatoriamente, os de:
II - declaração de bens;
IX - contratos em geral;
X - contabilidade e finanças;
§ 2º Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro sistema,
convenientemente autenticados.
Seção II
Da Forma
Art. 89.Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com
observância das seguintes normas:
a) regulamentação de lei;
b) instituição, modificação e extinção de atribuições não privativas de lei;
c) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por lei, assim
como de créditos extraordinários;
Seção III
Das Informações, do Direito de Petição e Das Certidões
Art. 90. A Administração é obrigada a fornecer a qualquer cidadão, para defesa de seus
direitos e esclarecimento de situações de seu interesse pessoal, no prazo máximo de quinze
dias úteis, certidões de atos, contratos, decisões ou pareceres, sob pena de responsabilidade
da autoridade ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo, deverá
atender às requisições judiciais, se outro não for fixado pela autoridade judiciária.
CAPÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 93. O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante concessão,
permissão ou autorização, conforme o caso e quando o interesse público exigir.
§ 3º A permissão, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita a título
precário, por decreto.
§ 4º A autorização, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita por portaria,
para atividades ou usos específicos e transitórios, pelo prazo máximo de sessenta dias.
Art. 96. A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação
e autorização legislativa.
Art. 97.Poderão ser cedidos a particular, para serviços transitórios, máquinas e operadores
da Prefeitura, desde que não haja prejuízo para os trabalhos do Município e o interessado
recolha previamente a remuneração arbitrada e assine termo de responsabilidade pela
conservação e devolução dos bens recebidos.
Parágrafo único. A lei definirá a forma, condição e requisitos para que a cessão, prevista
neste artigo, se faça de modo isonômico.
CAPÍTULO IV
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS
Art. 99.A prestação de serviços públicos, pelo Município, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, será regulada em lei complementar que assegurará:
IV - política tarifária;
Parágrafo único. Os serviços de que trata este artigo não serão subsidiados pelo Poder
Público, em qualquer medida, quando prestados por particulares. (Revogado pela Emenda à
Lei Orgânica nº 70/2016)
TÍTULO V
DA TRIBUTAÇÃO, DAS FINANÇAS E DOS ORÇAMENTOS
CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
Seção I
Princípios Gerais
I - impostos;
§ 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo
a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente
para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos
I - conflito de competência;
a) definição de tributos e suas espécies, bem como fatos geradores, bases de cálculo e
contribuintes de impostos;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades
cooperativas.
Art. 102.A lei disporá sobre a isenção do recolhimento dos Impostos Predial e Territorial
Urbano às sociedades de melhoramentos, nas áreas ocupadas por suas sedes.
Seção II
Das Limitações do Poder de Tributar
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou.
§ 4º A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos
impostos que incidam sobre mercadorias e serviços.
Seção III
Dos Impostos
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão de direitos à sua aquisição;
§ 2º O imposto previsto no inciso III não exclui a incidência do imposto estadual sobre a
mesma operação.
§ 3º As alíquotas dos impostos previstos nos incisos III e IV não poderão ultrapassar o
limite fixado em lei complementar federal.
Art. 105. Todas as entidades beneficiadas com isenção de impostos ficarão obrigadas a
encaminhar aos Poderes Executivo e Legislativo, até 30 de junho, relatório circunstanciado
das atividades do ano anterior, especificando pormenorizadamente a aplicação de receita e
despesa.
Art. 106. O Município divulgará, até o último dia do mês subsequente ao da arrecadação, os
montantes de cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos e os valores de
origem tributária que lhe forem entregues pela União e pelo Estado.
Seção IV
Da Receita e da Despesa
Art. 108.A fixação de preços públicos, devidos pela utilização de bens, serviços e atividades
municipais, será estabelecida pelo Prefeito, mediante edição de decreto.
Parágrafo único. Os preços públicos deverão cobrir os seus custos, sendo reajustáveis
quando se tornarem deficientes ou excedentes.
Art. 109. Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela
Prefeitura, sem prévia notificação.
Art. 111. Nenhuma despesa será ordenada ou satisfeita sem que exista recurso disponível,
crédito votado pela Câmara e empenho prévio, salvo a que ocorrer por conta de crédito
extraordinário.
CAPÍTULO II
DAS FINANÇAS
Art. 113.A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá exceder os limites
estabelecidos em lei complementar federal.
Art. 114 O Poder Executivo publicará e enviará ao Legislativo, até trinta dias após o
encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.
Art. 114. O Poder Executivo publicara e enviará ao Legislativo, até trinta dias após o
encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentaria e relatório
circunstanciado dos gastos com publicidade da administração direta, indireta e fundacional.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 10/1992)
§ 1º Até dez dias antes do encerramento do prazo de que trata este artigo, as autoridades
nele referidas remeterão ao Poder Executivo as informações necessárias.
CAPÍTULO III
DOS ORÇAMENTOS
Seção I
Disposições Gerais.
I - plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
Municipais, cujas previsões orçamentárias não poderão ser transferidas ou remanejadas para
outra categoria econômica da programação ou de um órgão para outro da Administração
municipal, sem prévia autorização do Autor da Emenda Parlamentar, sendo que a metade
deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 74/2016)
§ 2º-A A Lei de Diretrizes orçamentárias deverá reservar percentual de 0,8% (oito
décimos por cento) a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita líquida a ser
prevista no projeto de lei orçamentário encaminhado pelo Poder Executivo, para atender às
emendas parlamentares dos vereadores com investimentos em obras, equipamentos e
serviços, além de subvenção, auxílio e/ ou contribuição, através da celebração de parcerias,
por meio de termo de cooperação ou de fomento, nos casos de entidades privadas sem fins
lucrativos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 85/2019)
§ 2º-C É vedada a destinação dos recursos das emendas parlamentares para ações ou
serviços que acarretem aumento de despesas continuadas. (Redação acrescida pela Emenda
à Lei Orgânica nº 85/2019)
§ 2º-D Não poderão ser apresentadas emendas parlamentares com valor inferior a 1%
(um por cento) do valor total destinado a cada vereador. (Redação acrescida pela Emenda à
Lei Orgânica nº 85/2019)
refere o § 2º - A deste artigo, salvo nos casos dos impedimentos de ordem técnica. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 85/2019)
I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Executivo
enviará ao Poder Legislativo a justificativa do impedimento;
II - até 180 (cento e oitenta) dias após o término do prazo previsto no inciso I, o Vereador
Autor da emenda indicará ao Poder Executivo o remanejamento da programação ao cujo
impedimento seja insuperável, autorizando o remanejamento;
III - Se após o término do prazo previsto no inciso II, o Vereador Autor da emenda não se
manifestar sobre o remanejamento, será esse implementado por ato do Poder Executivo.
(Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 85/2019)
§ 2º-J Nos Projetos de Lei encaminhados para a execução das emendas parlamentares
deverão constar o nome do Vereador Autor da emenda e o número da emenda parlamentar
correspondente. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 85/2019)
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes Legislativo e Executivo, seus fundos, órgãos
e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas pelo Poder
Público;
Seção II
Das Vedações Orçamentárias
Art. 116.A lei orçamentária anual não conterá dispositivos estranhos à previsão da receita e à
fixação da despesa, não se incluindo, na proibição, a autorização para abertura de créditos
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita.
repartição do produto da arrecadação dos impostos e que se referem os artigos 158 e 159 da
Constituição Federal, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do
ensino, como determinado pelo artigo 212 da Constituição Federal e a prestação de garantias
às operações de crédito por antecipação da receita, previstas no artigo 165, § 8º, da
Constituição Federal;
Seção III
Dos Projetos Orçamentários
Art. 118 O Prefeito enviará à Câmara, até o dia trinta de setembro de cada ano, o projeto de
lei orçamentária e o plano plurianual de investimentos.
Art. 118. O Prefeito encaminhará à Câmara, até o dia trinta de setembro de cada ano, o
projeto de lei orçamentária. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 52/2007)
Art. 119.
§ 5º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto
nesta Seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 6º Não iniciados no prazo previsto na lei complementar referida no artigo 115, § 6º, I,
desta Lei a Câmara elaborará, nos trinta dias seguintes, os projetos e propostas de que trata
este artigo.
CAPÍTULO IV
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica que utilize, arrecade,
guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos pelos quais o Município
responda ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.
Art. 122.O controle externo, a cargo da Câmara, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo, através de parecer prévio sobre as contas que o Prefeito
deverá prestar à Câmara.
§ 2º Se até esse prazo não tiverem sido apresentadas as contas, a Câmara comunicará
de imediato ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
Art. 123. O Poder Legislativo criará, no âmbito de sua competência, Comissão Permanente de
Fiscalização, composta de três vereadores eleitos na forma do Regimento Interno da Câmara.
Fiscalização, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia
pública, proporá à Câmara a sua sustação
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos
direitos e haveres do Município;
Art. 126. O movimento de caixa do dia anterior será publicado diariamente, por edital afixado
no edifício da Prefeitura e da Câmara.
Art. 127. Mensalmente, até o dia vinte, o balancete relativo à receita e à despesa do mês
anterior será encaminhado à Câmara, afixado mediante edital no edifício da Prefeitura e da
Câmara e publicado no órgão oficial ou não da imprensa do Município.
TÍTULO VI
DAS POLÍTICAS MUNICIPAIS
CAPÍTULO I
DA POLÍTICA ECONÔMICA
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 129A ação do Município, no domínio econômico, terá por objetivo estimular, orientar e
democratizar as relações da sociedade, visando à defesa dos interesses da coletividade,
promovendo a justiça social.
Art. 129.A ação do Município, no domínio econômico, terá por objetivo estimular, orientar e
democratizar as relações da sociedade, visando à defesa dos interesses da coletividade,
promovendo a justiça social e fomentando as ações de economia solidária. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 65/2015)
Art. 131. A exploração direta da atividade econômica, pelo Município, só será permitida em
caso de relevante interesse coletivo, na forma da lei complementar que, dentre outras,
especificará as seguintes exigências para as empresas públicas e sociedades de economia
mista ou entidade que criar ou mantiver:
Parágrafo único. A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos
mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.
Art. 132. Na aquisição de bens e serviços, o Poder Público dará tratamento preferencial, na
forma a lei, a empresas brasileiras de capital nacional.
Art. 134. O Município criará lei específica referente aos trabalhadores portadores de
Seção I
Do Desenvolvimento Urbano
Art. 137 Art. 136 . A política de desenvolvimento urbano, a ser implantada pelo Poder
Executivo, conforme diretrizes fixadas em lei, será resultante de uma ação integrada entre o
Executivo e o Legislativo, consultas e audiências públicas com entidades organizadas, e terá
por objetivo o pleno desenvolvimento social e a garantia do bem-estar da comunidade.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 138 Art. 137. No estabelecimento das diretrizes relativas ao desenvolvimento urbano, o
Município assegurará: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 139 Art. 138. O Poder Executivo criará o Conselho Municipal de Desenvolvimento
Urbano, através de lei específica. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção II
Do Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana
Art. 140 Art. 139. O Plano Diretor de Desenvolvimento e Expansão Urbana abrange a
totalidade do território do Município, contendo objetivos da comunidade e Governo,
prioridades, estratégias para alcançar as finalidades pretendidas, aspectos e diretrizes
econômico-financeiras e administrativas, e compreende: (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 141 Art. 140. Em cumprimento ao disposto no artigo anterior, o Município adequará a
legislação existente e, em especial, a referente ao Plano Diretor Físico, ao Código de
Edificações e ao Código de Posturas. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 142 Art. 141. O Município poderá exigir, mediante lei específica para área incluída no
Plano Diretor, nos termos da Lei Federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, que promova o seu adequado aproveitamento, sob pena de,
sucessivamente: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 143 Art. 142. Será isento de imposto sobre propriedade predial e territorial urbana o
prédio ou terreno destinado à morada do proprietário de pequenos recursos, que não possua
outro imóvel, nos termos e no limite do valor que a lei fixar. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Seção III
Da Habitação
Art. 144Art. 143. A habitação é função social do Município e será exercida mediante política
de ações que visem a assegurar a todos o direito à moradia. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 145 Art. 144. O Município, através de política fiscal, deverá criar mecanismo que incentive
a função social da propriedade. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 146 Art. 145. As ações do Poder Público para o setor da habitação serão desenvolvidas
Art. 147Art. 146. É obrigatória a manutenção atualizada, pelo Poder Público, dos respectivos
cadastros imobiliários e de terras públicas, abertos à consulta dos cidadãos, como forma de
dinamizar a aquisição de áreas para fins habitacionais. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 148 Art. 147. O Município consignará, anualmente, no orçamento, percentual a ser
aplicado no setor habitacional, com vistas a garantir a produção e o acesso à moradia às
populações de baixa renda, através de sistema municipal de financiamento, articulado com a
obtenção de recursos junto a outros órgãos governamentais. (Renumerado pela Emenda à
Lei Orgânica nº 28/1995)
Parágrafo único. O montante de despesas com habitação não poderá ser inferior a 5%
(cinco por cento) das despesas globais do orçamento anual do município. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 33/1996)
Art. 149
Art. 149 Art. 148. O Poder Executivo criará o Fundo de Incentivo à Construção de Habitação
Popular, através de lei específica. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 148.O Poder Executivo criará o Fundo de Incentivo à Construção da Habitação Popular,
através da lei específica, cuja administração será fiscalizada pelo Conselho Municipal de
Habitação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 30/1996)
Art. 150 Art. 149. O Poder Executivo criará o Conselho Municipal de Habitação, através de lei
específica. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção IV
Dos Transportes
Art. 151 Art. 150. Compete ao Município organizar e prestar, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, o serviço de transporte coletivo, que tem caráter essencial, na forma
do inciso V do artigo 30, da Constituição Federal. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 152Art. 151. A prestação do serviço de transporte coletivo deve ter como objetivo:
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 153 Art. 152. A lei disporá sobre as condições, os requisitos e incentivos que facilitem a
prestação do serviço de táxis, transporte coletivo de escolares, autolotação em peruas e
demais meios de transporte alternativo do Município. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 154 Art. 153. Compete ao Município avaliar as condições, os requisitos e incentivos que
facilitem a implementação e alteração do sistema de transporte intermodal e intramodal.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Parágrafo único. O exercício da competência a que se refere este artigo pode abranger a
organização e gerência de:
a) tráfego local;
b) estacionamentos;
c) atividades de carga e descarga;
d) transporte coletivo local de passageiros por hidrovias;
e) transporte coletivo de passageiros por ferrovias;
f) implantação do sistema de ciclovias.
Seção V
Do Meio Ambiente
Art. 154. Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de
Art. 155
uso comum do povo essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
comunidade o dever de defendê-lo e preservá-lo. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
III - exigir, na forma da lei, para instalação de obra, atividade ou parcelamento do solo
potencialmente causadores de significativa degradação do meio ambiente, relatório de impacto
ambiental, a que se dará publicidade e se discutirá em audiência pública, após análise do
Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente e da Câmara;
V - tornar obrigatória a educação ambiental em sua rede de ensino, bem como promover
a conscientização da comunidade para a preservação do meio ambiente;
VII - proteger a comunidade contra a poluição sonora e visual, causada por atividades
industriais, comerciais, de lazer e outras;
IX - disciplinar, em lei, o horário e o itinerário a ser percorrido, nas vias do Município, por
veículos transportadores de cargas perigosas de qualquer natureza ou potencialmente nocivas
XII - disciplinar, na forma da lei, a implantação de áreas verdes nas construções em geral.
Art. 156Art. 155. O Município garantirá a preservação do meio ambiente no seu território,
evitando reflexos negativos sobre o ambiente regional. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 157. O Poder Público apoiará, através de seus próprios dispositivos legais, as
Art. 158
ações da Polícia Florestal na defesa do meio ambiente. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 159 Art. 158. O Município estimulará a pesquisa e utilização de fontes energéticas
alternativas e limpas, como o gás natural, a energia solar e a eólia. (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 160 Art. 159. Os manguezais, os costões, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, as margens
dos rios, as encostas dos morros, a região do estuário, o Vale do Quilombo, as praias e seus
jardins e os canais de drenagem ficam sob a proteção do Município, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 161Art. 160. É assegurado a todos o livre acesso às praias do Município, que serão
consideradas patrimônio público inalienável e reservado perpetuamente à população.
§ 1º Sempre que, por qualquer motivo, for impedido ou dificultado o acesso às praias, o
Município adotará providências imediatas para garantia desse direito.
preservação dos recursos hídricos e ao uso equilibrado dos recursos naturais. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 163 Art. 162. As áreas declaradas de utilidade pública, para fins de desapropriação,
objetivando a implantação de unidade de conservação ambiental, serão consideradas espaços
territoriais especialmente protegidos, não sendo nelas permitidas atividades que degradem o
meio ambiente ou que, por qualquer forma, possam comprometer a integridade das condições
ambientais que motivaram a expropriação. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 164 Art. 163. Aquele que explorar recursos minerais, inclusive a extração de areia,
cascalho ou pedreiras, somente o fará após a apresentação de relatório de impacto ambiental,
na forma da lei, e de respectiva licença de instalação e funcionamento, ficando obrigado a
recuperar o meio ambiente degradado de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão
público competente. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 165 Art. 164. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, às sanções administrativas e penais,
independentemente da obrigação de reparar os danos causados. (Renumerado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 166 Art. 165. O Poder Público manterá o Conselho Municipal de Defesa do Meio
Ambiente, órgão autônomo deliberativo, e garantirá a participação da comunidade em geral,
com atribuições definidas em lei. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 167 Art. 166. O Município criará fundo para preservação e recuperação do meio
ambiente, através de lei, com o objetivo de promover a captação de recursos financeiros
destinados à proteção e recuperação do meio ambiente. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Seção VI
Da Metropolização
Art. 168 Art. 167. O Município direcionará esforços para compatibilizar a sua linha de
desenvolvimento aos princípios de metropolização estabelecidos no artigo 153 da Constituição
Estadual, em busca de uma ação integrada com os demais Municípios definidos na legislação
estadual. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 169 Art. 168. A compatibilização prevista no artigo anterior, no que couber, inclui a
ordenação de planos, programas, orçamentos, investimentos e ações com as metas, diretrizes
e objetivos estabelecidos nos planos e programas estaduais, regionais e setoriais de
desenvolvimento econômico-social e de ordenação territorial. (Renumerado pela Emenda à
Art. 170 Art. 169. Para vinculação ao processo e desenvolvimento integrado, o Município
destinará recursos específicos, nos respectivos planos plurianuais e orçamentos, para
desempenho das funções públicas de interesse comum. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 172 Art. 171. O Município poderá buscar o desenvolvimento integrado com outros
Municípios por meio da formação de consórcios, convênios e associações criados com
objetivo de interesse comum, mediante lei específica. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Seção VII
Dos Recursos Hídricos e Minerais
Art. 173 Art. 172. O Município participará do sistema integrado de gerenciamento dos
recursos hídricos, através do qual se assegurará meios financeiros e institucionais para:
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
II - o aproveitamento múltiplo dos recursos hídricos e o rateio dos custos das respectivas
obras, na forma da lei;
III - a proteção das águas contra ações que possam comprometer o seu uso atual e
futuro;
IV - a defesa contra eventos críticos, que ofereçam riscos à saúde e segurança pública e
prejuízos econômicos ou sociais;
Art. 174 Art. 173. Para proteger e conservar as águas e prevenir seus efeitos adversos, o
Município adotará medidas no sentido: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 175 Art. 174. O Município deverá promover, em conjunto com o Estado e de maneira
sistemática, levantamentos geológicos básicos do seu território e executar programa
permanente de cadastramento de áreas de risco, movimentos de massa-erosão, estabilidade
de encostas e de construção de obras civis. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Seção VIII
Do Saneamento
Art. 176 Art. 175. As ações de saneamento, executadas em consonância com o Estado,
devem prever a utilização racional da água, do solo e do ar, de modo compatível com a
preservação e melhoria da qualidade da saúde pública e do meio ambiente. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 177 Art. 176. A lei estabelecerá política de ações, visando a impedir que loteamentos e
conjuntos habitacionais sejam construídos e ocupados sem o funcionamento adequado das
redes de água potável e dos sistemas coletores de esgotos, com seus respectivos tratamentos
e drenagem. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA SOCIAL
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 178 Art. 177. O Município, dentro de sua competência, assegurará o bem-estar social e
garantirá o pleno acesso aos bens e serviços essenciais ao desenvolvimento individual e
coletivo. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 179Art. 178. A ordem social tem por base o primado do trabalho, garantindo a todos, no
âmbito da competência municipal, o direito ao emprego e à justa remuneração, que
Art. 180 Art. 179. O Município assegurará, em seus orçamentos anuais, percentual nunca
inferior a um por cento para financiar programas relativos à promoção social e ao bem-estar
da população. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção I
Da Saúde
Art. 181 Art. 180. A saúde é direito de todos e dever do Poder Público, assegurada mediante
políticas sociais, econômicas e ambientais que visem ao bem-estar físico, mental e social do
indivíduo e da coletividade, à redução do risco de doença e ao acesso universal e igualitário
às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação. (Renumerado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 28/1995)
§ 1º O atendimento será de caráter integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.
§ 2º A assistência á saúde é livre à iniciativa privada.
Art. 181 Art. 180. A saúde ó direito de todos e dever do Poder Público, assegurada mediante
políticas sociais, econômicas e ambientais que visem ao bem estar físico, mental e social do
Indivíduo e da coletividade, à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços, para sua promoção, proteção e recuperação.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 32/1996) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 38/1999)
Art. 182 Art.181. As ações de saúde são de relevância pública, devendo sua execução ser
feita através de serviços oficiais e, supletivamente, através de terceiros, pessoas físicas ou
jurídicas de direito privado, com preferência às entidades filantrópicas e sem fins lucrativos.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
§ 1º As instituições privadas de saúde, conveniadas com o sistema único de saúde,
ficarão sob a fiscalização do setor público, mas questões de controle de qualidade e de
informações e registros de atendimento, conforme os códigos sanitários (nacional, estadual e
municipal) e as normas do sistema único de saúde.
§ 2º A instalação de quaisquer novos serviços públicos de saúde deve ser discutida e
aprovada no âmbito do sistema único e saúde e do Conselho Municipal de Saúde, levando-se
em consideração a demanda, cobertura, distribuição geográfica, articulação do sistema e o
grau de complexidade.
Art. 182 Art 181. As ações de saúde são de relevância pública, devendo sua execução ser
feita, diretamente, através de terceiros, ou por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 32/1996) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 38/1999)
Art. 183 Art. 182. A lei disporá sobre a criação, composição funcionamento e atribuições do
Art. 183 Art. 182. O Município constituí, com a União e o Estado, o Sistema Único de Saúde,
organizado de acordo com as seguintes diretrizes: (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 38/1999)
Art. 184 Art. 183. O Município integra, com a União e o Estado, o sistema único de saúde,
cujas ações e serviços públicos, na sua circunscrição territorial, são por ele dirigidos, com as
seguintes diretrizes: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
I - participação da comunidade;
II - integralidade na prestação das ações de saúde adequada ás realidades
epidemiológicas e sociais;
III - participação do Conselho Municipal de Saúde na formulação, gestão e no controle da
política municipal e das ações de saúde.
Art. 184 Art. 183. O Sistema Único de Saúde no plano municipal, será financiado, nos termos
do artigo 195 da Constituição Federal, com recursos do orçamento do Município, do Estado,
da União e da Seguridade Social, além de outras fontes. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 32/1996) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 38/1999)
§ 2º O montante das despesas de saúde com recursos próprios não será Inferior a 10%
das despesas globais do orçamento anual do Município. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 32/1996)
Art. 185 Art. 184. O sistema municipal de saúde será financiado com recursos do orçamento
do Município, do Estado, da União, da seguridade social, além de outras fontes. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Parágrafo único. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou
subvenções a instituições privadas com fins lucrativos.
Art. 185 Art. 184. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. (Renumerado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 38/1999)
Art. 186 Art. 185. Compete ao Município: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
I - a edição de leis que componham o Código Sanitário Municipal;
II - normatizar, planejar e executar o controle de situações que impliquem risco para a
saúde;
III - a implementação do sistema de informação em saúde, propiciando a educação e os
esclarecimentos sobre o planejamento familiar, respeitadas as opções individuais;
IV - a participação no controle e na fiscalização da produção, da manipulação, do
transporte, da comercialização, da guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos,
tóxicos e radioativos;
V - a formação de consciência sanitária individual e coletiva.
Art. 186 Art. 185. Ficam criados no âmbito do Município, duas Instâncias de caráter
deliberativo: a Conferência e o Conselho Municipal de Saúde. (Renumerado pela Emenda à
Lei Orgânica nº 38/1999)
Art. 187 Art. 186. A direção do sistema único de saúde estabelecerá a planificação necessária
para a progressiva extinção dos leitos de características manicomiais, substituindo por ações
preventivas e extra-hospitalares que preservem e valorizem a dignidade e a reintegração
social do doente mental. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
§ 1º A internação psiquiátrica compulsória deverá ser obrigatoriamente comunicada, nos
termos da lei, ao Ministério Público, que emitirá parecer sobre a legalidade da internação.
§ 2º É vedada, no âmbito do Município, a utilização de celas fortes e outras ações
violentas contra o doente mental.
§ 3º Cabe á direção municipal do sistema único de saúde, baseada em critérios definidos
pelo Conselho Municipal de Saúde, concomitantemente a ação do Estado e da União, intervir
em todo e qualquer estado de saúde, nos casos em que se coloque em risco,
comprovadamente, a integridade dos usuários e nos de infringência grave, a legislação
sanitária municipal, nos termos da lei.
Art. 187 Art. 186. Os serviços públicos municipais que compõem o Sistema Unificado de
Saúde observarão as seguintes normas: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 38/1999)
Art. 188 Art. 187. Caberá á rede pública de saúde, pelo seu corpo clínico, prestar o
atendimento médico para prática de aborto, nos casos previstos pelo Código Penal.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 188 Art. 187. Fica criado a nível das unidades de saúde o Conselho Gestor da Unidade,
com a finalidade de definir e controlar a execução da política municipal de saúde no âmbito de
abrangência da unidade. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 38/1999)
Parágrafo único. O Conselho Gestor será composto de 50% de usuários, 25% das
profissionais de saúde e 25% dos representantes do Executivo, cada setor eleito pelos seus
pares. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 32/1996)
Art. 189
Art. 189 Art. 188. O Município assegurará condições de prevenção das deficiências, com
prioridade para assistência pré-natal e a infância, estabelecendo obrigatoriedade dos exames
oftalmológico, de fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito, em recém-nascidos. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 189 Art. 188. Compete ao Município: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 38/1999)
XXI - á planificação necessária para à progressiva extinção dos leitos das características
manicomiais; substituindo por ações preventivas e assistências, através de serviços
alternativos ao hospital psiquiátrico como núcleos do apoio psicossocial, que preservem e
valorizem a dignidade e a reintegração social do doente mental;
XXIII - assegurar ações de prevenção das deficiências nos serviços próprios e mediante
supervisão nos demais, através de um primeiro exame clínico e pesquisa laboratorial de
doença congênita no recém-nascido.
Art. 190 Art. 189. O sistema municipal de saúde assegurará assistência integral á saúde do
escolar. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 190 Art. 189. Os sistemas e serviços de saúde privativos de funcionários da administração
direta e Indireta deverão ser financiados pelos seus usuários, sendo vedada a transferência
de recursos públicos (do SUS) ou qualquer tipo de Incentivo fiscal direto ou Indireto para os
mesmos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 32/1996) (Renumerado pela
Art. 191 Art. 190. A vigilância sanitária referente á alimentação e ao trabalho será exercida,
em igualdade de condições, pelos agentes sanitários das esferas estadual e municipal,
participantes do sistema único de saúde. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 191 Art. 190. Cabe à rede pública de saúde, pelo seu corpo clinico especializado, prestar
o atendimento para a prática de aborto nos casos previstos no Código Penal. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 32/1996) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 38/1999)
Seção II
Da Previdência e Assistência Social
Art. 192Art. 191. O Município, no âmbito de sua competência, assegurará ao servidor público
plano de previdência e assistência social, a ser definido em lei. (Renumerado pela Emenda à
Lei Orgânica nº 28/1995)
Parágrafo único. A lei assegurará pensão ao cônjuge supérstite ou, na falta deste, aos
herdeiros ou beneficiários do servidor público falecido.
Art. 193Art. 192. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Seção III
Da Promoção Social
Art. 194 Art. 193. O Município planejará, executará e regulamentará as ações na área da
promoção social, com base nos seguintes princípios: (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
I - participação da comunidade;
Art. 195 Art. 194. O plano de promoção social do Município terá por objetivos principais:
IV - a profissionalização do adolescente;
Art. 196Art. 195. O Município criará o Conselho Municipal da Promoção Social, composto de
representantes da comunidade em geral, com funções e regulamentos definidos em lei.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção IV
Da Educação
Art. 197 Art. 196. A educação, direito de todos e dever do Poder Público e da família,
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, deve ser ministrada com base nos
artigos 2 05 e seguintes da Constituição Federal e inspirada nos princípios de liberdade,
solidariedade e respeito aos direitos humanos, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa e
à formação do cidadão, eliminando estereótipos existentes nos livros didáticos. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
§ 2º A rede municipal de ensino público, com vistas a preservar a memória social, fará
constar de seu currículo básico estudos sobre a contribuição do negro e do índio, resgatando
a verdadeira história dessas culturas e repudiando qualquer forma de discriminação.
Art. 198 Art. 197. O Município responsabilizar-se-á prioritariamente pela pré-escola e pelo
ensino fundamental, inclusive para os que a eles não tiverem acesso na idade própria.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 199 Art. 198. Será estimulada a prática do civismo nas escolas municipais, como
complemento à formação do indivíduo. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 200 Art. 199. A gestão democrática do ensino público municipal atenderá às seguintes
diretrizes: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 201 Art. 200. É vedada a cessão de uso de próprios públicos municipais para o
funcionamento de estabelecimentos de ensino privado de qualquer natureza, com fins
lucrativos. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 202 Art. 201. O Município manterá os profissionais de ensino em nível econômico e social
à altura de suas funções, proporcionando-lhes oportunidades de atualização e valorização,
garantindo, na forma da lei, planos de carreira e piso salarial compatível com suas atribuições.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 203 Art. 202. A lei criará o Conselho Municipal de Educação, órgão normativo, consultivo
e deliberativo do sistema de ensino do Município. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 204 Art. 203. O Município aplicará, anualmente, para a manutenção e o desenvolvimento
do ensino, trinta por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida,
inclusive, a proveniente de transferências, procedentes da União e do Estado. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 205 Art. 204. As crianças e adolescentes deficientes físicos e mentais, que, pelo seu grau
de deficiência, não tenham condições de acompanhar o processo de escolaridade nas salas
de aula comuns, poderão ser atendidos em estabelecimentos especializados, mediante bolsas
de estudo oferecidas pelo Poder Público, desde que provada a carência de recursos da
família. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 206 Art. 205. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina nos
horários normais da rede municipal de ensino. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Seção V
Da Cultura
Art. 207 Art. 206. O Município garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o
acesso às fontes de cultura, apoiará e incentivará a valorização e a difusão de suas
manifestações, com prioridade para as diretamente ligadas à história de Santos, à sua
comunidade e aos seus bens. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 208Art. 207. O Poder Público incentivará a livre manifestação cultural mediante:
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
III - acesso aos acervos das bibliotecas, dos museus, arquivos e congêneres;
VIII - preservação dos documentos, das obras e demais registros de valor histórico e
científico.
Art. 209 Art. 208. O Poder Público manterá o Conselho Municipal de Cultura, órgão normativo,
consultivo e deliberativo das ações culturais, assegurada a participação popular paritária por
meio de organizações populares e civis representativas. (Redação acrescida pela Emenda à
Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 209 Art. 210 Art. 209. O Poder Público manterá o Conselho de Defesa do Patrimônio
Cultural de Santos, órgão autônomo e deliberativo, composto por representantes de entidades
culturais e da comunidade em geral que, dentre outras atribuições definidas em lei, deverá:
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 210 Art. 211 Art. 210. Constituem patrimônio municipal e deverão ser protegidos pelo
Poder Público os documentos, as obras e outros bens materiais e imateriais de valor histórico,
artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis, os conjuntos e sítios
arqueológicos, paleontológicos, ecológicos e científicos tombados pelo Poder Público, com
tratamento idêntico para os bens tombados pela União ou pelo Estado, mediante convênio.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 211 Art. 212 Art. 211. A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta
significação para o Município. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993)
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 212 Art. 213 Art. 212. O Município criará, na forma da lei, fundo para a preservação e
restauração do patrimônio histórico, com suporte financeiro para o desenvolvimento das ações
que visem à preservação ou restauração de imóveis de propriedades do Município, que
possuam valor histórico ou artístico. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993)
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção VI
Do Turismo
Art. 213 Art. 214 Art. 213. O Município promoverá e incentivará o turismo como atividade
prioritária, fator de desenvolvimento econômico e social. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 214 Art. 215 Art. 214. O Poder Público estimulará os diversos segmentos ligados direta e
indiretamente ao turismo e os projetos que visem ao desenvolvimento do setor, através de
incentivos fiscais e concessões a serem definidos no Plano Diretor de Turismo. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 215 Art. 216 Art. 215. O Município, no prazo de cento e vinte dias, estabelecerá a política
para atividades turísticas, através do Plano Diretor de Turismo. (Renumerado pela Emenda à
Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção VII
Dos Esportes e Lazer
Art. 216 Art. 217 Art. 216. O Município apoiará e incentivará as práticas desportivas como
direito de todos, dando prioridade aos alunos de sua rede de ensino e estimulando a
promoção de esportes nos clubes locais. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 217Art. 218 Art. 217. O Município incentivará o lazer como forma de promoção social.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 217. O Município incentivará o lazer como forma de promoção social e a prática de
atividades físicas com o objetivo de promover o bem-estar, a saúde e a qualidade de vida dos
munícipes. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 73/2016)
Art. 218 Art. 219 Art. 218. As ações do Poder Público e a destinação de recursos
orçamentários para o setor darão prioridade: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
I - ao esporte educacional, ao esporte comunitário e ao esporte olímpico;
II - à iniciação esportiva de crianças e adolescentes;
III - ao lazer popular;
IV - à construção e manutenção de espaços devidamente equipados para as práticas
esportivas e o lazer;
V - à promoção, orientação e ao estímulo à prática e difusão da Educação Física;
Art. 218. As ações do Poder Público e a destinação de recursos orçamentários para o setor
darão prioridade:
Art. 219Art. 220 Art. 219. A lei regulará a composição, o funcionamento e as atribuições do
Conselho Municipal de Esportes, que será constituído por representantes do Poder Público e
da comunidade em geral. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993)
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção VIII
Da Ciência e Tecnologia
Art. 220Art. 221 Art. 220. O Município incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa e
a capacitação tecnológica, nos termos das Constituições Estadual e Federal. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Seção IX
Da Comunicação Social
Art. 221 Art. 222 Art. 221. O Município, na área da comunicação social, desenvolverá sua
ação com base nos princípios constitucionais. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção X
Da Defesa do Consumidor
Art. 222 Art. 223 Art. 222. O Poder Público criará o Serviço Municipal de Proteção ao
Consumidor, que atuará em conjunto com o Centro de Apoio ao Consumidor, com atribuições,
composição e funcionamento definidos em lei. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 223Art. 224 Art. 223. Fica assegurada a criação do Conselho Municipal de Defesa do
Consumidor, com atribuições e composição definidas em lei. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Seção XI
Da Proteção Especial
Art. 224 Art. 225 Art. 224. O Município assegurará, no âmbito de sua competência, o
funcionamento de setores da comunidade não institucionalmente organizados. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 225 Art. 226 Art. 225. O Poder Público promoverá e incentivará o desenvolvimento da
família, assegurando-lhe, dentro do que couber, o direito à saúde, à cultura, à alimentação, ao
respeito, ao lazer, à assistência social, à liberdade e à convivência comunitária. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 226 Art. 227 Art. 226. A família será sempre o espaço preferencial para o atendimento da
criança, do adolescente e do idoso. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993)
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 227Art. 228 Art. 227. O Poder Público assegurará à criança e ao adolescente condições
ideais para o seu pleno desenvolvimento. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 228Art. 229 Art. 228. Para cumprir o disposto no artigo anterior o Município garantirá:
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 229 Art. 230 Art. 229. É vedada ao Poder Público a transferência, para outros Municípios
e Estado, que não os de sua origem, de crianças e adolescentes atendidos diretamente por
instituições oficiais, visando a garantir a unidade familiar, salvo em casos excepcionais em que
o Município não possua a especialização necessária ao atendimento. (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 230Art. 231 Art. 230. Fica assegurada a criação do Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente, com atribuições, composição e funcionamento definidos em lei.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 231 Art. 232 Art. 231. O Município estimulará e desenvolverá amplo programa de
combate aos entorpecentes e drogas afins, através do Conselho Municipal Antidrogas, a ser
criado por lei. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela
Art. 232 Art. 233 Art. 232. O Poder Público deverá garantir à pessoa idosa condições de vida
apropriada, direito à saúde, frequência e participação nos serviços, programas culturais,
educacionais, esportivos, recreativos e de lazer, defendendo sua respeitabilidade e dignidade
e visando à sua integração à sociedade. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 233 Art. 234 Art. 233. Para viabilizar a convivência social do idoso, o Poder Público
garantirá: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 234 Art. 235 Art. 234. O Município assegurará gratuidade, no transporte coletivo urbano,
às pessoas com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos. (Renumerado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 235 Art. 236 Art. 235. Fica assegurada a criação do Conselho Municipal do Idoso, com
atribuições, composição e funcionamento definidos em lei. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 236Art. 237 Art. 236. É dever do Município estabelecer legislação específica que exija
padrões mínimos e normas uniformes para o atendimento em instituições e estabelecimentos
que acolham o idoso, de modo a garantir-lhe melhor qualidade de vida. (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 237 Art. 238 Art. 237. O Município deverá: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 238 Art. 239 Art. 238. O Município criará serviço especializado, dotado de aparelhagem
específica que permita a correção, diminuição e superação das limitações dos portadores de
deficiência, inclusive estabelecendo programas de assistência integral para os não
reabilitáveis, incentivando a pesquisa e a aplicação de novas tecnologias. (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 239 Art. 240 Art. 239. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios de
uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes, a fim de garantir
acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 240 Art. 241 Art. 240. O Município assegurará às pessoas portadoras de deficiência,
exclusivamente residentes em Santos, prioridade na concessão de licença, no que tange ao
comércio ambulante, bem como isenção das taxas e tributos correspondentes. (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 241 Art. 242 Art. 241. O Município garantirá o acompanhamento e a fiscalização da
política de assistência integral da mulher, assegurando, nos termos da lei: (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
I - assistência à saúde, de acordo com sua especificidade;
II - direito a autorregularão de fertilidade, com livre decisão da mulher, do homem ou do
casal para exercer a procriação ou para evitá-la, vedada qualquer forma coercitiva de indução;
III - atendimento à mulher vítima de violência, conjugando esforços com os órgãos
estaduais competentes, no sentido de assegurar:
a) atendimento jurídico;
Art. 241. O Município criará o Conselho Municipal para Assuntos da Mulher, composto de
representantes da comunidade em geral, com atribuições definidas em lei e garantirá o
acompanhamento e a fiscalização da política de assistência integral da mulher, assegurando:
a) atendimento jurídico;
b) criação e manutenção de abrigos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 41/2000)
TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 242Art. 243 Art. 242. Incumbe ao Município: (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 243Art. 244 Art. 243. Fica assegurada a criação de creches para os filhos dos servidores
da administração pública direta, indireta e fundações. (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 244 Art. 245 Art. 244. Toda e qualquer pensão paga pelo Município, a qualquer título, não
poderá ser de valor inferior ao do salário-mínimo vigente no País. (Renumerado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 245 Art. 246 Art. 245. Ficam declarados feriados municipais os dias 26 de janeiro (Dia da
Cidade), Sexta-feira Santa, 8 de setembro (Dia de Nossa Senhora do Monte Serrate) e 2 de
novembro (Finados). (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/1991) (Renumerado
pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 28/1995)
Art. 245 Ficam declarados feriados municipais os dias 26 de janeiro (Dia da Cidade), Sexta-
feira Santa, Corpus Christi e 08 de setembro (Dia de Nossa Senhora do Monte Serrat).
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 49/2006)
Art. 245. Ficam declarados feriados municipais os dias 26 de janeiro (Dia da Cidade), Sexta-
feira Santa, Corpus Christi, 8 de setembro (Dia de Nossa Senhora do Monte Serrat) e 20 de
novembro (Dia da Consciência Negra). (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica
nº 53/2008)
Art. 246 Art. 247 Art. 246. Os jardins das praias de Santos e a plataforma do emissário
submarino do Município são considerados patrimônio inalienável da coletividade.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 247 Art. 248 Art. 247. Os conselhos, fundos, entidades e órgãos previstos nesta Lei
Orgânica, não existentes na data da sua promulgação, serão criados mediante lei de iniciativa
do Poder Executivo, que terá o prazo de cento e oitenta dias para remeter à Câmara os
projetos. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda
à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 248 Art. 249 Art. 248. A Imprensa Oficial do Município promoverá a edição do texto
integral desta Lei Orgânica que, gratuitamente, será colocada à disposição de todos os
interessados. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 249 Art. 250 Art. 249. Na denominação de bens e serviços públicos só poderão ser
utilizados nomes de pessoas ilustres já falecidas. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
§ 1º Para os fins deste artigo, somente após um ano do falecimento poderá ser
homenageada qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes, que tenham desempenhado
altas funções na vida administrativa do Município, do Estado ou do País.
§ 1º Para os fins deste artigo, somente após um ano do falecimento poderá ser
homenageada qualquer pessoa, salvo personalidades marcantes que haja atuado de modo
relevante na vida artística, cultural, esportiva ou política do Município do Estado ou do País.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 23/1994)
Art. 250 Art. 251 Art. 250. Fica proibido o depósito de material atômico no Município.
(Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei
Orgânica nº 28/1995)
Art. 251 Art. 252 Art. 251. O Município fica autorizado a firmar convênio com o 6º
Grupamento de Incêndio, concedendo subsídio anual à corporação. (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 252 Art. 253 Art. 252. O Município criará órgão de Assistência Judiciária, a ser
regulamentado por lei, para fins de atender a pessoas de baixa renda. (Renumerado pela
Emenda à Lei Orgânica nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
Art. 253 Art. 254 Art. 253. Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos Vereadores à
Câmara, bem como suas Disposições Transitórias, entram em vigor na data da promulgação,
revogadas as disposições em contrário. (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica
nº 17/1993) (Renumerado pela Emenda à Lei Orgânica nº 28/1995)
TÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
§ 1º Para efeito do disposto no "caput" deste artigo será computado o tempo de serviço
prestado na administração direta, sociedades de economia mista e autarquias.
§ 2º O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo será contado como título,
§ 3º O disposto neste artigo não se aplica aos ocupantes de cargos, funções e empregos
de confiança ou em comissão, nem aos que a lei declare de livre exoneração, cujo tempo de
serviço não será computado para os fins do "caput" deste artigo, exceto se se tratar de
servidor.
Art. 3º O pagamento do adicional por tempo de serviço e da sexta parte, na forma prevista no
artigo 73, § 5º, será devido a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da publicação deste Lei
Orgânica, vedada sua acumulação com vantagem já percebida por esses títulos.
Art. 4º O Município editará leis a fim de que sejam estabelecidos critérios para a
compatibilização de seus quadros de pessoal ao disposto no artigo 39 da Constituição Federal
e à reforma administrativa dela decorrente, no prazo previsto na Constituição.
Parágrafo único. No prazo de sessenta dias da data da promulgação desta lei, o Poder
Executivo encaminhará à Câmara projeto de lei dispondo sobre a criação dos cargos
correspondentes, que serão ocupados pelos servidores autárquicos referidos neste artigo.
Art. 6º
Art. 6º Os professores aprovados nos concursos públicos para Professor "A", Professor "A" -
Educação Infantil e Professor de Educação Especial, que foram convocados para o exercício
do magistério municipal, mediante regime jurídico diverso do estatutário e cujo vínculo era
existente em 5 de outubro de 1988, têm garantido o direito de transferência para o regime
estatutário único.
Parágrafo único. No prazo de sessenta dias da data da promulgação desta lei, o Poder
Executivo encaminhará à Câmara projeto de lei dispondo sobre a criação dos cargos
necessários à nomeação dos professores abrangidos neste artigo.
Art. 7º Os professores estáveis nos termos do artigo 1º, § 4º, das Disposições Transitórias
desta lei terão assegurada a continuidade do exercício de suas atuais funções.
Art. 8º Ficam assegurados aos servidores públicos municipais, além dos direitos
estabelecidos nesta Lei Orgânica, os previstos na Lei nº 4623, de 12 de junho de 1984, e na
legislação complementar instituidora de direitos e vantagens funcionais.
Art. 9º Até o ano 2000, bienalmente, o Município promoverá e publicará censo que aferirá os
índices de analfabetismo e sua relação com a universalização do ensino fundamental, de
conformidade com o preceito estabelecido no artigo 60, do Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal.
Art. 12. A anistia concedida nos termos do artigo 8º das Disposições Transitórias da
Constituição Federal aplica-se aos servidores públicos municipais e aos empregados em todos
os níveis de governo ou em fundações, autarquias ou empresas sob controle municipal, nos
termos lá explicitados, no que couber.
Art. 13. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere a artigo 7º, I, da
Constituição Federal, fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:
parto.
Art. 14. O Poder Executivo avaliará todos os incentivos fiscais de natureza setorial ora em
vigor, propondo ao Poder Legislativo as medidas cabíveis.
Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o artigo 165, § 9º, I e II,
Art. 17.
da Constituição Federal, serão obedecidas as seguintes normas:
I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro
do mandato do Prefeito subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do
encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da
sessão legislativa;
I - o projeto de lei do plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício
financeiro do mandato subseqüente, será encaminhado até oito meses antes do encerramento
do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 52/2007)
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio
antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do
primeiro período da sessão legislativa;
II - o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro
período da sessão legislativa; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 52/2007)
III - no exercício de 1990, o prazo de que trata o inciso II deste artigo será prorrogado até
o dia 31 de maio.
A publicação "Ação Legislativa" passa a ser órgão oficial da Câmara. (Revogado pela
Art. 18
Emenda à Lei Orgânica nº 11/1992)
Art. 20 O pagamento dos vencimentos dos servidores em geral, que prestam serviços à
Municipalidade, será efetuado em duas parcelas mensais, respectivamente nos dias 15 e 25
do mês corrente ou dias úteis próximos, desde que a inflação do mês anterior ultrapasse a
porcentagem de vinte por cento.
Parágrafo único. A parcela relativa ao dia 15 ou dia útil próximo, não poderá ser inferior a
50% (cinquenta por cento) da remuneração bruta do servidor. (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 2/1992)
Parágrafo único. A parcela relativa ao dia 15, ou dia útil próximo, será de 40% (quarenta
por cento) do nível de vencimento do servidor, desde que não ultrapasse o valor máximo de
isenção de desconto do Imposto de Renda Retido na Fonte. (Redação dada pela Emenda à
Lei Orgânica nº 4/1992)
Art. 20. O pagamento dos vencimentos dos servidores em geral, que prestam serviços a
Municipalidade, e das pensões da Caixa de Pecúlios e Pensões dos Servidores Municipais de
Santos, será efetuado em duas parcelas mensais, respectivamente nos dias 15 e 25 do mês
corrente ou dias úteis próximos, sempre que a inflação do mês anterior ultrapassar a
porcentagem de 20% (vinte por cento).
Art. 20. O pagamento dos vencimentos dos servidores em geral, que prestam serviços à
Municipalidade, e das pensões da Caixa de Pecúlios e Pensões dos Servidores Municipais de
Santos será efetuado em duas parcelas mensais, respectivamente nos dias 15 e 25 do mês
corrente ou dias úteis próximos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/1994)
Parágrafo único. A parcela relativa ao dia 15, ou dia útil próximo, será de 40% (quarenta
por cento) do nível de vencimento do servidor ou da pensão, desde que não ultrapasse o valor
máximo de isenção de desconto do Imposto de Renda retido na fonte. (Redação dada pela
Emenda à Lei Orgânica nº 6/1992)
Art. 21. O servidor público estatutário, com mais de cinco anos de efetivo exercício, que, na
data da publicação desta Emenda, estiver exercendo cargo em comissão que lhe proporcione
remuneração superior à do cargo de que seja titular, continuará a incorporar dois décimos
dessa diferença até completar o quinto em curso.
Parágrafo único. Após completar o quinto que estiver em curso na data da publicação
desta Emenda, na forma prevista no "caput", aplicar-se-á ao servidor interessado, no período
subsequente em que exercer cargo em comissão, a regra definida no § 4º do artigo 73 da Lei
Orgânica do Município. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 82/2017)
1ª Secretária
REINALDO CAMMAROSANO
2º Secretário
RIVALDO JUSTO
Relator da Comissão de Sistematização
MARCUS DE ROSIS
Presidente da Comissão de Sistematização
ODAIR VIEGAS
Vice-Presidente da Comissão de Sistematização.
ADELINO RODRIGUES
ALTINO DANTAS
BAYARD UMBUZEIRO
BENEDITO FURTADO
CARLOS MANTOVANI CALEJON
EDMUR MESQUITA
FERNANDO OLIVA
GILBERTO TAYFOUR
JOÃO VICENTE DA CUNHA
JOSÉ LASCANE
MATSUTARO UEHARA
NOÉ DE CARVALHO
ODAIR GONZALEZ
PAULO ROBERTO MANSUR
SUELY MAIA
Participantes:
MOACIR DE OLIVEIRA
Secretaria da Câmara Municipal de Santos, em 05 de abril de 1990.
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